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Trabalho de economia

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AULA 1
1. Qual o conceito de Economia?
A palavra economia pode-se definir como a ciência que estuda como as sociedades usam os recursos escassos e os processos de produção, a troca ou intercâmbio e consumo de bens e de serviços.
2. Quais são os fatores de produção?
FP (fator de produção)= N (natureza, o que fornece) +T (trabalho, mão de obra) + K (recurso, equipamento)+G = PRODUTO OU SERVIÇO,.
Tudo o que precisa para alcançar objetivo, terra ou recursos naturais , o trabalho, capital, tecnologia, capacidade empresarial.
3. O que é necessidade? Cite exemplos.
Tudo o que nos falta.
Necessidade primária (básico): indispensáveis à nossa sobrevivência. Exemplos: alimentação, habitação, higiene, transporte, vestuário.
Necessidade secundária (exclusivo): representadas pelo luxo, conforto. Embora sejam importantes são indispensáveis à sobrevivência. É um complemento das necessidades primárias. Exemplo: Ensino superior.
Necessidade terciária (coletivo): representadas pelo benefício gerados por nossas contribuições e que são fornecidas pelo governo. Exemplo: Hospital.
4. Defina atividades econômicas. Cite exemplos.
O que gera riqueza mediante a extração, transformação e distribuição de recursos naturais, bens e serviços, tendo como finalidade a satisfação de necessidades humanas, como educação, alimentação, segurança, entre outros.
Atividade econômica primária: está relacionado à extração de recursos da natureza (agricultura, mineração, pecuária, etc.).
Exemplo de empresas relacionadas à atividade econômica primária: JBS, PETROBRÁS, VALE).
Atividade econômica secundária: está relacionado ao que transforma a matéria prima (produzidos pelo setor primário) em produtos industrializados (roupas, automóveis, casas, eletrodomésticos, artesanato, entre outros). 
Exemplo de empresas relacionadas à atividade econômica primária: Artesãos, FIAT, TOULON, SADIA, entre outros.
Atividade econômica terciária: setor que relaciona os serviços, auxilia os dois primeiros setores a desenvolver suas atividades (prestador de serviço, transporte, comércio, educação, saúde, turismo, serviço de limpeza). 
Exemplo de empresas relacionadas à atividade econômica terciária: ESTÁCIO, RIOTUR, AMIGÃO, entre outros.
5. Quais as diferenças conceituais entre Economia positiva e Economia normativa?
A economia normativa é uma abordagem que procura determinar como se pode manipular a economia para atingir determinados objetivos específicos. Normalmente, o que se pretende é atingir um determinado padrão de distribuição de riquezas. A economia normativa pressupõe uma tomada de posição ética em relação à realidade. 
A economia positiva é uma abordagem que não tem preocupações éticas e que se limita a determinar os fatos tal qual eles existem. 
Os defensores da economia positiva defendem que os economistas devem se preocupar essencialmente em determinar os fatos e que esta tarefa é por si só, extremamente difícil. Defendem que qualquer tentativa de manipular a economia, através do uso de coerção, está condenada ao fracasso por desconhecimento dos fatos econômicos e por consequências em relação a anulação de incentivos em relação a produção. 
Os defensores da economia normativa argumentam que a riqueza deve existir para ser distribuída pelo estado e que se deve tentar modificar os factos económicos em favor do que entendem ser uma economia mais justa.
Economia normativa: afirma como a economia deveria ser. 
Economia positiva: descreve a economia como ela é.
6. Defina os problemas econômicos fundamentais na atualidade: 
O que produzir? Como produzir? Quanto e para quem produzir? 
O que e quanto produzir: Quais os tipos de mercadorias, bens e serviços que terão de ser produzidos. Qual será a preferência: artigos de luxo ou artigos de primeira necessidade?
Como produzir: Corresponde à escolha das tecnologias e técnicas que serão utilizadas na confecção dos produtos. Quais insumos poderão ser utilizados? As técnicas produtivas serão intensivas em relação à mão de obra ou ao uso de capital?
Para quem produzir: As mercadorias são destinadas a qual público? As classes sociais mais ricas ou as mais carentes? Ressalta-se que, em regra, os produtos e serviços são produzidos para quem tem verba suficiente para realizar o pagamento referente a cada um deles.
7. Sobre escassez: o que é mais valioso? Água ou diamante? Disserte.
Comparando o preço de ambos entendemos melhor. A  água dada sua abundância, e pequena utilidade marginal, é muito barata, já o diamante dado á satisfação e prazer que concede, e pela sua raridade e escassez, tem grande demanda e utilidade marginal, consequentemente atinge altíssimos preços.
8. Qual a relação entre economia e necessidade de escolha?
Na vida somos forçados a escolher continuamente. Quando optamos por algo, temos de renunciar a outras coisas. Como os recursos disponíveis são escassos, somente se pode satisfazer uma necessidade se deixarmos de satisfazer outra. Não há recursos materiais suficientes, trabalho e nem capital para produzir tudo o que as pessoas desejam. Por isso, é necessário escolher entre as diferentes opções que se apresentam. Esse problema é enfrentado pelos governos, famílias e empresas. Assim, por exemplo, os governos têm de decidir entre construir mais colégios ou comprar mais helicópteros para a polícia. As famílias devem escolher entre comprar brinquedos para seus filhos ou gastar seus recursos em uma nova lavadora. Do mesmo modo, as fábricas de brinquedos devem decidir entre gastar mais recursos em publicidade ou investir para renovar a maquinaria da fábrica.
