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BERMA OU ACOSTAMENTO Alvaro Couto* Josivan Francisco de Araujo** Luis Carlos de Assis*** RESUMO Parte rodoviária, vizinha a pista de rolamento, destinada ao suporte lateral do pavimento e proteção aos efeitos da erosão e, eventualmente, em caso de emergência, parada ou trânsito de veículos. Os acostamentos das rodovias são as faixas laterais construídas em ambos os lados ou de um só lado das faixas de tráfego destinadas a aumentar a segurança da rodovia, propiciar um local de parada para os veículos defeituosos, fora das faixas de tráfego; aumentar a capacidade da rodovia. Palavras-chaves: Berma, Acostamento, Shoulder. 1 INTRODUÇÃO A berma ou acostamento de uma estrada é uma faixa longitudinal pavimentada, contígua a essa mesma estrada, não destinada ao uso de automóveis senão em circunstâncias excepcionais. É costume estar delimitada por uma faixa branca ou amarela e só podem transitar por ela os peões/pedestres, as bicicletas ou veículos puxados por animais. Excepcionalmente poderão circular na berma, a velocidades anormalmente reduzidas, e em caso de emergência, os veículos motorizados normais. Veículos de emergência, como viaturas policiais e ambulâncias, também são autorizados a utilizar a faixa para chegar mais rápido até a ocorrência, sendo muito útil em caso de congestionamento na via. Em algumas auto-estradas a linha branca ou amarela é descontínua e com relevo, o que provoca que ao ser cruzada a grande velocidade se ouça um ruído que serve de aviso perante um possível despiste do veículo. As estradas são consideradas como coluna vertebral do transporte viário e sua construção e manutenção são fundamentais para incrementar a produtividade e competitividade dos países. Grande parte da malha viária brasileira é formada por estradas não pavimentadas, sendo as mesmas importantes vias de acesso para o escoamento da produção agrícola, e essencial para o desenvolvimento social e econômico das comunidades rurais. Porém, as estradas rurais requerem melhor planejamento, qualidade, controle e aplicação de tecnologias e materiais que permitam obter uma boa relação custo/benefício, de forma a prolongar a vida útil da estrada e evitar gastos excessivos na recuperação das vias. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1... Berma ou Acostamento é: Os acostamentos de uma rodovia consistem na faixa adjacente à pista principal que apresenta basicamente as seguintes funções: acomodar veículos estacionados em casos de emergência e proteger as camadas do pavimento da pista. Adicionalmente, a presença de acostamentos proporciona um aumento da segurança viária, já que aumenta a área de escape para veículos errantes, afasta a faixa de rolamento de obstruções laterais à rodovia, tais como barreiras, defensas e sinalizações, ampliam as distâncias de visibilidade em trechos de seção em corte e ainda promovem maior espaço para operações de manutenção. Em contra partida, a implantação de acostamentos consiste numa atividade onerosa e, por isso, tem sido suprimida em inúmeros projetos. Em consequência, tem-se verificado o desempenho insatisfatório de pavimentos rodoviários, principalmente decorrentes de condições inadequadas de drenagem. Pelos motivos acima descritos, a decisão sobre a implantação de acostamentos em rodovias consiste em um assunto polêmico. Os projetos de pavimento dos acostamentos têm sido feitos com as mesmas metodologias empregadas nos projetos das pistas principais. A diferença destes projetos reside basicamente no volume de tráfego ao qual serão submetidos. O pavimento dos acostamentos deve apresentar as seguintes características: dar suporte às camadas de revestimento, base e sub-base do pavimento da pista principal e garantir a continuidade das camadas drenantes da pista principal para o acostamento, retirando as águas do interior da estrutura do pavimento com rapidez. Para apresentar tais características, é importante que seja feita a escolha correta do tipo de pavimento do acostamento, tendo-se em vista a combinação com o tipo de pavimento da pista principal. Também, deve-se procurar uma combinação de tipos