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Prof. Dr. Fernando Oliveira UNIDADE I Organização do Estado Bibliografia Básica FERREIRA FILHO, M. G. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva, 2013. MORAES, Guilherme de. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2017. SOUZA, Marcos da Cunha e. Instituições e organização do Estado. Curitiba: InterSaberes, 2018. Bibliografia Básica – Organização do Estado Por que Organização do Estado? 1. Formação Constitucional do Brasil. 1.1. O Constitucionalismo Brasileiro Pós-88. 1.2. Constituinte de 1987/1988. 1.3. Aspectos Caracterizadores da Constituição de 1988. 1.4. O Desenvolvimento Constitucional Brasileiro Pós-88. Organização do Estado 2.1. Origem da Constituição de 1988. 2.2. Princípios Constitucionais Fundamentais. 2.3. Objetivos Fundamentais da Constituição de 1988. 3. Estrutura e Organização do Estado Brasileiro. 3.1. Estrutura Básica da Federação. 3.2. Estado Federal e Entidades Componentes. 3.3. Repartição das Competências. 3.3.1. União: Natureza, Competência. 3.3.2. Estados Federados: Natureza, Competência. 3.3.3. Municípios: Natureza, Competência. 2. A Constituição de 1988: Origem, Princípios e Objetivos Fundamentais A Constituição é considerada a Lei máxima e fundamental do Estado. Ocupa o ponto mais alto da hierarquia das Normas Jurídicas. Por isso recebe nomes enaltecedores que indicam essa posição de ápice na pirâmide de Normas: Lei Suprema, Lei Maior, Carta Magna, Lei das Leis ou Lei Fundamental. Em síntese, a constituição é o conjunto de normas que organiza os elementos constitutivos de seu Estado. As Constituições do Brasil Fonte: https://novaescola. org.br/conteudo/12 669/constituicao- federal-muito- falada-pouco- conhecida 1ª A Constituição do Império de 1824 Foi outorgada em 25 de março de 1824, por Pedro I, após dissolver este, por decreto, em 12 de novembro do ano anterior, a Assembleia Constituinte por ele próprio constituída. 2ª A Constituição Republicana de 1891 A primeira Constituição republicana brasileira, resultante do movimento político-militar que derrubou o Império em 1889, inspirou-se na organização política norte-americana. No texto constitucional, debatido e aprovado pelo Congresso Constituinte nos anos de 1890 e 1891, foram abolidas as principais instituições monárquicas, como o Poder Moderador, o Conselho de Estado e a vitaliciedade do Senado. Foi introduzido o sistema de governo presidencialista. Organização do Estado 3ª A Constituição Republicana de 1934 Após oito meses de discussões, finalmente, no dia 16 de julho de 1934, foi promulgada a nova Constituição. A importância dos estados foi assegurada pela vitória do princípio federalista. 4ª A Constituição Republicana de 1937 No dia 10 de novembro de 1937, depois de fechar o Congresso e assinar uma nova Constituição, Vargas fez um pronunciamento, transmitido pelo rádio, em que procurava justificar a instauração do novo regime. Organização do Estado Fonte: https://images.app.goo.gl/ XwqkJNVSGNH2BkWx8 5ª A Constituição Republicana de 1946 Promulgada em 18 de setembro por uma Assembleia eleita conjuntamente com o novo Presidente da República (General Eurico Gaspar Dutra) em 2 de dezembro do ano anterior, foram ilimitados os poderes desta Assembleia, tanto por força da interpretação do Tribunal Superior Eleitoral, como porque assim dispusera expressamente a Lei Constitucional nº 13, de 12 de novembro de 1945. 6ª A Constituição Republicana de 1967 Em outubro de 1966, o Congresso Nacional foi fechado, só reabrindo para aprovar a Constituição de 1967 e eleger o candidato único, Marechal Costa e Silva, para a Presidência da República. Organização do Estado 7ª A Constituição Republicana de 1988 O reencontro do país com a democracia foi definitivamente coroado com a publicação da Constituição Cidadã, em 5 de outubro de 1985. A atual Carta Constitucional brasileira foi a que contou com a maior participação popular, agregando inúmeros setores da sociedade e explicitando em seu texto a preocupação do Estado brasileiro com os Direitos Humanos e o cidadão. Organização do Estado Fonte: https://www.em.com.br/ app/noticia/nacional/20 18/11/06/interna_nacio nal,1003427/painel- com-juristas-famosos- debate-os-30-anos-da- constituicao- federal.shtml A Constituição é a lei fundamental e suprema de um Estado. Elementos do conceito ideal de Constituição (século XIX): a) sistema de garantias da liberdade; b) princípio da separação dos poderes; c) forma escrita. Teoria Geral da Constituição A nova Constituição brasileira teve como fonte de inspiração a Constituição portuguesa de 1976, fortemente influenciada pelo Mestre