Quando decidem gastar ou produzir, governos, empresas ou famílias estão renunciando a outras possibilidades. A opção que se deve abandonar para poder produzir ou obter outra coisa se associa, em economia, ao conceito de custo de oportunidade. O custo de oportunidade de um bem ou serviço é a quantidade de outros bens ou serviços a que se deve renunciar para obtê-lo.
9. São considerados como Fatores de Produção nos conceitos básicos de economia, com EXCEÇÃO: 
a)Recursos Naturais b)Trabalho c)Capital d)Capacidade Empresarial e)Reciclagem
10. Defina bens e serviços.
Bens e serviços. Em economia, a produção é dividida em bens físicos e serviços intangíveis. Considera-se que o consumo de bens e serviços produz utilidade. Satisfazemos nossas necessidades e desejos através do consumo de bens e serviços.
AULA 2
1. Qual o conceito de Curva de Possibilidade de Produção:
A curva representa todas as possibilidades de produção que podem ser atingidas com os recursos e tecnologias existentes no mundo.
Em economias de mercado, descentralizadas, a escolha sobre as alternativas de produção fica a cargo do mercado. Enquanto em economias planificadas, centralizadas, o deslocamento da CPP é feito conforme decisão de quem a controla.
Devido à limitação de recursos, a produção total, de um país, por exemplo, tem um limite máximo, uma produção potencial, que é representada por um ponto sobre a curva.
Quando um ponto está dentro da curva a economia está operando com capacidade ociosa ou desemprego de recursos (fatores de produção sub-utilizados). Quando o ponto está fora da curva há uma situação impossível de utilização de mais recursos do que os disponíveis. Esse ponto somente será atingido com um aumento na CPP, que representará um acréscimo de fatores de produção, representando o desenvolvimento de uma sociedade.
2. Cite um exemplo de Curva de Possibilidade
Para fins de simplificação, imagine a decisão sobre uma escolha e suas possíveis soluções num empreendimento de plantio:
Um sítio com um tamanho fixo, uma base de instalações, insumos agrícolas e um número fixo de trabalhadores.
Como a análise concomitante de tais problemas é bastante complicada, vamos supor que, nesse sítio, os ruralistas estão concentrados em produzir dois tipos de bens: Feijão Guandú e Milho.
Se o ruralista utilizar toda a terra para cultivar milho, não haverá área disponível para o plantio de Guandú. Por outro lado, se ele quiser se dedicar somente à cultura de Guandú, utilizando-se detodo o sítio para este fim, não poderá plantar milho.
Existirão, é claro, alternativas intermediárias, como a utilização de parte das terras para o plantio de Guandú, ficando a fração restante para a cultura de milho.
3. Defina deslocamento “para dentro” e “para fora”.
Deslocamento “para dentro”
Havendo menor produtividade ou disponibilidade, o deslocamento é para a esquerda (“para dentro”). Isso significa que qualquer ponto além da curva é impossível de ser alcançado. A produção máxima é alcançada quando a economia está em algum ponto da borda da curva. Esse é seu limite, o limite das possibilidades de produção.
Havendo maior produtividade ou disponibilidade de fatores a curva se desloca para a direita (“para fora”).
Deslocamento “para fora”
O custo de oportunidade não é o ganho relativo a uma escolha, nem ao custo da produção do que foi escolhido, mas corresponde ao que se deixou de ter ou ao sacrifício do que se deixou de produzir ao se fazer determinada escolha.
4. Qual é o dilema clássico da economia?
A curva expressa o dilema clássico da Economia. Não há recursos para se produzir tudo o que se deseja e é necessário fazer escolhas. Sempre para se produzir mais de um produto é necessário se produzir menos de outro, até a situação limite em que toda a capacidade produtiva da economia está voltada para a produção de apenas um produto.
5. Qual o conceito de Custo de Oportunidade?
O custo de oportunidade é um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade renunciada, ou seja, o custo, até mesmo social, causado pela renúncia do ente econômico, bem como os benefícios que poderiam ser obtidos a partir desta oportunidade renunciada ou, ainda, a mais alta renda gerada em alguma aplicação alternativa.
O custo de oportunidade foi definido como uma expressão "da relação básica entre escassez e escolha". São custos implícitos, relativos aos insumos que pertencem à empresa e que não envolvam desembolso. Esses custos são estimados a partir do que poderia ser ganho no melhor uso alternativo. Os custos econômicos incluem, para além do custo monetário explicito os custos de oportunidade que ocorrem pelo facto dos recursos poderem ser usados de formas alternativas.
