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MANEJO DE PLANTAS DANINHAS - ALGODÃO

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MANEJO DE PLANTAS DANINHAS EM UMA
LAVOURA DE ALGODÃO (Gossypium hirsutum L.)
Porto Alegre, 19 de novembro de 2019
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE AGRONOMIA
DEPARTAMENTO DE PLANTAS DE LAVOURA
AGR 07702 – MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS (MIPD)
Ana Carla Didoné e Bárbara Ribas
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COLOCAR FOTO DE FUNDO 
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Caracterização da propriedade
Produção Agrícola
Manejo do solo
Controle de plantas daninhas
Proposições
Considerações Finais
ROTEIRO
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ROTEIRO 
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I.	CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADE
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A PROPRIEDADE
CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADE
FAZENDA PLANALTO DAS EMAS – GRUPO BUSATO
Área total: 9.001 ha
Área de estudo: 350 ha
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Empresa familiar, de origem gaúcha, composta pelo Pai Hélio e seus 4 filhos, onde todos desempenham funções na empresa. Sua sede fica em barreiras – BA. E, no total, a empresa conta com 40.000 hectares espalhados por mais fazendas na na regiões nordeste e centro-oeste do Brasil. 
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LOCALIZAÇÃO
CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADE
JABORANDI - BA
Cidade mais próxima: Posse - GO
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adm (a) - 
LOCALIZAÇÃO
CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADE
Distância até Salvador: 900 km
Distancia até Brasília: 600 km 
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LOCALIZAÇÃO
CARACTERIZAÇÃO DA PROPRIEDADE
JABORANDI - BA
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II.	PRODUÇÃO AGRÍCOLA
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Nesse tópico serão abordados as produções agrícola que ocorrem na fazenda planalto das emas. Tendo em vista o alto investimento nas áreas, sabe-se que a rentabilidade da área é por vezes mais importante que a própria rotação de culturas corretas, uma vez que a agricultura no local é de risco, tendo em vista que não ocorre nenhum tipo de irrigação e a precipitação não é regular durante o ano, tendo períodos de seca e das águas bem divididos. 
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SOJA
PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Produtividade média
Não é realizada adubação.
Inoculação da semente com Bradyrhizobium
Semeadura em janela recomendada 
com cultivares competitivas. 
Amostragem de pragas  NDE
Amostragem de doenças  Aplicação preventiva
65 scs/ha
56 scs/ha
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ALGODÃO
PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Produtividade média:
Cultivares: 40% área com tecnologia Libert Link®
 40% área com tecnologia BT e RR
 20% área com refúgio 
 