de pavimentos da pista principal e acostamentos que garanta uma junta sempre selada, já que este é um dos maiores problemas de desempenho dos acostamentos segundo Hicks e Barksdale (FHWA, 1986). Quem trafega pelo Brasil percebe o diferente tratamento que recebe essa faixa estreita à direita das rodovias. Isso quando o acostamento está mesmo presente, sendo a sua ausência fruto das más condições da estrada ou mesmo de falhas no seu planejamento. Além de explicar a definição de acostamento segundo o CTB, o Código de Trânsito Brasileiro, vamos falar de todos os pontos de atenção à legislação. Você vai saber quais são os casos de uso indevido do acostamento, se pedestre pode andar no acostamento, se trafegar pelo acostamento é permitido quando há muito trânsito e mais. Basicamente, o acostamento é o espaço que fica ao lado da estrada, quando há. Ele é destinado a paradas e estacionamento (em casos de emergências) e para o trânsito de pedestres e bicicletas, nas situações em que não não há local próprio para ambos. Se você pensar, nas cidades, nas ruas e avenidas, não há acostamento e sim local para estacionamento de veículo. Um é feito com o objetivo para os carros estacionarem, já o outro é um espaço destinado para emergências. Você talvez já tenha reparado que os acostamentos estão, ou deveriam estar, presentes nas estradas e rodovias. São locais esses em que esse espaço é vital no caso de um pane mecânica, de furar um pneu ou de alguém passar mal e exigir uma parada rápida. Sem o acostamento, imagine só como eventos do tipo resultariam em transtornos ao trânsito como um todo. Ao entender o conceito, já fica mais fácil compreender para que serve o acostamento. Então, vamos dar uma olhada no Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro. Segundo ele, a definição de acostamento é a seguinte: “ACOSTAMENTO – parte da via diferenciada da pista de rolamento destinada à parada ou estacionamento de veículos, em caso de emergência, e à circulação de pedestres e bicicletas, quando não houver local apropriado para esse fim.” Ainda no CTB, é possível ver o seguinte sobre acostamento: “Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a conversão à esquerda e a operação de retorno deverão ser feitas nos locais apropriados e, onde estes não existirem, o condutor deverá aguardar no acostamento, à direita, para cruzar a pista com segurança.” Ou seja, caso não haja local específico destinado para conversão à esquerda e retorno, o acostamento também deve ser utilizado para isso. Esse é o caso específico de rodovias de pista simples, nas quais o condutor não pode simplesmente parar para cruzar a pista ao lado, nesses casos, ele precisa se posicionar no acostamento para, quando houver oportunidade, fazer a manobra. Você também deve reparar que o texto da lei indica que o acostamento é uma parte da via diferenciada da pista de rolamento. Ou seja, ele não é uma segunda ou terceira pista, mas sim uma área específica com um fim específico. 2.1.1... PARADA DE VEICULOS A primeira função do acostamento se destina à parada de veículos. Lembrando do que fala o CTB sobre parada: “PARADA – imobilização do veículo com a finalidade e pelo tempo estritamente necessário para efetuar embarque ou desembarque de passageiros.” Ou seja, se aplica ao caso de alguém precisar entrar ou sair do carro (embarque e desembarque). 2.1.2.... ESTACIONAMENTO DE VEICULOS (EMERGENCIA) Função semelhante à da parada é a de estacionamento, o que se aplica somente em casos de força maior. Veja a definição do CTBsobre estacionamento: “ESTACIONAMENTO – imobilização de veículos por tempo superior ao necessário para embarque ou desembarque de passageiros.” Como dá para perceber, o estacionamento toma um tempo superior ao da parada. Nesses casos, entra desde um simples pneu furado, até uma pane seca, elétrica ou mecânica ou um problema de saúde. Todas são situações mais demoradas do que uma simples parada para embarque ou desembarque. 2.1.2.... TRANSITO DE PEDESTRE E CICLISTAS Outra de suas funções é abrigar o trânsito de pedestres e ciclistas quando não há uma faixa apropriada para eles. No caso de haver uma pista própria, eles devem transitar por ela, ficando sujeitos a multas se não o fizerem. 