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Relatório da Aula Prática 01 A Química do Hidrogênio Disciplina: Química Inorgânica Experimental I Semestre: 2017.2 Curso: Licenciatura em Química Docente: Cleide Maria da Silva Leite Discente: Antônio Luthierre Gama Cavalcante Redenção–CE 2017 Resumo No excerto, exibe-se que o hidrogênio é o elemento mais abundante do universo, sendo que o mesmo seja o quinto mais abundante do planeta Terra. Destaca-se, pela sua variabilidade de características, sendo que para definir a sua posição na tabela periódica existe um impasse pois, o hidrogênio possui características de metal alcalino e halogênio. Deste modo, expõe-se que a partir deste impasse define-se que o hidrogênio deve ser considerado um elemento a parte. Posto isto, exibe-se que este trabalho objetiva fundamentalmente a produção de gás hidrogênio pela ação de ácidos e álcalis sobre metais diversos, que ocorreu através de reações de ácidos e bases de Lewis na presença de metais de transição diversos. A obtenção de gás hidrogênio foi possível em algumas reações, sendo que a diversidade de ácidos, bases e metais foi fundamental para a experimentação química. Portanto, evidencia- se que a metodologia proposta foi executada linearmente, possibilitando assim o alcance dos objetivos propostos. 1. Introdução A priori, deve-se expor o hidrogênio é um elemento fundamental para os estudos acerca da química inorgânica. Este elemento químico, caracteriza-se por inúmeros aspectos que identifica a sua composição. Posto isto, exibe-se alguns fatores históricos que contribuíram para a construção científica da química, com um foco no Hidrogênio. No ano de 1766 o químico e físico inglês Henry Cavendish, foi o pioneiro em estudos acerca da composição e propriedades físicas do hidrogênio. Assim sendo, todos os estudos de Cavendish, partiram dos experimentos que Robert Boyle realizou na produção de um gás inflamável, até então desconhecido, através de reações com metais. No entanto, químico que realmente definiu a nomenclatura deste elemento químico foi o francês Antoine Lavoisier que partiu dos estudos de Cavendish. Doravante, salienta-se que o hidrogênio detém uma estrutura atômica simples, sendo constituído por um núcleo que contém um próton e um elétron que circundam. Em contrapartida, ressalta-se que o hidrogênio possui propriedades químicas variadas desde um ácido forte de Lewis à uma base forte de Lewis apesar de parecer um elemento químico simples. Expõe-se, ainda que em condições normais de pressão e temperatura, o hidrogênio é um gás não tóxico, inflamável incolor e inodoro. Salienta- se que as propriedades químicas do hidrogênio não podem ser linearizadas gerando uma relação com nenhum dos elementos e nem tampouco com os grupos representativos da tabela periódica, embora sua distribuição eletrônica seja semelhante ao grupo dos metais alcalinos, possuindo um elétron no nível mais externo, porém também se assemelhe com os halogênios que necessitam de um elétron para alcançar a estabilidade. Deste modo a opção mais viável para esse impasse é considerar o hidrogênio como um elemento a parte. Os átomos de hidrogênio podem alcançar a estabilidade de três maneiras diferentes: Formando uma ligação covalente, perdendo um elétron, adquirindo um elétron. (LEE, J. D., 1999). Por conseguinte, faz-se necessário exibir que o hidrogênio é o elemento mais abundante do universo, porém é o quinto elemento mais abundante da Terra. Entretanto este elemento encontra-se em pouca quantidade na atmosfera terrestre, pode-se encontrá-lo apenas em gases vulcânicos, nas águas do oceano, na água, organismos vivos, compostos orgânicos, combustíveis fósseis, amônia e ácidos. A partir dessas exemplificações, expõe-se a importância dos compostos que encontra- se áreas essenciais para a preservação da vida (excetos os gases vulcânicos). Nesta perspectiva, observa-se que o hidrogênio pode ser obtido em larga escala, ou seja, industrialmente, utilizando