constitucionalista J. J. Gomes Canotilho. O novo texto constitucional proclamou os direitos individuais e sociais; Fortaleceu o Poder Legislativo, conquanto tenha permitido a chamada medida provisória. A Nova Constituição de 1988 Divisão Político-Administrativa Brasileira A divisão político-administrativa brasileira é apresentada na Constituição Federal, no art.18. Ela surgiu no período colonial, quando o Brasil dividia-se em capitanias hereditárias e posteriormente foram surgindo outras configurações que proporcionaram maior controle administrativo do país. Divisão Político-Administrativa Brasileira O Brasil é formado por 26 Estados, a União, o Distrito Federal (cuja capital é Brasília) e os Municípios, sendo ele uma República Federativa. Cada ente federativo possui sua autonomia financeira, política e administrativa, em que cada Estado deve respeitar a Constituição Federal e seus princípios constitucionais, além de ter sua Constituição própria; e também, cada município (através de sua lei orgânica), poderá ter sua própria legislação. Divisão Político-Administrativa Brasileira Essa organização é formada pelos três poderes: Poder Executivo, Poder Judiciário, Poder Legislativo, adotando a teoria da tripartição dos poderes. A administração pública federal é feita em três níveis, cada qual com sua função geral e específica: Nível Federal – a União realiza a administração pública, ela é um representante do governo federal, composta por um conjunto de pessoas jurídicas de direito público. Nível Estadual – os Estados e o Distrito Federal realizam a administração pública. Nível Municipal – os Poderes Legislativo e Executivo realizam a administração pública nos municípios. Divisão Político-Administrativa Brasileira Qual das Cartas Constitucionais foi marcada pela abertura do processo de redemocratização do país? a) Constituição de 1967. b) Constituição de 1946. c) Constituição Imperial de 1824. d) Constituição de 1988. e) Constituição de 1937. Interatividade Qual das Cartas Constitucionais foi marcada pela abertura do processo de redemocratização do país? a) Constituição de 1967. b) Constituição de 1946. c) Constituição Imperial de 1824. d) Constituição de 1988. e) Constituição de 1937. Resposta República – forma de governo em que o chefe de estado é eleito como representante, passando por eleições periódicas. Federação – é quando há apenas a soberania de um Estado Federal, apesar da união dos diferentes Estados federados. Poderes do Brasil e Instâncias de Governo Fonte: Adaptado de: Noções de Administração Pública – Ciro Bächtold Poderes/Nível Federal Estadual Municipal Legislativo Congresso Nacional (Câmara dos Deputados – Deputados Federais e Senado Federal – Senadores) Assembleia Legislativa (deputados estaduais) Câmara Municipal (vereadores) Executivo Presidente da República, Vice-presidente e Ministros Governador, Vice-governador e Secretários Prefeito, Vice-prefeito e Secretariado Judiciário Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Tribunais e juízes federais Tribunais e juízes Não há A separação dos poderes no Brasil passou a existir com a Constituição outorgadade 1824, que prevaleceu até o fim da Monarquia, mas além dos três poderes, na época, havia também o quarto poder, chamado de Moderador, que era exercido pelo Imperador, mas foi excluído da Constituição da República, em 1891. No art. 2º da Constituição Federal de 1988 vemos os Poderes da União que são: Legislativo, Judiciário e Executivo. Além disso, existe o Ministério Público (MP). Ele tem total independência dos outros poderes em algumas situações. Seu objetivo principal é garantir que a lei seja cumprida e agir na defesa da ordem jurídica. Divisão dos Poderes do Brasil Poder Legislativo no Brasil: O Poder Legislativo é realizado pelo Congresso Nacional. Esse poder é responsável por criar as leis e é formado pela Câmara dos Deputados (representantes do povo), Senado Federal (representantes dos Estados e Distrito Federal), e Tribunal de Contas da União (órgão regulador e fiscalizador das ações externas, prestando auxílio para o Congresso Nacional). O Congresso Nacional elabora as leis e realiza a fiscalização financeira, contábil, operacional, patrimonial e orçamentária da União e entidades ligadas à Administração direta e indireta. Poder legislativo Fonte: Pillar Pedreira/Agência Senado O Poder Legislativo é organizado em duas casas (bicameralismo), tradição desde o período da Monarquia (1822-1889). No caso, as Casas são: Câmara Baixa (Câmara dos Deputados) e Câmara Alta (Senado). O objetivo é que uma Casa realize o trâmite e discussões das matérias e a outra Casa melhore e revise os trabalhos