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Relatório IV Adriana e Elane

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FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
ANTONIA ADRIANA SANTOS SILVA 160123990
ELANE FERNANDES PEREIRA 160123987
GARRAFÃO DO NORTE
2019
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
Trabalho apresentado como requisito parcial para a atribuição de nota na disciplina de Estágio Supervisionado IV, do curso de Licenciatura em História da Faculdade Educacional da Lapa – FAEL.
Orientador: Prof. (a). Sandra Luciane Staron
ANTONIA ADRIANA SANTOS SILVA 160123990
ELANE FERNANDES PEREIRA 160123987
GARRAFÃO DO NORTE
 2019
 SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	
2	DESENVOLVIMENTO	
2.1	CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO	 
2.2 INCLUSÃO NA ESCOLA ESTAGIADA......................................................................
 2.3 OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE DA TURMA .........................................................
2.4 DESCRIÇÃO DA DOCENCIA .....................................................................................
2.5	OBSERVAÇÃO DO GESTOR	
2.6	DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO	
3	CONSIDERAÇÕES FINAIS	
REFERÊNCIAS	
ANEXO A – Fichas de Avaliação na Escola-campo	
	
1 INTRODUÇÃO:
 O presente trabalho refere-se ao Estágio Supervisionado IV realizado na escola municipal de ensino fundamental Elza Maria Corrêa Dantas. O mesmo foi realizado entre os meses de agosto e Novembro.
 O estágio supervisionado é uma exigência da LDB-Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n°9394/96 para os cursos de licenciatura. O estágio escolar constitui um momento de construção e aprimoramento de conhecimentos e de habilidades essenciais ao exercício profissional, que tem como função integrar teoria e prática:
“o objetivo do estágio supervisionado é propiciar ao aluno a oportunidade de aplicar seus conhecimentos acadêmicos em situações da profissão, criando a possibilidade do exercício de suas habilidades. Espera-se com isso, que o aluno tem a opção de incorporar atitudes práticas e adquirir uma visão crítica de sua área de atuação profissional” (OLIVEIRA ; CUNHA, 2006).
 Este trabalho teve como objetivo realizar atividades de observação na Gestão Escolar e na EJA, bem como a elaboração e aplicação de plano de aula e de plano de ação, aos quais foram alcançados como será possível perceber nas partes adiante deste trabalho.
 A gestão escolar trata-se da parte administrativa da escola e tem como objetivo orientar a equipe de profissionais de modo que alcancem resultados eficazes, gerando as condições fundamentais para garantir aos discentes uma aprendizagem de forma efetiva e eficiente, bem como na articulação com os pais e/ou responsáveis.
 A EJA é a educação de jovens e adultos e será destinada àqueles que não tiveram acesso ou continuidade ao ensino regular na idade certa. Desse modo esta modalidade oferece ensino público e gratuito para jovens e adultos concluírem o ensino fundamental e médio.
 A s metodologias empregadas para realização deixe o trabalho foram a observação na gestão escolar, observando e analisando os aspectos do cotidiano dos profissionais responsáveis por gerir a instituição, também foram realizadas observações participantes em turmas da terceira etapa do EJA, em sequência foram elaborados dois planos de aula e aplicados nas turmas acima citadas, bem como a elaboração e a aplicação de um plano de ação voltado para pais, alunos e profissionais da escola .
 Quanto à organização, este relatório está estruturado da seguinte forma: 1 introdução que apresenta de forma geral o tema do trabalho; 2 desenvolvimento que está dividido em seis subitens que são: 2.1 caracterização da instituição, 2.2 inclusão na escola estagiada, 2.3 observação participante da turma, 2.4 descrição da docência, 2.5 observação do gestor e 2.6 descrição da aplicação do plano de ação; 3 considerações finais que apresenta de forma geral a vivência do estágio na instituição; as referências bibliográficas usadas como embasamento teórico na elaboração deste relatório.
2 DESENVOLVIMENTO:
 Neste item do relatório será possível conhecer um pouco do dia a dia da instituição, os desafios e a realidade enfrentada pelos docentes. Aqui serão apresentados os relatos de todas as etapas cumpridas durante o estágio supervisionado IV, relacionando a descrição das observações e das ações realizadas com embasamento teórico referente a cada situação informada.
2.1 CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO:
 O estágio supervisionado IV foi realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Elza Maria Corrêa Dantas que está situada na travessa José Maria Pinheiro s/n, Bairro Paraense, Garrafão do Norte, Pará .