uma diversidade de metodologias de obtenção de gás hidrogênio sendo estes exemplos nítidos de processos: Processo Bosch, reforma catalítica de hidrocarbonetos, eletrólise da água, eletrólise de solução aquosa de NaCl e os métodos comuns em laboratório: ácidos diluídos + metais, álcalis + metais que formam hidróxidos anfóteros, metais mais reativos + água e hidretos salinos + água. Deste modo exemplifica-se que escolhe-se o melhor método de produção do hidrogênio dependo da quantidade que se quer produzir e quanto ao grau de pureza necessário. Posto isto, exibe-se que além das técnicas industriais de produção de gás hidrogênio, existem ainda os processos laboratoriais que produzem este gás em menor quantidade, em caráter prático-teórico-educacional. Com isso exibe-se o processo comum de preparação do gás hidrogênio em laboratório que é a reação de ácidos fortes diluídos com metais ou de um álcali com alumínio que são elementos de fácil acesso e baixo custo. Deste modo, por intermédio de ácidos, o hidrogênio é produzido pela redução dos íons hidrogênio de um ácido forte de Lewis por metal que tenha potencial-padrão negativo. Porquanto, este conjunto de informações tem por objetivo fundamental a produção de gás hidrogênio pela ação de ácidos e álcalis sobre metais diversos. Além disso, objetivou-se ainda a observação da cinética de reação de diferentes ácidos com um mesmo metal reativo. 2. Parte Experimental 2.1 Materiais e Reagentes 2.1.1 Materiais 12 Tubos de ensaio; 1 Estante para tubos de ensaio; 1 lamparina; 4 Pipetas de pasteur; 4 Espátulas 2.1.2 Reagentes Ácido Clorídrico (HCl) 3 mol/L Ácido Sulfúrico (H2SO4) 3 mol/L Ácido Fosfórico (H3PO4)3 mol/L Ácido Acético (CH3COOH) 3 mol/L Ácido Nitrico (HNO3) 3 mol/L Solução de NaOH 20% Magnésio sólido (Mg) Alumínio sólido (Al) Cobre sólido (Cu) Ferro sólido (Fe) 2.2 Procedimento experimental A priori, foi realizado uma breve explanação da prática pela professora Cleide Leite, ao qual foi possível perceber com maior clareza alguns tópicos. No seguinte verificou- se as vidrarias que estavam sobre a bancada e se os reagentes estavam à disposição para execução dos procedimentos. Por conseguinte, iniciou-se a prática com a execução do primeiro procedimento. A princípio, adicionou-se cerca de 3 mL de HCl 3 mol/L, ao tubo 1 de ensaio, logo em seguida colocou-se uma pequena parcela de Mg metálico com o auxílio de uma espátula. No seguinte, logo após a adição do metal fechou-se o tubo com o dedo polegar e deixou-se que a reação acontecesse por 2 minutos. Após o término do tempo, aproximou-se um palito de fósforo em chama, e deixou que o gás escapasse um pouco. Em seguida, anotou-se dados para discussões futuras. No seguinte, este procedimento foi realizado novamente mais 3 vezes (tubo 2, tubo 3, tubo 4), repetindo-se sempre o Mg metálico, o volume de ácido adicionado e o tempo de reação, apenas alterando os ácidos utilizados, sendo que no segundo procedimento foi usado ácido sulfúrico (H2SO4) 3 mol/L, no terceiro procedimento usou-se ácido fosfórico (H3PO4) 3 mol/L e no quarto procedimento foi utilizado ácido nítrico (HNO3) 3 mol/L. Salientando-se ainda que em todos os experimentos utilizou- se a mesma metodologia alterando-se somente os ácidos utilizados em cada procedimento, mantendo o Mg metálico como sólido adicionado aos tubos e além disso manteve-se o tempo de reação para cada processo. Em todos os procedimentos foram anotados dados e realizadas observações para futuras discussões. A posteriori, executou-se a segunda etapa da prática laboratorial. De início, adicionou- se o volume de cerca de 3 mL de ácido clorídrico (HCl) 3mol/L em 4 tubos de ensaio (tubo 5, tubo 6, tubo 7, tubo 8), sendo que em cada tubo foi adicionado 3 mL de ácido clorídrico (HCl) 3 mol/L. Em seguida, no tubo 1 foi adicionado uma pequena parcela de Magnésiometálico com o auxílio de uma espátula. No tubo 2 adicionou-se uma pequena parcela de Ferro metálico. No tubo 3 adicionou-se uma uma pequena