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Prêambulo.-Título-I-Princípios-Fundamentais-1.pdf
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Constituição Esquematizada + Jurisprudências 
Professor: José de Oliveira 
 
 
CONSTITUIÇÃO ESQUEMATIZADA + JURISPRUDÊNCIAS 
Prof. José de Oliveira 
 
Prof. José de Oliveira 2 de 9 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
PREÂMBULO ............................................................................................................................................... 3 
TÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ............................................................................................... 3 
 
Fala galera! 
É com imenso prazer que elaborei esta CONSTITUIÇÃO ESQUEMATIZADA + 
JURISPRUDÊNCIAS para o Exponencial Concursos. 
Trata-se de um material de apoio importante para ser utilizado como ferramenta 
de revisão com basicamente tudo o que é cobrado nas provas de concursos 
públicos: lei seca e jurisprudências correlatas. Aliado a isto, estão diversas 
esquematizações para visualização do conteúdo e melhor aprendizado do aluno. 
Este arquivo está atualizado até a EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 105, DE 
12 DE DEZEMBRO DE 2019. No entanto, sempre que forem surgindo novas 
Emendas Constitucionais, irei atualizar o material e disponibilizá-lo no site do 
Exponencial Concursos e em meu Instagram. 
Espero que apreciem o material! 
Se surgir qualquer dúvida, crítica, sugestão, elogio ou comentário, entrem em 
contato diretamente comigo. 
Email: joseofneto@gmail.com 
Instagram: @joseofneto 
Grande abraço e bons estudos! 
 
CONSTITUIÇÃO ESQUEMATIZADA + 
JURISPRUDÊNCIAS 
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PREÂMBULO 
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional 
Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o 
exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-
estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de 
uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia 
social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica 
das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. 
 
TÍTULO I - Dos Princípios Fundamentais 
 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos 
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático 
de Direito e tem como fundamentos: 
I - a soberania; 
II - a cidadania 
III - a dignidade da pessoa humana; 
 UNIÃO HOMOAFETIVA - ANALOGIA COM A 
UNIÃO ESTÁVEL PROTEGIDA PELA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - PRINCÍPIO 
DA IGUALDADE (NÃO-DISCRIMINAÇÃO) E DA DIGNIDADE DA PESSOA 
HUMANA - RECONHECIMENTO DA RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA DE UM 
PARCEIRO EM RELAÇÃO AO OUTRO, PARA TODOS OS FINS DE DIREITO 
- À união homoafetiva, que preenche os requisitos da união estável entre 
casais heterossexuais, deve ser conferido o caráter de entidade familiar, 
impondo-se reconhecer os direitos decorrentes desse vínculo, sob pena 
de ofensa aos princípios da igualdade e da dignidade da pessoa humana. 
- O art. 226, da Constituição Federal não pode ser analisado 
isoladamente, restritivamente, devendo observar-se os princípios 
constitucionais da igualdade e da dignidade da pessoa humana. Referido 
dispositivo, ao declarar a proteção do Estado à união estável entre o 
homem e a mulher, não pretendeu excluir dessa proteção a união 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
fundamentos objetivos fundamentais
princípios que regem o Brasil 
em suas relações 
internacionais
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homoafetiva, até porque, à época em que entrou em vigor a atual Carta 
Política, há quase 20 anos, não teve o legislador essa preocupação, o que 
cede espaço para a aplicação analógica da norma a situações atuais, 
antes não pensadas. 
 O relator reconheceu, por outro lado, que o 
princípio da dignidade da pessoa humana admitiria transbordamento e 
que, no plano da legislação infraconstitucional, essa transcendência 
alcançaria a proteção de tudo que se revelasse como o próprio início e 
continuidade de um processo que desaguasse no indivíduo-pessoa, 
citando, no ponto, dispositivos da Lei 10.406/2002 (Código Civil), da Lei 
9.434/97, e do Decreto-lei 2.848/40 (Código Penal), que tratam, 
respectivamente, dos DIREITOS DO NASCITURO, da VEDAÇÃO À 
GESTANTE DE DISPOR DE TECIDOS, ÓRGÃOS OU PARTES DE SEU CORPO 
VIVO e do ATO DE NÃO OFERECER RISCO À SAÚDE DO FETO, e da 
CRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO, ressaltando, que o bem jurídico a tutelar 
contra o aborto seria um organismo ou entidade pré-natal sempre no 
interior do corpo feminino. Aduziu que a lei em questão se referiria, por 
sua vez, a embriões derivados de uma fertilização artificial, obtida fora 
da relação sexual, e que o emprego das células-tronco embrionárias para 
os fins a que ela se destina NÃO IMPLICARIA ABORTO. Afirmou que 
haveria base constitucional para um casal de adultos recorrer a técnicas 
de reprodução assistida que incluísse a fertilização in vitro, que os artigos 
226 e seguintes da Constituição Federal disporiam que o homem e a 
mulher são as células formadoras da família e que, nesse conjunto 
normativo, estabelecer-se-ia a figura do planejamento familiar, fruto da 
livre decisão do casal e fundado nos princípios da dignidade da pessoa 
humana e da paternidade responsável (art. 226, § 7º), inexistindo, 
entretanto, o dever jurídico desse casal de aproveitar todos os embriões 
eventualmente formados e que se revelassem geneticamente viáveis, 
porque não imposto por lei (CF, art. 5º, II) e incompatível com o próprio 
planejamento familiar (STF. ADI 3510/DF. rel. Min. Carlos Britto). 
 EMENTA: DNA: submissão compulsória ao 
fornecimento de sangue para a pesquisa do DNA: estado da questão no 
direito comparado: precedente do STF que libera do constrangimento o 
réu em ação de investigação de paternidade (HC 71.373) e o dissenso 
dos votos vencidos: deferimento, não obstante, do HC na espécie, em 
que se cuida de situação atípica na qual se pretende - de resto, apenas 
para obter prova de reforço - submeter ao exame o pai presumido, em 
processo que tem por objeto a pretensão de terceiro de ver-se declarado 
o pai biológico da criança nascida na constância do casamento do 
paciente: hipótese na qual, à luz do princípio da proporcionalidade ou da 
razoabilidade, se impõe evitar a afronta à dignidade pessoal que, nas 
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circunstâncias, a sua participação na perícia substantivaria (STF. HC 
76.060/SC. Relator: Min. SEPÚLVEDA PERTENCE). 
 O postulado da dignidade da pessoa humana, 
que representa - considerada a centralidade desse princípio essencial (CF, 
art. 1º, III) - significativo vetor interpretativo, verdadeiro valor-fonte que 
conforma e inspira todo o ordenamento constitucional vigente em nosso 
País, traduz, de modo expressivo, um dos fundamentos em que se 
assenta, entre nós, a ordem republicana e democrática consagrada pelo 
sistema de direito constitucional positivo. Doutrina. - O princípio 
constitucional da busca da felicidade, que decorre, por implicitude, do 
núcleo de que se irradia o postulado da dignidade da pessoa humana, 
assume papel de extremo relevo no processo de afirmação, gozo e 
expansão dos
direitos fundamentais, qualificando-se, em função de sua 
própria teleologia, como fator de neutralização de práticas ou de omissões 
lesivas cuja ocorrência possa comprometer, afetar ou, até mesmo, 
esterilizar direitos e franquias individuais. - Assiste, por isso mesmo, a 
todos, sem qualquer exclusão, o direito à busca da felicidade, verdadeiro 
postulado constitucional implícito, que se qualifica como expressão de 
uma idéia-força que deriva do princípio da essencial dignidade da pessoa 
humana. 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
V - o pluralismo político. 
 LEI DE IMPRENSA. REGIME CONSTITUCIONAL 
DA "LIBERDADE DE INFORMAÇÃO JORNALÍSTICA", EXPRESSÃO 
SINÔNIMA DE LIBERDADE DE IMPRENSA. (...) O corpo normativo da 
Constituição brasileira sinonimiza liberdade de informação jornalística e 
liberdade de imprensa, rechaçante de qualquer censura prévia a um 
direito que é signo e penhor da mais encarecida dignidade da pessoa 
humana, assim como do mais evoluído estado de civilização. (...) O art. 
220 da Constituição radicaliza e alarga o regime de plena liberdade de 
atuação da imprensa, porquanto fala: a) que os mencionados direitos de 
personalidade (liberdade de pensamento, criação, expressão e 
informação) estão a salvo de qualquer restrição em seu exercício, seja 
qual for o suporte físico ou tecnológico de sua veiculação; b) que tal 
exercício não se sujeita a outras disposições que não sejam as figurantes 
dela própria, Constituição. A liberdade de informação jornalística é 
versada pela Constituição Federal como expressão sinônima de liberdade 
de imprensa. Os direitos que dão conteúdo à liberdade de imprensa são 
bens de personalidade que se qualificam como sobredireitos. (...) O § 5º 
do art. 220 apresenta-se como norma constitucional de concretização de 
um PLURALISMO finalmente compreendido como fundamento das 
sociedades autenticamente democráticas; isto é, o pluralismo como a 
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virtude democrática da respeitosa convivência dos contrários. A imprensa 
livre é, ela mesma, plural, devido a que são constitucionalmente proibidas 
a oligopolização e a monopolização do setor (§ 5º do art. 220 da CF). A 
proibição do monopólio e do oligopólio como novo e autônomo fator de 
contenção de abusos do chamado "poder social da imprensa" (STF. ADPF 
130/DF. Relator: Min. CARLOS BRITTO). 
 (...) 2. O legislador ordinário atentou para a 
necessidade de assegurar a prevalência dos princípios da igualdade, da 
inviolabilidade da honra e da imagem das pessoas para, considerados os 
limites da liberdade de expressão, coibir qualquer manifestação 
preconceituosa e discriminatória que atinja valores da sociedade 
brasileira, como o da harmonia inter-racial, com repúdio ao discurso de 
ódio. 
 
