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A ÉTICA PROFISSIONAL E NORMAS NA GESTÃO HOSPITALAR

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Turma : 052
Ana Lucia
 Antônia Monteiro
 Graça Coutinho 
Larissa Dutra
Marli Nascimento
MarianeTassia
Nazaré Gomes
A ÉTICA PROFISSIONAL E NORMAS NA GESTÃO HOSPITALAR 
Trabalho de pesquisa, para avaliação parcial na matéria de Gestão Hospitalar, do Curso de Enfermagem Albert Einstein.
Professor: Cristiano Alves.
Belém-PA
2019
A ÉTICA PROFISSIONAL E NORMAS NA GESTÃO HOSPITALAR
INTRODUÇÃO
 A gestão de pessoas em hospitais é um desafio para a gerência e setor de relações humanas. Além do ambiente hospitalar ser formado por individualidades, seus problemas pessoais, e suas qualidades e defeitos.
 O trabalho dentro de um hospital demanda interação interpessoal o tempo todo, e nem sempre com pessoas que tem as mesmas afinidades. Essas divergências são potenciais para gerar conflitos no local de trabalho, prejudicando o ambiente organizacional e a qualidade do serviço da equipe.
 Como minimizar essas diferenças entre as pessoas? Como melhorar a gestão de pessoas e ajudar a evitar conflitos? A resposta está na ética profissional e normas na gestão hospitalar.
DESENVOLVIMENTO
Ética
 Um dos conceitos mais antigos da palavra foi trazido por Aristóteles: “ser ético é muito mais que um problema de costumes, de normas práticas. Supõe uma boa conduta das ações, a felicidade pela ação e a alegria da auto-aprovação diante do bem feito”.
 A Ética é um ramo da filosofia que lida com o que é moralmente, bom ou mau, certo ou errado. A ética discute os valores que se traduzem em existências humanas mais felizes, mais realizadas, com mais bem-estar e qualidade de vida. Além disso, busca os valores que signifiquem dignidade, liberdade, autonomia e cidadania. Na medida em que entendemos a importância da ética para a sobrevivência humana com qualidade e integridade, compreendemos também a complexidade envolvida em suas relações com outros campos do saber e da prática, fundamentais à vida humana em sociedade.
 Geralmente, a discussão sobre ética vem à tona diante de grandes escândalos, quando há muito dinheiro envolvido em um roubo ou diante de um caso de má conduta impressionante. Contudo a ética nunca está ausente da vida em sociedade. Ser ético ou não é uma decisão que você toma diariamente, nas pequenas ações do dia a dia.
Ética Profissional 
 Ética profissional é o conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão, seria a ação reguladora da ética agindo no desempenho das profissões, fazendo com que o profissional respeite seu semelhante quando no âmbito de trabalho. 
 O termo ética significa cumprir os padrões de conduta moral. Isso quer dizer que o comportamento dos profissionais durante o cuidado com paciente, e entre os próprios colegas de trabalho, deve seguir esses padrões de conduta.
 A razão de ser de um hospital ou qualquer instituição de saúde é prestar atendimento de qualidade e cuidar do paciente para que ele saia de lá melhor do que quando entrou. A ética nos serviços hospitalares envolve todo o corpo clínico, desde médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, entre outros.
 Todos os profissionais devem sempre manter o respeito ao paciente que está sendo tratado e buscar a melhor resolução ao problema que o mesmo se queixar. Quando se falta ética no ambiente de trabalho, as pessoas aproveitarão das situações para o benefício próprio, prejudicando não somente a imagem da instituição na sociedade, mas também o relacionamento com os pacientes.
 É fundamental a ética entre corpo clínico e entre os profissionais e pacientes, pois, sem ética as relações interpessoais no ambiente de trabalho deixam de ser saudáveis. Isso contribui para que os trabalhadores e os colaboradores não exerçam todo o seu potencial.
 Buscar a ética no ambiente profissional e pessoal é um desafio constante para a gestão de pessoas em hospitais. As decisões devem sempre ser tomadas com base nos códigos de ética, visando o bem-estar individual e coletivo. Com ética é possível prestar assistência em um ambiente saudável, com profissionais prontos para oferecer qualidade e cuidado ao paciente.