 A referida a escola foi fundada em 28 de outubro de 1990 pelo governo do Estado do Pará, recebeu o nome de Professora Elza Maria Corrêa Dantas em homenagem à professora de mesmo nome que prestou relevantes serviços para comunidade de Garrafão do Norte e faleceu durante uma viagem aérea.
 A escola possui atualmente 17 salas de aula, 1 laboratório de informática (sem funcionamento), 1 biblioteca, 1 sala AEE, 1 sala de vídeo, 1 laboratório multidisciplinar, 1 cantina, 3 banheiros (feminino, masculino, e de funcionários), 1 pátio coberto, 1 sala de professores, 1 secretaria, 1 sala de coordenação, 2 bebedouros e 1 quadra esportiva coberta. Recentemente a escola passou por uma reforma e ampliação/construção de 2 novas salas de aula.
 A instituição funciona nos turnos, matutino, vespertino e noturno, atuando também em horário alternativo intermediário a fim de atender as demandas de alunos da zona rural e urbana, com um total de 1405 alunos no ensino fundamental, com turmas de 25 a 40 alunos aproximadamente. A escola conta com um total de 38 discentes, 1 diretor, 2 vice-diretores, 4 coordenadores pedagógicos, 1 secretaria, 6 merendeiras, 2 vigias e 2 zeladores.
 Os projetos e feiras científicas são realizados uma vez por ano na instituição, os alunos sob orientação dos professores se encarregam pelo andamento desses projetos. O principal objetivo dessas exposições científicas é colocar a teoria em prática, tornando o processo de ensino-aprendizagem mais eficiente, despertando o interesse e aguçando a curiosidade dos alunos acertaram as questões científicas.
A coordenação pedagógica trabalha questões que possam ser usadas no processo de ensino-aprendizagem e também realiza reuniões, as quais oferecem momentos para discussão de variados temas.
 O projeto político pedagógico (PPP) e o referencial curricular do Estado do Pará são usados como base para os planejamentos pedagógicos que são realizados semestralmente com o acompanhamento dos coordenadores pedagógicos e dos diretores.
 Com relação aos recursos humanos, a instituição dispõe de profissional habilitado para auxiliar no atendimento dos alunos, bem como uma psicóloga. Em relação aos recursos materiais, a escola possui carteiras e mobiliário insuficientes, também conta com recursos de apoio pedagógico de audiovisual como projetor, televisor e jogos educativos, a escola também conta com um riquíssimo acervo bibliográfico bem conservado e atualizado .
 A relação entre escola e os familiares/responsáveis dos alunos é de muita cordialidade, para isso são realizadas reuniões bimestralmente, visando melhorar esta relação. Esses encontros são de extrema importância para que haja uma boa interação entre todas as partes, tornando o ensino cada vez mais integrado à base familiar.
 A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. (LDB,art.1).
 As avaliações são bimestrais sendo aplicados diferentes instrumentos avaliativos que consideram os aspectos qualitativos e quantitativos. Segundo consta no PPP da escola são realizadas reuniões do conselho de classe, para discussão do processo educativo dos alunos e avaliação de seu rendimento escolar, alémde possibilitar a inter-relação entre professores e alunos.
 No tocante a inclusão, é importante salientar que a referida a escola mediante as necessidades educativas especiais dos alunos seja ela mental, física, auditiva ou visual, oferece o acompanhamento específico e necessário para sua aprendizagem:
... O atendimento educativo especializado tem por escopo garantir aos alunos com deficiências especiais a possibilidade de aprenderem o que é diferente do ensino comum e desenvolver aquelas habilidades de que eles necessitam para poderem ultrapassar as barreiras impostas pela deficiência. (MANTOAN, 2011, p.78)
2.2 INCLUSÃO NA ESCOLA ESTAGIADA:
 Toda escola tem a obrigação de receber, dá o suporte necessário e garantir a educação para todos os alunos contribuindo para seu desenvolvimento intelectual, independente de suas especialidades.
“... Toda escola deve atender os princípios constitucionais, não podendo excluir nenhuma pessoa em razão de sua origem, raça, sexo, cor, idade ou deficiência”.(MANTOAN, 2003, p.22).
 No que se refere a acessibilidade, a escola estagiada atende as crianças com necessidades especiais nas turmas regulares, dispondo de uma sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) diz que, “ 1° Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado na escola regular, para atender as particularidades da clientela da educação especial” (LDBEN, 2018, p.39).
