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EMPREENDEDORISMO E GESTÃO DE EMPRESAS Semana 1 EMPREENDEDORISMO E GESTÃO DE EMPRESAS O empreendimento e o empreendedor Conceito de empreendedorismo pode ser entendido de acordo com várias perspectivas: Empreendedorismo = = Inovação (Schumpeter, 1934) = Processo de criação de empresas (Gartner, 1989) = Identificação e exploração de oportunidades (Kizner, 1973; Shane, 2003) = Projeto empreendedor (Steven e Jarillo, 1990) = Por necessidade e por oportunidade (GEM) EMPREENDEDOR Entende-se existir distinção entre empreendedor e gestor. EMPREENDEDOR ✓ Movido pela oportunidade ✓ Empresa com estrutura plana e redes informais ✓ Cultura empreendedora voltada para a identificação de oportunidades ✓ Recompensas baseadas na criação de valor GESTOR ✓ Movido pelo controle dos recursos ✓ Empresa com estrutura hierarquizada ✓ Cultura limitada pelo controle dos recursos, a falha pode ser punida. ✓ Recompensas baseadas na experiência/ antiguidade dos colaboradores Empreendedor revela um conjunto de características: ✓ Tolerância ao risco /avaliador de riscos ✓ Inovador; Iniciativa; proatividade ✓ Necessidade de autorrealização; independência ✓ Autoconfiança; Orientação para resultados; compromisso Empreendedor/ tipologias: ✓ Empreendedor de alto crescimento (beneficiam a qualidade de vida da comunidade local) versus de estilo de vida (motivados para desenvolver empresas maiores que criem valor). ✓ Empreendedor em série (gerador permanente de novas ideias e novos negócios) / empreendedor ocasional (sem experiência anterior criam um negócio ou herdam um negócio familiar) / empreendedor portfólio (participa em duas ou mais empresas). MITOS EM TORNO DA FIGURA DO EMPREENDEDOR #1 – Os empreendedores não são “feitos”, nascem #2 – Nem todos podem, em qualquer período de começar um negócio #3 – Empreendedores são jogadores de sorte e azar #4 – Os empreendedores são os seus próprios chefes e são completamente independentes #5 – O dinheiro é o fator mais importante para iniciar um negócio #6 – Os empreendedores têm de ser jovens #7 – Os empreendedores são motivados principalmente por fatores financeiros. https://cursos.univesp.br/courses/2879 AMBIENTES QUE FAVORECEM O EMPREENDEDORISMO Pode ficar dependente da existência de um conjunto de condições: financiamento, recursos humanos capacitados, educação, infraestruturas, legislação, comércio livre, P&D, transferência de tecnologia etc. O ecossistema empreendedor é atualmente considerado como um espaço regional que inclui um conjunto diversificado de intervenientes institucionais e individuais, fomentando o espírito empresarial, a inovação e o empreendedorismo. O que não é empreendedorismo Empresários Esta é a primeira e mais comum confusão que se criou nesta profusão de nomenclaturas. Muitas definições colocam empresários e empreendedores como sinônimos, quando, na verdade, o empreendedor é mais do que um empresário. Qualquer cidadão que abre um negócio é, a rigor, um empresário. Um empreendedor, por outro lado, vai além, constrói uma organização de sucesso com base em ousadia, determinação, criatividade, relacionamentos, realizações, autoconfiança, flexibilidade e visão. O empresário que não possui pelo menos metade destas características não pode ser considerado um empreendedor. Quem abre mais uma padaria ou posto de gasolina, sem ter vislumbrado uma oportunidade, sem ter construído uma sólida e factível visão do futuro ou se preparado para toda e qualquer vicissitude que encontrar no caminho, pode ser um empresário, mas dificilmente o consideraria um empreendedor. Franquia Ainda que seja possível ver um empreendedor conduzindo uma franquia, acredito que a franquia representa um tipo de modelo de negócio que afasta, ou deveria afastar, o verdadeiro empreendedor pelo simples motivo que uma franquia limita uma das coisas que o empreendedor mais preza: a liberdade. Com maior ou menor grau, todas as franquias oferecem como benefício aquilo que o empreendedor enxerga como restrição: Identidade visual, padronização de metodologia e processos, cadastro único de fornecedores, políticas de preços uniformes, infraestrutura centralizada, marca e imagem, além de outros elementos que, no conjunto, trazem a segurança de um modelo de negócios já testado e, provavelmente, com riscos bastante reduzidos. Um empreendedor pode até colocar a experiência de franqueado como uma etapa de seu processo de aprendizado, mas dificilmente vê uma franquia como seu objetivo final. Herança Empresas familiares podem ser de dois tipos: Aquelas originadas pelo empreendedor como fundador e aquelas que foram entregues já constituídas para as gerações seguintes. Posso afirmar com certa segurança que verdadeiros empreendedores se preocupam mais com a sustentabilidade do seu negócio no longo prazo do que a lucratividade por si só. Este fato já pode aumentar as chances de vermos sucessores empreendedores à frente de negócios de sucesso criados por uma ou mais gerações anteriores. Empreendedores formam (ou melhor, 'forjam') empreendedores para dar continuidade aos seus negócios, mesmo que estes não sejam seus sucessores diretos, ou sequer familiares. Entretanto, ainda é grande o número de herdeiros que se dizem empreendedores sem saber que não detém as qualificações que colocaram o fundador à frente do processo de criação e desenvolvimento da organização que assumiu. Líderes Também existe uma grande confusão em torno das definições de empreendedores como líderes. Líderes são diferentes de empreendedores. Alguns tipos de empreendedores podem ser influentes, cativantes, capazes de mobilizar pessoas em torno de causas comuns, viabilizar grandes realizações através de equipes, compreender e explorar o que existe de melhor de cada pessoa. Mas isso, por si só, não faz de um líder um empreendedor. Um líder não necessariamente é dotado de alta flexibilidade e adaptabilidade, embora saiba praticar o modelo de gestão participativo. Um líder não é necessariamente perseverante e determinado, embora saiba construir e transmitir visões positivas do futuro que influenciam seguidores mais do que a si mesmo. Um líder também não costuma colocar 'a mão na massa', ao conduzir projetos. Embora costume atuar mais como um facilitador para deixar as pessoas mais livres, prefere ser o maestro e reger os esforços da equipe, do que sujar as próprias mãos. Inovadores O economista Joseph Schumpeter foi um dos mais proeminentes estudiosos do empreendedorismo. Sua linha de estudos vincula a figura do empreendedor à do inovador. A maior parte dos estudos acadêmicos no Brasil também segue por esta linha. Antes de prosseguir na argumentação, é importante diferenciar uma ideia de uma inovação. Uma ideia é qualquer manifestação do pensamento criativo, enquanto uma inovação é o resultado do processo evolutivo de uma ideia em termos de valor agregado. Uma inovação é, portanto, uma ideia que serve para alguém ou alguma coisa. Isso posto, fica estabelecido o ponto de intersecção entre o inovador e o empreendedor. Toda iniciativa do empreendedor está cercada por algum grau de inovação. Não precisa ser um novo produto ou serviço, pode ser uma simples mudança ou melhoria num processo. Se ninguém havia pensado naquilo, então é uma inovação. O