Bioética
 Definições não faltam para o termo, mas um seria: bioética, do grego bios (vida) + ethos (ética), é a ética da vida ou ética prática, isto é, um campo de estudo inter, multi e transdisciplinar que engloba a biologia, a medicina, a filosofia, o direito, as ciências exatas, as ciências políticas e o meio ambiente.
 A Bioética prima pelo ideal de que a ética pela assistência a saúde, não deve esta contida a uma ação pontual, mais sim em uma postura profissional. Com foco em discutir questões, a área tenta encontrar a melhor forma de resolver casos e dilemas que surgiram com o avanço da biotecnologia, da genética e dos próprios valores e direitos humanos, prezando sempre a conduta humana e levando em consideração toda a diversidade moral que há e todas as áreas do conhecimento que, de alguma forma, têm implicações em nosso dia a dia.
 Exemplos de casos que envolvem bioética são as polêmicas em torno do aborto, do transplante de órgãos, dos transgênicos, do uso de animais e humanos em experimentos, do uso de células-tronco, da eutanásia, do suicídio, da fertilização em vidro, entre outras.
 Mas não é só nos meios científico e hospitalar que a bioética existe. Ela está presente também em nosso cotidiano e no meio ambiente, em todas as relações humanas, no respeito à autonomia das pessoas, ou até no modo como consumimos e usufruímos dos recursos naturais, o lugar onde dispensamos o nosso lixo e como fazemos esse descarte.
 Esses são problemas e desafios que precisam ser enfrentados por todos os âmbitos da bioética, pois cada avanço da biologia e das ciências da saúde traz consigo obstáculos sociais e psicológicos.
 A pesquisa com embriões humanos, por exemplo, enfrenta problemas por ser um tema delicado que envolve tanto conceitos morais como o interesse científico e financeiro.
 E esse é o papel da bioética: tentar solucionar tais dilemas a partir de seus princípios, sabendo que não há apenas uma resposta que possa ser julgada correta. A busca da área é pelo equilíbrio justo entre a ciência e o respeito à vida, reconhecendo os benefícios que o avanço científico e biológico, mas também permanecendo alerta para os riscos que eles representam para a sociedade e para o meio ambiente.
Princípios da Bioética
 Os princípios bioéticos, são diretrizes para as ações dos profissionais da saúde e orientam a aplicação do direito.
Autonomia        
 O princípio da autonomia requer que os indivíduos capacitados de deliberarem sobre suas escolhas pessoais, devam ser tratados com respeito pela sua capacidade de decisão. As pessoas têm o direito de decidir sobre as questões relacionadas ao seu corpo e à sua vida. Quaisquer atos médicos devem ser autorizados pelo paciente.
 Aplicar o princípio da autonomia é reconhecer e respeitar a vontade do outro, compreender seus valores, suas crenças, suas convicções. Agir com autonomia é agir com conhecimento pleno, livre de enganos, de coação. Só a ação com autonomia gera responsabilidade e cada ser deve ser responsável por sua própria vida, por seu corpo e sua mente.
Beneficiência
 O princípio da beneficência refere-se à obrigação ética de maximizar o benefício e minimizar o prejuízo. O profissional deve ter a maior convicção e informação técnica possíveis que assegurem ser o ato médico benéfico ao paciente (ação que faz o bem).
 É o princípio segundo o qual qualquer tratamento de saúde deve ter em vista fazer o maior bem possível e evitar todo e qualquer mal. Os profissionais de saúde devem ter em vista o bem-estar do cliente. Se houver situação em que haja procedimentos conflitantes, isto é, se algum dano for inevitável deve-se ter em vista o maior bem possível naquela situação. Um exemplo bem típico é de situações em que será inevitávela amputação de um membro para que se garanta a sobrevivência.