Em outras palavras: O custo de oportunidade representa o valor associado a melhor alternativa não escolhida. Ao se tomar determinada escolha, deixa-se de lado as demais possibilidades, pois são excludentes, (escolher uma é recusar outras). À alternativa escolhida, associa-se como "custo de oportunidade" o maior benefício não obtido das possibilidades não escolhidas, isto é, "a escolha de determinada opção impede o usufruto dos benefícios que as outras opções poderiam proporcionar". O mais alto valor associado aos benefícios não escolhidos, pode ser entendido como um custo da opção escolhida, custo chamado "de oportunidade".
6. Quais são as relações do estudo da Economia com outras áreas do conhecimento?
Os gestores e os contadores precisam de conhecimentos econômicos para obter uma visão do mercado onde atuam, assim como o país e o mundo.
No âmbito do Direito, algumas leis têm implicações econômicas, como na área da concorrência e da defesa do consumidor. Além da ligação estreita com o Direito Comercial.
A relação com Economia é também muito estreita nas áreas de Publicidade, Propaganda e Marketing, pois são necessários estudos de mercado, captação de recursos, preferências dos consumidores.
As questões que envolvem a Geografia determinaram as decisões de produção, da localização de portos, a Economia do meio ambiente, dentre outras.
O curso de História é uma das bases do estudo da Economia. Não é possível entender uma sem a outra.
A economia tem uma forte relação com outras áreas do conhecimento científico.
Aspetos políticos: A organização política e institucional da sociedade influencia a atividade económica.
Aspetos históricos: Os sistemas económicos são condicionados pela evolução histórica.
Aspetos Estatísticos: A análise dos indicadores é utilizadas em todos os domínios da economia
Aspetos Matemáticos: Alguns dos comportamentos humanos podem ser modelizados
Aspetos Geográficos: Qualquer atividade econômica tem um componente espacial como, por exemplo, os custos de transporte, acesso a recursos, etc.
Aspetos demográficos: A densidade populacional pode aumentar ou diminuir de acordo com a atividade económica.
Aspetos Sociais: A política econômica pode influenciar o estilo de vida dos diferentes grupos sociais.
7. Quais são as Teorias e Modelos Econômicos
Modelos econômicos são teorias simplificadas que mostram as relações fundamentais entre as variáveis econômicas.
Atualmente entende-se por modelo econômico toda a representação simbólica, quantificada ou puramente conceptual, das relações entre duas ou mais variáveis características de um dado conjunto.
Analogamente, um modelo econômico é tal como uma maquete, uma visão simplificada e estilizada da realidade.
8. A importância do ensino dos princípios de economia nas escolas.
Um dos maiores benefícios de aprender economia desde cedo é a desmistificação de uma área de conhecimento que ainda é encarada com receio – mesmo se a abordagem na educação básica não contemplar conceitos complexos, o contato com princípios econômicos pode normalizar o assunto e despertar a curiosidade dos estudantes. Especialistas apontam que o ensino de economia de modo acessível na educação básica melhora as chances de ascensão social e qualidade de vida das famílias. Um estudo feito por pesquisadores dos Estados Unidos e do Chile aponta que maiores níveis de educação financeira aumentam a probabilidade de contribuição para fundos de pensão, o que leva ao crescimento do capital de uma família.
9. Como o ensino de economia financeira nas escolas pode transformar os alunos em consumidores conscientes? Fundamente a resposta.
A ideia é que os estudantes percebam bem a postura entre “eu quero, eu posso” e sempre se perguntem se é necessário, se realmente precisam do produto. É mais do que um conceito para o equilíbrio financeiro. É um hábito saudável de economia e de saúde, já que, evitando problemas com dinheiro, terão menos estresse e mais qualidade de vida.
10. A Curva de Possibilidade de Produção está associada ao conceito de:
a)Escassez b)Produção Ilimitada c)Setor Externo d)Moeda e)Inflação
AULA 3
1. Defina a História da Ciência Econômica: evolução e principais referências
Há um consenso em que a teoria econômica foi sistematizada, em 1776, com Adam Smith.
No século XVI, podemos destacar o mercantilismo, com as preocupações sobre a acumulação de riquezas de uma nação pela quantidade de metais preciosos que a nação possuía. E, no século XVII, a fisiocracia, com a ideia da sustentação da economia regida pela lei natural.
Há um consenso em que a teoria econômica foi sistematizada, em 1776, com Adam Smith.
Na antiguidade, a atividade econômica era tratada como parte da Filosofia, Moral e Ética. 
 No século XVI, podemos destacar o mercantilismo, com as preocupações sobre a acumulação de riquezas de uma nação pela quantidade de metais preciosos que a nação possuía. E, no século XVII, a fisiocracia, com a ideia da sustentação da economia regida pela lei natural.
Mas foi Adam Smith que conseguiu sintetizar, estabelecer um corpo teórico próprio.
A Economia, como uma ciência específica, nasce com os economistas clássicos. Para eles, o liberalismo e o individualismo estavam associados ao bem comum: o homem, ao maximizar sua satisfação pessoal, como o mínimo de esforço, estaria contribuindo para o máximo do bem-estar social. Vamos destacar alguns pensadores da Escola Clássica:
Adam Smith
Com a publicação da Riqueza das nações , em 1776, ele estabeleceu as bases científicas da teoria econômica moderna. Ao contrário dos mercantilistas e fisiocratas que acreditavam serem os metais preciosos e a terra, respectivamente, os geradores da riqueza nacional, para Adam Smith a riqueza da nação é dada pelo trabalho produtivo.