 Recentemente a escola passou por uma reforma, onde foram construídas rampas de acesso para cadeirantes.
 Para MANTOAN (2006), a inclusão deve ser total e radical, baseada na cooperação e na solidariedade, respeitando e valorizando as diferenças.
“(...) A inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional (..) que propõe o modo de organização do sistema educacional que considera as necessidades de todos”(MANTOAN, 2006, p.19).
 Há uma boa relação entre a escola e os pais/responsáveis dos alunos com necessidades especiais com a realização de reuniões, diálogos e interações diversas frequentes.
2.3 OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE DA TURMA:
 A observação é o momento importante e indispensável no estágio, já que é por meio deste que o acadêmico irá pôr em prática todo o conhecimento adquirido durante o ensino, bem como conhecer a dinâmica que envolve professor e aluno no processo de ensino-aprendizagem.
 Durante os dias 02 e 11 de setembro, realizou-se as observações nas turmas da terceira e quarta etapa da EJA da escola Elza Maria Corrêa Dantas, onde foi possível observar vários aspectos no que tange a questão do ensino-aprendizagem, bem como os aspectos da relação entre professor e aluno, observou-se também o cotidiano das turmas da EJA, notando diferenças significativas entre a EJA e as turmas de ensino regular, principalmente no que se refere as metodologias utilizadas pelo professor. Sobre a EJA os autores Silva e Araújo 2016, destacam.
assim as metodologias utilizadas por profissionais da EJA precisam ser diferenciadas das séries iniciais do ensino fundamental, considerando que os jovens e adultos fazem parte de uma realidade bem diferente da das crianças, sendo necessário adequá-los para sua modalidade de ensino.(SILVA e ARAÚJO, 2016, p.01).
 A observação realizada na terceira etapa da EJA aconteceu no período noturno. A turma conta com 26 descentes, todos adultos. A aula teve início às 19:00 horas. A turma era atenciosa com a professora, havendo uma boa interação entre professora e aluno, no entanto, observou-se que muitos alunos não conseguiram acompanhar a aula pelo material utilizado, pois não dominavam a leitura, e outros não conseguiam interpretar o conteúdo lido. A professora em questão utilizava metodologias bem tradicionais, como a escrita do conteúdo na lousa, seguida de explicação e atividades no caderno, sem chances para a utilização de novos métodos e recursos de ensino, como a reprodução de filmes, documentários, uso de tecnologia em sala de aula etc., a fim de tornar as aulas mais dinâmicas e atrativas.
 A observação da quarta etapa da EJA também foi realizada no período noturno. Se trata de uma turma pequena, com cerca de 15 alunos, o que faz com que seja uma turma calma e silenciosa.
 A turma era atenciosa com a professora e havia uma excelente interação entre ambos, a todo tempo os alunos demonstravam se interessados em aprender. A professora apresentava uma postura bastante prestativa com a turma, sempre procurando dar exemplos práticos, relacionando-os à realidade dos discentes, tornando a aula mais atrativa e dinâmica, e os alunos se sentirão à vontade para participar efetivamente das aulas.
2.4 DESCRIÇÃO DA DOCÊNCIA:
 No dia 18 de outubro ocorreu a aplicação do primeiro plano de aula na turma da 3ª etapa da EJA, cujo o tema era "Revolução Agrícola” , tendo como objetivo que os alunos compreendessem o tema proposto de forma clara e objetiva, entendendo como aconteceu a revolução agrícola e refletir acerca da sua importância para o desenvolvimento da sociedade.
 Como recurso metodológico fez-se o uso do livro didático, e dos meios digitais disponíveis, no caso o celular. Iniciou-se a aula apresentando o tema e fazendo uma breve explicação sobre o conteúdo, com o auxílio de imagens sobre o assunto. Os pontos considerados mais relevantes sobre o assunto foram escritos no quadro para que os alunos copiassem no caderno. Prosseguiu-se com a explicação do conteúdo, onde pedia-se sempre que os alunos interagissem com a aula, comentando ou fazendo perguntas, com o intuito de torná-la mais ativa, porém poucos levantaram alguma questão.
 No final da aula foi sugerido uma pesquisa em grupo, que serviria como requisito avaliativo, e se somaria com a média final. O objetivo das atividades em grupo é promover uma melhor interação e colaboração entre os colegas de classe, e melhorar a compreensão deles com relação ao conteúdo, já que trabalhando em conjunto poderão compartilhar seus conhecimentos adquiridos uns com os outros.