 Todos os riscos e benefícios devem ser esclarecidos ao cliente, ou ao responsável para que ele consinta na realização do procedimento. O princípio da beneficência implica no cuidado ao agir. Toda ação humana, e em especial aquela que envolve riscos a outrem, não pode prescindir do dever de cuidado.
Justiça
 O princípio da justiça estabelece como condição fundamental a eqüidade: obrigação ética de tratar cada indivíduo conforme o que é moralmente correto e adequado, de dar a cada um o que lhe é devido. O médico deve atuar com imparcialidade, evitando ao máximo que aspectos sociais, culturais, religiosos, financeiros ou outros interfiram na relação médico-paciente. Os recursos devem ser equilibradamente distribuídos, com o objetivo de alcançar, com melhor eficácia, o maior número de pessoas assistidas.
 O princípio da justiça requer o agir com equidade, isto é, com o reconhecimento das diferenças, das necessidades e do direito de cada um. As desigualdades socioeconômicas, por exemplo, causam um acentuado desnível no tratamento individual. Para o nivelamento das diferenças é preciso tratar-se de modo diferenciado ao diferente. Só há uma raça, a raça humana, e é a condição humana que deve nos mover ao encontro do outro. Riscos e benefícios devem ser distribuídos igualmente.
Não-maleficiência
 Desenvolve-se a partir do princípio da beneficência. Nenhum mal deve ser causado intencionalmente. Ou seja, antes de tudo vem a obrigação de não fazer o mal. O profissional da saúde deve ter como princípio que todo o seu conhecimento apenas deverá ser aplicado para beneficiar ao cliente e/ou à coletividade e os fins devem ser lícitos. Nenhum procedimento sob nenhum argumento deve causar danos, mesmo que tenha um fim útil. Os fins não justificam os meios.
 Princípio da não-maleficência, estabelece que a ação do médico sempre deve causar o menor prejuízo ou agravos à saúde do paciente (ação que não faz o mal), cuja finalidade é reduzir os efeitos adversos ou indesejáveis das ações diagnósticas e terapêuticas no ser humano.
Confidencialidade
 Aqui pessoal é bem simples, devemos sempre guardar informações fornecidas pelo paciente. Em caso dessa informação ter um carater determinante no cuidado a esse paciente no diagnostico e terapeutica, devemos registrar em prontuario. 
Fidelidade 
 Devemos sempre manter uma postura que condiz com nossas ações durante nosso exercício profissional. Então devemos estabelecer uma relação de confiança com o paciente, e sempre cumprir aquilo que prometermos ao paciente. Isso È respeitar o princípio da fidelidade.
 Veracidade 
Esse princípio discorre sobre como devemos sempre tratar com a verdade, jamais iludir ou enganar os nossos pacientes. O princÌpio da veracidade contribui para a criação de uma relação de fidelidade com o paciente
Bioética- Infrações éticas
Imperícia: Falta de conhecimento ou preparo técnico ou habilidade para executar determinada atribuição.
Imprudência: Consiste em agir com descuido ou sem cautela, causando dano que poderia se evitado.
Negligência: Consiste no ato omisso de deixar de fazer o que é necessário gerando resultados prejudiciais.
Comportamento Ético Perante a Profissão de Técnico de Enfermagem
 O profissional de enfermagem é responsável pelo cuidado da alimentação, do corpo, no auxílio ao parto, nos cuidados à criança, à idosos e doentes, já que esse profissional estará lidando com seres humanos, a capacitação com base em comportamentos éticos é essencial, como:
Respeitar as confidencias do seus pacientes,
Jamais comente em público nas horas de folgas, qualquer incidência ocorrida no hospital
Evite maledicências,
Respeite sempre a intimidade de seus pacientes,
A ficha do paciente é de acesso apenas de pessoas que estão envolvidas no atendimento,
Demonstre respeito ao seu colega de trabalho em qualquer ocasião,
Aceite sua responsabilidade de bom grado, etc.
 O órgão responsável pela promoção de estudos e campanhas para qualificação, uniformização de procedimentos e funcionamentos dos conselhos regionais, etc. é o Conselho Federal de Enfermagem. Os Conselhos Regionais fiscalizam, o exercício da profissão pertinentes a ética profissional e aplicam as sanções necessárias, dentre outras atividades.