O trabalho de Adam Smith foi aperfeiçoado pelo discípulo David Ricardo.A maior contribuição de Ricardo à teoria econômica foi provavelmente a teoria das vantagens comparativas, apresentada no livro Princípios de Economia política e tributação.
As duas principais ideias de Adam Smith permanecem no debate econômico atual: a “mão invisível” e a “divisão de trabalho”.
Vamos começar pela questão da “mão invisível” do mercado:
Segundo Adam Smith, somos todos individualistas e procuramos, no mundo econômico, sempre o que é melhor para nós. Só que ao fazer isso, como que guiados por uma mão invisível, estamos contribuindo para o melhor da sociedade. Ou seja, imagine a costureira, ela fará a melhor costura possível; assim como o padeiro fará o melhor pão. No final das contas, a sociedade terá a melhor costura e o melhor pão, pelo melhor preço.
Mas por que a costureira e o padeiro agem dessa forma? Por existir a pressão da concorrência e porque querem ser bem-sucedidos e ter lucro.
O interessante, na teoria de Smith, é que os agentes econômicos não possuem plano prévio ou orientação externa, é a mão invisível! Ou seja, se cada um procurar fazer o melhor, chega-se a uma situação que é a melhor para a sociedade.
Mas é necessário destacar um ponto importante: isso só é possível frente a livre concorrência, e a não intervenção do governo nas questões econômicas. Essa filosofia se perpetua nos dias de hoje, por aqueles que defendem pouca intervenção do governo na economia: “deixe o mercado em paz, não intervenha governo, pois a mão invisível vai solucionar os problemas econômicos”.
A ideia de Smith era a menor intervenção do governo na economia, mas não uma ausência de governo. O governo tinha um papel importante, por exemplo, nas áreas sociais e de infraestrutura.
Outro ponto a ser destacado é a divisão do trabalho. Ela traz a especialização, uma maior produção por trabalhador (maior produtividade) e, consequentemente, o barateamento do produto, pois se produz mais com o mesmo número de trabalhadores.
O crescimento do mercado é o que impulsiona a especialização.
Para Ricardo, o país deveria se especializar no produto em que tem mais vantagens comparativas. O que significa isso? Um país tem vantagem comparativa em um produto, quando o outro, com quem compete, tem alto custo de oportunidade ao fabricar produto, mesmo sendo mais eficiente na produção.
2. Defina e caracterize o sistema econômico:
De forma geral, os sistemas econômicos podem ser classificados em dois grandes grupos:
Sistema econômico capitalista ou de mercado:
O funcionamento da economia é regido pelas forças de mercado, predominando a livre-iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção.
Sistema econômico centralizado ou planificado:
Organizado diretamente por uma agência de Estado, onde todo e qualquer planejamento das condições econômicas está vinculado diretamente às decisões desta entidade e onde os meios de produção pertencem, de uma maneira geral, a ela.
Nos dois sistemas, ocorrem as trocas econômicas. As trocas econômicas são vantajosas para os agentes econômicos perante a escassez de recursos porque possibilitam a divisão e especialização da produção, da distribuição, da comercialização e do consumo em uma organização econômica.
3. Discurse sobre as trocas e os fluxos econômicos.
Fluxo econômico é todo o conjunto de estratégias econômicas que passam e se reavaliam por certos momentos, num determinado momento e num determinado local. O conjunto de todas estas atividades desenvolvidas baseiam - se num processo chamado em prudência e da passagem dos mesmos em simultâneo. O primeiro fluxo é conhecido como o Fluxo Real, que representa, por um lado, o envio dos recursos produtivos das famílias para as empresas e, por outro, o envio das mercadorias (bens e serviços) das empresas para as Unidades Familiares. Paralelamente a esse fluxo tem-se o Fluxo Monetário, que representa o envio de recursos financeiros das Unidades de Produção para as Unidades Familiares, como remuneração pelos recursos produtivos fornecidos anteriormente.
Além disso, são representados os fluxos financeiros das Unidades Familiares para as Unidades de Produção, decorrentes do pagamento pelas mercadorias (bens e serviços) consumidas.
4. Defina os Fluxos de Trocas.
Intercâmbio de mercadorias como forma de pagamento.
Quando a economia começou a criar excedentes, é que, surgiu a necessidade de trocas de mercadorias que se produziam, por outras que não eram produzidas internamente; pois, é nesta fase, que começa a surgir algo que sirva como mediador, no intercâmbio entre os produtos. Esta fase teve como inicio, mais ou menos, por volta da passagem do estagio paleolítico, ou da pedra lascada, para o neolítico, ou como é comumente conhecida, de Revolução Agrícola que foi a primeira revolução que aconteceu na história. Na era paleolítica não se trocava nada. O que se encontrava na natureza era de imediato consumido, de acordo com o surgimento da fome de cada participante da tribo, onde fazia parte. Esta fase da história durou séculos e séculos, até o homem encontrar maneiras de como se sedentarizar, quer dizer, não viver de arribada em busca de alimentação, ou fugir das intempéries que são próprias da natureza universal.