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de 
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. 
 
FUNDAMENTOS DA RFB
soberania cidadania
dignidade 
da pessoa 
humana
valores 
sociais do 
trabalho e 
da livre 
iniciativa
pluralismo 
político
EXERCÍCIO DO PODER 
PELO POVO
indiretamente representantes eleitos
diretamente
plebiscito
referendo
iniciativa popular
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Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o 
Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
 Os dispositivos impugnados contemplam a 
possibilidade de a Assembleia Legislativa capixaba convocar o presidente 
do Tribunal de Justiça para prestar, pessoalmente, informações sobre 
assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade 
a ausência injustificada desse chefe de Poder. Ao fazê-lo, porém, o art. 
57 da Constituição capixaba não seguiu o paradigma da CF, extrapolando 
as fronteiras do esquema de freios e contrapesos – cuja aplicabilidade é 
sempre estrita ou materialmente inelástica – e MACULANDO O PRINCÍPIO 
DA SEPARAÇÃO DE PODERES (...). (STF. ADI 2.911. rel. min. Ayres 
Britto); 
 Separação e independência dos Poderes: freios 
e contrapesos: parâmetros federais impostos ao Estado-membro. Os 
mecanismos de controle recíproco entre os Poderes, os "freios e 
contrapesos" admissíveis na estruturação das unidades federadas, sobre 
constituírem matéria constitucional local, só se legitimam na medida em 
que guardem estreita similaridade com os previstos na Constituição da 
República: (...) (STF. ADI 1.905 MC. rel. min. Sepúlveda Pertence). 
 Norma que subordina convênios, acordos, 
contratos e atos de secretários de Estado à aprovação da Assembleia 
Legislativa: inconstitucionalidade, porque ofensiva ao princípio da 
independência e harmonia dos Poderes (STF. ADI 676. rel. min. Carlos 
Velloso). 
 
 
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II - garantir o desenvolvimento nacional; 
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais 
e regionais; 
PODERES DA UNIÃO
Poder Legislativo Poder Executivo Poder Judiciário
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IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, 
idade e quaisquer outras formas de discriminação. 
 
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais 
pelos seguintes princípios: 
I - independência nacional; 
II - prevalência dos direitos humanos; 
III - autodeterminação dos povos; 
IV - não-intervenção; 
V - igualdade entre os Estados; 
VI - defesa da paz; 
VII - solução pacífica dos conflitos; 
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; 
X - concessão de asilo político. 
OBJETIVOS 
FUNDAMENTAIS
CONSTRUIR uma sociedade livre, justa e 
solidária
GARANTIR o desenvolvimento nacional
ERRADICAR a pobreza e a marginalização e 
REDUZIR as desigualdades sociais e 
regionais
PROMOVER o bem de todos, sem 
preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e 
quaisquer outras formas de discriminação
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Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração 
econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à 
formação de uma comunidade latino-americana de nações.
 
Princípios das relações 
internacionais que buscam a PAZ
prevalência dos direitos 
humanos
defesa da paz
solução pacífica dos 
conflitos
repúdio ao terrorismo e ao 
racismo
concessão de asilo político
Princípios das relações 
internacionais que mostram a 
INDEPENDÊNCIA entre os estados
independência nacional
autodeterminação dos 
povos
não-intervenção
igualdade entre os Estados
cooperação entre os povos 
para o progresso da 
humanidade
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SUMÁRIO 
 
TÍTULO II - DOS DIREITOS E GARANTIAS
FUNDAMENTAIS ........................................................................... 3 
CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS ............................................................... 3 
CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS ........................................................................................................... 41 
CAPÍTULO III - DA NACIONALIDADE ............................................................................................................. 55 
CAPÍTULO IV - DOS DIREITOS POLÍTICOS ..................................................................................................... 58 
CAPÍTULO V - DOS PARTIDOS POLÍTICOS ..................................................................................................... 65 
 
Se surgir qualquer dúvida, crítica, sugestão, elogio ou comentário, entrem em 
contato diretamente comigo. 
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TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E 
COLETIVOS 
 
 
 
