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Slide - disciplina de empreendedorismo cultural

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A segmentação de mercados sugere que diferentes grupos têm necessidades distintas, levando a busca por
produtos e estratégias de comunicação diferenciados. No turismo, isso é desafiador para evitar que as ofertas se
tornem descartáveis, especialmente em experiências culturais. Os guias de turismo têm um papel crucial como
intermediários entre visitantes e destinos, preservando a autenticidade das experiências e atendendo às
necessidades dos visitantes.
O turismo cultural, conforme definido pelo Ministério do Turismo (MTUR, 2010), abrange atividades
relacionadas ao patrimônio e manifestações culturais, sejam materiais ou imateriais. Isso inclui
produções artísticas, folclóricas, tradicionais, festivais, sítios históricos, arquitetônicos e paisagens.
Além disso, há uma variedade de subsegmentos, como turismo cívico, religioso, místico, étnico,
cinematográfico, arqueológico, gastronômico, enoturismo, ferroviário, entre outros.
PRINCIPAIS CONCEITOS E INTERFACES
O valor da experiência turística, especialmente para os interessados em atrativos culturais, é significativo. Os turistas
buscam cada vez mais assumir o papel de protagonistas, desejando contatos autênticos com os lugares que visitam, sua
história, patrimônio, valores e identidade. O guia de turismo desempenha um papel crucial nesse contexto, promovendo a
valorização das identidades locais e fortalecendo o sentimento de pertencimento das comunidades por meio do
reconhecimento de suas expressões e manifestações diversas. A postura empreendedora do guia de turismo se torna
essencial, pois abre novas oportunidades para atender às demandas do turismo cultural, com foco na preservação do
patrimônio, respeito aos conhecimentos ancestrais, proteção das tradições e práticas sustentáveis.
O empreendedorismo envolve indivíduos que assumem riscos de forma calculada e consciente para implementar
algo novo e inovador. Os empreendedores identificam oportunidades e mobilizam recursos para realizar seus
projetos, sendo mais do que simples sonhadores, mas sim aqueles que desenvolvem meios para concretizar seus
sonhos. De acordo com Drucker (2016), o empreendedorismo é uma prática e uma disciplina que se refere
principalmente a atos e comportamentos. A atitude empreendedora pode ser vista como um padrão
comportamental guiado pelo mindset ou predisposição do indivíduo, mais do que por estímulos externos.
PRINCIPAIS CONCEITOS E INTERFACES
O intraempreendedorismo, praticado por profissionais dentro de organizações, resulta em resultados diferenciados. No turismo
cultural, o empreendedorismo impulsiona a criação de novos produtos e serviços turísticos, beneficiando diversos setores da
cadeia produtiva. A interface entre empreendedorismo e turismo cultural visa oferecer experiências personalizadas e autênticas,
atendendo à demanda crescente por vivências customizadas e imersivas. Destacam-se atividades como aulas de gastronomia
típica, oficinas de artesanato e aprendizado de músicas folclóricas. O guia de turismo desempenha um papel crucial como
agente de mudança, propondo experiências que valorizem e promovam a cultura local, facilitando uma conexão autêntica entre
turistas e residentes.
PARA REFLETIR: Que comportamentos empreendedores podem ser agregados à sua atuação como guia de turismo
especializado em atrativos culturais?
PRINCIPAIS CONCEITOS E INTERFACES
Inovação é o processo que dá vida a novas ideias, conceitos, práticas e soluções, incorporando valor significativo para
determinado mercado ou setor.
A prática empreendedora, intrinsecamente ligada à capacidade de inovar, é de grande importância para o turismo
cultural atualmente. Isso permite a criação de soluções originais e o atendimento diferenciado a diversas necessidades,
conferindo uma vantagem competitiva significativa. Além de enriquecer a experiência do turista no campo cultural, a
combinação de empreendedorismo e inovação possibilita a sugestão de novos produtos e serviços, bem como a criação
de valor adicional para os já existentes, identificando novas demandas do mercado. 