2.1.3.... CONVERSÃO À ESQUERDA E RETORNO Voltando a falar dos veículos, há mais uma função para que serve o acostamento. Ele é utilizado em manobras de retorno e para a conversão à esquerda. Como explicamos antes, isso só é válido no caso de não haver na pista um local específico destinado para isso, como uma rotatória ou área central reservada. É mais comum haver um local específico quando existe a presença de canteiros no centro da pista, fazendo a divisão entre ambas. Já nos casos de pista simples, aí sim, o acostamento geralmente se destina a esse fim. Não há previsão de multa em razão da parada no acostamento. O que a lei considera como infração de trânsito é o ato de estacionar no acostamento sem motivo de força maior. Ou seja, em uma viagem, se você precisar parar rapidamente para pegar algo no porta-malas, por exemplo, é possível fazer isso no acostamento sem ser multado. Exceto se haver sinalização proibitiva no local, é claro. Contudo, se você quiser estacionar por motivo não emergencial como tirar uma soneca, faça isso em local apropriado. Nessas horas, vale lembrar dos caminhoneiros, que esperam chegar a um posto de gasolina para descansar. Vale salientar que você só deve estacionar no acostamento se não houver outra opção. Se for parar o veículo para uma operação rápida de embarque e desembarque, faça isso sem medo da lei. A legislação de trânsito no Brasil não permite o tráfego pelo acostamento. Mas há exceções. Existem pistas que possuem um acostamento mais largo, e sem fluxo de pedestres e ciclistas, obviamente, só isso não basta para circular com seu veículo por ali. É necessário que esteja haja sinalização no local prevendo a possibilidade. Além disso, o fluxo no acostamento só é permitido quando as autoridades liberam o seu uso como pista extra. Mas por que isso ocorre? Normalmente, são locais em que determinada época do ano o fluxo de veículos aumenta em demasia. E essa acaba sendo uma alternativa para desafogar o trânsito. Um bom exemplo é a BR-290, a popular Free-Way, no litoral norte do Rio Grande do Sul. Em situações específicas, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) aciona o sinal luminoso piscante que libera o trânsito de veículos no acostamento. Ele é usado como faixa adicional, com velocidade limitada a 70 km/h. Contudo, se o acostamento for utilizado para tráfego de veículos sem a autorização das autoridades, ou em qualquer outro caso, é multa. E isso se aplica a qualquer rodovia no Brasil, seja ela federal ou estadual. Você até pode entender como comum ver caminhões e outros veículos usarem o acostamento como pista em vias com péssimo estado de conservação. Ainda que os condutores que adotem essa postura não tenham alternativa, a conduta continua sendo proibida por lei. Obviamente, ser multado em uma situação assim seria uma tremenda falta de bom senso. 2.1.4.... PEDESTRES PODEM ANDAR NO ACOSTAMENTO Como já dito, o pedestre pode circular pelo acostamento, sim. Mas não em todos os casos. A condição para tanto é que não haja nenhuma via destinada para ele. Nas vias urbanas, por exemplo, o pedestre deve andar em calçadas ou pistas destinadas ele. No caso de inexistência de calçadas ou acostamento, os pedestres devem andar em fila indiana, no bordo da pista, em sentido contrário ao dos veículos. 2.1.5.... CICLISTA PODE ANDAR NO ACOSTAMENTO Aqui, se aplica o mesmo raciocínio que considera o pedestre. O ciclista pode circular pelo acostamento, desde que não tenha espaço específico para isso. Mas há alguns pontos de atenção, em primeiro lugar, os ciclistas devem andar pelas ciclovias e ciclo faixas, se houver. Já na ausência delas, daí sim é permitido o uso do acostamento. Não havendo acostamento ou ciclo faixa, o ciclista deve pedalar no bordo da pista, mas no mesmo sentido do tráfego. É importante salientar que os veículos devem manter uma distância de segurança de 1,5 metros do ciclista. E também que é proibido transitar de bicicleta em calçadas. Calçada é lugar para pedestre. 