 A Turma, concluindo julgamento, negou 
provimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão do 
DIREITOS E GARANTIAS 
FUNDAMENTAIS
DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS 
E COLETIVOS - Art. 5º
DIREITOS SOCIAIS - Art. 6º a 11
DIREITOS DE NACIONALIDADE -
Art. 12 e 13
DIREITOS POLÍTICOS - Art. 14 a 16
PARTIDOS POLÍTICOS - Art. 17
DIREITOS
bens e vantagens
prescritos na norma 
constitucional
GARANTIAS
instrumentos utilizados 
para e assegurar o 
exercício dos direitos
DIREITOS 
FUNDAMENTAIS
EFICÁCIA 
VERTICAL
Estado x Particular
EFICÁCIA 
HORIZONTAL
Particular x Particular
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Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro que mantivera decisão 
que reintegrara associado excluído do quadro da sociedade civil União 
Brasileira de Compositores - UBC, sob o entendimento de que fora violado 
o seu direito de defesa, em virtude de o mesmo não ter tido a 
oportunidade de refutar o ato que resultara na sua punição - v. 
Informativos 351, 370 e 385. Entendeu-se ser, na espécie, hipótese de 
aplicação direta dos direitos fundamentais às relações privadas. 
Ressaltou-se que, em razão de a UBC integrar a estrutura do ECAD - 
Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, entidade de relevante 
papel no âmbito do sistema brasileiro de proteção aos direitos autorais, 
seria incontroverso que, no caso, ao restringir as possibilidades de defesa 
do recorrido, a recorrente assumira posição privilegiada para determinar, 
preponderantemente, a extensão do gozo e da fruição dos direitos 
autorais de seu associado. Concluiu-se que as penalidades impostas pela 
recorrente ao recorrido extrapolaram a liberdade do direito de associação 
e, em especial, o de defesa, sendo imperiosa a observância, em face das 
peculiaridades do caso, das garantias constitucionais do devido processo 
legal, do contraditório e da ampla defesa (...) (STF, RE 201.819/RJ, rel. 
Min. Ellen Gracie, rel p/ acórdão Min. Gilmar Mendes). 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes: 
 LEI DE BIOSSEGURANÇA. PESQUISAS COM 
CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO DO 
DIREITO À VIDA. CONSITUCIONALIDADE DO USO DE CÉLULAS-TRONCO 
EMBRIONÁRIAS EM PESQUISAS CIENTÍFICAS PARA FINS 
TERAPÊUTICOS. DESCARACTERIZAÇÃO DO ABORTO. (...) A pesquisa 
científica com células-tronco embrionárias, autorizada pela Lei n° 
11.105/2005, objetiva o enfrentamento e cura de patologias e 
traumatismos que severamente limitam, atormentam, infelicitam, 
desesperam e não raras vezes degradam a vida de expressivo 
contingente populacional (...). A escolha feita pela Lei de Biossegurança 
não significou um desprezo ou desapreço pelo embrião "in vitro", porém 
usa mais firme disposição para encurtar caminhos que possam levar à 
superação do infortúnio alheio. (...) Inexistência de ofensas ao direito à 
vida e da dignidade da pessoa humana, pois a pesquisa com células-
tronco embrionárias (inviáveis biologicamente ou para os fins a que se 
destinam) significa a celebração solidária da vida e alento aos que se 
acham à margem do exercício concreto e inalienável dos direitos à 
felicidade e do viver com dignidade (Ministro Celso de Mello). III - A 
PROTEÇÃO CONSTITUCIONAL DO DIREITO À VIDA E OS DIREITOS 
INFRACONSTITUCIONAIS DO EMBRIÃO PRÉ-IMPLANTO. O Magno Texto 
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Federal não dispõe sobre o início da vida humana ou o preciso instante 
em que ela começa. (...). O Direito infraconstitucional protege por modo 
variado cada etapa do desenvolvimento biológico do ser humano. Os 
momentos da vida humana anteriores ao nascimento devem ser objeto 
de proteção pelo direito comum. O embrião pré-implanto é um bem a ser 
protegido, mas não uma pessoa no sentido biográfico a que se refere a 
Constituição. IV - AS PESQUISAS COM CÉLULAS-TRONCO NÃO 
CARACTERIZAM ABORTO. (...) Não se cuida de interromper gravidez 
humana, pois dela aqui não se pode cogitar. A "controvérsia 
constitucional em exame não guarda qualquer vinculação com o problema 
do aborto." (...) (STF, ADI 3510/DF, Relator: Min. AYRES BRITTO). 
 ESTADO – LAICIDADE. O Brasil é uma república 
laica, surgindo absolutamente neutro quanto às religiões. Considerações. 
FETO ANENCÉFALO – INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ – MULHER – 
LIBERDADE SEXUAL E REPRODUTIVA – SAÚDE – DIGNIDADE – 
AUTODETERMINAÇÃO – DIREITOS FUNDAMENTAIS – CRIME – 
INEXISTÊNCIA. Mostra-se inconstitucional interpretação de a interrupção 
da gravidez de feto anencéfalo ser conduta tipificada nos artigos 124, 126 
e 128, incisos I e II, do Código Penal (ADPF 54/DF, Relator: Min. MARCO 
AURÉLIO). 
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta 
Constituição; 
 ATOS QUE INSTITUÍRAM SISTEMA DE RESERVA 
DE VAGAS COM BASE EM CRITÉRIO ÉTNICO-RACIAL (COTAS) NO 
PROCESSO DE SELEÇÃO PARA INGRESSO EM INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE 
ENSINO SUPERIOR (...) I – Não contraria - ao contrário, prestigia – o 
princípio da igualdade material, previsto no caput do art. 5º da Carta da 
República, a possibilidade de o Estado lançar mão seja de políticas de 
cunho universalista, que abrangem um número indeterminados de 
indivíduos, mediante ações de natureza estrutural, seja de ações 
afirmativas, que atingem grupos sociais determinados, de maneira 
pontual, atribuindo a estes certas vantagens, por um tempo limitado, de 
modo a permitir-lhes a superação de desigualdades decorrentes de 
situações históricas particulares. (...) III – Esta Corte, em diversos 
precedentes, assentou a CONSTITUCIONALIDADE das políticas de ação 
afirmativa. IV – Medidas que buscam reverter, no âmbito universitário, o 
quadro histórico de desigualdade que caracteriza as relações étnico-
raciais e sociais em nosso País, não podem ser examinadas apenas sob a 
ótica de sua compatibilidade com determinados preceitos constitucionais, 
isoladamente considerados, ou a partir da eventual vantagem de certos 
critérios sobre outros, devendo,
ao revés, ser analisadas à luz do 
arcabouço principiológico sobre o qual se assenta o próprio Estado 
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brasileiro. (...) VII – No entanto, as políticas de ação afirmativa fundadas 
na discriminação reversa apenas são legítimas se a sua manutenção 
estiver condicionada à persistência, no tempo, do quadro de exclusão 
social que lhes deu origem. Caso contrário, tais políticas poderiam 
converter-se benesses permanentes, instituídas em prol de determinado 
grupo social, mas em detrimento da coletividade como um todo, situação 
– é escusado dizer – incompatível com o espírito de qualquer Constituição 
que se pretenda democrática, devendo, outrossim, respeitar a 
proporcionalidade entre os meios empregados e os fins perseguidos (STF, 
ADPF 186/DF, Relator Ministro Ricardo Lewandowski). 
 Reserva de vagas para negros em concursos 
públicos. Constitucionalidade da Lei n° 12.990/2014. Procedência do 
pedido. 1. É constitucional a Lei n° 12.990/2014, que reserva a pessoas 
negras 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento 
de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração 
pública federal direta e indireta, por três fundamentos. (...) 3. Por fim, a 
administração pública deve atentar para os seguintes parâmetros: (i) os 
percentuais de reserva de vaga devem valer para todas as fases dos 
concursos; (ii) a reserva deve ser aplicada em todas as vagas oferecidas 
no concurso público (não apenas no edital de abertura); (iii) os concursos 
não podem fracionar as vagas de acordo com a especialização exigida 
para burlar a política de ação afirmativa, que só se aplica em concursos 
com mais de duas vagas; e (iv) a ordem classificatória obtida a partir da 
aplicação dos critérios de alternância e proporcionalidade na nomeação 
dos candidatos aprovados deve produzir efeitos durante toda a carreira 
funcional do beneficiário da reserva de vagas (STF, ADC 41/DF, Relator 
Ministro Roberto Barroso). 
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em 
virtude de lei; 
 
