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OSCILAÇÕES AMORTECIDAS Grupo: Adriano da Cruz Barros - 201708359109 Anthony Alves Fernandes - 201702325822 Davi Santos de Araujo - 201602814937 Jean Patrick Fernandes de Lima - 201802477391 João Victor Cortes Siqueira - 201708428372 Lucas Amaral Vale da Silva - 201603144481 Luiz Fernando Machado da Silva - 201504440821 Yasmim Cardoso de Souza - 201802080848 Cabo Frio 09/2018 6 SUMÁRIO Oscilações amortecidas 1. Objetivo 2 2. Contexto histórico 2 3. Material utilizado 4 4. Metodologia 4 4.1 Determinação da constante elástica (k) por meio do pêndulo elástico 4 5. Conclusão 6 6. Referências 6 1.0 - Objetivo: Por meio do movimento harmônico, obter a constante elástica da mola 2.0 - Contexto histórico: Oscilações da ponte Takoma Narrows Situada no condado de Pierce (Washington, EUA), a ponte tinha um vão pênsil de aproximadamente 853 metros, e extensão de 1600 metros. O modelo foi proposto pelo engenheiro chefe Leon S. Moisseif, e estabelecia uma ponte pênsil com dois pilares, os quais substituíram estruturas triangulares características. Possuía suporte de duas vigas simples e I, paralelas, composta duma pequena estrutura interna, com suporte de apenas 2,4 metros de espessura. Tal projeto tinha como finalidade a vantagem de estar dentro do orçamento e permitia vencer grandes distâncias ( ao contrário das pontes em arco ou em viga). Durante sua construção, técnicos, engenheiros e demais perceberam que durante correntes de vento não tão intensas, a estrutura possuía tendência para oscilar transversalmente. Passou a ser chamada carinhosamente de Galloping Gertie. Vários ensaios foram realizados com o objetivo de reduzir tais oscilações. Contudo, pelo que se percebe, nenhum chegou a produzir realmente plena eficácia. No verão de 1940, a ponte foi aberta ao tráfego rodoviário e, pela sua peculiaridade, logo tornou-se atração turística. O que para os engenheiros era um verdadeiro horror estrutural, para as demais pessoas deveria ser um prazer indescritível dirigir ou observar uma grande estrutura como se estivesse numa montanha-russa. As vibrações eram sempre verticais, contendo de 0-8 nós adicionais no tabuleiro entre os dois pilares, provocados por ventos a partir dos 7 km/h. Como a ponte Tacoma Narrows tornou-se uma sensação, as vibrações que culminaram no seu colapso foram seriamente analisadas e documentadas. Cronologia dos Fatos · Madrugada de 7 de novembro de 1940: registro de rajadas de vento vindos do sudoeste. A ponte começa a oscilar, com variações entre 2 e 5 metros de altura; · Às 07:30 (hora militar): registro de ventos de 38 milhas por hora. Duas horas depois, é feita nova medição e constata um aumento de de 10,5% na sua intensidade; · Por volta das 08:30 (hora militar): o engenheiro Clark H. Eldridge é chamado e percebe que a oscilação do vão central é menor que o registrado em dias anteriores; · Entre 09:30 e 09:50 (hora militar): os últimos carros cruzam com segurança a ponte Tacoma Narrows. Esta já oscila entre 8 e 9 segmentos, com frequência de até 36 ciclos por minuto. Vários técnicos chegam ao local; · Às 10:03 (hora militar): ocorre afrouxamento da ligação entre o cabo de suspensão do lado norte ao tabuleiro, fazendo com que o eixo do vão central sofra inclinações de até 28 pés entre as bordas da pista, com um ângulo de até 45º. Os pilares atingem deflexões de até 3.6 m no topo, mais de 10 vezes o que previa o projeto inicial; · Por volta das 10:30 (hora militar): parte do concreto situado no lado oeste cai no rio; · Por alguns minutos, os ventos diminuíram sua intensidade, estabilizando a extensão do vão central; · Às 11:00 (hora militar): primeiro trecho do pavimento se desprende e caem no rio. Vigas de aço sofrem torções e postes de luz caem; · Às 11:02 (hora militar): uma seção estimada em 600 metros cai, arrancando cabos de aço e provocando uma grande nuvem de poeira; · Finalmente, às 11:10 (hora militar), o restante de sua estrutura cai na enseada estuarina Puget Sound, dando fim a então conhecida Galloping Gertie. Lamentavelmente, houve uma vítima fatal: um cão pertencente a um repórter perdeu a vida no incidente. À princípio, dois grandes fatores auxiliaram na fragmentação da estrutura do vão: 1) Falta de rigidez transversal e à torção e; 2) Perfil aerodinâmico. Após o colapso da ponte pênsil Tacoma Narrows, buscou-se um melhor entendimento sobre os fenômenos ondulatórios, que culminaram num grande avanço no campo das Engenharias, mais precisamente no que se refere à Aerodinâmica de Estruturas. 3. Material utilizado: Conjunto mecânico arete II (pêndulo); régua; cronômetro; corpo de prova; balança; mola. 4.0 - Metodologia: 4.1 - Determinação da constante elástica (k) por meio do pêndulo elástico Foi proposto que se esticasse o pêndulo em dois centímetros à partir do repouso. Abandonando-o em seguida, foi possível coletar os valores de 10 oscilações por meio do cronômetro. Esta prática foi realizada 10 vezes. Figura I Foi feita a pesagem do corpo e a medição dos períodos para que fossem incluídas na tabela: Medições t(s) T 1ª 5,29s 0,53s 2ª 5,43s 0,54s 3ª 5,54s 0,55s 4ª 5,60s 0,56s 5ª 5,50s 0,55s 6ª 5,81s 0,58s 7ª 5,19s 0,52s 8ª 5,16s 0,52s 9ª 5,07s 0,51s 10ª 5,56s 0,56s T Médio 0,54s Massa do corpo = 106,50g. Para determinar a constante elástica (k) da mola pelo pêndulo elástico, foi utilizada a fórmula: . Para isto, foram necessárias operações algébricas para que se chegasse a equação em função de (k) conforme demonstrado á seguir: Substituindo valores temos: 5. Conclusão De acordo com os valores obtidos durante as medições, se pôde notar pequenas variações nos períodos, isto é intuitivo visto que além do fato de o pêndulo não ser muito grande, o deslocamento á partir do repouso foi de apenas 2 centímetros, dificultando assim melhor coordenação motora na hora do operador marcar o tempo no cronômetro. As variações obtidas dos valores coletados se dão devido a imperícia no manejo dos materiais, temperatura e pressão ambiente, umidade e deslocamento do ar. O experimento foi eficaz, pois se pôde alcançar experimentalmente seu objetivo, que foi encontrar a constante elástica (k), Provando assim que a teoria se vale diante da prática. 6. Referências: http://www.astropt.org/2015/04/06/ponte-tacoma-narrows-1940-um-estudo-dos-efeitos-nao-lineares/
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