Código de Ética de Enfermagem
O código deontológico dos enfermeiros foi firmado para melhor atendimento das pessoas, respeitando os valores contidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos e fazendo referência aos artigos contidos na Convenção de Genebra da Cruz Vermelha e dos códigos mais antigos.
Veja abaixo as principais ideias defendidas no código de ética da enfermagem:
⇒ O profissional de enfermagem deve respeitar a vida, a dignidade e os direitos humanos. Tem a obrigação de zelar pela saúde e qualidade de vida individual e coletiva;
⇒ O enfermeiro tem o direito de aprimorar-se em sua profissão, garantindo assim a evolução científica e sustentação de sua profissão;
⇒ Prezar pelo respeito, solidariedade e dignidade para com os colegas de trabalho e pacientes;
⇒ É dever do enfermeiro informar aos órgãos competentes quando tiverem conhecimento de fatos que infrinjam o código e que possa prejudicar o exercício da enfermagem;
⇒ O profissional de enfermagem tem o direito de se recusar a fazer qualquer procedimento que não condiga com sua competência técnico-científica ou ético-moral;
⇒ O enfermeiro não pode se recusar a atender e prestar assistência por discriminação de nenhuma natureza;
⇒ A intimidade, pudor e intimidade do paciente tem que ser respeitadas em todas as circunstâncias, inclusive depois de sua morte;
⇒ É proibido ao enfermeiro recusar-se a prestar socorro em casos de emergência, participar de procedimentos sem que haja autorização do paciente ou representante legal e ser conivente com práticas que interrompam gestação (aborto);
É importante manter sigilo no exercício da profissão de enfermagem;
⇒ Divulgar o resultado de pesquisas para a sociedade;
⇒ Ser honesto com aqueles que participam dos estudos científicos realizados por enfermeiros;
⇒ O profissional de enfermagem pode utilizar veículos de comunicação para divulgar assuntos com finalidade educativa e que sirva como informação pertinente para sociedade;
⇒ As infrações cometidas contra o código de ética podem gerar penalidades como multas, advertências e até cassação do direito ao exercício profissional, dependendo da gravidade.
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem(CEPE)
 O Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE) é um documento que reúne os princípios fundamentais para a conduta profissional de Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem, Auxiliares de Enfermagem, Obstetrizes e Parteiras e Atendentes de Enfermagem.
 A nova revisão reúne os direitos, os deveres, as proibições, as infrações, as proibições e as infrações e penalidades a serem observados e cumpridos durante o exercício da profissão.
Direitos
 O Art. 1º do COFEN garante o direito de exercer a profissão com liberdade, segurança, autonomia, livre de discriminação e em consonância com os princípios legais, de direitos humanos e da ética. Aos profissionais da Enfermagem também deve ser dado o direito de trabalhar em um local que respeite sua dignidade humana, proteja seus direitos e permita que o exercício de sua função seja desenvolvido sem riscos à sua integridade física e psicológica.
 Receber todas as informações necessárias para o desempenho de suas funções também lhe é garantido, assim como o poder de recusar-se a revelar informações confidenciais que tenham chegado a ele nesta mesma circunstância. Conforme disposto no documento, o profissional de Enfermagem pode recusar-se a ser filmado, fotografado ou exposto em mídias sociais enquanto desempenha seu trabalho.
 Outro direito importante garantido no CEPE é o de negar-se a desempenhar atividades que estejam em desacordo com sua competência, que ofereçam risco à suaprópria segurança, ou à segurança de terceiros.
Deveres
 O exercício da profissão de Enfermagem deve ser feito com “justiça, compromisso, equidade, resolutividade, dignidade, competência, responsabilidade, honestidade e lealdade”. As relações devem ser baseadas no direito, na solidariedade e no respeito às diversidades.
 Caso seja observada alguma ação que fira os dispositivos ético-legais da profissão, ele deve informar imediatamente ao Conselho Regional de Enfermagem e aos órgãos competentes.