PRINCÍPIO DA 
LEGALIDADE
Particular
autonomia de 
vontade
Administração 
Pública
atuação balizada 
pela lei
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III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou 
degradante; 
 STF - Súmula Vinculante 11 - Só é lícito o 
uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou 
de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de 
terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de 
responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de 
nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da 
responsabilidade civil do Estado. 
LEGALIDADE
conceito mais amplo
respeito à lei e aos 
atos normativos 
em geral, 
considerando o 
ordenamento jurídico 
por completo
RESERVA LEGAL
exigência para que 
determinado tema 
seja tratado por 
meio de lei ou 
norma de igual 
hierarquia
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IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; 
 (...) 2. O legislador ordinário atentou para a 
necessidade de assegurar a prevalência dos princípios da igualdade, da 
inviolabilidade da honra e da imagem das pessoas para, considerados os 
limites da liberdade de expressão, coibir qualquer manifestação 
preconceituosa e discriminatória que atinja valores da sociedade 
brasileira, como o da harmonia inter-racial, com repúdio ao discurso de 
ódio (...) (STF, HC 109.676/RJ, Relator Ministro Luiz Fux). 
 É inconstitucional o § 1º do art. 4º da Lei nº 
9.612/98. Esse dispositivo proíbe, no âmbito da programação das 
emissoras de radiodifusão comunitária, a prática de proselitismo, ou seja, 
a transmissão de conteúdo tendente a converter pessoas a uma doutrina, 
sistema, religião, seita ou ideologia. O STF entendeu que essa proibição 
afronta os arts. 5º, IV, VI e IX, e 220, da Constituição Federal. A liberdade 
de pensamento inclui o discurso persuasivo, o uso de argumentos críticos, 
o consenso e o debate público informado e pressupõe a livre troca de 
ideias e não apenas a divulgação de informações (STF, ADI 2.566/DF, rel. 
orig. Min. Alexandre de Moraes, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin, julgado 
em 16/5/2018, Informativo 902). 
 (...) (a) os escritos anônimos não podem 
justificar, só por si, desde que isoladamente considerados, a imediata 
instauração da “persecutio criminis”, eis que PEÇAS APÓCRIFAS NÃO 
PODEM SER INCORPORADAS, FORMALMENTE, AO PROCESSO, salvo 
quando tais documentos forem PRODUZIDOS PELO ACUSADO, ou, ainda, 
USO DE ALGEMAS
Hipóteses
Resistência
Fundado receio de fuga
Perigo à integridade física
É uma hipótese 
excepcional
Deve ser justificada por 
escrito
Não observância das 
normas
Responsabilidade 
disciplinar, civil e penal do 
agente
Nulidade da prisão ou do ato 
processual
Não exonera o Estado de sua responsabilidade civil
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QUANDO CONSTITUÍREM, ELES PRÓPRIOS, O CORPO DE DELITO (como 
sucede com bilhetes de resgate no delito de extorsão mediante sequestro, 
ou como ocorre com cartas que evidenciem a prática de crimes contra a 
honra, ou que corporifiquem o delito de ameaça ou que materializem o 
“crimen falsi”, p. ex.); (b) nada impede, contudo, que o Poder Público, 
provocado por delação anônima (“disque-denúncia”, p. ex.), adote 
medidas INFORMAIS destinadas a apurar, previamente, em averiguação 
sumária, “com prudência e discrição”, a possível ocorrência de eventual 
situação de ilicitude penal, desde que o faça com o objetivo de conferir a 
verossimilhança dos fatos nela denunciados, em ordem a promover, 
então, em caso positivo, a formal instauração da “persecutio criminis”, 
mantendo-se, assim, completa desvinculação desse procedimento estatal 
em relação às peças apócrifas; e (c) o Ministério Público, de outro lado, 
independentemente da prévia instauração de inquérito policial, também 
pode formar a sua “opinio delicti” com apoio em outros elementos de 
convicção que evidenciem a materialidade do fato delituoso e a existência 
de indícios suficientes de sua autoria, desde que os dados informativos 
que dão suporte à acusação penal não tenham, como único fundamento 
causal, documentos ou escritos anônimos (STF, informativo 393). 
 STJ - Súmula 611: Desde que devidamente 
motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a 
instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia 
anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração. 
 (...) 5. JORNALISMO E LIBERDADES DE 
EXPRESSÃO E DE INFORMAÇÃO. (...) O jornalismo é uma profissão 
diferenciada por sua estreita vinculação ao pleno exercício das liberdades 
de expressão e de informação. O jornalismo é a própria manifestação e 
difusão do pensamento e da informação de forma contínua, profissional 
e remunerada. Os jornalistas são aquelas pessoas que se dedicam 
profissionalmente ao exercício pleno da liberdade de expressão. O 
jornalismo e a liberdade de expressão, portanto, são atividades que estão 
imbricadas por sua própria natureza e não podem ser pensadas e tratadas
de forma separada. (...) As liberdades de expressão e de informação e, 
especificamente, a liberdade de imprensa, somente podem ser 
restringidas pela lei em hipóteses excepcionais, sempre em razão da 
proteção de outros valores e interesses constitucionais igualmente 
relevantes, como os direitos à honra, à imagem, à privacidade e à 
personalidade em geral. (...) A exigência de diploma de curso superior 
para a prática do jornalismo - o qual, em sua essência, é o 
desenvolvimento profissional das liberdades de expressão e de 
informação - não está autorizada pela ordem constitucional, pois constitui 
uma restrição, um impedimento, uma verdadeira supressão do pleno, 
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incondicionado e efetivo exercício da liberdade jornalística, 
expressamente proibido pelo art. 220, § 1º, da Constituição. (...) 
Qualquer tipo de controle desse tipo, que interfira na liberdade 
profissional no momento do próprio acesso à atividade jornalística, 
configura, ao fim e ao cabo, controle prévio que, em verdade, caracteriza 
censura prévia das liberdades de expressão e de informação, 
expressamente vedada pelo art. 5º, inciso IX, da Constituição. A 
impossibilidade do estabelecimento de controles estatais sobre a 
profissão jornalística leva à conclusão de que não pode o Estado criar uma 
ordem ou um conselho profissional (autarquia) para a fiscalização desse 
tipo de profissão. O exercício do poder de polícia do Estado é vedado 
nesse campo em que imperam as liberdades de expressão e de 
informação (STF, RE 511.961/SP, Relator Ministro Gilmar Mendes). 
 Por entender que o exercício dos direitos 
fundamentais de reunião e de livre manifestação do pensamento devem 
ser garantidos a todas as pessoas, o Plenário julgou procedente pedido 
formulado em ação de descumprimento de preceito fundamental para 
dar, ao art. 287 do CP, com efeito vinculante, interpretação conforme a 
Constituição, de forma a excluir qualquer exegese que possa ensejar a 
criminalização da defesa da legalização das drogas, ou de qualquer 
substância entorpecente específica, inclusive através de manifestações e 
eventos públicos (STF, informativo 631). 
 1. O princípio da legalidade norteia os requisitos 
dos editais de concurso público. 2. O artigo 37, I, da Constituição da 
República, ao impor, expressamente, que “os cargos, empregos e funções 
públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos 
estabelecidos em lei”, evidencia a frontal inconstitucionalidade de toda e 
qualquer restrição para o desempenho de uma função pública contida em 
editais, regulamentos e portarias que não tenham amparo legal. (...) 7. 
É direito fundamental do cidadão preservar sua imagem como reflexo de 
sua identidade, ressoando indevido o desestímulo estatal à inclusão de 
tatuagens no corpo. 8. O Estado não pode desempenhar o papel de 
adversário da liberdade de expressão, incumbindo-lhe, ao revés, 
assegurar que minorias possam se manifestar livremente. (...) 11. Os 
princípios da liberdade e da igualdade, este último com esteio na doutrina 
da desigualdade justificada, fazem exsurgir o reconhecimento da 
ausência de qualquer justificativa para que a Administração Pública 
visualize, em pessoas que possuem tatuagens, marcas de marginalidade 
ou de inaptidão física ou mental para o exercício de determinado cargo 
público. 12. O Estado não pode considerar aprioristicamente como 
parâmetro discriminatório para o ingresso em uma carreira pública o fato 
de uma pessoa possuir tatuagens, visíveis ou não. (...) 14. As restrições 
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estatais para o exercício de funções públicas originadas do uso de 
tatuagens devem ser EXCEPCIONAIS, na medida em que implicam uma 
interferência incisiva do Poder Público em direitos fundamentais 
diretamente relacionados ao modo como o ser humano desenvolve a sua 
personalidade (...) (STF, RE 898.450/SP, Relator: Ministro Luiz Fux). 
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da 
indenização por dano material, moral ou à imagem; 
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o 
livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos 
locais de culto e a suas liturgias; 
 É CONSTITUCIONAL a lei de proteção animal 
que, a fim de resguardar a liberdade religiosa, permite o sacrifício ritual 
de animais em cultos de religiões de matriz africana (STF, RE 
494.601/RS, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Edson Fachin, 
julgado em 28/3/2019 (repercussão geral) - Informativo 935). 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas 
entidades civis e militares de internação coletiva; 
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de 
convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação 
legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em 
lei; 
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de 
comunicação, independentemente de censura ou licença; 
 LEI DE IMPRENSA. ADEQUAÇÃO DA AÇÃO. 
REGIME CONSTITUCIONAL DA "LIBERDADE DE INFORMAÇÃO 
JORNALÍSTICA", EXPRESSÃO SINÔNIMA DE LIBERDADE DE IMPRENSA. 
A "PLENA" LIBERDADE DE IMPRENSA COMO CATEGORIA JURÍDICA 
PROIBITIVA DE QUALQUER TIPO DE CENSURA PRÉVIA. (...) 10.2. 
Incompatibilidade material insuperável entre a Lei n° 5.250/67 e a 
Constituição de 1988. (...) Total procedência da ADPF, para o efeito de 
declarar como NÃO RECEPCIONADO pela Constituição de 1988 todo o 
conjunto de dispositivos da Lei federal nº 5.250, de 9 de fevereiro de 
1967 (STF, ADPF 130/DF, Relator: Ministro Carlos Britto). 
 (...) MÉRITO: APARENTE CONFLITO ENTRE 
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS: LIBERDADE DE EXPRESSÃO, DE 
INFORMAÇÃO, ARTÍSTICA E CULTURAL, INDEPENDENTE DE CENSURA OU 
AUTORIZAÇÃO PRÉVIA (ART. 5º INCS. IV, IX, XIV; 220, §§ 1º E 2º) E 
INVIOLABILIDADE DA INTIMIDADE, VIDA PRIVADA, HONRA E IMAGEM 
DAS PESSOAS (ART. 5º, INC. X). (...) 3. A Constituição do Brasil proíbe 
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qualquer censura. O exercício do direito à liberdade de expressão não 
pode ser cerceada pelo Estado ou por particular. (...) 6. Autorização 
prévia para biografia constitui censura prévia particular. O recolhimento 
de obras é censura judicial, a substituir a administrativa. O risco é próprio 
do viver. Erros corrigem-se segundo o direito, não se cortando liberdades 
conquistadas. A reparação de danos e o direito de resposta devem ser 
exercidos nos termos da lei. 7. A liberdade é constitucionalmente 
garantida, não se podendo anular por outra norma constitucional (inc. IV 
do art. 60), menos ainda por norma de hierarquia inferior (lei civil), ainda 
que sob o argumento de se estar a resguardar e proteger outro direito 
constitucionalmente assegurado, qual seja, o da inviolabilidade do direito 
à intimidade, à privacidade, à honra e à imagem. (...) 9. Ação direta 
julgada procedente para dar interpretação conforme à Constituição aos 
arts. 20 e 21 do Código Civil, sem redução de texto, para, em consonância 
com os direitos fundamentais à liberdade de pensamento e de sua 
expressão, de criação artística, produção científica, declarar inexigível 
autorização de pessoa biografada relativamente a obras biográficas 
literárias ou
audiovisuais, sendo também desnecessária autorização de 
pessoas retratadas como coadjuvantes (ou de seus familiares, em caso 
de pessoas falecidas ou ausentes) (STF, ADI 4.815/DF, Relatora: Ministra 
Carmem Lúcia). 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, 
assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de 
sua violação; 
 (...) 4. Os artigos 5º e 6º da Lei Complementar 
nº 105/2001 e seus decretos regulamentares (Decretos nº 3.724, de 10 
de janeiro de 2001, e nº 4.489, de 28 de novembro de 2009) consagram, 
de modo expresso, a permanência do sigilo das informações bancárias 
obtidas com espeque em seus comandos, não havendo neles autorização 
para a exposição ou circulação daqueles dados. Trata-se de uma 
transferência de dados sigilosos de um determinado portador, que tem o 
dever de sigilo, para outro, que mantém a obrigação de sigilo, 
permanecendo resguardadas a intimidade e a vida privada do correntista, 
exatamente como determina o art. 145, § 1º, da Constituição Federal 
(STF, ADI 2859/DF, Relator: Ministro Dias Toffoli). 
 Os dados obtidos por meio da quebra dos sigilos 
bancário, telefônico e fiscal devem ser mantidos sob reserva. Assim, a 
página do Senado Federal na internet não pode divulgar os dados obtidos 
por meio da quebra de sigilo determinada por comissão parlamentar de 
inquérito (CPI) (STF, MS 25.940, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 
26/4/2018, Informativo 899). 
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 O Colegiado asseverou que o sigilo de 
informações necessário à preservação da intimidade é RELATIVIZADO 
quando há interesse da sociedade em conhecer o destino dos recursos 
públicos. Diante da existência de indícios da prática de ilícitos penais 
envolvendo verbas públicas, cabe ao MP, no exercício de seus poderes 
investigatórios [CF, art. 129, VIII (2)], requisitar os registros de 
operações financeiras relativos aos recursos movimentados a partir de 
conta-corrente de titularidade da prefeitura municipal. Essa requisição 
compreende, por extensão, o acesso aos registros das operações 
bancárias sucessivas, ainda que realizadas por particulares, e objetiva 
garantir o acesso ao real destino desses recursos públicos. Decidir em 
sentido contrário implicaria o esvaziamento da própria finalidade do 
princípio da publicidade, que é permitir o controle da atuação do 
administrador público e do emprego de verbas públicas (STF, informativo 
879). 
 