Na etapa paleolítica da história, não necessitava de meio de troca para a movimentação das mercadorias. Primeiro, não existiam mercadorias, porque não havia troca, o que estava à disposição do homem eram produtos, ou bens livres para o consumo de quem precisasse de forma livre. Segundo, para existir mercadorias é necessário que existam mercados; pois, não existiam excedentes, ou sobra de produção, não tinha como aparecerem as mercadorias
As mercadorias surgiram a partir da formação de excedentes, cujo montante era necessário trocar por produtos que determinada tribo não produzia, frente a isto, surgem os mercados, as mercadorias; e, consequentemente, algo que servisse como meio de troca entre os produtos;
5. Defina economia de Mercado e a Moeda.
Existe economia de livre mercado, economia de mercado ou sistema de livre iniciativa quando os agentes econômicos agem de forma livre, sem intervenção do Estado. É, portanto, um mercado idealizado, onde todas as ações econômicas e individuais respeitam a transferência de dinheiro, bens e serviços voluntariamente. Contudo, o cumprimento de contratos voluntários é verificada pelos indivíduos participantes. A propriedade privada é protegida pela lei e ninguém pode ser forçado a trabalhar para terceiros.
O mercado livre é defendido pelos proponentes do liberalismo econômico.
Diferentemente do que ocorre na Economia planificada ou Economia de estado, onde a produção econômica é dirigida pelo Estado, na Economia de mercado a maior parte da produção econômica é gerada pela iniciativa privada. Indústria, comércio e prestação de serviços são controlados por cidadãos particulares, ou seja, são empresas do setor privado que detêm a maior parcela dos meios de produção.
O Estado tem o papel de regulamentação e fiscalização da economia, além de atender setores prioritários como: energia, segurança, educação e saúde, entre outros.
Pode-se, então, afirmar que nos países denominados de capitalistas domina uma economia de mercado, e no seu oposto temos os países socialistas, onde predomina uma economia primariamente estatal.
Entre estes dois domínios opostos, encontra-se ainda os denominados sistemas econômicos mistos. Sua finalidade centra-se na harmonização em diversos âmbitos do domínio do setor privado (livre iniciativa) e do setor público (empresas estatais).
Moeda é o meio pelo qual são efetuadas as transações monetárias. É todo ativo que constitua forma imediata de solver débitos, com aceitabilidade geral e disponibilidade imediata, e que confere ao seu titular um direito de saque sobre o produto social.
Sua criação foi feita para facilitar as transações econômicas. 
6. Diferencie economia de planejamento central e economia de mercado
Economia de mercado é a que predomina nos países do ocidente. Nela, o Estado pouco interfere nas relações comerciais, deixando que o mercado seu auto-regule.Quando o regulador do mercado é a oferta ou procura. Se um produto está em falta no mercado o seu preço sobe. Com o aumento de preço há um aumento de oferta. As pessoas atraídas pelo preço se interessam em produzir aquele bem, aumentando a oferta. Com o aumento da oferta a tendência de aumento é contida. 
Planejamento central, mais conhecido como economia planificada, é aquela onde o Estado planeja em que irá investir, o que produzir e como negociar. Os marcos da economia planificada da ex-URSS eram os chamados "planos qüinqüenais", onde o Estado soviético definia sua economia para os cinco anos que se seguiriam depois de cada plano.
7. Quais são as divisões da economia?
Ao tratar como as pessoas físicas e jurídicas (e a sociedade) decidem empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, a Economia pode fazer isso basicamente através de duas metodologias ou divisões de análise.
Microeconomia e Macroeconomia.
8. Defina Microeconomia.
Microeconomia é o ramo da Economia que estuda a interação, no mercado, entre empresas e consumidores. Analisa o comportamento individual das unidades econômicas.
9. Defina Macroeconomia.
Analisa o funcionamento da Economia como um todo, de um país. Realiza uma visão simplificada e abstrata da Economia.
10. Disserte sobre economia neoclássica, falando também sobre a escola keyneseana.
Podemos destacar como o principal economista da corrente neoclássica, Alfred Marshall (1842-1924).
Ele escreveu o livro Princípios de Economia, que foi a base conceitual fundamental da Microeconomia nas suas fórmulas matemáticas e apresentação gráfica.
O destaque é para John Maynard Keynes (1883-1946), citado como o criador da Macroeconomia.
Na sua obra, Teoria geral do emprego, juro e moeda, ele criticava o pensamento dominante da época, a Lei de Say. Para essa “lei”, toda oferta gera sua demanda.
A “revolução keynesiana”, assim chamadas as ideias de Keynes, mudaram a forma de pensar a economia e foi dominante até os anos 1970.
Para Keynes, a demanda da economia é composta pelo consumo das famílias, o investimento e os gastos do governo, em uma economia fechada. Em épocas de recessão, caberia ao governo gerar a demanda através de gastos públicos.
Milton Friedman (1912- 2006), com o monetarismo, significou reação do pensamento neoclássico à revolução keynesiana.
Celso Furtado (1920-2004), com o estruturalismo, foi o divisor de águas apresentando o pensamento de que o desenvolvimento econômico da América Latina dependia da sua industrialização.
