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Gestão Orçamentária e Financeira_Grupo_P

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- DISCIPLINA: Gestão Orçamentária e Financeira (GOF) 
- TUTOR: S TEN MARCOS VENÍCIOS DA ROCHA MARIANO 
- ALUNO CHQAO: S TEN WLADIMIR DE LIMA MONTE - GRUPO P 
- TAREFA: Esta é uma atividade individual. O aluno deverá assistir 4 vídeos (links da tarefa) e 
elaborar um único texto explicando o conteúdo de cada vídeo. 
 
AVALIAÇÃO FORMATIVA SUBJETIVA 
(Estágio de Aprendizagem) 
 
INTRODUÇÃO 
O que vem a ser arrecadação? Ato ou efeito de arrecadar, de guardar, receber ou recolher 
(algo). Valor das contribuições recolhidas aos cofres públicos ou à caixa de pessoa, grupo ou 
entidade que promova campanha de doações. E, o que são recursos financeiros? São recursos 
monetários, como capital, dinheiro em caixa ou em bancos, créditos, investimentos, contas a receber 
etc. Existem três formas de o governo arrecadar recursos para cobrir os seus gastos sem cobrar 
diretamente impostos às pessoas, são elas: Cobrar impostos de empresas, empréstimos e imprimir 
dinheiro. O governo emite títulos públicos com a finalidade de captar recursos para financiar a 
dívida pública brasileira e garantir investimentos em áreas como educação, saúde e infraestrutura. 
Dívida Pública - Conceitos Básicos. A Dívida Pública Federal (DPF) refere-se a todas as dívidas 
contraídas pelo governo federal para financiamento do seu déficit orçamentário, nele incluído o 
refinanciamento da própria dívida, e para outras operações com finalidades específicas, definidas 
em lei. Os estágios da receita orçamentária pública são: o lançamento, a arrecadação e o 
recolhimento. O lançamento, segundo o art. 53 da Lei nº 4.320/1964, é o ato da repartição 
competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o 
débito desta. Entenda as Fases das Despesas. A execução da despesa orçamentária pública 
transcorre em três estágios, que conforme previsto na Lei nº 4.320/1964 são: empenho, liquidação e 
pagamento. O empenho representa o primeiro estágio da despesa orçamentária. Consiste na reserva 
de dotação orçamentária para um fim específico. 
 
