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Trabalho de Civil - Escada Ponteana

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BARRA MANSA
PRÓ – REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
NOME: ANA JÚLIA DE SOUZA DE MORAIS | 20191001121
NOME: CLEISLA PRISCILA AZEVEDO | 20191001329
NOME: GÁBRIO SOARES VANELI | 20191000349
Período: 3° | Turno: Matutino
TEMA: A ESCADA PONTEANA - FORMAÇAO DE UM NEGÓCIO JURÍDICO
BARRA MANSA – RIO DE JANEIRO
2020
A Teoria da Escada Ponteana consiste na definição de uma tricotomia de planos que formam um negócio jurídico, sendo eles o da existência, da validade e da eficácia. No trabalho presente iremos analisar somente seus dois primeiros degraus, o plano da existência e o plano da validade.
PLANO DA EXISTÊNCIA
Nesse primeiro plano observamos se o negócio jurídico pode existir no mundo jurídico. No plano de existência encontra-se condições mínimas para os negócios, ou seja, ele não se manifesta do nada, analisaremos quais elementos devem estar presentes para que haja sua existência. Essas condições são reguladas pelo sistema normativo do Novo Código Civil. Consequentemente esses requisitos compõem os pressupostos de existência. Dessa forma o plano da existência engloba: agentes, objeto, forma e vontade do negócio jurídico. Convém lembrar que para os negócios jurídicos pressupõem a própria existência do negócio jurídico; sem eles, não há negócio válido ou inválido, eficaz ou ineficaz dessa forma será dado como inexistente. 
O plano da existência se basta em analisar somente a existência ou inexistência, não dando importância ainda para a validade ou invalidade.
PLANO DA VALIDADE
Quando um fato entra em função jurídica, logo de início há possibilidades de não possuir todos os requisitos para sua adaptação no plano de validade. Seguindo este pensamento, um fato jurídico pode ser visto como contrário ao Direito, podendo ser inválido.
Como exemplo, podemos criar uma situação para melhor entender o conteúdo. Quando uma pessoa incapaz realiza uma venda, neste caso o negócio jurídico será existente, porém invalido, devido a incapacidade desta pessoa de exercer atos da vida civil sendo ela mesma a responsável por seus atos. (arts.3° e 4° CC). Seguindo ainda este exemplo, citaremos abaixo alguns artigos do CC (Código Civil) referentes a validade do negócio Jurídico:
“Artigo 104: A validade do negócio jurídico requer: 
I – Agente capaz; 
II – Objeto lícito, possível, determinado ou determinável; 
III – Forma prescrita ou não defesa em lei” 
“Art. 166: É nulo o negócio jurídico quando; 
I – Celebrado por pessoa absolutamente incapaz; 
II – For ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; 
III – O motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; 
IV – Não revestir a forma prescrita em lei; 
V – For preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
VI – Tiver por objetivo fraudar lei imperativa; 
VII – A lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção”.
Diante deste exemplo baseado no nosso ordenamento jurídico fica claro que o Direito faz distinção do plano de existência em relação ao plano de validade. No Plano de existência analisa-se se o fato possuí ou não caráter jurídico, já o plano de validade o que importa para o Direito é qualificar o fato, deverá ter existência jurídica. Em resumo não existe plano de validade sem a existência jurídica do fato.

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