parcela de alumínio. No tubo 4 foi adicionado Cobre metálico. Salienta-se que todas as adições dos tubos foram realizadas simultaneamente. Logo após, foi possível realizar inúmeras observações e a partir destas realizou-se anotações, para futuras discussões de dados. Doravante, realizou-se a terceira etapa da prática laboratorial. Inicialmente, adicionou- se ao tubo 9 de ensaio cerca de 3 mL de HNO3 3 mol/L, em seguida com o auxílio de uma espátula adicionou-se uma pequena parcela de Cobre metálico. Após isto, observou-se o tubo por cerca de 10 minutos. Anotou-se as observações feitas para futuras discussões. Dando seguimento a prática laboratorial, iniciou-se a quarta etapa. Adicionou-se a um tubo de ensaio um volume de 3mL de uma solução de NaOH 20%, em seguida adicionou-se uma pequena parcela de Alumínio metálico ao tubo. Posteriormente, aqueceu-se o tubo suavemente por alguns segundo. Após 60 segundos, aproximou- se da saída do tubo, que estava sobre aquecimento constante, um palito de fósforo em chama. No seguinte, foram feitas algumas observações acerca do procedimento e anotou-se todas as observações executadas, para futuras observações. 3. Resultados e Discussão 3.1 Etapa 1 - Obtenção do gás H2 utilizando diferentes ácidos com um mesmo metal A princípio no experimento 1 foi possível identificar que no tubo de ensaio 1 (reação entre Magnésio e HCl), o magnésio metálico reagiu com o ácido clorídrico realizando a doação de seus elétrons para o cloro formando assim cloreto de Mg e gás hidrogênio. Durante a ocorrência da reação, fechou-se o tubo de ensaio com o dedo polegar por cerca de 2 minutos observando o notório aquecimento do tubo evidenciando assim uma reação com caráter exotérmico. Para constatar a liberação do gás hidrogênio aproximou-se palito de fósforo em chama do tubo identificando uma pequena “explosão” que caracteriza a presença de H2. Assim sendo, exibe-se a reação que ocorreu entre o Magnésio metálico e o Ácido clorídrico. Reação ocorrida: Mg(s) + 2HCl (l) --> MgCl2(s) + H2(g) Dando seguimento, no tubo de ensaio 2 (Reação entre Magnésio e H2SO4) entre notou-se a formação de gás hidrogênio através da reação do ácido sulfúrico com Magnésio metálico pois, ao fechar o tubo com o polegar por um intervalo de tempo de 2 minutos, foi percebido uma evidente pressão dentro do tubo caracterizando assim a liberação de um gás. Posto isto, para constatar a ocorrência da reação acendeu-se o palito de fósforo próximo a saída do tubo e houve uma pequena “explosão” evidenciando a presença do gás hidrogênio, ressaltando assim o caráter exotérmico da reação. Reação ocorrida: Mg(s) +H2SO4(l) --> MgSO4(l) + H2(g) Posteriormente, no tubo de ensaio 3 (Reação entre Magnésio e H3PO4) observou-se apenas a formação de pequenas bolhas ao redor do magnésio caracterizando a reação como lenta. Deste modo, quando fechou-se o tubo com o polegar durante 2 minutos e acendeu-se o palito de fósforo próximo do tubo, ocorreu uma pequena explosão. Assim sendo, destaca-se que a ocorrência parcial da explosão foi provocada pelo fechamento incorreto do tubo de ensaio deixando que uma parcela do gás escapasse fazendo com que tal observação e comprovação fosse realizada com maior dúvida e menor nitidez. Reação ocorrida: 3Mg (s) + 2H3PO4(l) --> Mg3(PO4)2(l) + 3H2(g) Para tanto, no tubo de ensaio 4 (Reação entre o Magnésio e o ácido fosfórico), foi observado a reação entre o magnésio com o ácido acético. Ao fechar o tubo de ensaio com o polegar durante 2 minutos e acender o palito de fósforo próximo do tubo, não aconteceu explosão. Entretanto essa não explosão foi devido ao fechamento incorreto do tubo de ensaio pois, segundo a literatura a reação ocorre e a liberação de gás é imediata. Assim sendo, exibe-se a reação ocorrida no tubo: Reação ocorrida: Mg(s) + 2CH3COOH(l) --> Mg(CH3COOH)2(l) + H2(g) Portanto depois de todas essas discussões, exibe-se uma notória explicação para a ocorrência das reações citadas anteriormente. Segundo