 Outro dever a ser destacado é o de disponibilizar ao paciente todas as informações necessárias à boa continuidade de sua assistência, esclarecendo seus direitos, riscos e benefícios em todas as etapas de sua assistência.
 O exercício da função deve ser livre de discriminações de qualquer natureza. O pudor, a intimidade e a privacidade da pessoa devem ser respeitados tanto em vida, quanto em morte e pós morte. Também cabe ao profissional respeitar as diretivas antecipadas tomadas pelo paciente de forma livre e esclarecida sobre sua saúde. As responsabilidades aceitas pelo profissional devem estar sempre em acordo com sua capacidade técnica, científica e legal.
 Sua inscrição profissional precisa ser mantida no Conselho Regional de Enfermagem, bem como os dados cadastrais e as obrigações financeiras devem estar regularizados.
Proibições
 O primeiro artigo do Capítulo III do CEPE informa que o profissional não deve executar ações que sejam contrárias ao estabelecido pelo próprio Código de Ética e à legislação vigente referente à Enfermagem.
Assim como disposto nos deveres, reafirma-se que o profissional está proibido de assumir a execução de atividades que estejam fora de sua competência ou que não ofereçam segurança a si mesmo ou a terceiros.
Também é proibido pleitear ou aceitar empregos dos quais profissionais da área tenham se desligado pela necessidade do cumprimento do código de ética ou da legislação que rege a profissão.
 É vedada a utilização de seu cargo para obter qualquer tipo de vantagem em troca de assistência profissional, bem como é proibido utilizar-se de seus conhecimentos profissionais para praticar atos criminosos ou contravenções.
 Desde que não haja risco à sua própria integridade física, o profissional não deve negar assistência em situações de “urgência, emergência, epidemia, desastre e catástrofe”.
 De acordo com o disposto no Art. 74, é proibida a participação ou prática que tem fim a antecipação da morte de outro indivíduo.
Penalidades
 Ao desobedecer ou deixar de observar as disposições do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem e demais códigos regionais, o profissional poderá receber as seguintes penalidades: Advertência Verbal, Multa, Censura, Suspensão do Exercício Profissional e Cassação do direito ao Exercício Profissional.
 Para definir a penalidade a ser aplicada, será considerada a gravidade da infração, os agravantes e atenuantes, os danos e resultados, e os antecedentes do infrator.
Benefícios do código
 Embora definir um conjunto de princípios a serem seguidos não seja fácil, é preciso assumir tal responsabilidade em benefício da conduta profissional de qualquer categoria.
 Por se tratar de uma área que lida essencialmente com o cuidado ao ser humano, o exercício da Enfermagem apresenta sempre desafios que levam à necessidade constante de tomada de decisões importantes por parte de seus profissionais.
 Promover uma assistência de saúde adequada, de qualidade e acessível exige ele siga princípios éticos em sua conduta. Ao se deparar com situações que gerem dúvidas durante o exercício de sua função, o profissional de Enfermagem poderá se amparar e encontrar os subsídios necessários nas disposições do CEPE.
COFEN/COREN
 COFEN – Conselho Federal de Enfermagem e COREN – Conselho Regional de Enfermagem que juntos formam o Sistema COFEN/ Conselhos Regionais  que tem como responsabilidade normatizar e fiscalizar o exercício da profissão de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, zelando pela qualidade dos serviços prestados e pelo cumprimento da Lei do Exercício Profissional da Enfermagem.
LEI N 5.905/73, DE 12 DE JULHO DE 1973
Dispõe sobre a criação dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem e dá outras providências.
O Presidente da República
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º – São criados o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e os Conselhos Regionais de Enfermagem (COREN), constituindo em seu conjunto uma autarquia, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência Social.
Art. 2º – O Conselho Federal e os Conselhos Regionais são órgãos disciplinadores do exercício da profissão de enfermeiro e das demais profissões compreendidas nos serviços de Enfermagem.
Art. 3º – O Conselho Federal, ao qual ficam subordinados os Conselhos Regionais, terá jurisdição em todo o território nacional e sede na Capital da República.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

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