Abrir-se à inovação envolve oferecer soluções personalizadas e eficazes que atendam às demandas específicas
dos turistas, adaptando-se rapidamente às mudanças e antecipando tendências do mercado turístico. Portanto,
é fundamental que os guias de turismo estejam atentos a essas novas tendências e ao dinamismo do mercado,
buscando suprir lacunas antes mesmo que elas surjam.
A IMPORTÂNCIA DA INOVAÇÃO PARA O EMPREENDEDORISMO E O TURISMO CULTURAL
Para conhecer exemplos de turismo étnico, veja sugestões de quilombos para visitar no Brasil e assista ao vídeo sobre os
quilombos no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais! 
https://viajarverde.com.br/quilombos-para-visitar-no-brasil/ 
https://youtu.be/z8ncgQNvLP0
A capacidade de inovar não só auxilia na antecipação de crises, mas também fortalece a resiliência e promove uma cultura
de criatividade. A inovação não se limita apenas à exploração de novos mercados ou à ampliação da base de clientes, mas
também envolve a diversificação de produtos, serviços e segmentos, além da melhoria de processos e práticas operacionais
para aumentar a eficiência e reduzir custos. No contexto do turismo cultural, a inovação é crucial para enfrentar desafios
relacionados à preservação do patrimônio e ao cuidado com territórios sensíveis, buscando soluções originais e
promovendo a diversidade cultural por meio de parcerias com comunidades indígenas, minorias étnicas e outros grupos
tradicionais.
A IMPORTÂNCIA DA INOVAÇÃO PARA O EMPREENDEDORISMO E O TURISMO CULTURAL
Pensar em um modelo de inovação como um processo, inclui:
Reconhecer a oportunidade;
Capturar o valor da inovação.
Desenvolver a ideia;
 Encontrar os recursos necessários;
É importante “calçar os sapatos” do usuário dos serviços e se colocar no lugar dele,
estabelecendo uma estratégia em pelo menos três fases:
1. Análise estratégica: o que é possível fazer?
2. Seleção estratégica: o que escolho fazer e por que?
3. Implementação estratégica: como vou fazer acontecer?
A IMPORTÂNCIA DA INOVAÇÃO PARA O EMPREENDEDORISMO E O TURISMO CULTURAL
O empreendedorismo aliado à inovação tecnológica proporciona experiências imersivas e interativas para os visitantes
interessados em turismo cultural. O uso de realidade virtual, realidade aumentada, inteligência artificial e projeções
participativas permite que os turistas vivenciem ambientes virtuais históricos e culturais, revivam momentos marcantes do
passado e participem de eventos tradicionais remotos. Além disso, a tecnologia é essencial na criação de acessos e na
divulgação de atrativos turísticos através de aplicativos móveis e websites, permitindo aos turistas explorar e aprender sobre o
destino de forma personalizada, mesmo antes de visitá-lo. 
 É importante ressaltar que a inovação está intrinsecamente ligada à sustentabilidade no turismo cultural, pois os guias de
turismo empreendedores e inovadores buscam constantemente novas soluções para minimizar impactos e promover
práticas responsáveis, como a renovação de energias, reciclagem de materiais e inclusão das comunidades locais.
PARA REFLETIR: “O problema não é como levar novas ideias para a nossa mente, mas como tirar de lá as ideias velhas.”