DESENVOLVIMENTO 
O presente trabalho tem o escopo de explicar de onde vêm os recursos que o governo arrecada 
e quanto o governo gasta e quais são as regras para isso; explicar os empréstimos do governo 
através de títulos públicos; explicar como é feito o refinanciamento da dívida pública; e explicar as 
etapas ou fases da despesa pública e em que âmbito acontecem. 
a) Explicar de onde vêm os recursos que o governo arrecada e quanto o governo gasta e 
quais são as regras para isso. Você já sabe que o orçamento público mostra duas coisas: quanto o 
governo arrecada e como ele gasta esse dinheiro. Pra começar é importante que você saiba que nem 
todo o dinheiro que o governo arrecada vem da cobrança de tributos. Parte vem da prestação de 
serviços, da venda de algum bem público como terrenos, prédios e veículos, do recebimento de 
aluguéis ou mesmo de empréstimos, como os títulos públicos que o governo lança no mercado. Mas 
o governo não pode gastar todas estas receitas de todo jeito, isto porque, algumas receitas já vêm 
carimbadas, ou seja, só podem ser usadas para determinados fins, definidos na legislação. Essas 
receitas que já tem destinação definida pela legislação são chamadas de receitas vinculadas. 
Existem ainda receitas que mesmo não sendo vinculadas devem ser destinadas em parte, a 
determinados gastos definidas na Constituição. Isso você já sabe. Mas o que talvez você não saiba, 
é que o fato de um determinado gasto estar no orçamento, não garante que ele será necessariamente 
realizado. Lá para deixar de fazer um gasto previsto no orçamento, o governo é obrigado a 
apresentar suas justificativas ao Congresso, que pode aceitar ou não. No Brasil quando o Congresso 
aprova o orçamento, o que ele faz é apenas autorizar o Governo a realizar aqueles gastos. Ele não 
obriga que sejam realizados, com exceção é claro das despesas obrigatórias, que não são poucas e 
dos gastos mínimos em certas áreas. 
Como o governo arrecada e gasta os recursos? Existem três formas de o governo arrecadar 
recursos para cobrir os seus gastos sem cobrar diretamente impostos às pessoas, são elas: Cobrar 
impostos de empresas, empréstimos e imprimir dinheiro, conforme segue: 
1) Se cobrarmos impostos de empresas, na verdade estaremos cobrando o imposto a 
pessoas, visto que empresas são apenas entidades e que, portanto, quem paga os impostos são os 
investidores, os empregados ou os consumidores. Essa é a forma mais conhecida do governo arcar 
com suas despesas, mas há limites, quanto mais impostos, menor incentivo à produção. Logo o 
governo recorrendo ao aumento de impostos visando uma maior arrecadação, na verdade levaria a 
uma menor receita, devido à diminuição da capacidade produtiva da sociedade. 
2) Sendo a arrecadação compulsória dos impostos não suficiente, o governo apela a 
credores, emitindo títulos da dívida pública e captando recursos na sociedade. Contudo um 
endividamento não é possível, pois uma hora os credores percebem o risco de um calote iminente. 
3) Se o governo decidir imprimir dinheiro o resultado será inflação, afinal, aumentar a 
oferta diminui o preço. Aqueles que recebiam o dinheiro novo primeiro enriqueciam, tal como os 
bancos e corporações que fazem grandes empréstimos, assim como empresas empreiteiras que tem 
contratos exclusivos com o governo. Enquanto para o restante da população (pessoas com salários 
fixos, aqueles que vivem em áreas remotas ou pessoas com poupança nos bancos) quando o 
dinheiro chega o preço das coisas já aumentaram, suas poupanças valem menos, mas seus salários 
permanecem inalterados. Sendo assim uma redistribuição do dinheiro da base para o topo da 
pirâmide, aumentando a diferença entre ricos e pobres. 
Recursos Públicos: de onde vêm e de onde não vêm - Recursos públicos são arrecadados por 
intermédio do funcionamento de um sistema tributário que cobra impostos, taxas e contribuições. 
Um sistema tributário socialmente justo deve ter caráter distributivo, portanto, deve impor maior 
sacrifício àqueles que têm mais condições de suportá-lo e, ao mesmo tempo, estabelecer menores 
alíquotas, taxas e contribuições para aqueles que auferem rendas mais baixas e, em consequência, 
possuem menores estoques de riqueza. Para tanto, é necessário que o Estado seja forte, isto é, seja 
bem aparelhado, com pessoal suficiente e de elevada qualidade técnica, possua equipamentos de 
alta tecnologia e estabeleça regras que facilitem a utilização do seu aparato de inteligência e 
arrecadação. 
Despesas com a dívida pública: A dívida pública é o componente que mais pesa no 
orçamento da União e, consequentemente, nos gastos do governo. Mais de R$ 1,35 trilhão 
custeiam juros, amortizações e o refinanciamento da dívida. O refinanciamento da dívida 
significa emitir nova dívida para pagar dívidas antigas. Isso também é chamado de rolagem da 
dívida. Os juros são o que o governo paga pelo empréstimo de recursos. Em geral, o governo emite 
títulos da dívida com juros equivalentes à taxa Selic. As amortizações são as despesas com o 
pagamento do principal e a atualização monetária da dívida. Boa parte das amortizações é feita por 
refinanciamento da dívida. Previdência Social é a maior despesa primária (ou seja, despesa não 
financeira) do orçamento da União é a Previdência Social. Trata-se do sistema que deve garantir 
aposentadoria e outros benefícios previdenciários aos trabalhadores brasileiros. 
Outros Gastos. O governo ainda gasta dinheiro com uma porção de coisas. Remete 
recursos, por exemplo, para agricultura, transporte, segurança pública e gestão ambiental. E é bom 
lembrar, também precisa manter os poderes Judiciário e Legislativo, a administração da União e 
fazer transferências para Estados e Municípios. 
 
