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QUEIXA CRIME SUBSIDIAÁRIA PEÇA

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUÍZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE __________, ESTADO DO ________.
RENATA, brasileira, solteira, bacharel em direito, portadora do RG de Nº ........., órgão expedidor:...... e inscrito no CPF de Nº .........., residente e domiciliada na Rua ....... Nº....... bairro..., cidade........, estado ......, vem por meio do seu advogado, que esta subscreve (conforme procuração com poderes especiais anexa), à presença de Vossa Excelência oferecer QUEIXA-CRIME, com fulcro no artigo. 5.º, LIX, da CRFB/88 , nos artigos 30, 41 e 44, do Código de Processo Penal, artigo 61 da Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais), bem como nos artigos 100, § 2º, 139 e 140, ambos do Código Penal, em face de REYNALDO ,brasileiro, estado civil, profissão, portador do RG de Nº........, órgão expedidor: .......e inscrito no CPF de Nº........, residente e domiciliada na Rua ........, Nº......., Bairro ......, cidade: ......../estado:......, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir aduzidos:
. DOS FATOS: 
A querelante, bacharel em Direito prestou o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil por duas vezes sem obter êxito. No dia 24 de janeiro de 2013, ela resolveu sair a noite com seus amigos com o intuito de relaxar por se sentir muito angustiada e até pressionada diante das duas reprovações que teve no exame da OAB, porém o pai da querelante havia aconselhado a filha a não sair e ficar estudando.
Desobedecendo a ordem dada pelo pai, a querelante saiu sorrateiramente com seus amigos enquanto este dormia, no entanto, o querelado ao despertar no meio da madrugada percebeu que ela não se encontrava em casa e resolveu sair atrás de sua filha.
Porém, ao chegar no local da festa, num badalado Hotel praiano, mandou parar a música e proferiu em alto e bom som vários xingamentos e ofensas contra a vítima que diante da vergonha está passando por aquele momento constrangedor se escondeu junto com seus dois amigos, pois o público presente ria muito da querelante.
Portanto envergonhada dessa situação de constrangimento que passou , a querelante peticiona a este Meritíssimo Juiz a condenação do querelado nas punições previstas pelos Artigos 139 e 140 do Código Penal.
DO DIREITO: 
Diante do que foi exposto acima, verifica-se que o artigo 44, do CPP foi cumprido a arrisca
Art.41 do CPP :A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato
criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do
acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a
classificação do crime e, quando necessário, o rol das
testemunhas.
Cabe ressaltar também que por se tratar de crime de menor potencial ofensivo aonde a pena máxima não ultrapasse dois anos, é de competência do Juizado especial de pequenas causas , competência desse douto juíz
 Art. 61 – Consideram-se infrações de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2(dois) anos, cumulada ou não com multa.
Ainda nesta esteira, destaca-se que o artigo 44 do CPP trás em seu bojo as condições que devem ser preenchidas para que a ação seja aceita, o que foi cumprido tais requisitos:
Art.44 do CPP:A queixa poderá ser dada por procurador com
poderes especiais, devendo constar do instrumento do mandato o
nome do querelante e a menção do fato criminoso, salvo quando
tais esclarecimentos dependerem de diligências que devem ser
previamente requeridas no juízo criminal.
Cumpre ainda ressaltar que o querelado incorreu nos artigos 139 e 140 da Lei Penal que diz o seguinte:
 Art. 139, CP - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
 Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
 Exceção da verdade
 Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções 
Art. 140,CP - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
 § 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena:
 I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;
II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.
 § 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:
 Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.
 § 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
 Pena - reclusão de um a três anos e multa. (Incluído pela Lei nº 9.459, de 1997)
Tais tipos penais são conceituados por Cezar Roberto Bitencourt como sendo:
 Difamação é a imputação a alguém de fato ofensivo à sua reputação. Difamar consiste em atribuir fato ofensivo à reputação do imputado — acontecimento concreto — e não conceito ou opinião, por mais gravosos ou aviltantes que possam ser.
 Injuriar é ofender a dignidade ou o decoro de alguém. A injúria, que é a expressão da opinião ou conceito do sujeito ativo, traduz sempre desprezo ou menoscabo pelo injuriado. É essencialmente uma manifestação de desprezo e de desrespeito suficientemente idônea para ofender a honra da vítima no seu aspecto interno. (Tratado de Direito Penal, Parte Especial 2, Dos Crimes Contra a Pessoa, Ed. Saraiva, 12ª ed. – 2012, São Paulo, páginas. 839-840/864.)
O querelado denegriu a honra subjetiva da querelada, ofendendo-a com palavras como “VAGABUNDA” E “BÊBADA”, além de ter sido acusada de ter mal conduta o que trouxe grandes consequências psicológicas para vitima ,pois a mesma está envergonhada de frequentar seu meio social.
7. DOS PEDIDOS:
 Ante ao exposto
Seja decretado “Segredo de Justiça” ao presente procedimento criminal, tendo em vista que os fatos da demanda são demasiadamente constrangedores para a Querelante, devendo os autos ser entregues apenas às partes, sob pena de responsabilidade;
 Seja designada audiência preliminar, na forma do artigo 72 da Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais) para eventual composição e transação penal, e, em caso de impossibilidade de conciliação, requer seja recebida a presente, CITADA a querelada para responder aos termos da ação penal;
 Em não sendo a mesma encontrada, sejam os autos enviados para a Justiça Criminal Comum, a fim de citá-la por EDITAL, bem como para realização da instrução processual, abrindo-lhe a oportunidade para COMPOR OS DANOS CIVIS;
 A intimação do Ilustre Representante do Ministério Público para se manifestar no feito, nos termos do artigo 45 do Código de Processo Penal;
 A intimação e oitiva das testemunhas abaixo arroladas;
 Requer ainda a fixação de valor mínimo de indenização pelos prejuízos sofridos pelo querelante, nos termos do artigo 387, inciso IV do Código de Processo Penal na importância de 40(quarenta) vezes o valor do salário mínimo vigente, que é equivalente a R$ 35.200,00 (trinta e cinco mil e duzentos reais);
 E, ao final desta, depois de confirmada judicialmente a autoria e materialidade dos delitos dos autos, seja a Querelada condenada, julgando-se procedente a presente Queixa-Crime, nas penas cominadas nos Artigos 139 e 140 do Código Penal pátrio, como também seja a pena máxima em concreto aplicada em conformidade com o artigo 70 do Código Penal brasileiro.
Protesta provar o alegado, por todos os meios de prova admitidos em Direito inseridos nesta exordial, como também especialmente pela juntada posterior de documentos, ouvida do noticiado, depoimentos das testemunhas abaixo arroladas, perícias, diligências e tudo mais que se fizer necessário para a prova real no caso “sub judice”. 
Nestes termos, 
Pede deferimento
CIDADE,ESTADO,DATA
ADVOGADO
OAB
ROL DE TESTEMUNHAS: 
1. ANDRE, brasileiro, estado civil, profissão, portador do RG de Nº______ e inscrito no CPF de Nº ¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬____________ residente e domiciliado na Rua ________, Nº _____, bairro ____________, cidade/UF.2. FELIPE , brasileiro, estado civil, profissão, portador do RG de Nº______ e inscrito no CPF de Nº _______, residente e domiciliado na Rua ________, Nº _____, bairro ____________, cidade/UF.

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