e vice-versa. Assim, as duas casas poderão contribuir para a elaboração das normas jurídicas. A Câmara dos Deputados tem como função, além de representar o povo, discutir sobre os assuntos nacionais e legislar sobre eles, fazendo a fiscalização dos recursos públicos. Poder legislativo Fonte: https://www1.folha. uol.com.br/folha/es pecial/2002/eleico es/congresso_naci onal.shtml Senado Câmara dos deputados Com a preferência do sistema presidencialista, proposto na Constituição de 1988, esse poder é exercido pelo Presidente da República com a ajuda dos ministros de Estado. O Presidente da República age liderando, sancionando, promulgando, dando ordens para publicação das leis, criando cargos, funções ou empregos públicos na administração pública, aumentando salários, vetando projetos de leis e coordenando a administração federal. É crime presidencial, art. 85, atos do Presidente da República que impedem o exercício do Poder Legislativo, Judiciário, Ministério Público e as constituições das demais unidades da federação. Poder executivo O judiciário tem o poder de julgar e garantir o cumprimento das leis, promovendo a paz social. Ele tem uma estrutura singular e existe uma hierarquia dos seus órgãos, nomeados de ‘instâncias’. A primeira instância é representada pelo órgão que irá realizar o julgamento da ação inicialmente. Caso as partes envolvidas no processo recorram aos resultados da ação anterior, o processo será submetido a uma instância superior, mas há casos em que a ação já poderá ser submetida a essa instância. Poder judiciário Instâncias do Poder Judiciário: Supremo Tribunal Federal (STF) – é formado por onze ministros, nomeados pelo Presidente e aprovados pelo Senado Federal. Ele é responsável por julgar os casos referentes à violação da Constituição Federal. O Conselho Nacional de Justiça controla a administração e a parte financeira do Judiciário. Superior Tribunal de Justiça (STJ) – é formado por no mínimo 33 ministros nomeados pelo Presidente e aprovados pelo Senado. Ele torna as leis federais uniformes e harmônicas às decisões dos tribunais regionais federais e estaduais (2ª instância), além de apreciar recursos especiais que contestam as leis federais. Poder judiciário Poder judiciário: Organograma do poder judiciário Fonte: Adaptado de: http://anmar- diversos.blogspot.com/2010/04/estru tura-do-poder-judiciario.html Supremo Tribunal Federal (STF) Superior Tribunal de Justiça (STJ) Tribunal Superior do Trabalho (TST) Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Superior Tribunal Militar (STM) Tribunal de Justiça (TJ) Tribunal Regional Federal (TRF) Tribunal Regional do Trabalho (TRT) Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Juízes de Direito Juízes Federais Juízes do Trabalho Juízes Eleitorais Juízes Militares A existência de um quarto poder moderador esteve presente em que período da História das Constituições do Brasil? a) Brasil Império. b) Brasil Colonial. c) Brasil República Velha. d) Brasil Nova República. e) Brasil – Regime Militar. Interatividade A existência de um quarto poder moderador esteve presente em que período da História das Constituições do Brasil? a) Brasil Império. b) Brasil Colonial. c) Brasil República Velha. d) Brasil Nova República. e) Brasil – Regime Militar. Resposta Divisão para atuação da Administração Pública Brasileira Essa divisão é estrutural na execução dos serviços públicos, podendo ser: Administração Pública Direta ou Centralizada – coordenada pela estrutura do governo, exercendo autoridade financeira, política e administrativa. Do país, é feita pelo Presidente da República com a ajuda de seus ministros. Administração Pública Brasileira – Organização Administração Pública Indireta ou Descentralizada – realizada por força de lei, em que a administração direta atribui funções a outras pessoas jurídicas. Nesse caso, há apenas autonomia administrativa e financeira, sendo sempre vinculado ao órgão de Estado de sua origem. São instituídas para atender os serviços públicos e/ou interesse público, como autarquias, entidades paraestatais, fundações etc. Administração Pública Brasileira – Organização Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I. a soberania; II. a cidadania; III. a dignidade da pessoa humana; IV. os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V. o pluralismo político. Princípios e Objetivos da República do Brasil Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I. construir uma sociedade livre, justa e solidária; II. garantir o desenvolvimento nacional; III. erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV. promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Objetivos