(Dee Hock, fundador e ex-CEO da Visa)
A IMPORTÂNCIA DA INOVAÇÃO PARA O EMPREENDEDORISMO E O TURISMO CULTURAL
O comportamento e o perfil empreendedor no turismo cultural referem-se às competências necessárias, incluindo
conhecimentos, habilidades e atitudes esperadas dos profissionais neste campo. O comportamento é moldado pelo
conjunto de traços característicos que compõem o perfil empreendedor esperado do profissional. É essencial destacar
que essas competências podem e devem ser desenvolvidas, enfatizando a importância da capacitação e qualificação
profissional contínua
Sem querer esgotar esse elenco de competências desejáveis ao profissional que opera no turismo cultural,
incluindo o guia de turismo, destacamos os seguintes elementos do comportamentoempreendedor:
1. Orientação para a ação: 
2. Persistência e determinação: 
3. Inovação: 
4. Orientação para resultados: 
A IMPORTÂNCIA DA INOVAÇÃO PARA O EMPREENDEDORISMO E O TURISMO CULTURAL
As preferências dos viajantes estão em constante evolução, influenciadas por
avanços tecnológicos e tendências globais, mas o turismo cultural é
caracterizado pela busca por experiências autênticas e significativas. Os
viajantes buscam cada vez mais vivenciar a cultura local de forma genuína,
além dos pontos turísticos convencionais. Experiências autênticas, como
oficinas com artesãos locais, culinária regional, participação em festas 
 folclóricas e festivais tradicionais, e tours interativos que exploram a 
 história e o cotidiano das comunidades locais, são muito procuradas por
 turistas em busca de conexões culturais profundas e reais.
Os viajantes demonstram uma crescente preocupação com a sustentabilidade dos destinos, incluindo questões
ambientais, culturais e socioeconômicas. Há uma busca cada vez maior por destinos e empreendimentos que
adotam práticas sustentáveis, acessíveis e inclusivas. Isso se reflete na preferência por hotéis, restaurantes e
atrações que promovem a proteção ambiental, respeitam a diversidade, facilitam a inclusão de pessoas com
restrições e até adotam práticas pet friendly.
DEMANDAS ATUAIS E POTENCIAIS NO TURISMO CULTURAL
Turismo e acessibilidade
Fonte: https://quantocustaviajar.com/blog/como-e-a-acessibilidade-no-turismo-do-brasil-e-ao-redor-do-mundo/
DEMANDAS ATUAIS E POTENCIAIS NO TURISMO CULTURAL
Empreendimentos que incorporam de maneira criativa novas tecnologias às experiências culturais têm potencial para
se destacar no mercado e atrair um público mais amplo. Os viajantes contemporâneos estão cada vez mais
interessados em atividades que ofereçam interação e conexão com lugares e pessoas, tornando essas abordagens
inovadoras uma vantagem competitiva significativa.
As demandas potenciais para o turismo cultural destacam destinos turísticos singulares e especiais, fora
do convencional, oferecendo experiências voltadas ao enriquecimento pessoal e ao bem-estar físico e
mental. Isso inclui atividades como vivências meditativas e terapias holísticas, refletindo a evolução do
mercado e as mudanças nas expectativas dos viajantes. Empreendedores e profissionais do setor,
especialmente guias de turismo, devem estar atentos a esses movimentos para oferecer produtos e serviços
personalizados que atendam às preferências do público-alvo.
OPORTUNIDADES E DESAFIOS
É notável o cenário de oportunidades prospectado para o turismo cultural, em especial para profissionais com perfil
empreendedor, ao mesmo tempo em que são muitos os desafios que se apresentam ao setor, e que requerem estratégias
eficazes em seu enfrentamento.
O turismo cultural oferece tanto oportunidades promissoras quanto desafios significativos para
empreendedores e profissionais, incluindo os guias de turismo. Há uma variedade de oportunidades para
oferecer experiências autênticas aos turistas, integrar tecnologia, segmentar o mercado e promover
práticas sustentáveis. No entanto, isso requer abordagens cuidadosas e criativas devido aos desafios como
a preservação cultural, sazonalidade, concorrência e dependência de fatores externos. Apesar disso, os
profissionais do turismo cultural, incluindo os guias de turismo, têm a oportunidade única de oferecer
serviços diferenciados, enriquecendo a experiência dos turistas e contribuindo para a valorização da
cultura local.