empreendedor é aquele que coloca a inovação em prática, realiza-a e gera resultados perceptíveis. Pessoas que são boas em gerar inovação, como cientistas e pesquisadores, não necessariamente são empreendedores. O empreendedor transforma a inovação em negócio. A importância do empreendedorismo. Os economistas percebem que o empreendedor é essencial ao processo de desenvolvimento econômico, e em seus modelos estão levandoem conta os sistemas de valores da sociedade, em que são fundamentais os comportamentos individuais dos seus integrantes. Em outras palavras, não haverá desenvolvimento econômico sem que na sua base existam líderes empreendedores. O povo brasileiro é empreendedor? Os brasileiros são vistos por muitos autores como potenciais empreendedores. A cultura do Brasil é a do empreendedor espontâneo. Este está onipresente. Ele só precisa de estímulo, como uma flor precisa do sol e um pouco de água para britar na primavera. O Brasil está sentado em cima de uma das maiores riquezas naturais do mundo ainda relativamente pouco explorada: o potencial empreendedor dos brasileiros. O Brasil é atualmente um dos países onde poderia haver uma grande explosão empreendedora. Só os brasileiros têm poder para que isso aconteça. Para tanto, deve-se superar um certo número de obstáculos. Pode-se identificar pelo menos seis deles: O primeiro deles é o da autoconfiança; o segundo obstáculo é uma consequência do primeiro e consiste na falta de confiança que existe entre os brasileiros; o terceiro é a necessidade de desenvolver abordagens próprias ao Brasil, que correspondem às características profundas da cultura brasileira; o quarto diz respeito à disciplina, ela se torna a condição da superação dos três primeiros obstáculos; o quinto se refere à necessidade de compartilhamento e o último obstáculo é o da burocracia (Lois Jacques Filiou, 2000, p. 33). Segundo Chiavenato (2004, p. 11) uma pesquisa feita 2001, envolvendo cerca de 29 países, sobre a população entre 18 e 64 anos que se dedicam ao empreendedorismo, o Brasil aparece em 5o lugar com o percentual de 14,2% da população. O Brasil ocupa a 15a posição do Ranking do Empreendedorismo por Oportunidades e a 4ª posição no Ranking do Empreendedorismo por Necessidades, segundo pesquisa da GEM – Global Entrepreneurship Monitor realizada em 2005 Em 36 países. A Diferença entre Administrador, Gestor, Empreendedor e Empresário Administrador: Seu objetivo principal ao desenvolver seu trabalho é a eficiência organizacional, Sua grande contribuição é a visão abrangente da organização e a definição de seis funções básicas: ✓ Função técnica – que hoje é muita conhecida como área de produção, relaciona-se com aspectos de produção de bens e serviços. ✓ Função Comercial – denominada nos dias de hoje função de marketing, relaciona-se com a compra, venda e permuta dos bens produzidos e consumidos pela empresa. Notem que a função de compra está incluída nessa função. ✓ Função Financeira – ainda hoje mantendo essa mesma denominação, relaciona-se com a busca e gerenciamento dos recursos financeiros utilizados pela empresa. https://www.projetodiario.net.br/a-diferenca-entre-administrador-gestor-empreendedor-e-empresario https://www.projetodiario.net.br/a-diferenca-entre-administrador-gestor-empreendedor-e-empresario ✓ Função Segurança – que nos dias de hoje está inserida na área de Recursos Humanos, tinha por atividade assegurar os bens das empresas e as pessoas envolvidas com a empresa ( acidente de trabalho). ✓ Função Contábil – hoje essa função não constitui propriamente uma área dentro da empresa, mas uma atividade. Como hoje, na época a função também consistia em registrar as contas efetuadas, elaborar balanço e estatísticas. ✓ Função administrativa – também hoje constitui uma atividade atribuída a todas as áreas da empresa, tem o caráter de coordenação das demais áreas. Fayol considerava essa atividade de integração da cúpula das demais funções. Apesar de algumas diferenças de conceitos na visão da empresa como um todo, segundo Fayol, devemos admitir que nos dias de hoje pouca alteração houve nessa concepção. Há autores contemporâneos que ainda exploram essas ideias, ampliando-as com informações do ambiente externo, que na época eram desconhecidas. A função do administrador é distribuída com outras funções essenciais, proporcionalmente entre a cabeça e os membros do corpo social da empresa. Para o melhor entendimento do que comporia essa função, ela foi dividida no que hoje denominamos processo administrativo e que Fayol definiu como atos administrativos e dividiu-os em cinco: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Gestor: O gestor detalha mais o funcionamento das estruturas adotadas e foca organizações que estão envolvidas em mercados que exigem alta velocidade na tomada de decisões e flexibilidade para reorganizar e atender as solicitações tanto internas como externas. A partir desse ponto passa a discorrer das necessidades que as organizações demandam tais como, diversidade, velocidade de mudança, interdependência entre as unidades funcionais, as conexões de internet e a velocidade do ciclo do produto. Essas necessidades resultam da evolução do mercado onde aparece também a migração do poder para as mãos do consumidor e a inter-relação com a evolução tecnológica. No caso da tecnologia, o autor mostra que no passado recente vários pontos de contato eram feitos com o cliente, mas de forma independente, utilizando sistemas de informação ou mesmo regras de atendimento sem uma inter-coordenação entre os recursos. O Gestor mostra os benefícios, como também os custos dos processos laterais, e entre eles está à coordenação remota. Empreendedor: Não podemos considerar empreendedora apenas aquela pessoa que tem um negócio próprio. Um atleta, um artista, um funcionário dentro da sua área, pode empreender e conseguir realizar mais do que a maioria das pessoas. Os intrapreneurs (empreendedores internos) fazem a diferença entre o sucesso e o fracasso da empresa. O custo de se perder talentos empreendedores é maior que o da simples perda de um técnico qualificado ou de um elemento eficaz de uma área administrativa específica. Uma pesquisa feita pela ONU – Organização das Nações Unidas levantou e agrupou algumas características que fazem a diferença entre uma pessoa empreendedora e uma que não possui este perfil. Com base nestas informações e reunindo técnicas dos melhores programas mundiais neste assunto. Pesquisas como a da ONU demonstram que as diferenças estão no comportamento, não importando em que área as pessoas estão atuando. O intra-empreendedor já é um realizador, mas algumas falhas comportamentais limitam a capacidade de realização dele. Dentro de um programa de desenvolvimento intra-empreendedor, estas falhas são diagnosticadas e trabalhadas. O espírito intra-empreendedor não é um atributo ensinável, porém como se trata de comportamento pode ser treinado e aprimorado. Para que o profissional possa desenvolver um espírito empreendedor é necessário que ele tenha aspectos em sua personalidade que sejam compatíveis com esse perfil. A importância dos profissionais empreendedores está no fato de que eles são os verdadeiros agentes de mudança nas empresas. É importante que os colaboradores não