 Os objetivos pretendidos nesta aula foram alcançados, pois percebeu-se que os alunos compreenderam o tema proposto.
 No dia 21 de outubro ocorreu a aplicação do segundo plano de aula, dessa vez na turma da quarta etapa da EJA, cujo tema era "A Expansão Marítima” , onde o objetivo era explicar de forma coerente, como e porque aconteceu a expansão marítima, e explicar como o comércio marítimo foi importante para a economia de Portugal.
 Aula se desenvolveu com uma breve leitura do assunto, com o auxílio do livro didático, logo após a aula prosseguiu de forma oral, onde se comentava sobre o assunto e também se escrevia no quadro pontos importantes sobre o assunto para que os alunos copiassem no caderno, a todo instante fazia-se perguntas, a fim de saber se os alunos estavam compreendendo o assunto.
 Para finalizar a aula aplicou-se uma atividade onde os discentes fariam duas questões referentes ao assunto e perguntaria para o colega do lado, permitindo assim a troca de conhecimento, todos se empenharam em realizar a atividade, pois a mesma somará pontos para o exame final.
 Os objetivos pretendidos nesta aula foram alcançados, pois os alunos participaram ativamente de todas as etapas da aula.
 A docência na EJA é uma experiência fundamental, pois permite vivenciar na prática a rotina de um professor (a) da EJA, e possibilita perceber as dificuldades e as necessidades metodológicas de se trabalhar com recursos diferenciados para as turmas de jovens e adultos, para que esses alunos possam ter uma aprendizagem significativa. Acerca disso Medeiros; Rosa (2009), destaca quem ensinar é um ato de imensa responsabilidade e exige conhecimento e comprometimento, portanto, o professor deve utilizar metodologias diferenciadas para contribuir no processo de aprendizagem.
A adoção de metodologias diferenciadas é essencial para promover o melhor processo ensino-aprendizagem principalmente quando se busca uma formação qualificada de profissionais na área do ensino. Incluindo o fato de que o cotidiano de docentese alunos é bastante dinâmico, é de fundamental relevância e também dinamização das aulas. (MEDEIROS; ROSA, 2009, p.5).
2.5 OBSERVAÇÃO DO GESTOR:
 O profissional escolhido para observação referente à gestão foi uma pedagoga da escola. A mesma exerce a função de coordenadora há 17 anos, porém atua na instituição apenas há 2 anos.
 As ações em seu cotidiano acontecem por meio da coordenação de alunos, professores e funcionários em geral, atuando juntamente com estes e atribuindo-lhes total apoio, com a finalidade de alcançar continuamente resultados satisfatórios.
 A relação com os pais/responsáveis acontece por meio da coparticipação de ambos buscando atender os sempre que necessário, através de reuniões, onde será discutido possíveis soluções para determinados problemas, além de estimular e motivar a participação ativa dos pais na vida escolar dos filhos.
 A escola está sempre inovando e implementando projetos a serviço da aprendizagem, dentre os vários projetos, a coordenadora observada destacou os seguintes:
 >Projeto aluno nota 10, é desenvolvido com o intuito de motivar os alunos e analisar o rendimento de cada um, ao final do ano letivo, os professores indicam os alunos que melhor com obtiveram êxito para serem premiados.
 >Projeto maleta literária, que consiste em uma maleta de livros customizada e disponibilizada ao aluno do 1° ao 5° ano, para que efetue a leitura em casa em companhia dos pais.
 >Projeto soletrando que acontece ao final do ano letivo em turmas do 5° ao 9° ano, este projeto tem por objetivo estimular a leitura. 
 Referente as facilidades encontradas em seu trabalho, a pedagoga afirma que são muitas, pois a instituição possui bons recursos para atender as necessidades, além de contar com a cooperação de seus colegas de trabalho. Segundo ela uma das poucas dificuldades é trabalhar com a ausência dos pais/responsáveis, pois é sabido que uma boa relação entre pais e escola favorece muito a aprendizagem do educando.
 2.6 DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO:
 No dia 23 de outubro houve aplicação do plano de ação para pais, alunos e professores da escola Elza Maria Corrêa Dantas, cujo tema foi, “Incentivo a Leitura”, para pais e alunos aplicação desse plano se justifica pelo fato de que se tem conhecimento que nem todos os alunos têm acesso a livros e que o hábito da Leitura não é constante ou simplesmente não existe no convívio familiar, ocorrendo apenas no meio escolar.
