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MECÂNICA DOS FLUÍDOS ACADÊMICOS: ¡ Alax Jonnys S. da Silva – 27021130 ¡ Airton Sousa da Silva – 04036891 ¡ Douglas Ferreira dos Santos – 27021129 ¡ Iracelmo Luis Machado Lemos Júnior – 04035660 ¡ Priscila de Sousa Carvalho - 04032407 2 BOMBAS E TURBINAS 3 MÁQUINAS HIDRÁULICAS É uma máquina através do qual escoa água, e que tem a finalidade de trocar energia hidráulica, do escoamento, em energia mecânica, fornecida ou cedida por outra máquina. O escoamento flui continuamente e opera transformações do tipo: § Bomba hidráulica: máquina hidráulica que recebe energia de outra máquina (ex: motor). § Máquina hidráulica motriz ou turbina: máquina hidráulica que fornece energia mecânica para ser transformada em energia elétrica. Emecânica ⇔ Ecinética ⇔ Epressão. 4 BOMBAS HIDRÁULICAS Recebem energia mecânica geralmente fornecida por outra máquina motriz e transformam-na em energia hidráulica, sob a forma de energia potencial de pressão e cinética. As bombas hidráulicas são classificadas de acordo com o mecanismo de transferência de energia em: ¡ Dinâmica ou centrifugas; ¡ Alternativas ou volumétricas; ¡ Bombas Especiais. A transferência de energia pode se dar por: 5 Emecânica ⇒ Ecinética ⇒ Epressão Emecânica ⇒ Epressão As bombas centrifugas radiais se caracterizam basicamente por possuírem um órgão giratório, o rotor, dotado de pás ou hélices no qual o fluido entra em seu centro e é expelido pela periferia do rotor. O funcionamento da bomba centrifuga depende basicamente de duas partes fundamentais: ¡ Rotor ou Impelidor: é onde o liquido é impulsionado pelas pás ou hélices; ¡ Carcaça: é onde os demais componentes são envolvidos ou agrupados. O processo de bombeamento exige que a carcaça esteja completamente cheia e o rotor submerso no liquido. 6 BOMBAS DINÂMICAS OU CENTRIFUGAS BOMBAS DINÂMICAS OU CENTRIFUGAS As vantagens apresentadas pelas bombas centrifugas radiais faz com que sejam bastante utilizadas para elevação de fluidos por serem baratas, econômicas do ponto de vista elétrico, um princípio de funcionamento simples que facilita a sua manutenção e instalação. As características das bombas é que classificam ou diferencia uma bomba da outra. Abaixo serão citadas as mais importantes características, onde se destacam: ¡ O tipo de rotor; ¡ A quantidade de rotores; ¡ O tipo de carcaça; ¡ A posição do eixo. 7 BOMBAS DINÂMICAS OU CENTRIFUGAS ¡ Afim de facilitar o aprendizado, daremos foco as bombas que se caracterizam quanto ao número de rotores ¡ Quanto a quantidade de rotores, podem ser: 8 Dinâmicas Simples ou unico rotor Multiestágios ou multiplos rotores BOMBAS DE SIMPLES ESTÁGIOS As bombas de simples estágio são aquelas conhecidas como bombas radiais puras, em função de terem apenas um rotor. Podem ser utilizadas para elevar o fluido a pequenas e medias alturas, e são muito usadas devido ao baixo consumo elétrico e manutenção relativamente barata. 9 BOMBAS DE MÚLTIPLOS ESTÁGIOS As bombas de múltiplos estágios possuem mais de um rotor e pode ser aplicada para atingir alturas superiores as que as radiais puras não alcançam. Possuem seus rotores fixados sequencialmente no mesmo eixo, porem em compartimentos diferentes. A altura de elevação do fluido se deve pelo fato do liquido ser expelido de um rotor a outro, aumentando assim a altura de descarga. Devido a esse princípio de funcionamento, as bombas de múltiplos estágios são utilizadas em instalações de alta pressão. 10 BOMBAS DINÂMICAS OU CENTRIFUGAS 11Fig. 01. BOMBAS DINÂMICAS OU CENTRIFUGAS 12 Fig. 02 – bomba centrifuga radial BOMBAS VOLUMÉTRICAS Fornece determinada quantidade de fluido a cada rotação ou ciclo. A movimentação do fluido é causada diretamente pela ação do órgão de impulsão da bomba que obriga o fluido a executar o mesmo movimento a que esta sujeito este impulsor (êmbolo, engrenagem, lóbulos, palhetas), dá-se o nome de volumétrica porque o fluído , de forma sucessiva, ocupa e desocupa espaços no interior da bomba com volumes conhecidos, sendo que o movimento geral deste fluído dá-se o na mesma direção das forças a ele transmitidas, por isso a chamamos de deslocamento positivo. As bombas volumétricas dividem-se em: ¡ Êmbolo ou alternativas ( pistão, diafragma e membrana); ¡ Rotativas (engrenagem, lóbulos, palhetas, helicoidais, fusos e parafusos). 