fundamentais da república federativa do Brasil A federação brasileira: Forma de Governo – Republicana Forma de Estado – Federação Característica do Estado brasileiro – Estado democrático de direito Entes componentes da Federação – União, estados e municípios Sistema de Governo – Presidencialista Estrutura Básica da Federação União: É pessoa jurídica de direito público interno, dotada de autonomia e do poder de agir dentro dos limites traçados pela Constituição. A União apresenta uma dupla face dentro da organização político-administrativa do Estado brasileiro: a) Entidade federativa dotada de autonomia política. b) Atua como representação da RF do Brasil (exercendo o Poder de Soberania em nome da República Federativa). Organização do estado Estados federados (Art. 25): Os Estados federados são dotados somente de autonomia política, poder de agir dentro dos limites fixados pela própria Constituição Federal; não possuem soberania, por isso não lhes são atribuídas competências internacionais; possuem como atribuições os seguintes tópicos: a) Autonomia política. b) Autogoverno. c) Autolegislação. d) Autoadministração. e) Autonomia financeira. Organização do estado Municípios (Art. 30): Os Municípios são entidades federativas (personalidade jurídica de direito público interno)voltadas para assuntos de interesse local, com competências e rendas próprias; como toda entidade federativa, são dotados de Autonomia política, ou seja, do poder de agir dentro dos limites fixados pela CF, o que importa em: a) Auto-organização art. 29 caput (os Municípios são regidos por Leis Orgânicas, votadas em dois turnos. b) Autolegislação art. 29 caput. c) Autoadministração art. 30. d) Autonomia financeira: diz respeito à repartição de tributos (Arts. 145 a 162). Organização do estado Distrito Federal (Art. 32): O Distrito Federal é uma entidade federativa, dotada de autonomia política, com atribuições e rendas próprias fixadas na Constituição; a) Autonomia política, possui: Autogoverno art. caput 32 §2º e 3º (é regido por Lei Orgânica), é vedada a divisão do DF em municípios – Art. 32 caput; Autolegislação art. 32 §1º (porque faz leis próprias), Autoadministração art. 32 §1º (possui competência de Estado e de Município); Autonomia financeira: diz respeito à repartição de tributos (Arts. 145 a 162). Organização do estado Entre os Fundamentos da República do Brasil presentes em nossa Constituição, não podemos considerar: a) Soberania. b) Cidadania. c) Dignidade da pessoa humana. d) Pluralismo político. e) Presidencialismo. Interatividade Entre os Fundamentos da República do Brasil presentes em nossa Constituição, não podemos considerar: a) Soberania. b) Cidadania. c) Dignidade da pessoa humana. d) Pluralismo político. e) Presidencialismo. Resposta Título IV Da Organização dos Poderes / Capítulo II / Do Poder Executivo Seção II / Das Atribuições do Presidente da República Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: I. nomear e exonerar os Ministros de Estado; II. exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal; III. iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição; IV. sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução; V. vetar projetos de lei, total ou parcialmente; Atribuições de poderes VI. manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; VII. celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional; VIII. decretar o estado de defesa e o estado de sítio; IX. nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do Banco Central e outros servidores, quando determinado em lei. Atribuições de poderes – presidente da república O Poder Legislativo, segundo o art. 44 da Constituição Federal de 1988, é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Portanto, se organiza como um poder bicameral. A Câmara é composta por representantes do povo, eleitos pelo sistema proporcional em cada estado, em cada território e no Distrito Federal. São 513 deputados federais, com mandato de quatro anos. O número de deputados é proporcional à população do estado ou do Distrito Federal, com o limite mínimo de oito e máximo de setenta deputados para cada um deles. Atribuições de poderes – poder legislativo Para o Senado, cada estado e o Distrito Federal elegem três senadores com mandato de oito anos, renovados de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços. A composição do Senado é de 81 parlamentares. Sobre a função fiscalizadora, o art. 70 do texto constitucional estabelece a competência pela fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta. Para que possa exercer essa função, é auxiliado pelo Tribunal de Contas da