vejam a empresa como um “emprego”, mas tenham o perfil de dono de um negócio. A postura de dono de negócio é a chave para o sucesso de nossa empresa. Respeitamos cada colaborador como se fosse dono de seu pequeno negócio, dentro de nosso grande negócio. O Intra-empreendedorismo é fundamental para isto. Seguem algumas características que diferenciam os funcionários empreendedores: a) Tem visão sistêmica: não tem olhos apenas para o seu departamento, mas consegue visualizar a companhia como um todo. • Atribui significado pessoal a tudo o que faz: tanto pelo trabalho como pela empresa onde atua. Isso inclui acreditar no negócio e ter a sensação de que a experiência está valendo a pena. b) Tem capacidade de implementar as idéias: implanta projetos com começo, meio e fim. Não basta ser um poço de idéias, é preciso implementá- las. • É persistente: faz de tudopara que os projetos e negócios dêem certo. Tem capacidade de encontrar saídas para obstáculos que apareçam. c) É pró-ativo e se antecipa ao futuro: Faz as coisas antes mesmo de ser solicitado ou forçado pelas circunstâncias. Consegue antecipar a necessidade e vai além do pré-estabelecido. Empresário: O novo ordenamento jurídico substituiu o sistema previsto pelo Código Comercial de 1850, denominado sistema normativo que objetivava a regulação das atividades privadas organizadas (empresas) de produção e de circulação de bens e serviços destinados ao mercado. Portanto, hoje o Código Civil substitui a noção de “ato de comércio” pela de “empresa” e a de “fundo de comércio” pela de “estabelecimento”. Titulares da empresa podem ser tanto a pessoa física (empresário) como a jurídica (sociedade empresária). Contudo, fica superada a idéia de comerciante e de sociedade civil de fins econômicos. É todo aquele que faz a abertura de uma empresa e está possui um CNPJ. Ecossistema empreendedor empreendedorismo inovador é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento socioeconômico regional, pois promove a competitividade, incentiva a melhoria em produtos e serviços de empresas de diversas indústrias, gera mais e melhores postos de trabalho, maior valor econômico e melhora a vida da população. Entretanto, para que o empreendedorismo inovador consiga emergir e se consolidar, é necessário um contexto que contribua para o sucesso desses empreendimentos. Podemos chamar esse contexto de ecossistema empreendedor. Os ecossistemas de empreendedorismo são formados por um conjunto de elementos inter- relacionados que estimulam a criação e dirigem a qualidade dos novos negócios, contribuindo para o surgimento de empresas de sucesso, que servirão de inspiração a novos empreendedores. Em ecossistemas mais desenvolvidos essas empresas podem ser caracterizadas como inovadoras, pois possuem o conhecimento aplicado (tecnologia) como principal ativo e potencial de alto crescimento e impacto. Semana 2 Tipos de empreendimento Podemos encontrar vários tipos de empreendedorismo. Vamos ver: # Empreendedorismo Social # Empreendedorismo Corporativo O Empreendedorismo social baseia-se na criação de modelos para satisfazer eficientemente necessidades humanas onde os mercados existentes falharam nesse compromisso (Seelos e Mair, 2005). O Empreendedorismo social pode ser justificado por várias razões: ✓ Desenvolvimento econômico globalizado ✓ Crescimento dos problemas sociais e escassez de recursos ✓ Crescimento das ONGs e o seu papel em diversas áreas da intervenção social ✓ Ineficiência do governo na resolução de problemas sociais As abordagens de Empreendedorismo social podem ser agrupadas em três vertentes: Vertente 1: refere-se a iniciativas das organizações sociais na busca de estratégias de financiamento alternativas ou como forma de criar valor social através de práticas de gestão. Vertente 2: refere-se à iniciativas dos empreendedores sociais independentes que procuram aliviar um problema social e catalisar a transformação social. Vertente 3: refere-se ao conjunto de práticas de responsabilidade social de empresas envolvidas em parcerias com outros setores. O Empreendedor social combina o espírito empreendedor e o espírito de comunidade para criar capital social no processo de melhoria comunitária. EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO Associado ao conceito de empreendedor interno o qual detém liberdade, recursos e retornos associados ao alcance de um conjunto de objetivos definidos pela organização (Pinchot, 1978). Os Intraempreendedores para além de competências técnicas são em geral dinâmicos, proativos e comprometidos com a organização. A promoção do intraempreendedorismo depende de: ✓ Orientação estratégica e compromisso com a identificação e exploração de novas oportunidades ✓ Controle de recursos ✓ Estrutura organizacional e filosofia de recompensas ✓ Orientação para o crescimento e cultura organizacional As características de uma organização intraempreendedora são: ✓ Encorajamento de novas ideias ✓ Triagem e aceitação do erro ✓ Disponibilidade e acesso a recursos ✓ Equipes multidisciplinares ✓ Horizontes de longo prazo ✓ Sistema de remunerações/recompensas adequado ✓ Apoio da gestão de topo PISTAS PARA CRIAR UMA ORGANIZAÇÃO EMPREENDEDORA ✓ Tornar a organização mais flexível/acesso à informação (TIC) ✓ Treinamento dos colaboradores e partilha de experiências entre os diferentes níveis de gestão ✓ Estabelecimento de canais de proximidade com os clientes ✓ Organização aprendente, que trabalha com menos recursos em mercados competitivos ✓ Sistema de recompensas/retornos TEXTO-BASE Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso. Tipos de Empreendedores Como foi adiantado no capítulo anterior, não existe um único tipo de empreendedor ou um modelo-padrão que possa ser identifica- do, apesar de várias pesquisas existentes sobre o tema terem como objetivo encontrar um estereótipo universal. Por isso é difícil rotulá-lo. Por outro lado, esse fato mostra que tornar-se empreendedor é algo que pode acontecer a qualquer um. É bastante comum uma pessoa, ao ser solicitada a dar um exemplo de empreendedor, lembrar-se daqueles mais famosos, que têm exposição na mídia, que lideram grandes empresas e que geralmente são bem-sucedidos financeiramente. Exemplos como Antônio Ermírio de Moraes, Sílvio Santos, Abílio Diniz, Samuel Klein, Luísa Helena são recorrentes. Mas a pergunta seguinte é se eles são natos ou se podem se preparar para ser empreendedores. E, depois, se são influenciados pela família, se atuam no mundo corporativo, se são empreendedores sociais etc. A seguir são apresentados e definidos vários tipos de empreendedores. Na pesquisa que originou este livro, a amostra foi grande o suficiente (399 empreendedores) para cobrir quase todos os tipos aqui apresentados. Tipo 1 — O Empreendedor Nato (Mitológico) Geralmente são os mais conhecidos e aclamados. Suas histórias são brilhantes e, muitas vezes, começaram do nada e criam grandes impérios. Começam a trabalhar muito jovens e adquirem habilidade de negociação e de vendas. Em países ocidentais, esses empreendedores natos são, em sua maioria, imigrantes ou seus pais e avós o foram. São visionários, otimistas, estão à frente do seu tempo e comprometem-se 100% para realizar seus sonhos. Suas referências e exemplos a seguir são os valores