2.1.6.... SARJETAS DE CORTE E ATERRO Segundo JABÔR (2014), as sarjetas de corte e aterro têm por finalidade captar as aguas que precipitam sobre a plataforma e talude de corte e conduzi-las até a transição entre o corte e o aterro, de forma a permitir a saída lateral para o aterro natural, ou então para a caixa coletora de um bueiro greide. Este dispositivo impede a erosão de bordo do pavimento e do pé de corte e o efeito de aquaplanagem em pontos localizados na rodovia. A forma mais usada e a triangular, comprimentos muito longos aumentam a probabilidade de ocorrer problemas com obstrução, inundando a pista e piorando a situação se comparado com o caso que não haja esse aparelho de drenagem. 2.1.7.... Uso Indevido do Acostamento O uso indevido do acostamento ocorre quando um motorista desrespeita as leis de trânsito, infringindo as regras. Basicamente em três casos: · Quando estaciona no acostamento; · Quando trafega pelo acostamento; · Quando ultrapassa pelo acostamento. Ou seja, se o motorista souber para que serve o acostamento e utilizar ele de acordo com a lei, não estará fazendo uso indevido do espaço. 2.1.8.... Transitar no acostamento Acostamento não é rodovia, nem uma pista dela, e quem o usa dessa forma fere o artigo 193 do CTB. Veja: “Art. 193. Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos: Infração – gravíssima; Penalidade – multa (três vezes).” Ou seja, caso o condutor use o acostamento como pista, o que é relativamente comum em engarrafamentos, ele será multado. 2.1.9.... Ultrapassagem no acostamento A terceira possibilidade de multa se dá em caso de ultrapassagem. Confira o artigo 202 do CTB: “Art. 202. Ultrapassar outro veículo: I – pelo acostamento; Infração – gravíssima; Penalidade – multa (cinco vezes).” Valor e Pontuação A multa por estacionar no acostamento é de natureza leve. Ou seja, você receberá 3 pontos na carteira e uma multa de R$ 88,31. Essa é a menor multa prevista no CTB. Além disso se for a primeira vez que você comete essa infração no período de 12 meses, é possível solicitar a conversão da multa em advertência. Nesse caso, ao invés de pagar a multa, você recebe uma advertência por escrito, essa é uma forma prevista no CTB para educar os motoristas, mas ela é válida somente em alguns casos. Veja o que diz a lei sobre isso no artigo 267: “Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.” Como você pode notar, só é possível converter em advertência infrações leves ou médias que tenham sido cometidas pela primeira vez no período de 12 meses. O segundo caso que citamos é o de transitar no acostamento. Essa é uma infração gravíssima, ou seja, o motorista recebe sete pontos na CNH. Além disso, ela tem fator multiplicador vezes três. Assim, é cobrado três vezes o valor padrão da infração gravíssima, o que dá uma multa de R$ 880,41. A infração por ultrapassagem no acostamento também é gravíssima e, por isso, o condutor tambémreceberá sete pontos na CNH. Contudo, ela tem um fator multiplicador vezes cinco. Ou seja, a multa cobrada é de cinco vezes o valor padrão da infração gravíssima, o que dá, neste caso, uma multa de R$ 1.467,35. 2.2.0.... CRITÉRIOS EXISTENTES DE PROJETO DE ACOSTAMENTO No Brasil, o DNIT (2006) recomenda que o projeto da estrutura dos acostamentos seja condicionado ao da pista, mantendo-se as camadas de reforço, sub-base e base constantes, de modo a garantir que a drenagem da estrutura do pavimento da pista tenha continuidade através do acostamento. Devem ser feitas reduções apenas na espessura do revestimento e, em caso de bases de alto custo, pode-se estudar solução diferente para a base do acostamento. A solução de custo menos elevado para as bases dos acostamentos geralmente é a escolha de materiais utilizados para sub bases granulares, porém com qualidade melhorada, tais como solos estabilizados por cimento, cal, etc. Em 2001, o estado de Wisconsin, percebendo as deficiências de desempenho dos acostamentos asfálticos e os consequentes problemas de manutenção, iniciou uma pesquisa com o objetivo de desenvolver um manual para projeto, construção e manutenção dos acostamentos pavimentados (OWUSU-ABABIO; SCHMITT; OSTHUS, 2003). Seu enfoque principal foi aumentar o desempenho dos acostamentos pavimentados adjacentes aos pavimentos em concreto. Os fatores considerados na definição do tipo de pavimento a ser utilizado nos acostamentos adjacentes à pista principal revestida em concreto estão apresentados na tabela 5.1, sendo que das Agências pesquisadas, apenas Illinois restringe o uso ao concreto nos acostamentos adjacentes à pista principal em concreto. As demais Agências utilizam diversos critérios, tais como a consideração dos custos de construção e manutenção, a classificação funcional e o volume de tráfego da rodovia ou, até mesmo, deixar esta decisão por conta do empreiteiro. 