Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SMM 0342 - INTRODUÇÃO AO ENSAIO MECÂNICO DOS MATERIAIS Prof. Dr. José Benedito Marcomini Prof. Dr. José Benedito Marcomini PROPRIEDADES MECÂNICAS Prof. Dr. José Benedito Marcomini PROPRIEDADES MECÂNICAS: •DUREZA; •RESISTÊNCIA MECÂNICA; •RIGIDEZ OU MÓDULO DE ELASTICIDADE; •DUTILIDADE; •TENACIDADE; •TENACIDADE À FRATURA; •TENACIDADE AO IMPACTO; •RESISTÊNCIA À FADIGA; •RESISTÊNCIA MECÂNICA EM ALTA TEMPERATURA (FLUÊNCIA). Prof. Dr. José Benedito Marcomini PROPRIEDADES FÍSICAS: •DENSIDADE; •PROPRIEDADES ÓPTICAS; •PROPRIEDADES ELÉTRICAS; •PROPRIEDADES TÉRMICAS; •ESTABILIDADE DIMENSIONAL; •PONTO DE FUSÃO; •VISCOSIDADE; Prof. Dr. José Benedito Marcomini PROPRIEDADES MECÂNICAS SÃO INFLUENCIADAS PELO PROCESSAMENTO: CONFORMAÇÃO MECÂNICA (DEFORMAÇÃO PLÁSTICA) PROCESSO DE FABRICAÇÃO DO AÇO (ri.gerdau.c om) Minério de Ferro ALTO-FORNO SOLEIRA DO ALTO-FORNO COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO FERRO GUSA: CARBONO: 3,5 - 4,5% SILÍCIO: 0,3 - 2,0% ENXÔFRE: 0,01 - 0,1% FÓSFORO: 0,05 -2 % MANGANÊS: 0,5 - 2% SAÍDA DO FERRO GUSA DO ALTO FORNO PARA O CARRO TORPEDO. (COLPAERT) FABRICAÇÃO DO AÇO Conversão do gusa DESCARREGAMENTO DO GUSA PARA OS CONVERSORES FABRICAÇÃO DO AÇO Conversão do gusa ACIARIA ELÉTRICA FABRICAÇÃO DO AÇO FORNO - PANELA FORNO - PANELA DESGASEIFICAÇÃO Principal objetivo é eliminar os gases dissolvidos no aço líquido, especialmente o hidrogênio (www.manutencaoesuprimentos.com.br) (www.edef.net) (www.kaptandemir.com.tr) REFINO SECUNDÁRIO - FEIXE DE ELÉTRONS REFINO UTILIZADO TANTO PARA AÇOS COMO PARA METAIS REFRATÁIOS COMO O TÂNTALO E O NIÓBIO NIÓBIO Prof. Dr. José Benedito Marcomini • O Brasil possui a maior reserva de nióbio do mundo, com 98% da produção mundial, seguido pelo Canadá e Austrália; • O minério mais importante deste metal é o pirocloro; • As reservas brasileiras apresentam teor médio de 0,73% de Nb2O5; PROF.DR. DALTRO GARCIA PINATTI • Primeiro bolsista FAPESP- orientador: Prof. Dr. Sergio Mascarenhas de Oliveira ; • Estudou “Efeito Costa Ribeiro”: PINATTI, D. G.; MASCARENHAS, S., CORRENTES ELÉTRICAS PRODUZIDAS DURANTE A SOLIDIFICAÇÃO DA ÁGUA. Journal of Applied Physics , v. 38, p. 2648, 1967; • Primeiro doutor em Engenharia de Materiais do Brasil, formado na Universidade do Rice, Texas, EUA, dentro do Programa de Materiais da NASA. Contribuiu com a ideia para a blindagem térmica da Apollo 11 na reentrada; “The base of the CM consisted of a heat shield made of brazed stainless steel honeycomb filled with a phenolic epoxy resin...” PROF.DR.PINATTI E PROFA.DRA. ROSA CONTE- FEIXE DE ELÉTRONS- COMISSIONAMENTO-ALEMANHA-1980 Rota tradicional purificação química do óxido do metal de interesse (99,9xxx % de pureza) • redução do óxido com sódio metal sob a forma de pó (puro porque óxido já era puro) • fusão do pó do metal por feixe de elétrons metal consolidado na forma de lingotes • conformação mecânica barras, fios e outros Rota desenvolvida por Pinatti • Abandonar a purificação química do óxido do metal de interesse; • Fazer uma redução com alumínio de um óxido de grau técnico (química sumária); • Obter um metal bruto, cujas impurezas principais eram o alumínio e os intersticiais (O, N, H,C, Si), transferindo para o forno de feixe de elétrons a função de fundir e purificar o metal; •Aprisionar as impurezas evaporadas do metal em painéis de Cu refrigerados a água, dentro da câmara de fusão. REFINO SECUNDÁRIO – Dr. Pinatti FORNO DE FEIXE DE ELÉTRONS ANTES E DEPOIS DA TECNOLOGIA