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Alimentos Energeticos

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Alimentos Energeticos
Ricos em energia, pobre em fibras, baixo teor de proteina. Proteinas de qualidade variavel, em sua maioria baixa qualidade.
Minerais: P(regular), Ca(baixo)
Vitaminas: D e A(baixo, E(regular), Riboflavina, Vit. B12 e acido pantotenico(baixo), timaina e niacina (alta)
Amido: é a principal reserve de carboidarto no vegetal, formando por dois polissacarideos: amilose(alfa1,4) e amilopectina(alfa1,6)
Por que a amilopectina é mais digetisvel? Possui uma cadeia mais aberta em relacao a amilose que possui uma cadeia em espiral.
Milho: é altamento energetico, tem maior quantidade de amilopectina, que é mais digestivel e palatavel, rico em caroteno e xantofila. Fornece Vit. A, responsavel pela pigmentacao amarela da pele do frago e da gema do ovo. Alto teor de Pe de Ca.
Fator Limitante: presença de microtoxina
Fator antinutricional: Aflatoxina para monogastricos
AA limitante: lisina e triptofano
Endosperma:
Vitreo: proteina ao redor do amido é mais resistente
Farinaceo: espaços vagos ao redor do amido, é mais digestivel.
Subprodutos : grão de milho, canjica de milho, milho integral extrusado, milho integral laminado.
Defeitos: graos ardidos, brotados, choco, quebrados e carunchados.
Sorgo: altamente variavel, semente dura, ricos em energia.
Fator aninutricional: Tanino
Desvantagem: Limitante em lisina, treonina e metionina, graoo pequeno, casca dura e indigestivel, nao contem pigmentos, producoa de compostos fenolicos.
Obs: pode remover o tanino com agua, HCl, Hidroxido de amonio.
Defeitos: graos ardidos, brotados, chocos, quebrados, carunchados e impurezas.
Milheto: é um alimentos alternativo, resistente, pode ser utilizado como volumoso ou concentrado energetico, apresenta grande resistencia a seca e alta temperatura, desendolve-se bem el solso acidos, arenoso com baixa % de MO, bom valor nutricional, susbtitui o milho, porem nao possui carotenoides pigmentantes
Trigo: Principal subpodruto: farelo de trigo devido a FB para porcas gestantes, pois é laxante e evita obesidade. Aglutinante(peletizacao), boa fonte de gordura, deficiente em caroteno, Vit. D, efeito laxativo.
Fator Limitante: Pentosanas, interfere na vilosidade da digesta, presente no pericarpo do trigo:
Subproduto: triguilho, farelo de trigo, farelo de germem de trigo.
Triticale: Densenvoldido para conter alto nivel de proteina e energia, maior quantidade de P em relacao a Ca.
Fator antinutricional: Inibidor de Tripsina e Quimiosina
Arroz: Deve ser moido devido a dureza, menor valor nutritivo, rico em AGI(rancificacao) excesso reduz a digestibilidade
Fator antinutricional: Inibidor de Tripsina e Quimiosina
Subprodutos: farelo de arroz integral, quirera de arroz, casca de arroz
Mandicioca: Utiliza a raiz na forma de raspa, pode ser integral, pobre em proteina
fator antinutriocional: linamarina
Polpa citrica: alta digestibilidade e palatabilidade, variavel devido a composivao, rica em Ca e energia, pobre em Proteina bruta. Excelente alimento para gado de leite porque permite manutencao de teor de gordura e nao afesta a digestao ruminal.
Melaço de cana: Altamente energetico e palatavel, é utilizado como estabilizante e aglutinante.
Oleos e gorduras: Nao tem proteina, apenas energia
Vantagens: fontes de acidos graxos essenscias, alto valor energetico das raçoes, melhora a absorcao de substancias lipossoluveis e xantofila, aumenta a velocidade do transito digestivo.
Desvatagens: A unidade energetica é mais cara, elevadas quantidades trazem prejuizo a qualidade da raçao, gorduras insaturadas podem diminuir a digestiblidades em ruminantes, podem causar rancificacaop na racao. Uso limitado
Ex. Canola, girassol. Soja(vegetal) e banho, godura de aves(animal)
Alimentos Proteicos
Origem Vegetal
+20% PB na MS do alimento, media a alta palatabilidade, proteina de media a alta degradabilidade ruminal, origem vegetal ou animal.