2.2.1... CONCLUSÕES Os acostamentos exercem funções importantes em uma rodovia, tanto em relação a melhoria das condições operacionais, tais como a capacidade e a segurança viárias quanto ao desempenho dos pavimentos protegendo a estrutura da pista principal, melhorando as condições de drenagem e de transferência de carga. Entretanto o acostamento tem sido suprimidos ou implantados de maneira incorreta por razões de economia. Constatou-se que a presença de acostamentos pavimentados oferece inúmeras vantagens, tanto com relação à segurança e à capacidade viária, quanto com relação às condições do pavimento da pista. Isto é, os acostamentos pavimentados oferecem espaço para refúgio de veículos em situações de emergência, eliminam ou reduzem os degraus adjacentes à borda da faixa de rolamento, proporcionam declividade transversal adequada para uma drenagem eficiente da pista, reduzem as manutenções necessárias e, ainda, proporcionam suporte lateral para a base e o revestimento da pista principal. A ausência de acostamentos reduz a segurança viária e piora as condições operacionais do fluxo a ausência de acostamentos ou a sua implantação de maneira inadequada causa defeitos na pista por deficiência de drenagem (pavimentos flexíveis asfálticos) e de transferência de carga (pavimentos rígidos de concreto); Conforme o método de dimensionamento de pavimento da AASHTO (1993), é sensível a redução da vida útil dos pavimentos rígido e flexível em função da ausência e escolha do tipo adequado de estruturas para o acostamento, podendo haver variação de até 400% na vida útil do pavimento; Porém, principalmente em virtude dos custos de implantação, os acostamentos nem sempre são utilizados. Outras vezes, são implantados de maneira inadequada, com tipo de pavimento incompatível ao da pista, estrutura insuficiente às necessidades de tráfego ou com espessuras de camadas diferentes das camadas da pista, aprisionando água livre em seu interior, não exercendo satisfatoriamente as funções a que se destinam 2.2.2.... REFERÊNCIAS AMERICAN ASSOCIATION OF STATE HIGHWAY AND TRANSPORTATION OFFICIALS. AASHTO guide for design of pavement structures. Washington, D.C., 1986. 1v. BALBO, J. T. Análise crítica dos métodos para dimensionamento estrutural de pavimentos de concreto simples. In: SIMPÓSIO EPUSP SOBRE ESTRUTURAS DE CONCRETO, 5., 2003, São Paulo. Anais… BRASIL. Departamento de Estradas de Rodagem. Instrução de projeto: avaliação de pavimentos flexíveis e semi-rígidos por meio de levantamento visual contínuo de defeitos da superfície. ______. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes. Manual de drenagem de rodovias. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisas Rodoviárias, 2006. 337 p. Publicação IPR-724. ______. Ministério dos Transportes. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Manual de implantação básica. Rio de Janeiro: DNER. DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT 005/2003-TER: defeitos nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos - terminologia. BRASIL. DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito. Frota nacional. Brasília, 2016. Disponível em: http://www.denatran.gov.br/frota.htm. Acesso em: 08 dezembro. 2019. GOMES, Mércia. Portal do Trânsito. Disponível em: http://portaldotransito.com.br/opiniao/normas-e-legislacao/mobilidade-urbana/. Acesso em: 08 dezembro. 2019. BRASIL. DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito. Frota nacional. Brasília, 2019. Disponível em: http://www.denatran.gov.br/frota.htm. Acesso em: 08 dezembro. 2019.