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Uninassau Natal/RN Departamento de Psicologia. Disciplina: Psicoterapia Humanista e Fenomenológica -Existencial. 7º Período Prof. André Luiz dos Santos Paiva . Aluno: Maria Eduarda Protásio Carvalho RESUMO SOBRE CONCEITO E A HISTÓRIA DA ABORDAGEM CENTRADA A PESSOA (ACP) : Tem a finalidade de refletir e analisar a contribuição de Carl Rogers acerca da Abordagem Centrada na Pessoa, que situa-se na corrente humanista da Psicologia. A visão de Rogers trouxe um novo olhar para Psicologia, no sentido de acreditar que a pessoa tem um potencial para a mudança, bem como tem um núcleo básico da personalidade direcionado à tendência à saúde. Na Abordagem Centrada na Pessoa, o terapeuta atua como facilitador do processo de desenvolvimento do cliente. Método Fenomenológico: Suspensão das crenças e juízos, experiência subjetiva como critério de conhecimento, ponto de vista do cliente e a consciência de si . Empatia: Aproximação com o cliente , experiência do indivíduo como foco: postura “centrada na pessoa”, e a direção é dada pelo cliente . Ouvir realmente: Escuta em contexto clínica, ir além dos sons e compreender o significado, acessar o sentido profundo do discurso, entendimento dos significados mais sutis, ouvir é estar em relação, contato que enriquece a vida. Se pauta na crença de que os indivíduos possuem dentro de si vastos recursos para autocompreensão e para modificação de seus autoconceitos, de suas atitudes e de seu comportamento autônomo. Estes recursos podem ser ativados se houver um clima, de atitudes psicológicas facilitadoras. (Rogers, 1983). De acordo com Rogers, as atitudes de empatia, consideração positiva incondicional e congruência, quando presentes em qualquer relacionamento interpessoal, promovem a liberação da tendência atualizante (Rogers, 1995). “[...] processo dinâmico que consiste na capacidade de penetrar no universo do outro, sendo sensível à mobilidade e significação das suas vivências. Permite tomar consciência de sentimentos que ainda não lhe são claros, mas respeitando o ritmo das suas descobertas próprias (não desvelando precocemente) e mantendo uma abertura a tudo o que de novo possa surgir ." (Carl Rogers) "Quando digo que gosto de ouvir alguém estou me referindo evidentemente a uma escuta profunda. Quero dizer que ouço as palavras, os pensamentos, a tonalidade dos sentimentos, o significado pessoal, até mesmo o significado que subjaz às intenções conscientes do interlocutor. Em algumas ocasiões ouço, por trás de uma mensagem que superficialmente parece pouco importante, um grito humano profundo, desconhecido e enterrado muito abaixo da superfície da pessoa.“ (Carl Rogers)
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