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FACULDADE PITÁGORAS
DIREITO PENAL
TEMA:
FONTES E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO PENAL
PROFº CARLOS EDUARDO
1º PERÍODO DE DIREITO 
DISCENTE: SUELLEN SABRINA DE SOUSA VASCONCELOS
SUMÁRIO
Introdução
1- Fontes do Direito Penal
2- Princípios do Direito Penal
Considerações Finais
INTRODUÇÃO
	O Direito Penal, sistema normativo de direito público, tem como fim regular o convívio em sociedade. Para isso, é formado por um conjunto de leis e princípios que buscam combater a prática de crimes e contravenções penais, por meio da imposição de sanção penal.
	Assim como as demais ciências jurídicas o Direito Penal fundamenta-se em certas fontes e princípios jurídicos, seja em normas constitucionais ou não. Os princípios penais formam o centro fundamental do Direito Penal, servindo de base para a construção da definição do delito, estabelecendo limites ao poder de punição por parte do Estado, sustentando-se para a interpretação e aplicação da lei penal. Assim, o presente trabalho busca definir quais são os princípios fundamentais de Direito Penal e as suas fontes.
1- FONTES DO DIREITO PENAL
	Fontes do direito são todas as formas ou modalidades por meio das quais são criadas, modificadas ou aperfeiçoadas as normas de um ordenamento jurídico. A classificação mais comum, qual seja, entre fontes materiais (fontes de produção) e fontes formais (fontes de conhecimento ou cognição): as primeiras relacionam -se à origem do direito, e as outras, às formas de manifestação das normas jurídicas. 
	O Estado é a única fonte de produção (fonte material) do Direito Penal. O instrumento para materializar sua vontade é a lei. Dessa forma, a fonte de produção legítima de Direito Penal, em nosso ordenamento jurídico, é o legislador federal através das regras do sistema político-democrático. Mas as ditas fontes formais (ou de conhecimento) podem ser mediatas e imediatas. 
	Fonte imediata é a lei e como fontes formais mediatas apontam-se os costumes, a jurisprudência, a doutrina e os princípios gerais de direito. 
2- PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO PENAL
	A intervenção do Estado na esfera individual de um indivíduo deve ser limitada devido fragilidade do indivíduo quando comparado ao ente estatal. A finalidade de se estabelecer limites é justamente evitar o cometimento de arbitrariedades e abusos. Nesse sentido a CF previu em seu texto vários princípios limitadores, consagrando-os como verdadeiras garantias de cidadão perante o poder punitivo estatal. 
	Os princípios são importantes ferramentas de interpretação da lei e também exercem papel de destaque na elaboração das normas, pois representam as conquistas políticas, históricas e sociais do Estado brasileiro. Estão previstos em sua maioria na própria Constituição e, muitas vezes, decorrem de Convenções e Tratados Internacionais de Direitos Humanos. 
	De acordo com Kaufmann (apud BATISTA, 2005, p. 61) afirma que “toda legislação positiva pressupõe sempre certos princípios gerais do direito”. É papel dos princípios auxiliar na compreensão e interpretação do significado político, histórico e social do sistema jurídico. Os princípios representam os limites mínimos para elaboração e aplicação das normas penais de acordo com as premissas do Estado Democrático de Direito.
	O princípio da legalidade determina que a elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei , dessa forma, somente a lei poderá determinar algum fato como sendo crime e somente a lei pode determinar a aplicação de uma pena, como descrito na Constituição Federal, art.5º, inc.XXXIX: “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.”, está também descrito no Código Penal, “ ...nenhum fato pode ser considerado crime e nenhuma pena criminal pode ser aplicada sem antes da ocorrência desse fato exista uma lei definindo-o como crime e cominando-lhe a sansão correspondente. Deste princípio ocorrem alguns desdobramentos, são eles, o princípio da anterioridade, onde a lei que estabelece o crime deve ser anterior ao fato e o princípio da taxatividade, estabelece que a lei deve ser clara e de fácil compreensão, evitando-se assim complementações valorativas.
	O princípio da intervenção mínima determina que a criminalização de uma conduta somente será legítima se for considerada como meio necessário para a prevenção de ataques contra bens jurídicos importantes. Ou seja, o Direito Penal deve ser a última medida adotada pelo Estado para coibir a prática de atos delituosos e proteger os bens jurídicos (ultima ratio). Então podemos entender que de acordo com o princípio da intervenção mínima o direito penal deve intervir o menos possível na vida em sociedade, somente entrando em ação quando, comprovadamente, os demais ramos do direito não forem capazes de proteger aqueles bens considerados de maior importância.
	O princípio da fragmentariedade determina que o Direito Penal protegerá tão somente valores imprescindíveis para a sociedade, ou seja, somente castigará as ações mais graves que forem praticadas contra os bens jurídicos mais importantes. 
	O princípio da irretroatividade da lei penal determina que uma lei penal considerada mais severa não pode retroagir para prejudicar a situação de um infrator. Somente terá retroatividade a lei penal mais benéfica ao infrator. 
	O princípio da adequação social determina que o Direito Pena l somente poderá criminalizar condutas que tenham uma certa relevância social, caso contrário, não poderão ser consideradas delitos. Importante lembrar que dentro de uma sociedade há condutas toleráveis pela sociedade e por esse motivo não podem ser consideradas criminosas. 
	O princípio da insignificância determina que nem todo ataque a um bem jurídico será prontamente punido pelo Estado. Esse raciocínio decorre da seguinte observação: deve existir uma efetiva proporcionalidade entre a gravidade da conduta praticada e a drástica intervenção estatal. Dito de uma forma mais direta, não é proporcional a intervenção estatal em decorrência de uma pessoa ter furtado uma barra de chocolate. A insignificância de determinada conduta é avaliada levando -se em consideração a importância do bem jurídico e o grau de intensidade da lesão do bem jurídico produzida pela conduta. 
	O princípio da ofensividade determina que uma ação será punida se for capaz de causar lesões a um bem jurídico protegido pela norma penal ou se essa ação for capaz de pelo menos colocar em perigo concreto o bem jurídico protegido pela norma penal. Esse princípio tem como finalidades orientar a atividade legislativa e servir de critério interpretativo da norma penal. 
	O princípio da culpabilidade determina que não há crime sem culpa. Pode ser considerado como sendo uma característica atribuída à ação praticada, cuja finalidade é imputar ao autor dessa ação a responsabilidade pelo crime produzido. 
	O princípio da proporcionalidade determina que deve existir uma proporcionalidade entre a gravidade do crime praticado e a sanção a ser aplicada. 
	O princípio da humanidade determina que o poder punitivo estatal não pode aplicar sanções que atinjam a dignidade da pessoa humana ou então que lesionem a constituição física e psíquica dos condenados. 
Considerações Finais
	Diante do exposto, pode-se concluir que os princípios fundamentais do direito penal, são imprescindíveis na aplicação do Direito. Devendo-se o aplicador do direito não se basear apenas nas normas em si, mas observar os princípios dele, que nada mais é que ideias de valores morais da sociedade, dando um direcionamento para o caso concreto, criando-se assim a questão normativa.

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