AULA 4
1. Conceito de Demanda, oferta e equilíbrio.
As trocas econômicas são realizadas nos mercados interno e externo.
Nestes mercados, atuam conjuntamente as forças da demanda e da oferta por mercadorias ou produtos.
Então, os preços dos produtos podem ser definidos em função da quantidade de reais (R$) necessários para obter em troca de uma determinada quantidade de mercadorias. Fixando preços para todos os produtos, o mercado permite a coordenação dos compradores e dos vendedores, assegurando a viabilidade do sistema capitalista por meio do chamado livre jogo da oferta e demanda.
A oferta (de uma mercadoria em um determinado mercado) é a quantidade de um produto X que um produtor ou conjunto de produtores está disposto a vender, a determinado preço, em um período de tempo.
O equilíbrio do mercado pode ser definido pela interação entre demanda e oferta de mercado para um bem ou serviço.
Da interação entre essas curvas define-se um ponto de equilíbrio E, ao qual correspondem o preço e a quantidade de equilíbrio.
Desse modo, a noção de equilíbrio de mercado corresponde à coincidência de desejos entre consumidores e produtores, evidenciando uma situação onde não há excesso ou escassez de oferta ou de demanda. Neste ponto, os planos dos compradores são consistentes com o plano dos vendedores. 
Em uma economia de mercado, o mecanismo de preços leva automaticamente ao equilíbrio.
2. Por que precisamos adquirir bens e serviços?
Porque nos são úteis, ou seja, há uma satisfação de nós, consumidores, proporcionada pelo consumo. Podemos, então, hierarquizar nossa cesta de consumo.
A demanda (ou a procura) de uma determinada pessoa ou grupo de pessoas por um determinado produto indica o quanto esta pessoa ou grupo de pessoas desejam consumir, a dado preço, esse produto em um determinado período de tempo.
Mas é importante salientar que essa “convergência” para o equilíbrio ocorre sem qualquer interferência do governo ou de outro agente externo.
3. O governo pode interferir no equilíbrio econômico? Se sim, de quais maneiras?
Sim.
a) Estabelecimento de impostos
Um imposto sobre bens e serviços vai recair em um aumento de custos para a empresa. Se quiser manter a quantidade ofertada, a empresa deverá aumentar o preço do seu produto (repassando o imposto para o consumidor), ou reduzir o custo em outra área de produção. Ou então, reduzir a quantidade ofertada.
b) Política de preços mínimos na agricultura
A finalidade é garantir preço para as atividades agrícolas, pecuárias e extrativas. O governo pode comprar os produtos dos produtores (atualmente menos utilizado) ou conceder empréstimos para produtores ou cooperativas para estocar seu produto e vender em um período mais favorável. 
c) Tabelamento
Intervenção do governo na tentativa de coibir abusos de preços por parte dos ofertadores e frear um processo inflacionário. Já foi utilizado aqui no Brasil no Plano Cruzado, por exemplo.
4. Quais são os fatores condicionantes da demanda e da oferta ?
Uma curva de demanda ou uma curva de oferta é uma relação entre duas, e somente duas, variáveis: quantidade no eixo horizontal e preço no eixo vertical. A premissa por trás de uma curva de demanda ou de uma curva de oferta é que nenhum outro fator econômico relevante, além do preço do produto, está mudando. Economistas chamam esta condição de ceteris paribus, uma frase em latim que significa “todo o mais permanecendo constante”. Se outras coisas não forem mantidas constantes, não necessariamente as leis de oferta e demanda serão aplicáveis.
5. Como os custos de produção afetam a economia de mercado?
Uma curva de oferta mostra como uma quantidade ofertada mudará de acordo com um aumento ou diminuição do preço, assumindo a condição ceteris paribus—nenhum outro fator econômico relevante está mudando. Se outros fatores relevantes à oferta de fato mudarem, então a curva de oferta inteira irá mudar. Um deslocamento da oferta significa uma mudança de quantidade ofertada a cada determinado preço.
6. Demonstre a abordagem sobre o mercado.
7. Contextualize o comportamento do consumidor.
Comportamento do consumidor é o estudo do quando, porquê, como e onde as pessoas decidem comprar ou não um produto. Combina elementos da psicologia, sociologia, economia e antropologia social. Tenta compreender o processo de tomada de decisão do comprador, tanto individualmente como em grupo. Estuda as características dos consumidores individuais, através de variáveis demográficas e comportamentais, numa tentativa de compreender os desejos das pessoas. Também tenta avaliar a influência sobre o consumidor de grupos, como a família, amigos, grupos de referência e a sociedade em geral.
O estudo de comportamento do consumidor é baseado nos comportamento de consumo, com o consumidor a desempenhar três funções distintas: utilizador, pagador e comprador. O marketing de relacionamento é um ativo importante para análise de comportamento do cliente, pois tem um grande foco na redescoberta do verdadeiro significado do marketing através da reafirmação da importância do cliente ou comprador. Uma maior importância é também colocada na retenção de clientes, gestão da relação com o cliente, personalização e marketing de um para um.