ECONOMIA CRIATIVA, NEGÓCIOS CRIATIVOS E TURISMO CULTURAL
A economia criativa abrange atividades econômicas baseadas no conhecimento, criatividade e talento humano, resultando na
produção de bens e serviços culturalmente significativos e com alto valor agregado. Setores como artes visuais, música, design,
cinema, moda e gastronomia fazem parte dela, estimulando a inovação, diversidade cultural, geração de empregos e desenvolvimento
socioeconômico. No turismo cultural, a economia criativa promove a criação de novos produtos e serviços, estimula o
empreendedorismo e constrói redes de colaboração entre diversos setores público e privado, artistas, designers, músicos e
profissionais da cultura, gerando sinergias para atrair públicos mais amplos e qualificados.
A economia criativa e o turismo cultural formam uma aliança promissora, impulsionando o desenvolvimento turístico
nos destinos. Isso abre um horizonte de possibilidades para empreendedores visionários que buscam criar
empreendimentos sustentáveis no turismo cultural. A criatividade, presente nesses setores, é um catalisador poderoso
do turismo cultural, permitindo que os empreendedores quebrem padrões, explorem novas abordagens e proponham
experiências diferenciadas, cativando e surpreendendo os turistas, tornando suas viagens verdadeiramente enriquecidas
e memoráveis.
PARA REFLETIR: “A criatividade é definida pela capacidade de criar ideias associada à coragem de testá-las. ” (David
Kelley, cofundador da IDEO)
ECONOMIA CRIATIVA, NEGÓCIOS CRIATIVOS E TURISMO CULTURAL
O turismo cultural é um campo fértil para profissionais criativos que buscam enriquecer a jornada dos turistas enquanto
valorizam as identidades locais. Negócios criativos neste setor oferecem experiências imersivas que mergulham os turistas na
cultura local, convidando-os a participar ativamente em atividades que os integram à história e tradições do lugar. A
criatividade pode ser aplicada no desenvolvimento de roteiros turísticos inspiradores, destacando aspectos culturais
diferenciados como gastronomia, música, artes e arquitetura local. Empreendimentos podem colaborar com artistas locais
para criar projetos de arte e intervenções culturais em espaços públicos, transformando-os em galerias ao ar livre e
enriquecendo a experiência dos turistas
Negócios criativos podem incluir o artesanato local e outros produtos culturais na venda de souvenirs,
fortalecendo a memória dos locais visitados, incentivando a preservação das tradições e contribuindo com a
economia das comunidades. A organização de festas típicas, festivais e eventos culturais é outra área em que a
criatividade prospera. Empreendimentos criativos podem conceber eventos temáticos que celebrem a cultura
local, como festivais de música, feiras de artesanato e exposições de gastronomia, estimulando a economia
local e promovendo o orgulho das comunidades. Roteiros e experiências personalizadas oferecem uma
abordagem única para o turismo cultural, atendendo às preferências específicas dos viajantes e representando
oportunidades para negócios criativos neste setor.
ECONOMIA CRIATIVA, NEGÓCIOS CRIATIVOS E TURISMO CULTURAL
A organização de festas típicas, festivais e eventos diversos que celebram a cultura local é uma área em que a
criatividade floresce. Empreendimentos criativos podem conceber eventos temáticos, como festivais de música, feiras de
artesanato, exposições de arte e mostras de gastronomia, não apenas atraindo turistas, mas também estimulando a
economia local e promovendo o orgulho das comunidades. Além disso, roteiros e experiências personalizadas oferecem
uma abordagem única para o turismo cultural, atendendo às preferências de grupos específicos de viajantes e
representando oportunidades para negócios criativos neste setor.
PARA REFLETIR: De que modo você pode empregar a criatividade para implementar ou propor novas abordagens à sua
atuação como guia de turismo?
O patrimônio cultural é considerado um bem valioso para uma comunidade,
transmitido a gerações futuras e representado por objetos e práticas que
refletem sua memória coletiva. Isso inclui monumentos históricos,
manifestações culturais imateriais e outras formas de expressão. O guia de
turismo especializado em atrativos culturais desempenha um papel fundamental
na conexão dos turistas com o patrimônio cultural, transmitindo informações
que valorizam a história, cultura e tradições locais. 
Além de interpretar a cultura local, ele contribui para a preservação
dopatrimônio e estimula o interesse dos turistas pela cultura local.