União. Atribuições do poder legislativo – senado A organização bicameral do Congresso Nacional possibilita, ainda, a realização de sessões conjuntas e funcionamento de comissões mistas, nas quais atuam os Deputados Federais e os Senadores, embora seus votos sejam colhidos separadamente. Atribuições do poder legislativo – senado Seção I - Do Congresso Nacional (arts. 44 a 47) Seção II - Das Atribuições do Congresso Nacional (arts. 48 a 50) Seção III - Da Câmara dos Deputados (art. 51) Seção IV - Do Senado Federal (art. 52) Seção V - Dos Deputados e dos Senadores (arts. 53 a 56) Seção VI - Das Reuniões (art. 57) Seção VII - Das Comissões (art. 58) Seção VIII - Do Processo Legislativo Subseção I - Disposição Geral (art. 59) Subseção II - Da Emenda à Constituição (art. 60) Subseção III - Das Leis (arts. 61 a 69) Seção IX - Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária (arts. 70 a 75) Poder Legislativo Art. 127, CF: “o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.” Da ordem jurídica: fiscalizarem o efetivo cumprimento de todas as leis editadas no País, bem como aquelas decorrentes de tratados e acordos internacionais de que o Brasil seja signatário; Do regime democrático: zelarem pelo Estado de Direito e pela real observância dos princípios e normas que garantem a participação popular na condução dos destinos do País. Poder judiciário – ministério público Dos interesses sociais e individuais indisponíveis: promoverem todas as medidas e ações necessárias para a efetivação de direitos em que esteja presente o interesse geral, da coletividade, visando à melhoria das condições de vida em sociedade. O que são direitos individuais indisponíveis? Direitos individuais são aqueles diretamente relacionados à pessoa humana e sua personalidade, tais como o direito à vida, à liberdade, à honra, à dignidade. Ministério público – defesa Organização do ministério público MINISTÉRIO PÚBLICO MINISTÉRIO PÚBLICO DOS ESTADOS MPEs MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO MPU MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL MPF MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS MPDFT MINISTÉRIO PÚBLICO MILITAR MPM MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO MPT MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL MPE O Ministério Público Federal atua nas causas de competência da Justiça Federal e nas de competência do STF e do STJ sempre que estiverem em discussão bens, serviços ou interesses da União, de suas entidades autárquicas (por exemplo, INSS, Banco Central) e empresas públicas federais (Caixa Econômica Federal, Correios). Exerce também a função eleitoral, atuando nos TRE e no TSE. Competência do ministério público Função: representa judicial e extrajudicialmente a União (função contenciosa) e consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo (função consultiva), art.131, CF. Seu chefe é o Advogado-geral da União. O Advogado-Geral da União ocupa o mais elevado órgão de assessoramento jurídico do Poder Executivo. É nomeado entre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. Advocacia geral da união Suas atribuições são as descritas no art. 4º da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993. Exemplo: fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e demais atos normativos; unificar a jurisprudência administrativa, garantir a correta aplicação das leis, prevenir e dirimir as controvérsias entre os órgãos jurídicos da Administração Federal. Fonte: www.agu.gov.br Advocacia geral da união Entre as competências do Poder Executivo na pessoa do Presidente da República, NÃO podemos considerar: a) Nomear e exonerar os Ministros de Estado. b) Atuar nas causas de competência da Justiça Federal e nas de competência do STF e do STJ sempre que estiverem em discussão bens, serviços ou interessesda União, de suas entidades autárquicas. c) Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis. d) Expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução. e) Exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal. Interatividade Entre as competências do Poder Executivo na pessoa do Presidente da República, NÃO podemos considerar: a) Nomear e exonerar os Ministros de Estado. b) Atuar nas causas de competência da Justiça Federal e nas de competência do STF e do STJ sempre que estiverem em discussão bens, serviços ou interesses da União, de suas entidades autárquicas. c) Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis. d) Expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução. e) Exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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