Soja:ruminates > crua e triturada, observas os niveis de caroteno e Vit. A
Fator limitante: Alto teor de oleo
Monogastricos > tostada(crua tem fatores antinutricionais)
Tostada: destruicao das substancias inibidoras de protease(inibe a atividade da tripsina e quimitripsina, amilase e carboxipeptidase, necessarias para digestao
Fatores antinutriionais: Polisscarideos nao-amidicos soluveis, acido fitico.
Subprodutos: farelo de soja, farinha de soja extrusada, casca de soja
Algodao: Ruminantes > fonte de proteina Monogastricos > proteina de medio valor biologico: deficiente em lisina e metionina
Fator limitante: toxicidade da semente
Fator antinutricional: toxicidade da semente
Subprodutos: torta e farelo
Amendoin:bom nivel de arginina, pobre em Ca, Vit. D e caroteno, lisina e aminoacidos sufurados e treoninda. Ruminantes > boa fonte de PB Monogastricos > baixa qualidade proteica(fungo produtor de aflatoxina)
Subprodutos: torta e farelo
Girassol: gordura rica em acidos graxos, linoleico e oleico, rico em Vit E(antioxidante) deficiente em lisina e aminoacidos sulfurados. Ruminantes > boa fonte de PB Monogastricos > limitante pelo alto teor de FB
Enfermidade: composotos fenolicos(poederias), Narcotizante (equinos e bovinos em trabalho)
Subprodutos: farelo e sementes
Canola: contem oleo de alta qualidade, rico em acidos graxos, teor de oleo na semente 42%, farelo contem 36%PB
Enfermidades: hipertorfia do figado e tireoide, alta concentracao de taninos e acido fitico, cuidados no armazenamentos, rancificacao.
Fator Limitante: alta quantidade de lipideos.
Subprodutos: farelo
Origem Animal
Farinhas de subprodutos animais, como visceras, sangue e outros. Baixa palatabilidade, baixa degradabilidade ruminal. Alto custo. (n podem ser utilizados na alimentacao de ruminantes.
Farinha de carne: proveniente de carcaça, figados, pulmoes.
Nao deve incluir pelos, esterco, chifres, couro, sangue.
60% PB. Boa fonte de B12, niacina, colina e lisina. Pobre em Bita. A e triptofano.
Possiblidade de batericas, Doenca da Vaca Louca(proibido)
Farinha de carne com ossos:ossos e residuos de animais apos desossa da carcaça. 40 a 55% teor de PB. Deve conter menos de 4% de sal. Permitidos apenas para aves, suinos, peixes, caes e gatos.
Ruminantes: cuidado com bacterias, nao causa odor no leite.
Monogastricos: boa fonte de lisina, uso limitado pelo teor de Ca.
Farinha de peixe: Partes nao comestiveis. 54 a 65% PB > rica em lisina, triptofano e metioninia. Boa fonte de complex B 
Ruminantes: fonte de Proteina de baixa degradabilidade ruminal e normalmente cara. Altera o sabor de derivados do leite.
Monogastrico: Limitado pelo teor de sal.
Farinha de sangue: sangue desidratado e moido, isento de contaminacao. Alimento com maior concentracao de proteina, porem baixa digestibilidade 80%PB
Rica em lisina, triptofono, treonina e fenilalanina. Pobre em isoleucina e em minerais, exceto Fe. Proteina de menor qualidade que farinha de carne
Ruminantes: pouco usado, baixa degradabilidade ruminal.
Monogastricos: pouco utilizado por pouca palatabilidade, problemas em aves
Farinha de penas hidrolizadas: Produto resultante de processos fisicoquimicos em penas.
85%PB. Rica em arginina, cistina, triptofano, glicina, Vit.B12. Pobre em Lisina e metionina.
Palatavel e quando hidrolizado facilmente digestivel.
Farinhas de viceras: Visceras de aves, nao deve ter penas, valor nutriocional depende da dieta da ave. 65%PB
Ureia
Fonte de NNP > baixo custo, fácil obtenção
Higroscopica, solúvel em agia e álcool, baixa palatabilidade(amargo)
Objetivos da utilização da ureia: 
Substituir parcialmente a proteína verdadeira
Acrescentar N em sistemas de produção que utilizam forragens de baixo valor nutritivo; Fornecer NH3 aos microorganismos ruminais como fonte barata de proteína microbiana 
Pode ser adquirida na forma alimentar (pecuária) (42 a 45% de N) ou na forma de adubo (agrícola) (44 a 46% de N)
Cuidados com a utilização da ureia 
1) Composição da ração 
a) Proteínas 
 Nível de PB 
- afeta a conversão do NNP em PT microbiana 
- altos níveis: reduz uso da NH3 pelas bactérias 
- valores de PB >14% 
 Proteína verdadeira 
- fonte de AAs pré-formados para formar amônia 
- cadeiascarbônicas ramificadas para síntese de AAs.