 Essa redução de acesso e de interesse pela leitura é ocasionada na maioria das vezes por influência das novas tecnologias, como o celular etc. , e também pela falta de incentivo, ocasionando dificuldades para os docentes na hora de ministrar suas aulas, dessa forma fez-se é necessário a realização de um trabalho de incentivo à leitura, visando o aprimoramento do ler, escrever e falar.
 O objetivo deste trabalho é demonstrar os pais que, a família possui um papel de grande importância para o desenvolvimento intelectual do aluno, pois é nesse contexto que o discente deveria obter o primeiro contato com a leitura, visto que, o gosto pela leitura se processa em longo prazo e de forma gradativa, sendo assim, a família contribui significativamente nessa formação, pois esta relação se isenta de cobranças formais, como ocorre na escola.
 Sobre isso Teberosky e Colomer (2003, p.19) diz que:
(...) Já que a leitura e a escrita não são matérias exclusivamente escolares, convém que os familiares participem da alfabetização dois filhos e dois netos, ajudando-os nas práticas da leitura.
 Aplicação se iniciou com a organização do local da apresentação, distribuindo as várias fontes de leitura pelo pátio da escola, em seguida o diretor apresentou as estagiárias aos pais e alunos. Onde foi explicada e posta em prática a dinâmica do projeto.
 No final sugerimos que os presentes escolhesse um texto e lessem/compartilhassem com os demais. para finalizar alguns alunos realizaram uma curta dramatização para os alunos e os pais convidados. A avaliação se deu por meio da compreensão do tema proposto e participação .
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS:
 A realização deste trabalho possibilitou o contato direto do estagiário com a prática educativa. A experiência da observação tanto na gestão escolar como na EJA foi um momento de sondagem dentro do futuro ambiente de trabalho, permitindo por em prática tudo que foi aprendido durante o curso.
 Estagiar na EJA foi uma breve passagem muito enriquecedora, pois permitiu aos estagiários reconhecer as necessidades de lançar estratégias diferenciadas para melhorar a qualidade do ensino para jovens e adultos, o que ainda apresenta deficiências quanto aos recursos disponíveis.
 Pode-se dizer que o trabalho realizado teve os objetivos propostos alcançados, pois realizou-se todas as etapas propostas na grade da disciplina. 
 Essa experiência faz refletir as palavras do renomado educador Paulo Freire:
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua produção, ou sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender”. (Paulo Freire).
REFERÊNCIAS:
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Rio de Janeiro. Normas ABNT sobre documentação . Rio de Janeiro 2000. (Coletâneas de Normas).
BRASIL, Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 de dezembro de 1996. Disponível em www.planato.gov.br/ccivil03/leis/L9394.htm. Acesso em 06 de Novembro de 2019.
FREIRE, Paulo. Concepções de Escola, Ensino e Aprendizagem. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 1996.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? – São Paulo: Moderna; 2003- (Coleção Cotidiano Escolar).
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? 2ed. São Paulo: Moderna, 2006.
MANTOAN,, Maria Teresa Eglér. O desafio das diferenças na escola. 4. Ed. Petrópolis. RJ: Vozes, 2011.
MEDEIROS, Jaqueline Pavelegini; ROSA, Elisa Araguaya. Plástico: um tema gerador para o ensino de polímeros, 2009. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2009_unicentro_quimica_md_jaqueline_pavelegini_de_medeiros.pdf . Acesso em 20 de Outubro de 2019.
OLIVEIRA, E.S.G. Cunha, V.L. O estágio supervisionado na formação continuada docente a distância: desafios a vencer e construção de novas subjetividades. Revista de Educação a Distância. Ano V. n 14, 2006. Disponível em: http:/www.um.es/ead/red/14/oliveira.pdf> . Acesso em 01 de Novembro de 2019.
SILVA, Pedro Lopes da. ARAÚJO, Aline Vasconcelos de . As Metodologias utilizadas por profissionais da EJA: uma reflexão a partir do estágio supervisionado III. Disponível em: http://periodicos.ufac.br/revista/index.php/simposioufac/article/viewFile/811/409 . Acesso em 20 de Setembro de 2019.
TEBEROSKY, A; COLOMER, T. Aprender a ler e a escrever: uma proposta construtiva. Porto Alegre: Artmed, 2003.

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