Russel: “a reatividade química dos metais varia com a eletropositividade, logo quanto mais eletropositivo for o elemento, mais reativo será o metal. Os metais mais reativos são aqueles que possuem grande tendência de perder elétrons, logo, formam íons positivos com mais facilidade”. (J.B. RUSSEL, 1996) A partir disto, generalizando diz-se que os metais de modo geral tendem a produzir gás hidrogênio quando reagem com ácido. O princípio fundamental para que essas reações aconteçam é que o metal que reagirá com o ácido necessariamente precisa ser mais reativo que o hidrogênio para que a tendência de perder elétrons seja maior. Deste modo, o Metal utilizado foi o Magnésio para as quatro reações anteriores, o mesmo é altamente eletropositivo, caracterizando-o como bastante reativo, facilitando assim a obtenção de gás hidrogênio por meio dos processos listados anteriormente. 3.2 Etapa 2 - Obtenção do gás H2 utilizando o ácido HCl, porém variando os metais Nesta etapa foi possível fazer algumas observações quanto a reatividade dos metais. Adicionou-se a cada tubo de ensaio contendo ácido clorídrico os pedaços de dos metais magnésio, ferro, alumínio e cobre, nesta ordem específica, observou-se imediatamente a reação de desprendimento de gás, evidenciando a formação do gás hidrogênio em dois tubos, nos tubos que foram adicionados magnésio e alumínio. Entretanto, nos tubos que foram adicionados ferro e cobre não foi possível observar a as reações, pois ambos elementos apresentam baixo potencial de oxidação, sendo que a reatividade de ambos é menor que a do hidrogênio, não podendo assim ser oxidado pelo H+ e ao reagir com o ácido clorídrico ocorreu apenas a formação de algumas bolhas próximas ao cobre metálico e quanto a ferro nada foi observado. Posto isto, é perceptível que nem todos os metais podem ser utilizados para a formação do gás hidrogênio. Deste modo pode-se notar que segundo a literatura os metais dos grupo 8B e 1B da tabela periódica, são muito estáveis e não forma compostos com facilidade e são chamados de metais nobres, pois possuem baixa reatividade. Deste modo, destaca-se que o cobre pertence ao grupo 1B e o ferro pertence ao grupo 8B, portanto ambos são metais que não reagem com esse ácido nas condições estabelecidas. Por conseguinte, faz-se necessário exibir que nos outros 2 tubos foi observado a formação do gás hidrogênio, deste modo destaca-se as reações ocorridas. Nos demais tubos de ensaio houve reação e produção de gás hidrogênio, conforme se pode acompanhar nas reações abaixo: Reação 1: 2HCl (aq) + Mg (s) MgCl2(aq) + H2(g) Deste modo, acordando com a reação exibida anteriormente, o magnésio reagiu imediatamente liberando gás hidrogênio (H2), os íons magnésio ficaram dissolvidos gerando uma solução de cloreto de magnésio. A reação ocorrida é caracterizada como exotérmica, pois houve a liberação de calor. Reação 2: HCl + Fe não ocorreu Reação 3: 6HCl (aq) + 2Al (s) 2AlCl3 + 3H2 Assim sendo, o alumínio (Al), reagiu lentamente formando pequenas bolhas de gás hidrogênio na superfície do metal, pois a sua reatividade é baixa. Com isso, vale lembrar que a reatividade química dos metais varia com a eletropositividade, ou seja, quanto mais eletropositivo o metal mais reativo ele será. Por isso observou -se que o Mg reagiu mais rapidamente e vigorosamente com o HCl do que o Cu, Al, e Fe, pois ele é mais eletropositivo, portanto mais reativo do que os demais. 