O guia também pode promover a diversidade cultural como um ativo
turístico, reconhecendo e valorizando as diferentes formas de
expressão artística e cultural da sociedade local. Em suma, o guia de
turismo atua como mediador cultural, contador de histórias e
educador, desempenhando um papel crucial na preservação e
divulgação do destino, enquanto proporciona experiências autênticas
e significativas para os turistas.
AS RELAÇÕES DO GUIA DE TURISMO COM O PATRIMÔNIO CULTURAL
Atuação de uma Guia de Turismo em Teresópolis, RJ
Fonte: https://netdiario.com.br/noticias/guia-de-turismo-um-profi ssional-que-tem-tudo-a-ver-com-teresopolis/
O guia de turismo é um comunicador cultural fundamental para enriquecer a experiência dos turistas em um destino. Sua
habilidade em transmitir informações de forma clara e envolvente, utilizando linguagem apropriada e narrativas
interessantes, é essencial para despertar o interesse e acesso dos turistas à cultura local. Ao contar histórias emocionantes
e cativantes, ele transforma a experiência turística em memória afetiva, contribuindo para criar lembranças inesquecíveis
da viagem. Além disso, o guia deve adaptar sua comunicação às preferências e interesses de cada grupo de turistas,
demonstrando sensibilidade para respeitar a diversidade cultural dos visitantes. Sua comunicação não se limita apenas às
palavras, mas também às suas ações, que devem ser exemplares. Assim, ao desempenhar seu papel como comunicador
cultural, o guia estabelece uma conexão profunda e memorável entre os turistas e a cultura local.
O GUIA DE TURISMO COMO COMUNICADOR CULTURAL
SUGESTÃO: Para saber mais sobre empatia: capacidade natural e competência”, assista ao vídeo!
https://www.youtube.com/watch?v=8Hx0HXc_-Ik
O guia de turismo desempenha um papel essencial na experiência dos viajantes, atuando como protagonista e
intermediador durante a viagem. Ele lidera e orienta as atividades do grupo, proporcionando vivências positivas e
criando uma atmosfera acolhedora. Ao compartilhar histórias fascinantes e informações precisas sobre as atrações
visitadas, ele transforma a experiência da viagem, agregando valor à jornada dos turistas. Além disso, como mediador
cultural, o guia ajuda os turistas a compreender e apreciar a diversidade cultural do destino, promovendo um diálogo
enriquecedor entre visitantes e habitantes locais. 
Adaptando-se às preferências e interesses de cada grupo, o guia garante uma experiência personalizada e
satisfatória para todos, influenciando positivamente a percepção do destino pelos turistas. Assim, sua atuação
como protagonista e intermediador é crucial para garantir trocas de valor significativas para todos os envolvidos
na viagem.
O GUIA DE TURISMO COMO COMUNICADOR CULTURAL
A profissão do guia de turismo é regulamentada no Brasil pela Lei 8.623 de 28/01/1993 e pela Portaria MTur nº 37 de 11/11/2021. O guia
de turismo é definido como o profissional responsável por acompanhar, orientar e transmitir informações a pessoas ou grupos em
visitas turísticas de diversos tipos. Para exercer a atividade, é obrigatório estar inscrito no Cadastro dos Prestadores de Serviços
Turísticos (CADASTUR), visando garantir a profissionalização do setor e melhorar os padrões de segurança e qualidade dos serviços
turísticos no país. O cadastro é gratuito e simples de ser realizado.
A Portaria MTur 37/2021 categoriza o guia de turismo de acordo com a especialidade de sua formação e das
atividades que desempenha. O guia especializado em atrativos turísticos presta informações técnico-especializadas
sobre determinado tipo de atrativo natural ou cultural de interesse turístico em uma determinada unidade da
federação. É importante distinguir as atividades do guia de turismo das exercidas pelos condutores de visitantes e
pelos monitores de turismo. Os condutores de visitantes guiam pessoas em espaços naturais ou áreas protegidas,
enquanto os monitores de turismo conduzem e monitoram visitantes em locais de interesse cultural, como museus e
monumentos, interpretando sua história e memória cultural. É essencial que trabalhem em parceria com o guia de
turismo.