13 BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO Possuem uma ou mais câmaras, em cujo interior o movimento de um órgão propulsor comunica energia de pressão ao líquido, provocando o seu escoamento (fornecem determinada quantidade de fluido a cada rotação ou ciclo. Proporciona então as condições para que se realize o escoamento na tubulação de aspiração até a bomba e na tubulação de recalque até o ponto de utilização. Como nas bombas hidrostáticas a saída do fluido independe da pressão, com exceção de perdas e vazamentos, praticamente todas as bombas necessárias para transmitir forca hidráulica em equipamento industrial, em maquinaria de construção e em aviação são do tipo hidrostático. As bombas hidrostáticas produzem fluxos de forma pulsativa, porém sem variação de pressão no sistema. 14 BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO As bombas de deslocamento positivo são indicadas em casos onde se requer vazão constante independente de variação da carga sobre a bomba e também onde o volume deve ser medido com precisão. A descarga e ́ proporcional a ̀ velocidade do propulsor da bomba. 15 Fig.03. Esquema de bomba de êmbolo BOMBA DE DESLOCAMENTO POSITIVO Assim, por exemplo, na bomba de êmbolo aspirante-premente, representada pela Fig. (3.5), a partícula líquida a tem a mesma trajetória retilínea do ponto b do pistão, exceto nos trechos de concordância inicial e final 0-c e c-1. Na bomba de engrenagem (Fig. 3.6), a partícula líquida a tem aproximadamente a mesma trajetória circular que a do ponto b do dente da engrenagem, exceto nos trechos de concordância na entrada e na saída do corpo da bomba. 16 Fig.04. Esquema de bomba rotativa de engrenagem BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVAS ¡ As bombas de deslocamento positivos podem ser: 17 ¡ Nas bombas volumógenas existe uma relação constante entre a descarga e a velocidade do órgão propulsor da bomba. ¡ Nas bombas alternativas, o líquido recebe a ação das forças diretamente de um pistão ou êmbolo (pistão alongado) ou de uma membrana flexível (diafragma). Podem ser: ¡ Simples efeito – quando apenas uma face do êmbulo atual sobre o liquido (fig.06) ¡ Duplo efeito – quando as duas faces atuam. Chama-se ainda: ¡ simplex – quando existe penas uma câmara com pistão ou êmbulo. 18 ¡ Duplex – quando são dois os pistões ou êmbulos. ¡ Triplex – quando são três os pistões ou embulos. ¡ Multiplex – quando são quatro ou mais pistões ou êmbulos. 19 Fig.06. Bomba de êmbulo Simples efeito Nas bombas rotativas, o líquido recebe a ação de forças provenientes de uma ou mais peças dotadas de movimento de rotação que, comunicando energia de pressão, provocam seu escoamento. A ação das forças se faz segundo a direção que é praticamente a do próprio movimento de escoamento do líquido. A descarga e a pressão do líquido bombeado sofrem pequenas variações quando a rotação é constante. Podem ser de um ou mais rotores. As bombas alternativas e rotativas são usadas para pressões elevadas e descargas relativamente pequenas, conforme se pode observar na Fig. (). Existe uma grande variedade de tipos de bombas volumógenas, entre as quais as indicadas na Fig. (8). 20 Fig.07. Campo de emprego das bombas 21 Figura 08 – exemplos de bombas de deslocamento positivo. (a) Bomba de êmbolo; (b) Bomba de engrenagens; (c) Bomba helicoidal; (d) Bomba de palhetas; (e) Bomba de lóbulos triplos; (f) Bomba de pistão duplo circunferencial; (g) Bomba de tubo flexível ou de rolete. BOMBA DE ENGRENAGEM A bomba de engrenagem consiste basicamente de uma carcaça com orifícios de entrada e de saída, e de um mecanismo de bombeamentocomposto de duas engrenagens. Uma das engrenagens, a engrenagem motora, e ́ ligada a um eixo que e ́ conectado a um elemento acionador principal. A outra engrenagem e ́ a engrenagem movida. No lado da entrada, os dentes das engrenagens desengrenam, o fluido entra na bomba, sendo conduzido pelo espaço existente entre os dentes e a carcaça, para o lado da saída onde os dentes das engrenagens engrenam e forçam o fluido para fora do sistema. Uma vedação positiva neste tipo de bomba e ́ realizada entre os dentes e a carcaça, e entre os próprios dentes de engrenamento. As bombas de engrenagem têm geralmente um projeto não compensado. A bomba de engrenagem que foi descrita acima e ́ uma bomba de engrenagem externa, isto e ́, ambas as engrenagens têm dentes em suas circunferenciais externas, conforme apresentado na Fig. (9). 