b) Carboidratos 
 Fonte de energia e carbono 
 Depende da qualidade e da quantidade 
 Carboidratos tem taxas de degradação diferentes 
- Amido mais próxima a ureia 
- Celulose e hemicelulose: lenta degradação
c) Enxofre 
 participa da síntese de AAs sulfurados: cistina, cisteína e metionina 
 limitação: baixos teores nos grãos e silagens 
d) Fósforo 
 participa do metabolismo energético dos microrganismos e dos animais
e) Urease 
 Encontrada em plantas (leguminosas) e bactérias 
 Líquido ruminal tem alta atividade ureolítica 
 A urease é altamente ativa: hidroliza ureia 4x mais que os MO usam NH3 
 Rúmen de animal adulto hidroliza de 2 a 4kg de ureia/minuto
 Alta produção de NH3 reduz o uso de ureia e gera toxidade 
 Não fornecer ureia com alimentos que contém urease. EX: soja crua 
- A produção de NH3 supera a capacidade de uso.
2) Idade dos animais 
a) Idade mínima 
 Depende do estágio de desenvolvimento do rúmen 
- Desmame precoce: rúmen funcional com 6 semanas de idade; 
- Normal: leite por 6 a 8 meses – desenvolvimento ruminal mais lento; 
 Não se fornece para animais < 3 meses
3) Nível de ureia na alimentação 
a) Nível máximo 
 Sem afetar a vida dos animais 
 Segue as regras: 
-Usar no máximo 1% de ureia na MS da dieta 
-Não ultrapassar 1/3 do total de PB da dieta 
-2 ou 3% de ureia no concentrado. 
- Boa margem de segurança
4) Adaptação dos animais ao consumo de ureia 
 Adaptação 
- doses crescentes de ureia; 
- interrupção - novo período de adaptação (3d) 
- fígado: biossíntese da ureia nos níveis desejados 
- microrganismos ruminais: absorver e utilizar a NH3 
 Sem adaptação 
- Alta concentração de NH3 no rúmen e no sangue 
- Reduz eficiência de uso e causa intoxicação
 Período de adaptação 
- 2 a 6 semanas 
- depende do nível e forma de fornecimento 
 Esquema: 
- Semana 1: 33% do total ou 13g/100kg de PV 
- Semana 2: 66% do total ou 26g/100kg de PV 
- Semana 3: 100% do total ou 40g/100kg de PV
5) Parcelamento da dose diária 
 Níveis elevados 
-Evitar ingestão em uma única dose diária; 
-Fracionar em vários tratos ou misturar com um volumoso deixado à vontade aos animais no cocho. 
-Evitar intoxicação 
6) Intoxicação por ureia e tratamento 
Intoxicação 
- Fornecida a animais sem adaptação ou idade inadequada 
- Fornecida em grandes quantidades ou em curto espaço de tempo 
 Reação 
NH3 + H ----- NH4, 
NH4 eleva o pH do meio
 Sintomas 
- respiração ofegante 
- salivação excessiva 
- incoordenação motora 
- nervosismo e inquietação 
- tremor muscular, tetania, prostação, convulsão e morte
 Tratamento 
- forçar ingestão gradativa de 8 L de vinagre 
- reduz o pH 
- Reduz atividade da urease 
- Menor produção de amônia 
- Amônia livre + ácido acético = acetato de amônia 
- Redução da absorção de amônia
 Cuidados 
- Não fornecer a animais em jejum, fracos ou em idade inadequada 
- Realizar adaptação dos animais 
- Misturar a ureia nos alimentos e homogeneizar 
- Parcelar o fornecimento da dose diária 
- Fornecer ao animal fontes de CHO de fácil degradação
 Cuidados 
- Mineralizar adequadamente os animais: P e S 
- Não fornecer ureia misturada aos alimentos na forma de “sopa” 
- Evitar acúmulo de água nos cochos, portanto se usar em suplementos fornecer em cochos protegidos 
- Não permitir acesso fácil a sacos de ureia 
- Ter reserva de vinagre durante o período de uso
Formas de fornecer a ureia 
1) Em mistura com volumosos 
Objetivos: - Aumentar o teor de PB 
- Melhorar a digestibilidade e o consumo 
Volumosos úmidos 
- Silagens, capins, e cana = 20 a 40% de MS 
- Aplicar até 1% de ureia 
Volumosos secos 
- Palhas, fenos e cascas de cereais = 70 a 90% MS 
- Aplicar até 2% de ureia
2) Com silagem 
Objetivo: - Melhorar o nível de PB 