familiares e religiosos, e eles mesmos acabam por se tornar uma grande referência. Se você perguntar a um empreendedor nato quem ele admira será comum lembrar da figura paterna/materna ou algum familiar mais próximo ou, em alguns casos, não haver algum exemplo específico para citar. Exemplos: Bill Gates, Andrew Carnegie, Sílvio Santos, Irineu Evangelista de Souza (Barão de Mauá) etc. Tipo 2 — O Empreendedor que aprende (Inesperado) Este tipo de empreendedor tem sido muito comum. É normalmente uma pessoa que, quando menos esperava, se deparou com uma oportunidade de negócio e tomou a decisão de mudar o que fazia na vida para se dedicar ao negócio próprio. É o caso clássico de quando a oportunidade bate à porta. É uma pessoa que nunca pensou em ser empreendedor, que antes de se tornar uma via a alternativa de carreira em grandes empresas como a única possível. O momento de disparo ou de tomada de decisão ocorre quando alguém o convida para fazer parte de uma sociedade ou ainda quando ele próprio percebe que pode criar um negócio próprio. Geralmente demora um pouco para tomar a decisão de mudar de carreira, a não ser que esteja em situação de perder o emprego ou já tenha sido demitido. Antes de se tornar empreendedor, acreditavaque não gostava de assumir riscos. Tem de aprender a lidar com as novas situações e se envolver em todas as atividades de um negócio próprio. Quem está pensando em uma alternativa à aposentadoria muitas vezes se encaixa nesse tipo. Tipo 3 — O Empreendedor Serial (Cria Novos Negócios) O empreendedor serial é aquele apaixonado não apenas pelas empresas que cria, mas principalmente pelo ato de empreender. É uma pessoa que não se contenta em criar um negócio e ficar à frente dele até que se torne uma grande corporação. Como geralmente é uma pessoa dinâmica, prefere os desafios e a adrenalina envolvidos na criação de algo novo a assumir uma postura de executivo que lidera grandes equipes. Normalmente está atento a tudo o que ocorre ao seu redor e adora conversar com as pessoas, participar de eventos, associações, fazer networking. Para esse tipo de empreendedor, a expressão “tempo é dinheiro” cai como uma luva. Geralmente tem uma habilidade incrível de montar equipes, motivar o time, captar recursos para o início do negócio e colocar a empresa em funcionamento. Sua habilidade maior é acreditar nas oportunidades e não descansar enquanto não as vir implementadas. Ao concluir um desafio, precisa de outros para se manter motivado. Às vezes se envolve em vários negócios ao mesmo tempo e não é incomum ter várias histórias de fracasso. Mas estas servem de estímulo para a superação do próximo desafio. Tipo 4 — O Empreendedor Corporativo O empreendedor corporativo tem ficado mais em evidência nos últimos anos, devido à necessidade das grandes organizações de se renovar, inovar e criar novos negócios. São geralmente executivos muito competentes, com capacidade gerencial e conhecimento de ferramentas administrativas. Trabalham de olho nos resultados para crescer no mundo corporativo. Assumem riscos e têm o desafio de lidar com a falta de autonomia, já que nunca terão o caminho 100% livre para agir. Isso faz com que desenvolvam estratégias avançadas de negociação. São hábeis comunicadores e vendedores de suas idéias. Desenvolvem se networking dentro e fora da organização. Convencem as pessoas a fazerem parte de seu time, mas sabem reconhecer o empenho da equipe. Sabem se autopromover e são ambiciosos. Não se contentam em ganhar o que ganham e adoram planos com metas ousadas e recompensas variáveis. Se saírem da corporação para criar o próprio negócio podem ter problemas no início, já que estão acostumados com as regalias e o acesso a recursos do mundo corporativo. Tipo 5 — O Empreendedor Social O empreendedor social tem como missão de vida construir um mundo melhor para as pessoas. Envolve-se em causas humanitárias com comprometimento singular. Tem um desejo imenso de mudar o mundo criando oportunidades para aqueles que não têm acesso a elas. Suas características são similares às dos demais empreendedores, mas a diferença é que se realizam vendo seus projetos trazerem resultados para os outros e não para si próprios. Os empreendedores sociais são um fenômeno mundial e, principalmente em países em desenvolvimento, como o Brasil, têm um papel social extremamente importante, já que através de suas ações e das organizações que criam preenchem lacunas deixadas pelo poder público. De todos os tipos de empreendedores é o único que não busca desenvolver um patrimônio financeiro, ou seja, não tem como um de seus objetivos ganhar dinheiro. Prefere compartilhar seus recursos e contribuir para o desenvolvimento das pessoas. Tipo 6 — O Empreendedor por Necessidade O empreendedor por necessidade cria o próprio negócio porque não tem alternativa. Geralmente não tem acesso ao mercado de trabalho ou foi demitido. Não resta outra opção a não ser trabalhar por conta própria. Geralmente se envolve em negócios informais, desenvolvendo tarefas simples, prestando serviços e conseguindo como resultado pouco retorno financeiro. É um grande problema social para os países em desenvolvimento, pois apesar de ter iniciativa, trabalhar arduamente e buscar de todas as formas a sua subsistência e a dos seus familiares, não contribui para o desenvolvimento econômico. Na verdade, os empreendedores por necessidade são vítimas do modelo capitalista atual, pois não têm acesso a recursos, à educação e às mínimas condições para empreender de maneira estruturada. Suas iniciativas empreendedoras são simples, pouco inovadoras, geralmente não contribuem com impostos e outras taxas, e acabam por inflar as estatísticas empreendedoras de países em desenvolvimento, como o Brasil. Sua existência em grande quantidade é um problema social que, no caso brasileiro, ainda está longe de ser resolvido. Tipo 7 — O Empreendedor Herdeiro (Sucessão Familiar) O empreendedor herdeiro recebe logo cedo a missão de levar à frente o legado de sua família. Empresas familiares fazem parte da estrutura empresarial de todos os países, e muitos impérios foram construídos nos últimos anos por famílias empreendedoras, que mostraram habilidade de passar o bastão a cada nova geração. Mais recentemente, porém, tem ocorrido a chamada profissionalização da gestão de empresas familiares, através da contratação de executivos de mercado para a administração da empresa e da criação de uma estrutura de governança corporativa, com os herdeiros opinando no conselho de administração e não necessariamente assumindo cargos executivos na empresa. O desafio do empreendedor herdeiro é multiplicar o patrimônio recebido. Isso tem sido cada vez mais difícil. O empreendedor herdeiro aprende a arte de empreender com exemplos da família, e geralmente segue seus passos. Muitos começam bem cedo a entender como o negócio funciona e a assumir responsabilidades na organização, e acabam por assumir cargos de direção ainda jovens. Alguns têm senso de independência e desejo de inovar, de mudar as regras do jogo. Outros são conservadores e preferem não mexer no que tem dado certo. Esses extremos, na verdade, mostram que existem variações no perfil do empreendedor herdeiro. Mais recentemente, os próprios herdeiros e suas