DESENVOLVIDA PELO DR. PINATTI Forjamento Laminação Trefilação Embutimento Profundo Estiramento Matriz Cisalhamento ExtrusãoExtrusão PRINCÍPAIS TIPOS DE CONFORMAÇÃO Grãos originais Grãos deformados e alongados LAMINAÇÃO A FRIO LAMINAÇÃO A FRIO Laminação a Frio LAMINAÇÃO - PRODUTOS LAMINADOR SEQÜENCIAL DE PERFIS ARRANJOS TÍPICOS DE ROLOS PARA LAMINADORES LAMINADOR UNIVERSAL MECÂNICA DA LAMINAÇÃO A QUENTE RECRISTALIZAÇÃO DINÂMICA LAMINAÇÃO Laminação a Quente EXTRUSÃO EXTRUSÃO Como o tubo de creme dental, o metal não é líquido, mas se torna um sólido maleável no momento da extrusão, e assim ele pode assumir a forma desejada como se mudássemos o formato do bico do tubo de creme dental. EXTRUSORA EXTRUSÃO – PRODUTOS E PERFIS EXTRUSÃO – PRODUTOS E PERFIS FORJAMENTO (Quente ou Frio) MATRIZ ABERTA MATRIZ FECHADA S/ REBARBAS FORJAMENTO MATRIZ FECHADA C/ REBARBA FORJAMENTO - PRODUTOS FORJAMENTO FORJAMENTO EM MATRIZ ABERTA E MATRIZ FECHADA. Open Die Forging Forjamento a Quente (Matriz Aberta) Forjamento a Quente (Matriz Fechada) MANGA DE EIXO TREFILAÇÃO MECÂNICA DA TREFILAÇÃO Bancada de Trefilação TREFILAÇÃO - PRODUTOS Perfis trefilados ESTIRAMENTO POR TRAÇÃO (STRETCHING) Usado na fabricação de revestimentos O ESTIRAMENTO É UTILIZADO NA FABRICAÇÃO DE ESTRUTURAS OU REVESTIMENTOS. Calandrados – São revestimentos com curvatura cilindrica:virolas para reatores petroquímicos. ESTIRAMENTO Estiramento - Produtos Revestimentos do teto do EMB170 Winglet Estiramento - Produtos Revestimentos Estirados – Dianteira do ERJ 145 Revestimentos Calandrados – Central II Repuxamento (SPINNING ) REPUXAMENTO- EXEMPLOS Repuxamento (SPINNING ) DEFORMAÇÃO À FRIO Aumenta a dureza e a resistência dos materiais, mas a ductilidade diminui (menor tenacidade); Permite a obtenção de dimensões dentro de tolerâncias estreitas; Produz melhor acabamento superficial. ENCRUAMENTO OU ENDURECIMENTO PELA DEFORMAÇÃO À FRIO É o fenômeno no qual um material endurece devido à deformação plástica (realizado pelo trabalho à frio); Esse endurecimento dá-se devido ao aumento de discordâncias e imperfeições promovidas pela deformação, que impedem o escorregamento dos planos atômicos; A medida que se aumenta o encruamento maior é a força necessária para produzir uma maior deformação; O encruamento pode ser removido por tratamento térmico (recristalização) onde diminui a densidade discordâncias. Estrutura do grão deformado por trabalho a frio de um aço baixo carbono. trabalho a frio: (a)10% (b) 30% (c) 60% and (d) 90% (250). ENCRUAMENTO VARIAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS EM FUNÇÃO DO ENCRUAMENTO O encruamento aumenta a resistência mecânica a tração; O encruamento aumenta o limite de escoamento; O encruamento diminui a ductilidade Original 43 kpsi 6% red. 49 kpsi 11% red. 54 kpsi 21% red. 62 kpsi 29% red. 69 kpsi 37% red. 76 kpsi 50% red. 86 kpsi 60% red. 94 kpsi 69% red. 99 kpsi Efeito do encruamento (%redução a frio) sobre a Resistência à Tração ©2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license. ANISOTROPIA O alinhamento dos grãos e o alongamento das inclusões causam um direcionamento destas. © 2 0 0 3 B ro o k s/ C o le , a d iv is io n o f T h o m so n L ea rn in g , In c. T h o m so n L ea rn in g ™ i s a tr ad em ar k u se d h er ei n u n d er l ic en se . Comportamento anisotrópico de uma chapa de Al-Li usado em aplicações aeroespaciais. Observe as variações em resistência em função das orientações dos grãos. ANISOTROPIA Prof. Dr. José Benedito Marcomini FIM
Compartilhar