Ele engloba três fases: obtenção – que é o início da compra ou recebimento de um produto, consumo – que é como, onde e sob qual circunstância os consumidores usam um produto e eliminação – que consiste em analisar o consumidor do ponto de vista ecológico.
Todas as organizações envolvidas no processo de produçãode um produto, desde quando surge a ideia até o consumo final, estão incluídas na Cadeia de fornecimento ao varejo e engloba organizações produtoras, atacadistas, varejistas e os consumidores, que são considerados os “chefes”, por isso a necessidade de estudá-los.
8. Defina a Lei Geral da Demanda e Oferta.
Em suma, a lei da oferta e demanda sugere que quem determina o preço são os consumidores, numa estrutura de mercado perfeito, de concorrência monopolística ou de oligopólio não cooperativo. Se estivermos em presença de uma estrutura de mercado, de oligopólio cooperativo (cartel) ou monopólio, tal situação não se verifica, casos em que a oferta do mercado é o da industria que detém o monopólio ou das poucas industrias que detêm o oligopólio cooperativo.
Eles decidem quanto querem comprar e a que preço, e os fornecedores só podem é concordar com as exigências e decidem quanto vale a pena produzir para vender ao preço dado pelo consumidor. Para um entendimento mais profundo, considere as linhas do gráficos como uma pessoa(demanda) e um cachorro(oferta), a oferta sempre vai se aproximar da demanda a fim de vender seu produto. A decisão dos donos das indústrias é baseada nestes gráficos, nos planos da concorrência, épocas do ano(ventiladores, ar condicionado, aquecedor), fatores culturais, geográficos, e ambientais
9. Mostre o funcionamento dos Mercados.
Economia de mercado é um sistema econômico em que os agentes econômicos (empresas, bancos, prestadoras de serviços, etc.) podem atuar com pouca interferência governamental. É um sistema típico da economia capitalista.
 A economia de mercado é um dos pilares apoiados por economistas que defendem o liberalismo econômico e o neoliberalismo.
 Principais características da economia de mercado:
 - Liberdade para definição de preços de serviços e mercadorias. A livre concorrência é que regula o mercado com relação aos preços;
- Produção e consumo de bens e serviços estabelecidos pela interação entre oferta e demanda;
- Quase a totalidade dos produtos e serviços de uma economia de mercado é produzida pela iniciativa privada (indústrias, comércios, bancos e empresas prestadoras de serviços). Num país que segue este sistema econômico, há poucas empresas estatais, sendo elas, geralmente, de setores estratégicos (geração de energia, por exemplo);
- Liberdade para abertura e funcionando de empresas, com pouca ou nenhuma interferência do governo;
- Comércio exterior com poucos obstáculos e entraves (burocracia, impostos, taxas alfandegárias);
- Inserção das empresas no mundo globalizado;
- Pouca ou nenhuma atuação do Banco Central no controle de taxas de câmbio. Em grande parte dos países que seguem a economia de mercado o câmbio é flutuante;
- Mercado mediado pela interação entre produtores e consumidores;
- Proteção, através de leis, da propriedade privada;
- Cabem ao Estado a fiscalização e regulação da economia, visando coibir práticas irregulares ou ações que possam provocar problemas ao funcionamento mercado. O Estado também atua em áreas essenciais (serviços públicos) como, por exemplo, educação, saúde e segurança pública.
10. Qual é a Teoria do Consumidor: utilidade total e utilidade marginal?
Não basta “consumir por consumir”. É necessário que o Consumidor retire a sua máxima utilidade ou satisfação no consumo dos bens e serviços que ele escolheu.
Mas, o que é Utilidade? 
Trata-se, afinal, de um conceito abstrato e subjetivo porque depende do próprio Consumidor. É a Utilidade, em última análise que determina como é que as Famílias vão gastar o sus rendimentos num determinado período de tempo. Assim,
Utilidade é a satisfação que o Consumidor retira do consumo de um bem ou serviço.
ou então, dito por outras palavras:
Utilidade é a capacidade ou a habilidade dos bens e serviços satisfazerem as necessidades do Homem.
Podemos distinguir entre Utilidade Total e Utilidade Marginal:
  Utilidade Total (UT): É a satisfação Total resultante do consumo de um bem ou serviço, num determinado período de tempo. 
  Utilidade Marginal (UMg): É a satisfação adicional resultante do consumo da última unidade adicional de um bem ou serviço, num determinado período de tempo. 
Veremos mais adiante que é a Utilidade Marginal que determina o valor dos bens e serviços.
AULA 5
1. todos os mercados são iguais? O comportamento do ofertador no mercado onde ele é o único produtor daquele bem é o mesmo de um ofertador que possui concorrentes? Claro que não. As empresas estão envolvidas em várias formas, ou estruturas, de mercado.
2. Defina RMg = CMg.
3. Quando o governo interfere na formação dos preços?
Quando fixa impostos e subsídios, estabelecendo critérios de reajustes do salario mínimo, fixa preços mínimos para produtos agrícolas, decreta tabelamento ou congelamento de preços e salários. 
4. Apresentar os parâmetros de identificação das estruturas de mercado e suas características: concorrência perfeita, monopólio, oligopólio e concorrência monopolística
5. Defina concorrência perfeita.
Pelo próprio nome, o mercado de concorrência perfeita é aquele onde a concorrência entre os agentes econômicos, devido ao seu grande número, é a mais significativa.