famílias, preocupados com o futuro de seus negócios, têm optado por buscar mais apoio externo, através de cursos de especialização, MBA, programas especiais voltados para empresas familiares, com o objetivo de não tomar decisões apenas com base na experiência e na história de sucesso das gerações anteriores. Tipo 8 — O “Normal” (Planejado) Toda teoria sobre o empreendedor de sucesso sempre apresenta o planejamento como uma das mais importantes atividades desenvolvidas pelos empreendedores. E isso tem sido comprovado nos últimos anos, já que o planejamento aumenta a probabilidade de um negócio ser bem-sucedido e, em consequência, leva mais empreendedores a usarem essa técnica para garantir melhores resultados. O empreendedor que “faz a lição de casa”, que busca minimizar riscos, que se preocupa com os próximos passos do negócio, que tem uma visão de futuro clara e que trabalha em função de metas é o empreendedor aqui definido como o “normal” ou planejado. “Normal” do ponto de vista do que se espera de um empreendedor, mas não necessariamente do que se encontra nas estatísticas gerais sobre a criação de negócios (a maioria dos empreendedores ainda não se encaixa na categoria “normal”). Então, o empreende dor normal seria o mais completo do ponto de vista da definição de empreendedor e o que a teria como referência a ser seguida, mas que na prática ainda não representa uma quantidade considerável de empreendedores. No entanto, ao se analisar apenas empreendedores bem-sucedidos, o planejamento aparece como uma atividade bem comum nesse universo específico, apesar de muitos dos bem-sucedidos também não se encaixarem nessa categoria. Semana3 Modelo de Negócio VANTAGENS DO MODELO DE NEGÓCIO (MN) Permite: # Definir a natureza da situação comercial da empresa; # Equacionar como a empresa vai vender os seus produtos ou serviços; # Determinar o valor que a empresa oferece aos consumidores com o objetivo de gerar lucros e de garantir a sustentabilidade da empresa. Permite: # Apoiar o planejamento empresarial da empresa, ajudando a reduzir custos, melhorar processos, reduzir riscos e detectar oportunidades; # Olhar para a empresa como um sistema considerando cada setor e cada etapa do projeto; # Ajudar a determinar a estratégia em empresas maduras tendo em conta toda a cadeia de valor BM CANVAS Os 9 elementos do Canvas são: ✓ Segmentos de Clientes; ✓ Proposta de Valor; ✓ Canais; ✓ Relacionamento com Clientes; ✓ Fontes de Receita; ✓ Recursos Principais; ✓ Atividades-Chave; ✓ Parcerias Principais; ✓ Estrutura de Custos. #1 – SEGMENTO DE CLIENTES O segmento de clientes define quem vai atender, sejam eles pessoas ou empresas. ✓ Um modelo de negócios pode ter um ou vários segmentos. ✓ É importante agrupar clientes com o mesmo perfil (comportamentos, necessidades, etc.) dentro de um mesmo segmento de clientes. ✓ Não é possível agradar a todos, logo quanto melhor conhece o seu cliente, mais capaz será de entregar valor para ele. ✓ Será importante identificar o nicho de mercado (segmento de clientes com características e necessidades parecidas) para conhecer muito bem o seu cliente e as suas necessidades, ao mesmo tempo este tem de ser grande o suficiente para ser atrativo financeiramente. Para quem você está criando valor? Quem são os seus consumidores mais importantes? #2 – PROPOSTA DE VALOR A proposta de valor é o motivo pelo qual os clientes vão escolher comprar o seu produto ou serviço e não o da concorrência. Deve descrever de forma simples o valor oferecido, como está resolvendo o problema ou satisfazendo uma necessidade do consumidor. Se a empresa atende mais de um segmento de clientes pode ter uma proposta de valor diferente para cada um deles, visto que eles têm necessidades diferentes. ✓ Alguns atributos que podem fazer parte de sua proposta são: preço; desempenho; personalização; design; marca ou status; conveniência; etc. Que valor você entrega a seus clientes? Que problema está ajudando a resolver? Que necessidades está satisfazendo? Que conjunto de produtos e serviços está oferecendo para cada segmento de clientes? #3 – CANAIS Depois de saber quem é o seu cliente e qual valor está entregando para ele, agora precisa saber como fazer isso. Os canais dizem respeito aos pontos de contato da sua organização com seus clientes e são compostos basicamente por canais de comunicação, distribuição e venda. Os canais têm grande importância na experiência geral do cliente pois servem para ampliar o conhecimento deles sobre a empresa, permitir que adquiram seus produtos ou serviços e até mesmo fornecer suporte pós- venda. Para que entenda melhor, exemplos de canais são: Redes Sociais (comunicação); Correios (distribuição); telefone 0800 (pós-venda). Através de quais canais seus clientes querem ser contactados? Como conseguirá alcançar seus clientes? Como seus canais são integrados? Qual canal funciona melhor? Quais apresentam melhor custo-benefício? Como estão integrados à rotina de seus clientes? #4 – RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES O relacionamento com clientes descreve o tipo de relação que a empresa vai estabelecer com cada segmento de cliente. Elas podem ser pessoais (baseada na interação humana), self- service (a empresa fornece todos os meios necessários para que o cliente consiga se auxiliar por conta própria) ou automatizadas (um tipo de self-service com serviços automatizados) etc. É importante escolher o tipo de relacionamento adequado para seu cliente e seu modelo de negócios, pois ele vai influenciar profundamente a experiência geral de cada cliente. Que tipo de relacionamento cada um dos seus segmentos de clientes espera que você tenha com eles? Qual é o custo de cada um? Como ele se integra ao restante do seu modelo de negócios? #5 – FONTES DE RECEITA A fonte de receita representa o dinheiro que sua empresa gera a partir de cada segmento de cliente. Dependendo do seu modelo de negócios, ele pode ter uma ou mais fontes de receita. Há várias maneiras de se gerar fontes de receita, alguns exemplos são: venda de produtos ou serviços, taxa de assinatura, aluguel, corretagem e venda de anúncios. Muitas empresas estão inovando em seus mercados por adotar um tipo diferente de fonte de receita que o habitual. Quanto seus clientes estão realmente dispostos a pagar? Pelo que eles pagam atualmente? Como pagam? Como prefeririam pagar? O quanto cada fonte de receita contribui para o total da receita? #6 – RECURSOS Os recursos principais descrevem os recursos mais importantes para fazer seu modelo de negócio funcionar. Eles podem ser físicos, financeiros, intelectuais ou humanos. Que recursos principais sua proposta de valor requer? E seus canais de distribuição? E o relacionamento com clientes? E suas fontes de receita? #7 – ATIVIDADES-CHAVE As atividades-chave são as ações mais importantes que você deve realizar para fazer seu modelo de negócios funcionar. Podem fazer parte de suas atividades-chave: desenvolvimento de software; marketing; produção; etc. Que atividades-chave sua proposta de valor requer? E seus canais de distribuição? Relacionamento com clientes? Fontes de receita? #8 – PARCERIAS ✓ As parcerias principais são a rede de fornecedores e parceiros que vão ajudar a manter seu modelo de negócios funcionando. Elas