 (...) INGRESSO DE ENTORPECENTES EM 
ESTABELECIMENTO PRISIONAL. (...) III - Não se configura a ilicitude da 
prova decorrente de revista íntima na qual se encontraram entorpecentes 
no corpo de denunciada, se tal procedimento não excedeu os limites do 
objetivo do ato, que é a garantia da segurança pública quando da entrada 
de visitantes em estabelecimentos prisionais. Em outras palavras, é 
possível a mitigação do direito à intimidade da pessoa, como na espécie, 
em benefício da preservação de outros direitos constitucionais igualmente 
EXCEÇÕES AO SIGILO 
BANCÁRIO
ADMINISTRAÇÃO 
FAZENDÁRIA
Não se trata de 
QUEBRA DE SIGILO, 
mas de uma 
transferência de 
informações da 
instituição financeira 
para o fisco
MINISTÉRIO PÚBLICO
Não se trata de 
quebra de sigilo, mas 
de ACESSO às 
informações 
financeiras que 
envolvam RECURSOS 
PÚBLICOS
TRIBUNAL DE CONTAS
Não se trata de 
quebra de sigilo, mas 
de ACESSO às 
informações 
financeiras que 
envolvam RECURSOS 
PÚBLICOS
CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito
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consagrados, uma vez que não há, no ordenamento jurídico-
constitucional, direitos fundamentais de caráter absoluto (MS n. 
23.452/RJ, Tribunal Pleno, Rel. Min. Celso de Mello, DJ de 12/5/2000). IV 
- O direito à intimidade, portanto, não pode servir de escudo protetivo 
para a prática de ilícitos penais, como o tráfico de entorpecentes no 
interior de estabelecimentos prisionais, notadamente quando, em casos 
como o presente, há razoabilidade e proporcionalidade na revista íntima, 
realizado por agente do sexo feminino e sem qualquer procedimento 
invasivo (precedente). (HC 328.843/SP). 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem 
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou 
para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; 
 
 No sentido constitucional, o termo domicílio tem 
amplitude maior do que no direito privado ou no senso comum, não sendo 
somente a residência, ou, ainda, a habitação com intenção definitiva de 
estabelecimento, mas inclusive, quarto de hotel habitado (STF, RHC 
90.376-3/RJ - Rei. Min. Celso de Mello). 
 
 Considera-se, pois, domicílio todo local, 
delimitado e separado, que alguém ocupa com exclusividade, a qualquer 
título, inclusive profissionalmente, pois nessa relação entre pessoa e 
espaço preserva-se, mediatamente, a vida privada do sujeito. Como já 
pacificado pelo Supremo Tribunal Federal, domicílio, numa extensão 
conceitual mais larga abrange até mesmo o local onde se exerce a 
profissão ou a atividade, desde que constitua um ambiente fechado ou de 
acesso restrito ao público, como é o caso típico dos escritórios 
profissionais (STF, HC 82.788/RJ - Rei. Min. Celso de Mello). 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, 
de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem 
EXCEÇÕES À 
INVIOLABILIDADE 
DOMICILIAR
flagrante delito
desastre
prestar socorro
determinação judicial durante o dia
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judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação 
criminal ou instrução processual penal; 
 