b) Explicar os empréstimos do governo através de títulos públicos. E o que significa isso? 
Títulos são papéis que o governocoloca à venda para o público, com a garantia de recompra-los por 
um preço maior, após um determinado período. Assim, ele terá os recursos que precisa para bancar 
suas despesas. Não podemos esquecer que a emissão de um título, significa que o governo tem uma 
dívida com quem comprou o título. Ou seja, toda vez que o governo emite um título, ele cria uma 
despesa futura, ele compromete uma parte das receitas mais para frente. Por isso que o governo não 
pode lançar títulos e se endividar indefinidamente. Portanto, o que vimos é que a dívida pública é 
uma fonte de receitas para o governo, mas que precisa ser bem administrada, porque se não for ela 
acaba comprometendo um volume cada vez maior de recursos, impedindo a realização de despesas 
importantes para o país. É por isso que a Constituição Brasileira atribui ao Senado Federal, a 
responsabilidade de estabelecer um limite para o endividamento público. O governo emite títulos 
públicos com a finalidade de captar recursos para financiar a dívida pública brasileira e garantir 
investimentos em áreas como educação, saúde e infraestrutura. 
 
c) Explicar como é feito o refinanciamento da dívida pública. Não é dinheiro novo 
entrando para os cofres do governo, o que significa que o governo não pode fazer novos gastos com 
esses recursos. É importante lembrar que o governo vai continuar pagando os juros e uma parte do 
principal da dívida pública, que chamamos amortização. Então agora, você já sabe que quando o 
governo anuncia o tamanho do orçamento do ano, uma boa parte dele vai para a dívida pública. 
Dessa fatia, a maior parte vai para o refinanciamento da dívida, ou seja, é mera troca de títulos. O 
restante vai para pagamento de juros e outra parte para o pagamento do principal da dívida. Mas é 
importante entender que o valor da dívida no orçamento público corresponde apenas ao que será 
pago no ano. Ele não se confunde com o valor total da dívida que é chamado de estoque da dívida. 
Dívida Pública - Conceitos Básicos. A Dívida Pública Federal refere-se a todas as dívidas 
contraídas pelo governo federal para financiamento do seu déficit orçamentário, nele incluído o 
refinanciamento da própria dívida, e para outras operações com finalidades específicas, definidas 
em lei. Amortização da dívida é uma despesa com o pagamento e/ou refinanciamento do principal 
da dívida e da atualização monetária ou cambial da dívida pública interna e externa, contratual ou 
mobiliária. A Amortização nada mais é que a redução do total da sua dívida, ou seja, ao pagar cada 
parcela você está amortizando o seu saldo devedor. Em toda dívida há a cobrança de juros, por isso 
as parcelas são cobradas com valores maiores que o da amortização. 
 