22 23 Fig. 09 . Exemplo de uma bomba de engrenagem externa. BOMBA DE ENGRENAGEM ¡ Vantagem: (1) Eficiente, projeto simples; (2) Excepcionalmente compacta e leve para sua capacidade; (3) Eficiente a ̀ alta pressão de operação; (4) Resistente aos efeitos de cavitação; (5) Alta tolerância à contaminação dos sistemas; (6) Resistente em operações a ̀ baixas temperaturas; (7) Construída com mancal de apoio no eixo; (8) Compatibilidade com vários fluidos. 24 TURBINAS HIDRÁULICAS Turbinas hidráulicas são equipamentos projetados para transformar forca e pressão da água em energia elétrica. Existem diversos tipos de Turbina, os principais são: Turbinas Francis, Turbinas Pelton e Turbinas Kaplan. Esses três modelos e suas variações, podem ser aplicados a praticamente todos os cenários. Existem duas classificações para turbinas hidráulicas: ¡ Turbinas de Impulso ¡ Turbinas de Reação. 25 TURBINAS DE IMPULSO Transformam energia cinética em energia elétrica, a pressão constante, normalmente a pressão atmosférica. Como exemplo de Turbinas de ação ou de impulso temos a Turbina Pelton ou a Roda de Pelton. 26 TURBINAS PELTON Maquina de ação, ou de impulso, escoamento tangencial. Opera em altas quedas (maiores de 300 m) e baixas vazões. Podem ser de (01) janto, (02) jatos, (04) jatos, (05) jatos e seis (06) jatos. O controle de vazão é realizado na agulha e injetor. TURBINAS PELTON 27 Fig. 10. turbina Pelton de dois (02) jatos e eixo horizontal 28 Fig. 11. turbina Pelton com seis jatos. ¡ A roda Pelton é constituída de um rotor de pás igualmente espaçadas pela sua periferia. As pás são de formato especial para receber um jato d’água e defleti-lo a 180˚. 29 Fig.12. Roda Pelton de 60.000 cv, para um desnível de 320m. TURBINA A REAÇÃO A água tem a pressão variando desde a entrada da turbina ate ́ a saída, havendo a seguinte conversão de energia: Podem ser de dois tipos: - AXIAL: fluxo da água e ́ paralelo ao eixo do rotor. - MISTA: fluxo na entrada do rotor e ́ radial e após interagir com ele sofre um desvio e passa a ser axial na saída. Exemplo de turbinas de reação: Turbinas Francis, Turbinas Hélice, Bulbo e Kaplan. 30 Ecinética ⇒ Epressão ⇒ Emecânica TURBINA FRANCIS Máquinas de reação do tipo misto. ¡ Podem ser utilizadas em desníveis desde 20 m até 600 m e médias vazões ¡ O controle da vazão é realizado no distribuidor ou sistema de pás móveis . 31 Fig.13. Partes principais da Turbina Francis. 32 fig.14. rotor Francis, de alta potencia, para desníveis médio. 33 Fig.15. Rotores Francis lento, normal e rápido. TURBINAS HÉLICE, BULBO E KAPLAN ¡ Operam grandes vazões e baixas quedas. ¡ Turbinas do tipo hélice: máquinas com pás fixas. ¡ Turbinas do tipo Kaplan: pás móveis, posicionadas para o melhor rendimento. ¡ Turbinas do tipo Bulbo: integra a turbina e o gerador em um só invólucro. 34 TURBINAS HÉLICE, BULBO E KAPLAN 35 Fig. 16. Rotor Kaplan, com as pás em ângulo de 30˚ 36 Bombeando 0,20 !!/s de agua através de uma tubulação de 0,30 m de diâmetro, de um reservatório aberto cujo nível d’agua mantido constante está na cota de 570,00m. a tubulação passa por um ponto alto na cota 590,00m. Calcule a potência necessária para á bomba, com rendimento de 75%, para manter no ponto alto da tubulação uma pressão disponível de156kN/!", sabendo que, entre o reservatório e o ponto alta, a perda de carga é igual a 8,0m. Dados: Q:0,20!!/s; D: 0,2m; Pc:157kN/m^2; n:0,75; PC/!= !"#$,& => 16 htotal=8,0 Energia: Vc= #$%&! = #∗(,"( !,*#∗(,!(! = 2,83m/s ,-! ". = 2,83"/19,6 = 0,408m Altura manométrica: H= (d1-d2) + (Hi-Hf) + (/&0 + ,&! "1 ) H= (590-570) + (8,0) + (16+0,408) => H= 44,40m Potencial da bomba Pot= '∗)∗*+ = $,&∗,,-,∗..,., ,,/" = 116,03kw 37 Determine a potência hidráulica de uma turbina de ação (T. Pelton) sendo: Dados :Vazão: 0,20 !!/s, Pressão no manômetro da entrada: 555 mCA, Diâmetro externo do injetor na seção de medida de pressão: 40 cm, Diâmetro interno do injetor na seção de medida de pressão: 20 cm Correção de instalação do manômetro: desprezível. A= !(# !"#$ % #!%&$) ' = !((,'!% (,*!) ' = 0,0942 ! " Vazão = Velocidade x Área, logo vazão/área= velocidade v= +, = (,*( (,(-'* = 2,12 m/s H= '( + a + )! *+ => H= 555+ *,-*! *.-/ => H = 555,2 m Ph = ph * Q * g. Ph = 555,2 * 0,20 * 9,8 Ph= 1086 kw REFERENCIAS BIOGRÁFICAS. 38
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