 ALEGACAO DE INTERCEPTACAO CRIMINOSA DE 
CARTA MISSIVA REMETIDA POR SENTENCIADO. (...) A administração 
penitenciária, com fundamento em razões de segurança pública, de 
disciplina prisional ou de preservação da ordem jurídica, pode, sempre 
excepcionalmente, e desde que respeitada a norma inscrita no art. 41, 
parágrafo único, da Lei n. 7.210/84, proceder a interceptação da 
correspondência remetida pelos sentenciados, eis que a clausula tutelar 
da inviolabilidade do sigilo epistolar não pode constituir instrumento de 
salvaguarda de práticas ilícitas. 
 Suposta ilegalidade decorrente do fato de os 
policiais, após a prisão em flagrante do corréu, terem realizado a análise 
dos últimos registros telefônicos dos dois aparelhos celulares 
apreendidos. Não ocorrência. Não se confundem comunicação telefônica 
e registros telefônicos, que recebem, inclusive, proteção jurídica distinta. 
Não se pode interpretar a cláusula do art. 5º, XII, da CF, no sentido de 
proteção aos dados enquanto registro, depósito registral. A proteção 
constitucional é da comunicação de dados, e não dos dados. (STF, HC 
91.867, rel. min. Gilmar Mendes, julgamento em 24-4-2012, Segunda 
Turma, DJE de 20-9-2012). 
 Não é necessária a transcrição integral dos 
diálogos captados por meio de interceptação telefônica. Basta que sejam 
transcritos os trechos necessários ao embasamento da denúncia 
oferecida e que seja entregue à defesa todo o conteúdo das gravações 
em mídia eletrônica. No entanto, não haverá, em princípio, qualquer 
irregularidade caso o juiz da causa entenda pertinente a degravação de 
É INVIOLÁVEL
O 
SIGILO
correspondência
comunicações telegráficas
comunicações de dados
comunicações 
telefônicas
salvo, ordem 
judicial, nas
hipóteses 
previstas em 
lei
investigação 
criminal
instrução 
processual 
penal
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todas as conversas e determine a sua juntada aos autos (STF, AP 508 
AgR/AP, julgada em 7/2/2013). 
 Sem prévia autorização judicial, são NULAS as 
provas obtidas pela polícia por meio da extração de dados e de conversas 
registradas no WhatsApp presentes no celular do suposto autor de fato 
delituoso, ainda que o aparelho tenha sido apreendido no momento da 
prisão em flagrante (STJ, informativo 583). 
 Na ocorrência de autuação de crime em 
flagrante, ainda que seja dispensável ordem judicial para a apreensão de 
telefone celular, as mensagens armazenadas no aparelho estão 
protegidas pelo sigilo telefônico, que compreende igualmente a 
transmissão, recepção ou emissão de símbolos, caracteres, sinais, 
escritos, imagens, sons ou informações de qualquer natureza, por meio 
de telefonia fixa ou móvel ou, ainda, por meio de sistemas de informática 
e telemática (STJ, informativo 593). 
 Não há ilegalidade na perícia de aparelho de 
telefonia celular pela polícia, sem prévia autorização judicial, na hipótese 
em que seu proprietário - a vítima - foi morto, tendo o referido telefone 
sido entregue à autoridade policial por sua esposa (STJ, informativo 617). 
 Se o telefone celular foi apreendido em busca e 
apreensão determinada por decisão judicial, não há óbice para que a 
autoridade policial acesse o conteúdo armazenado no aparelho, inclusive 
as conversas do WhatsApp. Para a análise e a utilização desses dados 
armazenados no celular não é necessária nova autorização judicial. A 
ordem de busca e apreensão determinada já é suficiente para permitir o 
acesso aos dados dos aparelhos celulares apreendidos (STJ, RHC 
77.232/SC, Rel. Min. Felix Fischer). 
 XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as 
qualificações profissionais que a lei estabelecer; 
 TRABALHO – OFÍCIO OU PROFISSÃO – 
EXERCÍCIO. Consoante disposto no inciso XIII do artigo 5º da 
Constituição Federal, “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou 
profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”. 
BACHARÉIS EM DIREITO – QUALIFICAÇÃO. Alcança-se a qualificação de 
bacharel em Direito mediante conclusão do curso respectivo e colação de 
grau. ADVOGADO – EXERCÍCIO PROFISSIONAL – EXAME DE ORDEM. O 
Exame de Ordem, inicialmente previsto no artigo 48, inciso III, da Lei nº 
4.215/63 e hoje no artigo 84 da Lei nº 8.906/94, no que a atuação 
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profissional repercute no campo de interesse de terceiros, mostra-se 
consentâneo com a Constituição Federal, que remete às qualificações 
previstas em lei (STF, RE 603.583/RS, Relator: Min. MARCO AURÉLIO). 
 (...) A Constituição de 1988, ao assegurar a 
liberdade profissional (art. 5º, XIII), segue um modelo de reserva legal 
qualificada presente nas Constituições anteriores, as quais prescreviam à 
lei a definição das "condições de capacidade" como condicionantes para 
o exercício profissional. (...) O jornalismo é uma profissão diferenciada 
por sua estreita vinculação ao pleno exercício das liberdades de expressão 
e de informação. O jornalismo é a própria manifestação e difusão do 
pensamento e da informação de forma contínua, profissional e 
remunerada. (...) O jornalismo e a liberdade de expressão, portanto, são 
atividades que estão imbricadas por sua própria natureza e não podem 
ser pensadas e tratadas de forma separada. (...) As liberdades de 
expressão e de informação e, especificamente, a liberdade de imprensa, 
somente podem ser restringidas pela lei em hipóteses excepcionais, 
sempre em razão da proteção de outros valores e interesses 
constitucionais igualmente relevantes, como os direitos à honra, à 
imagem, à privacidade e à personalidade em geral. (...) A exigência de 
diploma de curso superior para a prática do jornalismo - o qual, em sua 
essência, é o desenvolvimento profissional das liberdades de expressão e 
de informação - não está autorizada pela ordem constitucional, pois 
constitui uma restrição, um impedimento, uma verdadeira supressão do 
pleno, incondicionado e efetivo exercício da liberdade jornalística, 
expressamente proibido pelo art. 220, § 1º, da Constituição (STF, RE 
511.961/SP, Relator: Min. GILMAR MENDES). 
 ATIVIDADE DE MÚSICO. INSCRIÇÃO NA ORDEM 
DOS MÚSICOS DO BRASIL – OMB. NÃO OBRIGATORIEDADE. (...) a 
atividade de músico é manifestação artística protegida pela garantia da 
liberdade de expressão, sendo, por isso, incompatível com a Constituição 
Federal de 1988 a exigência de inscrição na Ordem dos Músicos do Brasil, 
bem como de pagamento de anuidade, para o exercício de tal profissão 
(STF, RE 414.426, Rel. Min. Ellen Gracie). 
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da 
fonte, quando necessário ao exercício profissional; 
 O parlamentar, na condição de cidadão, pode 
exercer plenamente seu direito fundamental de acesso a informações de 
interesse pessoal ou coletivo, nos termos do art. 5º, inciso XXXIII, da 
Constituição Federal e das normas de regência desse direito. O 
parlamentar, na qualidade de cidadão, não pode ter cerceado o exercício 
do seu direito de acesso, via requerimento ADMINISTRATIVO ou 
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JUDICIAL, a documentos e informações sobre a gestão pública, desde que 
não estejam, excepcionalmente, sob regime de sigilo ou sujeitos à 
aprovação de CPI. O fato de as casas legislativas, em determinadas 
situações, agirem de forma colegiada, por intermédio de seus órgãos, não 
afasta, tampouco restringe, os direitos inerentes ao parlamentar como 
indivíduo (STF, RE 865.401/MG, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 
25/4/2018, Informativo 899). 
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo 
qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com 
seus bens; 
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao 
público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra 
reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido 
prévio aviso à autoridade competente; 
 
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter 
paramilitar; 
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas 
independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu 
funcionamento; 
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas 
atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o 
trânsito em julgado; 
DIREITO DE 
REUNIÃO
Reunião PACÍFICA
Não pode ter 
ARMAS
Em locais ABERTOS AO PÚBLICO
INDEPENDEM DE 
AUTORIZAÇÃO
Exige apenas 
PRÉVIO AVISO
Desde que NÃO FRUSTREM outra reunião convocada para 
o MESMO LOCAL
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XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; 
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm
legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente; 
 REPRESENTAÇÃO – ASSOCIADOS – ARTIGO 5º, 
INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ALCANCE. O disposto no artigo 
5º, inciso XXI, da Carta da República encerra representação específica, 
não alcançando previsão genérica do estatuto da associação a revelar a 
defesa dos interesses dos associados. TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL – 
ASSOCIAÇÃO – BENEFICIÁRIOS. As balizas subjetivas do título judicial, 
formalizado em ação proposta por associação, é definida pela 
representação no processo de conhecimento, presente a autorização 
expressa dos associados e a lista destes juntada à inicial (STF, RE 
573.232/SC, Relator: Min. MARCO AURÉLIO). 
 EXECUÇÃO – AÇÃO COLETIVA – RITO 
ORDINÁRIO – ASSOCIAÇÃO – BENEFICIÁRIOS. Beneficiários do título 
executivo, no caso de ação proposta por associação, são aqueles que, 
residentes na área compreendida na jurisdição do órgão julgador, 
detinham, antes do ajuizamento, a condição de filiados e constaram da 
lista apresentada com a peça inicial (STF, RE 612.043/PR, Relator: Min. 
MARCO AURÉLIO). 
DECISÃO JUDICIAL
DISSOLUÇÃO
Necessário o trânsito 
em julgado da decisão 
condenatória
Decisão mais gravosa
SUSPENSÃO
Não necessita de 
trânsito em julgado
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 Súmula 629 do STF: A impetração de 
mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos 
associados independe da autorização destes. 
 Súmula 630 do STF: a entidade de classe tem 
legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão 
veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria. 
 O objeto do mandado de segurança coletivo 
será um direito dos associados, independentemente de guardar vínculo 
com os fins próprios da entidade impetrante do writ, exigindo-se, 
entretanto, que o direito seja compreendido na titularidade dos 
associados e que exista ele em razão das atividades exercidas pelos 
associados, mas não se exigindo que o direito seja peculiar, próprio, da 
classe (STF - Pleno – Rest. N. 181.438-1/SP – Rel. Min. Carlos Velloso). 
XXII - é garantido o direito de propriedade; 
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; 
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade 
ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização 
em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição; 
REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL
Necessidade de autorização 
expressa
Defesa dos direitos dos associados 
em ações judiciais ou recursos 
administrativos
SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL
Não necessita de autorização 
expressa
Defesa do direito dos associados 
mediante impetração de mandado 
de segurança coletivo
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XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar 
de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se 
houver dano; 
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada 
pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes 
de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu 
desenvolvimento; 
 
