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DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA Pleiteia a parte requerente a inversão do ônus da prova. Não há que se falar em inversão do ônus da prova, previstos no art. 6º, inciso VIII do Código de Defesa do Consumidor. Isso porque, apesar de o consumidor-requerente alegar prejuízo, não demonstra em que consiste seu dano e porque estaria prejudicado em razão da não inversão do ônus da prova. Consoante ensinamentos da ilustre mestranda e Promotora de Justiça Cecília Matos, “a inversão do ônus da prova é direito de facilitação da defesa e não pode ser determinada senão após o oferecimento e valoração da prova, se e quando o julgador estiver em dúvida.” No caso, as provas produzidas são suficientes ao deslinde da causa, não se configurando qualquer situação de dúvida do julgador ou mesmo de desvantagem do consumidor que a justifique. Assim, não há falar em inversão do ônus da prova, mesmo porque, como dito, não está justificado nos autos como a medida colaboraria para um deslinde diverso da causa.
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