3.3 Etapa 3 - Obtenção do gás H2 utilizando o ácido HNO3 com o cobre metálico Dando seguimento, nesta etapa ocorreu a reação entre o cobre e o ácido nítrico não ocorreu uma reação imediata, embora segundo a literatura deveria ocorrer uma reaçãorápida e imediata, caracterizada ainda pela liberação de um gás castanho amarelado, óxido de azoto. Entretanto por algum fator indeterminado, que pode ter sido a concentração da solução do ácido nítrico ou a quantidade de metal adicionado. No entanto, as observações definiram a não formação de gás hidrogênio, acordando assim com a literatura. Deste modo, faz-se necessário exibir reação teórica entre o cobre e o ácido nítrico: Cu(s) + 4HNO3(l) --> Cu(NO3)2 + 2H2O(l) + 2NO2(g) Segundo a literatura o ácido nítrico, diluído ou concentrado, é um agente oxidante muito forte, descartando assim o fator concentração do ácido no erro do procedimento. Além disso, o ácido nítrico quando reage com metais, ocorre a redução dos seus íons negativos, o metal é oxidado e em vez de hidrogênio, forma-se água. 3.4 Etapa 4 - Produção de gás hidrogênio pela ação de álcalis Para tanto, na etapa 4 da prática laboratorial, notou-se inicialmente a reação entre a solução de NaOH 20% e Al observando a formação de bolhas sobre a superfície do metal enquanto ia sendo consumido. Exibe-se ainda a aceleração da reação por um catalisador, o aquecimento constante. Reação entre o Alumínio e Hidróxido de sódio: 2Al(s) + 2NaOH(aq) + 2H2O(aq) - 2NaAlO2(aq) + 3H2(g) Portanto, no momento em que o alumínio se dissolve na solução aquosa de NaOH é produzido o hidrogênio e um aluminato. Por conseguinte, ao aquecer a amostra e acender o palito de fósforo na saída do tubo de ensaio, para comprovar a existência do hidrogênio, observou-se a formação de uma chama, provocada pelas características inflamáveis do hidrogênio. 4. Conclusão Para tanto, exibe-se as seguintes constatações quanto a prática laboratorial realizada e descrita no tópico 2 (Parte experimental) deste relatório. Deste modo, destaca-se que a metodologia de preparação de hidrogênio a partir de reações entre ácidos e bases de Lewis na presença de um metal, é um procedimento prático e eficiente, apesar do aprisionamento de hidrogênio ser inviável, sendo que as reações acontecem ligeiramente rápidas. Além disso, ressalta-se que a reatividade, o potencial de redução e a eletropositividade dos metais influencia diretamente nas reações de obtenção do hidrogênio. Salienta-se que as reações favoráveis para a produção de hidrogênio partem do pressuposto de que a reatividade dos metais é minimamente superior à do hidrogênio. Portanto, além disso constatou-se ainda que, metais que apresentam características e são considerados nobre não reagem com ácidos e bases para formar gás hidrogênio, pois a sua estabilidade parcial impede que a sua reatividade seja superior à dos ácidos e das bases de Lewis. 5. Referências Bibliográficas 1. LEE, J.D - Química Inorgânica - 5ª Edição - Editora Edgard Blucher Ltda, 1999, São Paulo - Brasil.. 2. RUSSEL, J. B. Química geral. 6. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1996. 6. Anexos • Pós Laboratório 1. Estabeleça uma ordem de reatividade crescente dos ácidos ensaiados. Apresente uma justificativa para tal ordem. CH3COOH< H3PO4< HCl< H2SO4 2. Com base na atividade eletroquímica dos metais ensaiados no item justifique as diferentes reatividades dos mesmos. Mg2+ + 2e- ↔ Mg E° = -2,34V Al3+ +3e- ↔ Al E° = -1,67V Zn2+ + 2e- ↔ Zn E°= -0,76V Cu2+ + 2 e- ↔ Cu E° = 0,34V A diferença na reatividade dos metais, está relacionada com os diferentes potencias de redução dos mesmos, que pode ser observado acima o que causou as diferenças nas reações já que se trabalhou com o mesmo acido nas mesmas concentrações e volumes. 3. Escreva a equação da reação observada no item A.3 e identifique os gases despendidos. Justifique a diferença de reatividade do Cu nos itens A.2 e A.3. Cu+ 4H+ + NO3- Cu2+ + NO + 2H2O Em seguida: 2NO + O2 2NO2 Gás incolor Gás castanho avermelhado A diferença na reatividade do cobre se dá pelo fato que na reação com o acido nítrico que reage com o cobre e o íon nitrato (NO3-) e não com o hidrogênio do ácido nítrico. 4. Escreva a equação da reação ocorrida no item B. Que outros metais além do Al sofrem reações semelhantes? Quando o Al é adicionado na solução de NaOH, a reação ocorreu lentamente. 2Al(s) + 2NaOH(aq) + 6H2O(l) → 2Na[Al(OH)4](s) + 3H2(g) Além do alumínio, a reação também ocorreria com magnésio.
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