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou 
reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei 
fixar; 
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: 
D
E
S
A
P
R
O
P
R
I
A
Ç
Ã
O
IMÓVEL QUE CUMPRE 
SUA FUNÇÃO SOCIAL
Indenização PRÉVIA e em DINHEIRO
Possível nos seguintes 
casos
Necessidade pública
Utilidade pública
Interesse social
IMÓVEL QUE NÃO 
CUMPRE SUA 
FUNÇÃO SOCIAL -
DESAPROPRIAÇÃO-
SANÇÃO
IMÓVEL URBANO
Realizada pelo 
Município
Pagamento em títulos 
da dívida pública
IMÓVEL RURAL
Realizada pela União
Pagamento em títulos 
da dívida agrária
PEQUENA 
PROPRIEDADE 
RURAL
desde que trabalhada pela família
não será penhorada
para pagamento de 
débitos decorrente de 
sua atividade produtiva
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a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da 
imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas; 
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem 
ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas 
representações sindicais e associativas; 
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário 
para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade 
das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em 
vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País; 
 
XXX - é garantido o direito de herança; 
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela 
lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não 
lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus"; 
 
Propriedade intelectual
Direito autoral
Autor
Tempo 
INDETERMINADO
Herdeiro
Tempo 
DETERMINADO
Propriedade 
industrial
Autor
Tempo 
DETERMINADO
DIREITO DE 
HERANÇA
Art. 5º, XXXI
Bens de estrangeiros situados no 
BRASIL
Será aplicada a lei brasileira desde que 
a outra não seja mais favorável
A lei beneficiará o cônjuge e filhos 
brasileiros
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XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor; 
 Em conclusão de julgamento, o Tribunal, por 
maioria, julgou improcedente pedido formulado em ação direta de 
inconstitucionalidade ajuizada pela Confederação Nacional do Sistema 
Financeiro - CONSIF contra a expressão constante do § 2º do art. 3º do 
Código de Defesa do Consumidor - CDC (Lei 8.078/90) que inclui, no 
conceito de serviço abrangido pelas relações de consumo, as atividades 
de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária (Lei 8.078/90: 
"Art. 3º... § 2º Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de 
consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, 
financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de 
caráter trabalhista.") (...) Entendeu-se não haver conflito entre o 
regramento do sistema financeiro e a disciplina do consumo e da defesa 
do consumidor, haja vista que, nos termos do disposto no art. 192 da CF, 
a exigência de lei complementar refere-se apenas à regulamentação da 
estrutura do sistema financeiro, não abrangendo os encargos e 
obrigações impostos pelo CDC às instituições financeiras, relativos à 
exploração das atividades dos agentes econômicos que a integram - 
operações bancárias e serviços bancários -, que podem ser definidos por 
lei ordinária (STF. ADI 2591/DF. Rel. orig. Min. Carlos Velloso, rel. p/ o 
acórdão Min. Eros Grau). 
 (...) É APLICÁVEL o limite indenizatório 
estabelecido na CONVENÇÃO DE VARSÓVIA e DEMAIS ACORDOS 
INTERNACIONAIS subscritos pelo Brasil, em relação às condenações por 
dano material decorrente de extravio de bagagem, em voos 
internacionais. 5. Repercussão geral. Tema 210. Fixação da tese: "Nos 
termos do art. 178 da Constituição da República, as normas e os tratados 
internacionais limitadores da responsabilidade das
transportadoras 
aéreas de passageiros, especialmente as Convenções de Varsóvia e 
Montreal, têm PREVALÊNCIA em relação ao Código de Defesa do 
Consumidor" (STF. RE 636.331/RJ. Relator: Min. GILMAR MENDES). 
 
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu 
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no 
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja 
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; 
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: 
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra 
ilegalidade ou abuso de poder; 
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b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e 
esclarecimento de situações de interesse pessoal; 
 EMENTA: AÇÃO RESCISÓRIA - AJUIZAMENTO - 
AUSÊNCIA DE CAPACIDADE POSTULATÓRIA - DIREITO DE PETIÇÃO E A 
QUESTÃO DA CAPACIDADE POSTULATÓRIA. - Ninguém, ordinariamente, 
pode postular em juízo sem a assistência de Advogado, a quem compete, 
nos termos da lei, o exercício do jus postulandi. A exigência de capacidade 
postulatória constitui indeclinável pressuposto processual de natureza 
subjetiva, essencial à válida formação da relação jurídico-processual. São 
nulos de pleno direito os atos processuais, que, privativos de Advogado, 
venham a ser praticados por quem não dispõe de capacidade postulatória. 
- O direito de petição qualifica-se como prerrogativa de extração 
constitucional assegurada à generalidade das pessoas pela Carta Política 
(art. 5º, XXXIV, a). Traduz direito público subjetivo de índole 
essencialmente democrática. O direito de petição, contudo, não assegura, 
por si só, a possibilidade de o interessado - que não dispõe de capacidade 
postulatória - ingressar em juízo, para, independentemente de Advogado, 
litigar em nome próprio ou como representante de terceiros (STF. AR 
1.354/BA. Relator: Min. CELSO DE MELLO). 
 STF - Súmula Vinculante 21: É 
inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de 
dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo. 
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a 
direito; 
 
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa 
julgada; 
Exceções à proibição da jurisdição condicionada
Justiça 
desportiva
habeas data
Reclamação 
contra o 
descumprimento 
de súmula 
vinculante
concessão de 
benefício 
previdenciário
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 STF - Súmula 654: A garantia da 
irretroatividade da lei, prevista no art. 5º, XXXVI, da Constituição da 
República, não é invocável pela entidade estatal que a tenha editado. 
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; 
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a 
lei, assegurados: 
a) a plenitude de defesa; 
b) o sigilo das votações; 
c) a soberania dos veredictos; 
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; 
 STF - Súmula Vinculante 45: A competência 
constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa 
de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual. 
 STF - Súmula 603: A competência para o 
processo e julgamento de latrocínio é do juiz singular e não do tribunal 
do júri. 
 Ementa: ALGEMAS - UTILIZAÇÃO. O uso de 
algemas surge excepcional somente restando justificado ante a 
periculosidade do agente ou risco concreto de fuga. JULGAMENTO - 
ACUSADO ALGEMADO - TRIBUNAL DO JÚRI. Implica prejuízo à defesa a 
manutenção do réu algemado na sessão de julgamento do Tribunal do 
Júri, resultando o fato na insubsistência do veredicto condenatório (STF. 
HC 91.952/SP). 
A lei nova não 
poderá retroagir 
para prejudicar
Direito 
adquirido
direito que o seu titular, ou 
alguém por ele, possa exercer, 
como aquele cujo começo do 
exercício tenha termo 
prefixo, ou condição 
preestabelecida inalterável, 
a arbítrio de outrem
Ato jurídico 
perfeito
ato já consumado segundo 
a lei vigente ao tempo em 
que se efetuou
Coisa 
julgada
decisão judicial que não 
caiba mais recurso
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XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia 
cominação legal; 
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; 
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades 
fundamentais; 
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito 
à pena de reclusão, nos termos da lei; 
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia 
a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o 
terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os 
mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem; 
 
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, 
civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; 
 