É uma estrutura utópica, pois os mercados altamente concorrenciais existentes, na realidade, são apenas aproximações desse modelo.
A consequência lógica desse número excessivo de participantes é que cada um deles se torna incapaz de, sozinho, alterar as condições de mercado. Assim, tanto consumidores como produtores não conseguem afetar os níveis de oferta e procura do produto e o seu preço de equilíbrio.
Na situação de concorrência perfeita, como o produto é homogêneo e a empresa possui uma posição pequena, em relação ao seu mercado, a empresa não pode influenciar o preço de mercado, ou seja, o preço de mercado é um dado fixado para empresas e consumidores.
6. Quais as premissas da concorrência perfeita?
Mercado atomizado (composto de um grande número de empresas, como se fossem átomos); produtos homogêneos (não existe diferença entre os produtos ofertados pelas empresas concorrente); transparência de mercado (todas as informações sobre lucros e preços são conhecidos por todos os participantes do mercado).
7. Defina Monopólio. Quais são suas premissas?
É uma estrutura com condições totalmente opostas à concorrência perfeita.
O prefixo mono, como se sabe, significa a unidade. Assim, monopólio representa o caso limite de um mercado onde só existe um único produtor (ou fornecedor) de um bem ou serviço.
8. Por que os monopólios surgem e/ou são mantidos?
Uma estrutura onde não há concorrência nem substituto próximo para o produto, os consumidores acabam sendo submetidos às condições impostas pelo ofertador. Mas por que os monopólios surgem e/ou são mantidos?
a) A presença de patentes
Quando a empresa e a única que detém a tecnologia para produzir aquele bem. Dependendo do tempo de duração da patente no mercado em que opera, a patente pode promover a uma determinada firma uma posição monopolista.
b) Controle de matéria-prima básica
Quando uma empresa tem um acesso exclusivo a uma matéria-prima essencial pode levá-la a consolidação de posições de monopólio.
c) Monopólio natural ou puro
Existem situações que promovem esse tipo de monopólio, como por exemplo, quando a empresa já está instalada no mercado operando com grandes plantas produtivas, elevadas economias de escala e custos unitários baixos. Outra situação é quando o próprio mercado exige um volume de capital elevado e acaba por criar barreias à entrada de novos concorrentes.
9. Defina Oligopólio. Explique os tipos de premissas.
É uma estrutura de mercado intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio.
O número de ofertadores é reduzido, mas essa quantidade pode ser variável. Como são poucos, as ações de uma das empresas podem afetar as demais.
Acordo e cooperação
O cartel ou o conluio em oligopólio corresponde a uma situação em que algumas empresas estabelecem em conjunto os seus preços ou as quantidades produzidas, repartindo entre si o mercado ou tomando emconjunto outras decisões produtivas. Claro que acabam estabelecendo preços elevados com a finalidade de aumentar os lucros e reduzir os riscos.
Preferência
A diferenciação do produto pode acontecer pelas diferenças físicas, embalagens, promoção de vendas (propaganda, atendimento, brindes), e pela manutenção e pós-venda.
Nesse tipo de mercado, existem as seguintes premissas:
a) pequeno número de ofertadores;
b) produto pode ser homogêneo ou diferenciado;
c) elevadas barreiras à entrada de novos concorrentes.
Na economia brasileira, setores oligopolistas são bastante comuns. Temos como exemplo alguns segmentos que produzem diferenciados como os automóveis e ouros oligopólios com produtos homogêneos, como cimento e alumínio. Um outro exemplo está no mercado de telefonia móvel, no qual poucas empresas controlam o mercado. Nesse caso, a fusão das empresas TIM e Vivo consistiu no primeiro oligopólio nesta área do mercado.
10. Defina Concorrência monopolística. Quais são suas premissas?
É um mercado que, apesar de ter um grande número de ofertadores e consumidores, há uma heterogeneidade dos produtos.
Nesse tipo de mercado, existem as seguintes premissas:
a) Grande número de ofertadores;
b) Produto é diferenciado, seja por características físicas ou pela propaganda e prestação de serviços complementares (exemplo: pós venda), mas há substituto próximos;
c) Não há barreiras à entrada de novos concorrentes.
Como não há barreiras à entrada de novos competidores
A longo prazo: A tendência é um lucro normal e a curto prazo um lucro extraordinário.
A curto prazo: Exatamente por ter lucros extraordinários, acabam por atrair novos concorrentes até chegar ao ponto de lucro normal.
Acordo e cooperação
O cartel ou o conluio em oligopólio corresponde a uma situação em que algumas empresas estabelecem em conjunto os seus preços ou as quantidades produzidas, repartindo entre si o mercado ou tomando em conjunto outras decisões produtivas. Claro que acabam estabelecendo preços elevados com a finalidade de aumentar os lucros e reduzir os riscos.
Preferência
A diferenciação do produto pode acontecer pelas diferenças físicas, embalagens, promoção de vendas (propaganda, atendimento, brindes), e pela manutenção e pós-venda.

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