As informações do CADASTUR podem ser acessadas em:
https://cadastur.turismo.gov.br/hotsite/#!/public/sou-prestador/inicio
A formalização e regulamentação da profissão de guia de turismo são fundamentais para garantir a qualidade dos serviços
prestados e a segurança dos visitantes. Isso implica adotar práticas éticas, buscar educação continuada e respeitar as
diretrizes da profissão. A regulamentação varia de acordo com o país e geralmente envolve a validação por entidades
governamentais, exigindo conclusão de cursos específicos, habilidades em línguas estrangeiras, compreensão da cultura local
e registro profissional. O guia é responsável pela segurança do grupo, fornecimento de informações precisas e respeito à
preservação cultural e natural. A atualização constante é essencial devido às mudanças no campo do turismo.
A formalização confere validação oficial à ocupação, abre oportunidades e solidifica a confiança dos turistas e
parceiros do setor. A atividade pode ser exercida por Pessoa Física ou Microempreendedor Individual (MEI) e requer
prévia realização de curso técnico e cadastro obrigatório.
FORMALIZAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
A profissionalização atribui à atuação do guia de turismo um selo de confiança, angariando credibilidade e
respeito, e zelando pela percepção positiva da desta importante profissão.
O guia de turismo pode desenvolver competências empreendedoras, contribuindo com agências de turismo na
criação de roteiros e na resolução de problemas, além de adotar novas posturas em sua atuação. Ao incorporar
elementos de criatividade, inovação e empreendedorismo, ele pode abrir novas oportunidades profissionais e
melhorar o setor como um todo. A visão empreendedora ajuda na identificação de demandas dos turistas, na
criação de roteiros temáticos, na integração de tecnologia e na promoção da sustentabilidade e diversidade
cultural. O guia atua como mediador cultural, transmitindo conhecimentos e contribuindo para tornar as
viagens memoráveis, valorizando o patrimônio e as manifestações culturais locais. Em resumo, o guia de
turismo empreendedor é visionário, inovador e comprometido com a valorização da cultura local e proporciona
experiências autênticas e enriquecedoras para os turistas.
DESENVOLVENDO COMPETÊNCIAS EMPREENDEDORAS
Identificar oportunidades de negócio no mercado requer análise do cenário atual e compreensão das necessidades dos
clientes. Validar ideias por meio de pesquisas e testes é fundamental antes de elaborar um plano de negócios
detalhado. Buscar parcerias estratégicas e explorar fontes de financiamento são passos importantes para viabilizar o
projeto. Prototipagem e testes ajudam a identificar falhas e ajustar a proposta antes do lançamento oficial. Após a
implementação, monitorar o desempenho do negócio é essencial para garantir sua competitividade. A cultura
empreendedora, com coragem, resiliência e habilidade para se adaptar a mudanças, é crucial para o sucesso. Seguindo
esses passos, os guias de turismo podem inovar e contribuir para o desenvolvimento do turismo em seus territórios.
CAMINHOS PARA TRANSFORMAR BOAS IDEIAS EM PROJETOS E NEGÓCIOS
SUGESTÃO: Assista ao vídeo “A importância dos guias de turismo”.
https://www.youtube.com/watch?v=K9cAieQ94Pk
Chegamos ao final do nosso módulo e esperamos que você saia dessa jornada de atualização
fortalecido nos propósitos de aprimorar cada vez mais a sua atuação como guia de turismo, e que
tenha desenvolvido novas competências que poderão auxiliá-lo nesse processo. Lembre-se sempre
da importância de sua profissão no contexto da cadeia produtiva do turismo, e o quanto são
fundamentais a profissionalização e o aprendizado contínuo. Que você permaneça inspirado e
fortalecido, buscando incansavelmente a excelência como Guia de Turismo Especializado em
Atrativos Culturais!Siga-nos em nossas redes sociais:

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