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de 
reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, 
estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do 
patrimônio transferido; 
TORTURA
proibido em nosso 
ordenamento jurídico
crime inafiançável
insuscetível de 
graça ou anistia
RACISMO
Inafiançável
Imprescritível
Pena de Reclusão
TORTURA, TRÁFICO, 
TERRORISMO E 
HEDIONDOS
Inafiançáveis
Prescritíveis
Insuscetíveis de 
graça ou anistia
AÇÃO DE GRUPOS 
ARMADOS CONTRA A 
ORDEM 
CONSTITUCIONAL E 
O ESTADO 
DEMOCRÁTICO
Inafiançável
Imprescritível
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XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as 
seguintes: 
a) privação ou restrição da liberdade; 
b) perda de bens; 
c) multa; 
d) prestação social alternativa; 
e) suspensão ou interdição de direitos; 
XLVII - não haverá penas: 
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; 
b) de caráter perpétuo; 
c) de trabalhos forçados; 
d) de banimento; 
e) cruéis; 
 STF - Súmula Vinculante 26: Para efeito de 
progressão de regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou 
equiparado, o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 
2º da Lei 8.072, de 25 de julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o 
condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e subjetivos do 
benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a 
realização de exame criminológico. 
 PENA — REGIME DE CUMPRIMENTO — 
PROGRESSÃO — RAZÃO DE SER. A progressão no regime de 
cumprimento da pena, nas espécies fechado, semiaberto e aberto, tem 
como razão maior a ressocialização do preso, que, mais dia ou menos 
dia, voltará ao convívio social. PENA — CRIMES HEDIONDOS — REGIME 
DE CUMPRIMENTO — PROGRESSÃO — ÓBICE — ART. 2º, § 1º, DA LEI 
8.072/1990 — INCONSTITUCIONALIDADE — EVOLUÇÃO 
JURISPRUDENCIAL. Conflita com a garantia da individualização da pena 
— art. 5º, inciso XLVI, da Constituição Federal — a imposição, mediante 
norma, do
cumprimento da pena em regime integralmente fechado. Nova 
inteligência do princípio da individualização da pena, em evolução 
jurisprudencial, assentada a inconstitucionalidade do art. 2º, § 1º, da Lei 
8.072/1990 (STF, HC 82.959, Relator Ministro Marco Aurélio). 
STF - Súmula Vinculante 56: A falta de 
estabelecimento penal adequado não autoriza a manutenção do 
condenado em regime prisional mais gravoso, devendo-se observar, 
nessa hipótese, os parâmetros fixados no RE 641.320/RS. 
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8072.htm
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XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a 
natureza do delito, a idade e o sexo do apenado; 
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral; 
 RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR 
MORTE DE DETENTO. ARTIGOS 5º, XLIX, E 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO 
FEDERAL. 1. A responsabilidade civil estatal, segundo a Constituição 
Federal de 1988, em seu artigo 37, § 6º, subsume-se à teoria do risco 
administrativo, tanto para as condutas estatais comissivas quanto paras 
as omissivas, posto rejeitada a teoria do risco integral. 2. A omissão do 
Estado reclama nexo de causalidade em relação ao dano sofrido pela 
vítima nos casos em que o Poder Público ostenta o dever legal e a efetiva 
possibilidade de agir para impedir o resultado danoso. 3. É dever do 
estado e direito subjetivo do preso que a execução da pena se dê de 
forma humanizada, garantindo-se os direitos fundamentais do detento, e 
o de ter preservada a sua incolumidade física e moral (artigo 5º, inciso 
XLIX, da Constituição Federal). 4. O dever constitucional de proteção ao 
detento somente se considera violado quando possível a atuação estatal 
no sentido de garantir os seus direitos fundamentais, pressuposto 
inafastável para a configuração da responsabilidade civil objetiva estatal, 
na forma do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal. 5. Ad impossibilia 
nemo tenetur, por isso que nos casos em que não é possível ao Estado 
agir para evitar a morte do detento (que ocorreria mesmo que o preso 
estivesse em liberdade), rompe-se o nexo de causalidade, afastando-se 
a responsabilidade do Poder Público, sob pena de adotar-se contra legem 
e a opinio doctorum a teoria do risco integral, ao arrepio do texto 
constitucional. 6. A morte do detento pode ocorrer por várias causas, 
como, v. g., homicídio, suicídio, acidente ou morte natural, sendo que 
nem sempre será possível ao Estado evitá-la, por mais que adote as 
precauções exigíveis. 7. A responsabilidade civil estatal resta conjurada 
nas hipóteses em que o Poder Público comprova causa impeditiva da sua 
atuação protetiva do detento, rompendo o nexo de causalidade da sua 
omissão com o resultado danoso. 8. Repercussão geral constitucional que 
assenta a tese de que: em caso de inobservância do seu dever específico 
de proteção previsto no artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, O 
ESTADO É RESPONSÁVEL PELA MORTE DO DETENTO (...) (STF, RE 
841.526/RS, Relator: Min. LUIZ FUX). 
 I - É lícito ao Judiciário impor à Administração 
Pública obrigação de fazer, consistente na promoção de medidas ou na 
execução de obras emergenciais em estabelecimentos prisionais. II - 
Supremacia da dignidade da pessoa humana que legitima a intervenção 
judicial. (...) IV - Impossibilidade de opor-se à sentença de primeiro grau 
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o argumento da reserva do possível ou princípio da separação dos 
poderes (STF, RE 592.581/RS, Relator: Min RICARDO LEWANDOWSKI). 
 Considerando que é dever do Estado, imposto 
pelo sistema normativo, manter em seus presídios os padrões mínimos 
de humanidade previstos no ordenamento jurídico, é de sua 
responsabilidade, nos termos do art. 37, § 6º, da Constituição, a 
obrigação de ressarcir os danos, inclusive morais, comprovadamente 
causados aos detentos em decorrência da falta ou insuficiência das 
condições legais de encarceramento. Frisou que Estado é responsável 
pela guarda e segurança das pessoas submetidas a encarceramento, 
enquanto ali permanecerem detidas, e que é seu dever mantê-las em 
condições carcerárias com mínimos padrões de humanidade 
estabelecidos em lei, bem como, se for o caso, ressarcir os danos que daí 
decorrerem. Ademais, asseverou que as violações a direitos fundamentais 
causadoras de danos pessoais a detentos em estabelecimentos 
carcerários não poderiam ser relevadas ao argumento de que a 
indenização não teria o alcance para eliminar o grave problema prisional 
globalmente considerado, dependente da definição e da implantação de 
políticas públicas específicas, providências de atribuição legislativa e 
administrativa, não de provimentos judiciais. Sustentou que admitir essa 
assertiva significaria justificar a perpetuação da desumana situação 
constatada em presídios como aquele onde cumprida a pena do 
recorrente. A criação de subterfúgios teóricos — como a separação dos 
Poderes, a reserva do possível e a natureza coletiva dos danos sofridos 
— para afastar a responsabilidade estatal pelas calamitosas condições da 
carceragem afronta não apenas o sentido do art. 37, § 6º, da CF, mas 
também determina o esvaziamento das inúmeras cláusulas 
constitucionais e convencionais citadas. O descumprimento reiterado 
dessas cláusulas se transforma em mero e inconsequente ato de 
fatalidade, o que não pode ser tolerado (STF, informativo 854). 
L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer 
com seus filhos durante o período de amamentação; 
LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime 
comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em 
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; 
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de 
opinião; 
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 STF – Súmula 421: Não impede a extradição 
a circunstância de ser o extraditando casado com brasileira ou ter filho 
brasileiro. 
 Extradição: Colômbia: crimes relacionados à 
participação do extraditando - então sacerdote da Igreja Católica - em 
EXTRADIÇÃO
Brasileiro NATO Nunca será extraditado
Brasileiro 
NATURALIZADO
pode ser 
extraditado 
nas seguintes 
hipóteses
crime comum, 
praticado antes 
da 
naturalização
tráfico ilícito 
de 
entorpecentes
ESTRANGEIRO
pode ser extraditado
não pode ser 
extraditado 
nas seguintes 
hipóteses
crime político
crime de 
opinião
EXTRADIÇÃO 
PASSIVA
O ESTADO ESTRANGEIRO solicita a extradição ao 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Deve existir um PROCESSO PENAL, além da DUPLA 
TIPICIDADE - o fato objeto de julgamento TAMBÉM 
DEVE SER CRIME NO BRASIL
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA pode INDEFERIR o pedido 
ou ENCAMINHAR AO STF
O STF analisa a LEGALIDADE e a PROCEDÊNCIA do 
pedido
Caso o STF AUTORIZE a extradição, a decisão caberá ao 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
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ação militar das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). 
Questão de ordem. Reconhecimento do status

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