d) Explicar as etapas ou fases da despesa pública e em que âmbito acontecem. Você já 
sabe que todo o dinheiro que o governo gasta vem dos impostos e outros recolhimentos que 
fazemos aos cofres públicos. Essa é a razão pela qual cada um de nós precisa acompanhar e ajudar a 
fiscalizar a despesa pública. Para isso, um bom começo é saber que para ser executada qualquer 
despesa pública precisa estar autorizada ou planejada no orçamento. Se ela não estiver, não poderá 
ser realizada. Isso mostra a importância de acompanhar a elaboração do orçamento público desde o 
início. Só assim, poderemos verificar se as necessidades da população foram devidamente atendidas 
no orçamento. No orçamento, essa etapa é a primeira fase da execução da despesa pública, que 
acontece com a emissão de empenhos no sistema de administração financeira do governo. Isso vale 
tanto para a União, quanto para os Estados e os Municípios. Com o empenho da despesa, o governo 
assume o compromisso de contratar e realizar aquele gasto. Assim, quando você ouvir que uma 
despesa foi empenhada, é porque os recursos já estão comprometidos para o futuro pagamento. 
Feito o empenho, contratada a obra ou os fornecedores, o próximo passo é receber a obra feita ou os 
materiais adquiridos, sempre conferindo se eles estão dentro do que foi contratado. Mas o que 
acontece quando a obra, os produtos e os serviços contratados não são entregues até o final do ano? 
Ou são entregues, mas o governo não chega a efetuar o pagamento? Nesse caso, há duas 
possibilidades: se o que foi empenhado não foi entregue pelo fornecedor, o governo pode cancelar o 
empenho da despesa, ou seja, fica zero-a-zero. A segunda opção é prorrogar a execução do 
empenho para o ano seguinte. Isso acontece quando a obra, os produtos e os serviços não puderam 
ser entregues ou forma entregues e não pagos até o final do ano. Nesses casos, a despesa 
empenhada e não paga até o final do ano, é inscrita em uma classificação orçamentária chamada de 
restos a pagar. 
Despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos a fim de saldar 
gastos fixados na lei do orçamento ou em lei especial, visando à realização e ao funcionamento dos 
serviços públicos. A despesa faz parte do orçamento e corresponde às autorizações para gastos com 
as várias atribuições governamentais. Despesa pública também pode ser definida como o conjunto 
de gastos realizados pelos entes públicos para custear os serviços públicos (despesas correntes) 
prestados à sociedade ou para a realização de investimentos (despesas de capital). As despesas 
públicas devem ser autorizadas pelo Poder Legislativo, através do ato administrativo chamado, 
orçamento público. Exceção são as chamadas despesas extraorçamentárias. 
Entenda as Fases das Despesas. A execução da despesa orçamentária pública transcorre em 
três estágios, que conforme previsto na Lei nº 4.320/1964 são: empenho, liquidação e pagamento. O 
empenho representa o primeiro estágio da despesa orçamentária. Consiste na reserva de dotação 
orçamentária para um fim específico. As despesas públicas possuem etapas e estágios, os quais 
serão apresentados a seguir. Além disso, este texto também apresenta os conceitos de restos a pagar, 
despesas de exercícios anteriores e suprimentos de fundos. Inicialmente cabe destacar que os termos 
"etapas" e "estágios", quando relacionados com as despesas públicas, não são tratados como 
sinônimos. 
 
CONCLUSÃO 
Diante exposto, podemos concluir que se discute no Brasil, já há alguns anos a efetivação de 
uma reforma tributária que venha a diminuir as injustiças e impropriedades do sistema tributário 
pátrio, sem que se tenha chegado, até o momento, as conclusões definitivas acerca dos aspectos a 
serem abordados e das diretrizes que devem servir de modelo às propostas de reforma. Em face 
desses problemas, tratamos do tema reforma tributária, partindo da análise de dados estatísticos 
oficiais e oferecendo algumas sugestões acerca do tema “reforma tributária” visando ao 
amadurecimento das diversas questões que deveriam ser abordadas numa justa e equitativa reforma 
do sistema tributária brasileiro. 
Entendemos, portanto, que qualquer reforma tributária que se preze deveria abordar os 
seguintes pontos: acabar com a Guerra Fiscal; realizar uma repartição de receitas e competências 
tributárias mais equitativas; diminuir a incidência dos impostos sobre o consumo e aumentar a dos 
impostos sobre a renda, atentando-se para o princípio de que quem ganha mais pode arcar com 
maiores impostos. Por fim, reformular o próprio sistema tributário, simplificando-o e diminuindo a 
exagerada carga tributária brasileira. Tais aspectos deveriam ser abordados já na proposta de 
reforma tributária atualmente estudada pelo governo federal, sob pena, de vermos novamente, 
inertes. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
<https://www.youtube.com/watch?v=ZcqgaEjJ7Aw> Acesso em 2 out. 2018 
<https://www.youtube.com/watch?v=OPdGF5QGXyE> Acesso em 2 out. 2018 
<https://www.youtube.com/watch?v=Z5CtY2BlKxc> Acesso em 2 out. 2018 
<https://www.youtube.com/watch?v=-yy5NJrcX-0> Acesso em 3 out. 2018 
<https://www.youtube.com/watch?v=ZcqgaEjJ7Aw> Acesso em 3 out. 2018 
<http://www.politize.com.br/gastos-do-governo-federal/>Acesso em 2 e 3 out. 2018

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