- Reduzir a participação de concentrados 
Forma de aplicação: 
- Momento da ensilagem: 
Ter 30 a 40% de MS, < perda da ureia por lixiviação; 
Gosto da ureia é mascarado 
- Momento da distribuição
3) Com cana-de-açúcar 
Objetivos: - Aumentar o teor de PB da dieta 
Quantidade 
- Cana + ureia (até 15 dias) = 0,5% 
- Cana + ureia (após 15 dias) = 1% 
- Diluir (1kg ureia/4L água), distribuição uniforme
4) Com sal mineral 
Objetivos: - Usar para animais em pastagem 
- Fonte de nitrogênio para microbiota 
Quantidade: até 65% da mistura com sal
Manejo: 
- Adaptar o consumo da mistura ureia + sal 
- Não interromper o fornecimento 
- Mistura homogênea 
- Evitar acúmulo de água no cocho 
- Evitar encher o cocho 
- Colocar quantidade para consumo em 1 ou 2 semanas 
- Não fornecer a animais em jejum, fracos ou sem massa forrageira 
- Disponibilidade de água
5) Com melaço 
- Fonte de energia e proteína para os microrganismos 
- Potencializa a utilização das forrageiras 
Mistura 
- 9 kg de melaço + 1kg de ureia 
- Não diluir para evitar fermentação 
- Usar grade para o animal lamber durante o dia
6) Com concentrado 
- Permite substituir os concentrados proteicos 
- Usar juntamente com fonte de CHO digestível 
Substituição típica 
- 8 kg de farelo de soja por 7 de milho + 1 de ureia 
- Mesmos teores de PB e energia digestível 
Manejo 
- Misturar até 2-3% de ureia no concentrado 
- evitar redução de consumo
Fatores que influenciam o consume de alimentos pelos animais
Disponibilidade de livre acesso de água: 
Inadequado abastecimento de água resulta em consumo de matéria seca reduzido. 
A água contaminada, água com sabor desagradável ou água contendo um elevado nível de sólidos dissolvidos totais resultará na redução do consumo de água e de alimentos pelos animais 
Palatabilidade 
Sabor, odor, aparência, textura e temperatura de um ingrediente vão determinar o seu grau de aceitação. 
A palatabilidade pode ser afetada pela natureza química ou física dos alimentos, ou de ambos. 
Níveis de energia na dieta 
Se a alimentação é palatável, a maioria dos animais consome quantidades de alimento necessária para satisfazer as exigências de energia. 
Um animal que gasta grandes quantidades de energia, geralmente come mais ração do que outro animal que não gasta tanta energia. 
Se uma dieta contendo uma baixa concentração de energia é fornecida a um animal, o consumo de ração é elevado. Enquanto que com uma dieta com alta energia o consumo de ração é reduzido. 
Função, idade ou tamanho do animal 
Animais jovens com crescimento rápido ou em lactação geralmente têm maior necessidade de energia e vão consumir grandes quantidades de alimento por unidade de peso corporal. 
Temperatura ambiental 
Temperaturas ambientes quentes têm um efeito inibitório sobre o consumo, enquanto que as temperaturas frias normalmente estimulam o apetite. 
Sob condições de temperaturas elevadas a proteína na dieta pode ser reduzida e pode ser desejável o aumento dos níveis de gordura na dieta. 
Saúde do animal 
A maioria das doenças infecciosas e parasitas internos farão com que o consumo de ração reduza. 
Certos problemas metabólicos (cetose, inchaço, diarreia, etc) e brigas (manejo, ruído) reduzirão o consumo de ração. 
Deterioração e contaminação de alimentos ou da água irá causar redução no consumo. 
Consumo de ração esperado 
Vários fatores podem afetar a quantidade de ração consumida por um animal. No entanto, o consumo de ração esperado é importante quando as dietas são produzidas para uma finalidade específica. 
Estimativas da ingestão diária de matéria seca com base na percentagem do peso corporal do animal:

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