são uma peça fundamental para vários modelos de negócios (especialmente se algum parceiro é responsável por uma atividade-chave) e servem para otimizar processos, reduzir riscos ou adquirir recursos. ✓ Alguns exemplos de parcerias: alianças estratégicas entre não competidores; competição (parcerias estratégicas entre concorrentes); joint ventures; etc. Não precisa colocar no Canvas todos os seus parceiros e fornecedores, apenas os mais importantes para seu modelo de negócio. Quem são seus principais parceiros? Quem são seus fornecedores principais? Que recursos principais você está adquirindo dos parceiros? Que atividades-chave são executadas por parceiros? #9 – ESTRUTURA DE CUSTOS A estrutura de custo deve descrever todos os principais custos envolvidos no seu modelo de negócios. Os recursos principais, canais, relacionamento com clientes e até as fontes de receita geram custos, sejam eles custos fixos ou variáveis. Quais são os custos mais importantes em seu modelo de negócios? Que recursos principais são mais caros? Quais atividades-chave são mais caras? COMO PREENCHER O BM CANVAS? A melhor maneira de construir o Canvas do seu negócio é imprimir o “quadro” do Canvas e usar post-its e anotações para preencher os elementos, mas você também pode preencher o Canvas em formato digital. O mais importante é que fique fácil para você modificar e visualizar o conteúdo. Semana 4 PROCESSO EMPREENDEDOR Processo empreendedor pode dividir-se em 4 etapas: ✓ Identificação e avaliação da oportunidade ✓ Desenvolvimento do MN ou do PN ou de ambos complementarmente ✓ Determinação dos recursos necessários ✓ Gestão da empresa criada IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DA OPORTUNIDADE Ser capaz de identificar oportunidades (novos produtos, melhorias, tendências etc…) Ou Gerar novas ideias e avaliá-las (brainstorming, focus group… O Plano de Negócio (PN) é um documento útil para planejar e pensar o negócio. Pode ser usado para novos negócios ou para projetos de empresas maduras. ✓ Sumário Executivo ✓ Apresentação da empresa ✓ Análise do meio envolvente ✓ Análise do mercado ✓ Estratégia da empresa ✓ Plano de Marketing ✓ Planode Organização dos Recursos Humanos ✓ Plano de Produção ou de Operações ✓ Plano Econômico-Financeiro UM BOM PN DEVE: ✓ Ser prático e orientado para objetivos ✓ Estabelecer objetivos concretos e definir responsabilidades e datas limite para gerir o negócio ✓ Prever a realização de ações de controle periódicas para revisão e correção de desvios ✓ Ser de leitura fácil, aqui o sumário executivo é importante! ✓ Apresentar detalhes financeiros em anexo ✓ Incluir descrições da empresa e dos sócios PN – FORMATO Geralmente tem entre 20-50 páginas mais anexos Utiliza gráficos e números para ilustrar e melhorar o entendimento do leitor Usa fotos e desenhos por exemplo para mostrar o produto. PN versus MN Vantagens do PN ✓ Adequado para empresas que têm histórico ✓ Quando conhece as variáveis do negócio ✓ Aceder a determinado tipo de financiamento ✓ Grandes projetos Vantagens do MN ✓ Casos onde há dúvida sobre a procura e sobre quais as melhores soluções para os clientes ✓ Startups (tudo parte de hipóteses) ✓ Quando se parte de incertezas MOBILIZAR RECURSOS Inventariar os recursos necessários e mobilizá-los para benefício do negócio. #Capital: Financeiro, Humano, outros recursos…. Fontes de financiamento: Capital de risco Business angels Leasing Microcrédito Mercado de capitais + FFF (Family, Friends and Fools) GARANTIR A SUSTENTABILIDADE DO NEGÓCIO Administração do negócio: Planejamento Controle Direção/Liderança Evita a taxa de mortalidade infantil Empresarial Aprenda a fazer um Plano de Negócio Empreender requer dedicação e, acima de tudo, planejamento. Antes de abrir a empresa, o futuro empreendedor deve definir: ✓ Ramo de atividade ✓ Mercado consumidor ✓ Fornecedor e concorrente ✓ Produtos e serviços que serão comercializados ✓ Localização da empresa ✓ Processo operacional ✓ Volume de produção ✓ Análise financeira O Plano de Negócio é um documento de planejamento capaz de demonstrar a viabilidade de um empreendimento a partir da estratégia, do mercado, das operações e da gestão financeira.A partir das informações disponibilizadas, ele ajuda a definir o que é ou o que pretende ser a empresa. Para que serve um Plano de Negócio ✓ Organizar as ideias para iniciar um novo empreendimento ✓ Orientar a expansão de empresas já em atividade ✓ Apoiar a gestão do negócio, seja em seus números ou estratégias ✓ Facilitar a comunicação entre sócios, empregados, clientes, investidores, fornecedores e parceiros ✓ Captar recursos, sejam financeiros, humanos ou parcerias Formas de utilização ✓ Como instrumento de planejamento - Avalia o novo empreendimento do ponto de vista mercadológico, técnico, financeiro, jurídico e organizacional. Assim, é possível ter uma noção prévia do funcionamento da empresa. ✓ Como instrumento de diagnóstico - Avalia a evolução da empresa para cada aspecto definido no plano. Assim, é possível efetuar um acompanhamento comparativo entre o previsto e o que vem sendo realizado, tomando medidas para corrigir desvios. ✓ Como ferramenta de financiamento - Facilita a obtenção de capital de terceiros (sócios ou agentes financeiros) quando o capital próprio não é suficiente para cobrir os investimentos. A organização das informações relativas ao negócio é extremamente dinâmica e as etapas do Plano de Negócio podem ser revistas a qualquer momento, de forma interativa. Não há regra definida ou metodologia única para o desenvolvimento do plano, mas o planejamento das atividades que serão desenvolvidas e a definição de tarefas, responsáveis, prazos e resultados almejados contribui para a atividade. O Software Plano de Negócio 3.0 facilita esse processo por meio da simulação de dados que identificam a viabilidade da empresa e contribuem para transformar o seu sonho em realidade. O que é um Plano de Negócios? O Plano de Negócios é um documento de planejamento que irá descrever seu negócio, os objetivos dele e os passos que devem ser dados para alcançá-los. Nele, é possível demonstrar a viabilidade do seu empreendimento sob diversos pontos de vista – estratégico, mercadológico, operacional e financeiro, por exemplo. Basicamente, o seu Plano de Negócio será o mapa no qual os caminhos a serem percorridos para que sua empresa dê certo estarão representados. Mas cuidado! Um Plano de Negócio não é apenas um conjunto de ideias e especulações! É um documento que deve ser escrito a partir de pesquisa e análise de mercado, com informações e dados reais que irão te auxiliar no momento da criação do empreendimento. Qual a importância de um Plano de Negócios? Todo projeto de sucesso começa com um bom plano. O plano de negócios de uma empresa é exatamente esse pontapé inicial. Pense no seguinte: Se você teve uma ideia, já passou pelo processo de identificação de oportunidade e resolveu que é hora de tocar o projeto, é melhor saber se o empreendimento é viável ou inviável antes de precisar fechar as portas e perder seu investimento, certo? É exatamente nesse aspecto que o plano de negócio irá te ajudar. Como este instrumento de planejamento, você vai ter uma noção prévia de como a empresa vai funcionar dentro da lógica do mercado, das