 100% área com TSI 
 
368 @/ha
300 @/ha
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ALGODÃO
PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Profundidade: 2,5 – 3 cm
Densidade populacional: 8-9 plantas/m²
ADUBAÇÃO
SEMEADURA
SEMEADURA
ADUBAÇÃO
conforme análise de solo
25 
cm
76 cm
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ALGODÃO
PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Amostragem de doenças  Aplicação preventiva
Amostragem de pragas  NDE
BICUDO DO ALGODOEIRO (Anthonomus grandis)
VAZIO SANITÁRIO PARA A CULTURA DO ALGODÃO
(20/09 – 20/11)
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 portaria Nº 213, de 25/08/2015, da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), estabelece o período de 20 de setembro a 20 de novembro para que os produtores de algodão do oeste da Bahia eliminem plantas vivas do algodoeiro (soqueira e tigueras) do campo.
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MILHETO
PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Após cultura da soja/algodão
SOJA: semeado via aérea antes da colheita
Cobertura morta
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MILHETO
PRODUÇÃO AGRÍCOLA
Após cultura da soja/algodão
ALGODÃO: utilizado para cobrir o “palito” do algodão. Dessecado com 30-40 dias. 
Cobertura morta
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III.	MANEJO DO SOLO
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ADUBAÇÃO
MANEJO DO SOLO
Na linha, cerca de 90-100 dias antes da semeadura
25 cm EEL e 15 cm de profundidade
MOTIVOS
▪ Otimização de mão de obra e equipamentos 
▪ Época de seca
▪ Adubação fosfatada pouco móvel
▪ Período de muito vento  superficial haveriam perdas.
“Plantio do adubo”
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A adubação 
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CALAGEM
MANEJO DO SOLO
A cada 4 anos, juntamente com subsolagem da área e análise de solo. 
ROTAÇÃO DE CULTURAS
3 anos algodão – 1 ano soja 
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ADENSAMENTO/COMPACTAÇÃO
MANEJO DO SOLO
Não é visualizado.
Possivelmente devido ao manejo do solo com subsolagem a cada 4 anos e manutenção da cobertura morta na área.
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IV.	CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS
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CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS
Melhorança e Beltrão (2001)
PCC Algodão 
PCC ALGODÃO
15 a 56 DAE
CICLO DA CULTURA
150 - 180 dias
INTERESSE COMERCIAL
FIBRA
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CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS
PCC Algodão 
Principais plantas daninhas
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LEITEIRO (Euphorbia heterophylla)
CARURU (Amaranthus sp.)
BUVA (Conyza bonariensis)
CORDA-DE-VIOLA (Ipomoea sp.)
CAPIM AMARGOSO (Digitaria insularis)
PICÃO PRETO (Bidens pilosa)
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CONTROLE PREVENTIVO
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CONTROLE PREVENTIVO
Evitar o transporte de propágulos aderidos às vestimentas de homens;
Uso de insumos e sementes certificadas e com ausência de propágulos de plantas daninhas;
Limpeza de máquinas e equipamentos; 
Controle de plantas infestantes nos arredores ou áreas adjacentes às de cultivo, como em estradas e canais de irrigação, entre outros
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CONTROLE CULTURAL
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CONTROLE CULTURAL
Manejo convencional do solo a cada 4 anos;
Cobertura morta existente mas não suficiente, baixo aporte de matéria orgânica; 
Cultivares competitivas e produtivas; 
População de plantas de acordo com o padrão utilizado na região e para o solo da área;
Rotação de culturas deixa a desejar, porém é rentável 
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CONTROLE FÍSICO
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A produção vegetal da propriedade é conduzida em pequena escala, mas bastante diversificada visando atender o contrato referente ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), bem como fornece abastecimento alimentar a família e por meio do excedente incrementar a renda da propriedade. Atualmente, a Família Becker possui um contrato anual vigente com a Prefeitura Municipal no valor de R$ 4.544,50 a ser recebido pela entrega de seis itens do cardápio da merenda escolar de São Vendelino, sendo esses: mandioca, batata doce, feijão carioca, feijão preto, moranga e repolho. Além disso, é feito também o cultivo de milho para grãos e milho para silagem de planta inteira, sendo a produção na sua totalidade utilizada para alimentação dos animais na propriedade. A seguir será apresentada a descrição das atividades relacionadas a produção vegetal desenvolvida na propriedade da Família Becker.
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CONTROLE FÍSICO
Controle mecânico com enxada 
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CONTROLE FÍSICO
Controle mecânico com enxada 
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CONTROLE BIOLÓGICO
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CONTROLE BIOLÓGICO
Não é realizado
Não é realizado
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CONTROLE QUÍMICO
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CONTROLE QUÍMICO
Destruição das soqueiras/tigueras de algodão no período de vazio sanitário da cultura.
2,4-D (2 lt/ha) + Nitrofortifol (0,5 lt/ha)
Repasse após o período das chuvas para controle do escape
2,4- D (1 lt/ha) + nitrofortifol (0,5 lt/ha)
 + Naja (0,3 lt/ha)
QUANDO?
QUANDO?
QUANDO?
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FALAR VAZIO SANITÁRIO E BICUDO DO ALGODOEIRO
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adm (a) - 
CONTROLE QUÍMICO
SOQUEIRA DE ALGODÃO ANTES DE APLICAÇÃO DE 2,4-D
SOQUEIRA DE ALGODÃO 12 DIAS APÓS APLICAÇÃO DE 2,4-D
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FALAR VAZIO SANITÁRIO E BICUDO DO ALGODOEIRO
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adm (a) - 
CONTROLE QUÍMICO
 20 a 15 dias antes da semeadura do algodão, 1ª aplicação de uma dessecação sequencial
Zapp Qi (2 lt/ha) + Aurora (0,04 lt/ha) + Nitrofortifol (0,5 lt/ha)
Pré semeadura do algodão, 2ª aplicação
Gramaxone (1 lt/ha) + Lanatte (1,0 lt/ha) + Nitrofortifol (0,5 lt/ha) + Aurora (0,04 lt/ha)
QUANDO?
QUANDO?
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CONTROLE QUÍMICO
Pré-emergência do algodão
Profit (1 lt/ha) + Gesegard (1,2 lt/ha)
Algodão em torno de 3 folhas
Liberty (2,0 lt/ha) + Aureo (0,2 lt/ha) + Staple (0,1 lt/ha).
QUANDO?
QUANDO?
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CONTROLE QUÍMICO
Antes do florescimento, realizada através de jato dirigido
Liberty (2,0 lt/ha) + Dual Gold (1,0 lt/ha) + Aureo (0,5 lt/ha)
QUANDO?
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RESISTÊNCIA?
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RESISTÊNCIA
O Caruru e o leiteiro tem seu controle dificultado. Capina é um bom aliado.
Aplicação com Staple somente por causa do Caruru
Não há casos de plantas daninhas resistentes a herbicidas na área
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V.	PROPOSIÇÕES
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PROPOSIÇÕES
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RESISTÊNCIA
Reavaliar rotação de culturas, pensar além do rentável apenas na safra atual.
Subsolagem e calcário apenas se constatada compactação e se análise do solo for positiva para aplicar. 
2 aplicações seguidasde 2,4 D (Auxina sintética). Trocar a 2ª por Cletodim (Inibidor de ACCase) 
VI.	CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Considerações finais
Importância do manejo completo da área; 
Planejamento com base em dados; 
Importância de um engenheiro agrônomo;
Grandes áreas é possível fazer MIPD;
“O custo maior não é o herbicida, é a lavoura suja”
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MUITO OBRIGADA!

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