questões técnicas necessárias para o funcionamento, do investimento e projeção de retorno financeiro e muitos outros aspectos! Veja outras vantagens de se escrever um Plano de Negócios: • Elaboração de simulação de cenários favoráveis e não favoráveis • Esteja preparado para adversidades! Conhecer quais seriam possíveis problemas já é um enorme passo na direção de resolvê-los. • Organização e alinhamento de informações entre sócios. • Realização de um acompanhamento comparativo. • Ao ter um plano de negócio claro, é possível comparar o que foi previsto nele com o que está sendo realizado. Isso torna mais fácil a identificação e correção de desvios. • Obtenção de financiamento • Caso você tenha verificado a necessidade de investimento de terceiros, um bom Plano de Negócios facilita a apresentação de seu empreendimento e, consequentemente, a captação de financiamento. Como fazer um Plano de Negócios? Para fazer um plano de negócios para sua empresa, você deve passar por 6 etapas: sumário executivo, análise de mercado, plano de marketing, plano operacional, plano financeiro e análise. Confira o passo a passo de cada uma delas e quais informações devem estar contidas em cada parte: Sumário executivo O sumário executivo é a primeira parte do seu Plano de Negócio. Nele, você vai resumir as informações mais importantes. Você deve incluir: • Descrição do seu empreendimento e o diferencial dele no mercado. • Missão do seu negócio. • Descrição do perfil dos empreendedores e dos funcionários – caso ainda esteja recrutando, isso irá te auxiliar nos processos seletivos! • Quais serão os produtos, serviços e os principais benefícios. • Quem são os clientes da sua empresa. • Localização – se existir uma sede física. • Qual será o investimento total. https://sambatech.com/blog/insights/plano-de-marketing-digital/ http://revistapegn.globo.com/Primeiro-Ano/noticia/2015/08/5-dicas-para-estabelecer-missao-visao-e-valores-na-sua-empresa.html • Forma jurídica. • Enquadramento tributário O Sumário Executivo é a primeira parte do seu Plano de Negócios, mas deixe para escrevê-lo ao final do planejamento! Por ser um resumo, você terá mais clareza a respeito do que deve e o que não deve incluir após a conclusão da escrita. Análise de Mercado Na análise de Mercado, você vai buscar entender melhor quem são seus clientes, como está a concorrência e como trabalhar com os fornecedores. Esta é uma das partes fundamentais do seu planejamento e da sua pesquisa, pois irá te ajudar a compreender melhor os aspectos importantes do mercadono qual você irá atuar. Você vai precisar de analisar esses três tópicos: Segmentação de clientes Com certeza essa é uma das etapas mais importantes do seu plano, pois sem clientes não há vendas, certo? Os clientes são aqueles que vão consumir seu produto ou serviço, e para chegar até eles você precisa conhecer quem eles são e quais são os seus hábitos de compra. Para entender melhor esses aspectos, você pode pensar em algumas perguntas: • Meus clientes são pessoa física ou jurídica? • Qual a faixa etária, gênero, escolaridade e estado civil deles? • Com que frequência eles costumam comprar o meu tipo de produto ou serviço? • Onde compram? • O que os leva a procurar por esse produto ou serviço? Análise da concorrência Os concorrentes são aqueles que atuam no mesmo ramo que você e, em caso de estabelecimentos físicos, em localização próxima a sua. É extremamente importante ficar de olho neles! Observando os concorrentes, você vai aprender lições valiosas para o seu negócio, tanto para o lado do “o que fazer” quanto para o lado do “o que não fazer”. O primeiro passo para realizar a análise da concorrência é verificar alguns pontos fortes e fracos e realizar comparações com o que está planejado para o seu empreendimento. Veja alguns tópicos que podem te ajudar: • Qual é a qualidade do produto ou serviço do meu concorrente? • Como está o preço? • Como é o atendimento prestado? • Pense em condições de pagamento, horário de funcionamento ou atendimento, serviços de entrega, serviço de atendimento ao cliente, descontos, etc. • O que faz com que clientes comprem com eles? O que faz com que clientes deixem de comprar? • Qual é o diferencial do meu negócio? O que fará com que os clientes comprem comigo e não com os concorrentes? Dica! Aqui é hora de imaginar e se planejar para alguns cenários desfavoráveis. Pense em como a concorrência irá reagir à abertura da sua empresa, pesquise se eles terão recursos financeiros e humanos para a reação e esteja preparado caso aconteça! Análise de fornecedores A terceira e última parte da análise de mercado é o estudo de fornecedores. Os seus fornecedores serão aqueles que irão disponibilizar matéria-prima, equipamentos e outros bens necessários para o funcionamento do seu negócio. Pesquise contatos pela internet, catálogos ou sindicatos e mantenha sempre uma lista atualizada e diversificada de fornecedores, assim, você poderá fazer comparações e decidir qual será o melhor custo- benefício para sua empresa. Você pode pensar nos seguintes pontos: • Do que eu preciso e quem são os fornecedores? • Quais estão oferecendo o melhor preço e condições de pagamento? • Quais são as quantidades mínimas de pedido para cada um deles e como isso se enquadra no meu plano? • Qual é o prazo de entrega? • Onde os fornecedores estão localizados? Dica! Mesmo após escolher os melhores fornecedores, mantenha contato com pelo menos mais um. Assim, você diminui o risco de ficar com o funcionamento da sua empresa comprometido caso seu fornecedor principal encontre problemas. Também, pense na qualidade dos produtos fornecidos! Matérias- primas boas fazem produtos bons. Plano de marketing O plano de marketing irá descrever todos os produtos minuciosamente. Você deve descrever https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ap/artigos/caracteristicas-das-empresas-pela-forma-juridica,813ae3ae7d316410VgnVCM1000003b74010aRCRD tudo mesmo! Informações como cores, tamanhos, qualidade, sabores, rótulos, marcas e tudo mais que se aplicar ao seu produto. Além disso, deve apresentar qual a estratégia de venda desses produtos e como você planeja fazer com que chegue até os clientes. Tente responder às seguintes perguntas: • O que é o meu produto ou serviço e como eu posso o descrever? • O preço está adequado à qualidade? • Como ele se destaca da concorrência? • Qual setor minha empresa se enquadra e qual meu plano de distribuição? • Qual é o comportamento de compra do meu cliente? • Como o meu produto chegará até ele? • Vou vender em loja física ou online? Haverá entrega? • E o mais importante: Como o cliente saberá que o meu produto existe? Um bom plano de marketing já te dará um panorama de como serão as vendas e o que você pode fazer para impulsioná-las. Semana 5 Fases da criação e desenvolvimento de negócios ESTRATÉGIA EMPREENDEDORA GERAÇÃO DE NOVAS OPORTUNIDADES Os recursos podem ser uma fonte de vantagem competitiva, se a combinação de recursos for rara (detida por poucos), valiosa (permite as empresas explorarem oportunidades) e inimitável (difícil de replicar). As principais oportunidades para novas entradas podem estar associadas a: ✓ Conhecimento do mercado ✓ Tecnologia AVALIAÇÃO DAS OPORTUNIDADES EM NOVAS ENTRADAS ESTRATÉGIA SUBJACENTE A FIRST MOVER O primeiro a entrar ganha vantagens (first mover advantage): ✓ Custos decorrentes de ficarem com maior quota de mercado ✓ Menor rivalidade ✓ Controle dos canais logísticos ✓ Possibilidade de captar segmentos de mercado mais atrativos ✓ Pioneirismo permite construir redes e obter mais informação. ESTRATÉGIA DE IMITAÇÃO Minimiza as desvantagens de first mover, pois permite copiar práticas já implementadas com menor risco, pode impactar em melhor desempenho. Dentro desta estratégia encontramos por exemplo o franchising. ESTRATÉGIA DE PENETRAÇÃO Crescimento através do encorajamento à compra de produtos ou serviços pelos clientes. O marketing tem um papel importante para que o cliente repita a compra. DESENVOLVIMENTO DO MERCADO Vendas de produtos e serviços em novos mercados (geográficos, demográficos), conquistando novos clientes. ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS Desenvolvimento e venda de novos produtos e serviços, pode ser para um grupo de pessoas que já são clientes da empresa. DESENVOLVIMENTO DE DIVERSIFICAÇÃO Pode ser de três tipos: Concêntrica – diversifica o portfólio de produtos ou serviços no mesmo mercado. Horizontal – concentra o seu capital (compra ou fusão de outras empresas) Conglomerados – diversifica os negócios mas não aproveita a mesma tecnologia ou força de vendas. IMPLICAÇÕES DO CRESCIMENTO O Crescimento pode gerar pressões sobre: ✓ Recursos financeiros ✓ Recursos humanos ✓ Sobre a gestão ✓ Tempo disponível do empreendedor. ESTRATÉGIAS DE SAÍDA Sempre que se cria uma empresa deve-se pensar na estratégia de saída, nomeadamente: a venda da empresa a um cliente ou concorrente (investidor estratégico), venda a um investidor financeiro, aquisição por uma empresa de maior dimensão. FASES DE DESENVOLVIMENTO DE UMA STARTUP ✓ ESTUDO DE MERCADO estudar a viabilidade do projecto e compreender o target primário ✓ PLANEAMENTO ESTRATÉGICO planear a abordagem ao mercado e a continuidade sustentável do projecto ✓ CAPTAÇÃO DE FINANCIAMENTO ✓ ARRANQUE DE NEGÓCIO entrar no mercado e nele fortalecer o seu lugar ✓ EXPANSÃO expandir os horizontes fazendo crescer o negócio Ser empreendedor não significa apenas abrir seu próprio negócio, mas também criar algo e diferente, seja produto, serviço ou tecnologia ou, ainda, mudar e transformar valores, seja fornecendo produtos ou serviços tanto de forma diferente como de forma renovada e única, “uma reinvenção do já conhecido” (Drucker, 2002). Para Baumol (1968), citado por Mintzberg et al. (2000), o empreendedor não é nenhum jogador ou um especulador, “não essencialmente um homem que escolha correr riscos, mas um calculista”.Com vistas a diferenciar a motivação do comportamento empreendedor ,quando da criação de novos negócios, identificam-se duas forças propulsoras: a “oportunidade” e a “necessidade”. Os empreendimentos de “oportunidade” surgem ao se investir em um novo negócio a fim de aproveitar uma circunstância favorável percebida no mercado.Já os casos de “necessidade” decorrem da criação de negócios na busca de trabalho e ocupação, quando é essa a melhor opção disponível em determinado momento. Esses dois tipos de negócios florescem, principalmente, em regiões com economias em pleno desenvolvimento e/ou com desequilíbrios sociais. Em países mais pobres, os empreendimentos de “necessidade” representam uma maior parcela (Bom Ângelo, 2003b). Na opinião deste autor, existem cinco elementos fundamentais para a caracterização do perfil de um empreendedor a) Criatividade e inovação – empreendedores conseguem identificar oportunidades antes das outras pessoas.: b) Habilidade – direcionam seus esforços criativos para objetivos determinados e claros. c) Força de vontade e fé – acreditam fervorosamente em sua habilidade de mudar as coisas, e com perseverança buscam seus objetivos. d) Foco na geração de valor – buscam fazer as coisas da melhor forma possível, do modo mais rápido e com os menores custos. e) Correr riscos – quebram regras preestabelecidas, arriscam buscando formas diferentes de fazer as coisas. Semana 6 Funcionamento concreto da gestão empresarial e economia da empresa A GESTÃO A gestão refere-se ao processo de administração e coordenação de recursos de forma eficaz e eficiente de modo a atingir os objetivos da organização. As funções da gestão: ✓ Planejamento: processo de determinar antecipadamente o que deve ser feito e como fazê-lo. ✓ Organização: processo de estabelecimento de relações formais, entre as pessoas, e entre estas e os recursos, para atingir os objetivos propostos. ✓ Direção: processo de afetar ou influenciar o comportamento (motivação, liderança e comunicação). ✓ Controle: processo de comparação do atual desempenho da organização com os estandartes previamente estipulados, apontando possíveis ações corretivas. O GESTOR O Gestor é a pessoa responsável pelas quatro funções da gestão. Existem vários níveis de gestores: ✓ Gestores de topo: responsáveis por toda a organização. ✓ Gestores intermediários: responsáveis por unidades de negócio ou por unidades orgânicas. ✓ Chefias diretas: responsáveis pela linha de produção numa indústria. ✓ Gestores de projetos: responsáveis por um trabalho temporário, transversal à organização. PLANEJAMENTO: MISSÃO, VISÃO, OBJETIVOS E METAS Missão: é o ponto de partida da organização reflete o que ela é, ou seja, a razão da sua existência. Visão: é o ponto onde a organização quer chegar, ou seja, o que quer atingir no futuro. Valores: são os princípios básicos, orientadores da ação da organização do ponto de vista ético. Para cumprir a sua missão e concretizar a sua missão há que definir objetivos. É necessário saber como chegar! Os objetivos podem ser globais ou específicos e podem ser definidos de forma quantitativa ou qualitativa. Os objetivos devem: ✓ Estar de acordo com os planos; ✓ Ser importantes para a gestão; ✓ Ser claros, ou seja, compreensíveis; ✓ Estar adequados aos recursos, não devem ser demasiado ambiciosos. ✓ Ser mensuráveis. As metas indicam como se vai fazer para alcançar os objetivos. Por cada objetivo pode ser estabelecida uma ou mais metas. Exemplo: ✓ Objetivo: Aumentar a quota de mercado ✓ Meta: Conquistar 25% do mercado nacional PLANEJAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA ✓ Planejamento implica pensar a organização como um todo! ✓ A estratégica refere-se ao posicionamento da organização, em termos de ambiente externo onde atua e mobilização dos fatores do ambiente interno para atingir os objetivos e metas. ✓ A análise da situação estratégica é o ponto de partida para a definição da estratégia. ✓ Pode-se usar algumas ferramentas, por exemplo, análise SWOT, modelo de 5 forças de Porter. Proposta de matriz para análise SWOT PLANEAMENTO E GESTÃO ESTRATÉGICA Modelo das 5 forças de Porter Análise SWOT É uma ferramenta usada para analisar o ambiente interno e externo da organização, sendo usada como base para a gestão e o planejamento estratégico. Utilidade: ✓ Formular estratégias ✓ Reduzir riscos e aumentar chances de sucesso Pode ser usada para: ✓ Incentivar o empreendedor a analisar seu negócio de forma simples e objetiva ✓ Como uma ferramenta de conhecimento mais aprofundado a respeito do negócio
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