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A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Autor Joice Rodrigues de Souza
Prof. Orientador: Juliana Ribeiro
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso PED1755 – Estágio Curricular Obrigatório II – Ensino Fundamental
02/12/2019
RESUMO
De acordo com o Estágio realizado na Unidade de Ensino Colégio ABC de Educação Infantil e Ensino Fundamental, abordando a metodologia de ensino adotada pela instituição o tema: Literatura Infantil, deliberando a origem dessa metodologia, pontuando a importância da literatura na vida das crianças dentro do seu processo de aprendizagem, informar maneiras de se trabalhar dentro do ensino fundamental os livros, contos, acrósticos entre outras literaturas para ajudar no desenvolvimento das crianças. Ao ler a criança passa a imaginar, sonhar, e a conhecer de maneira mais facilmente o mundo em que habita, a literatura torna-se tanto para as crianças que estão aprebndendo como para o professor que está ensinando, uma maneira mais fácil de se trabalhar o desenvolvimento e além disso torna-se mais prazeroza para ambos pois todos nós gostamos de voltar a infância e sonhar. O presente trabalho de pesquisa tem por objetivo demonstrar a importância da literatura no ensino fundamental, para a formação de leitores conscientes, críticos e reflexivos para a atuação de uma sociedade.
Palavras-chave: Literatura, Ensino, Criança.
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo, conceituar a literatura infantil, buscando também, verificar a contribuição da mesma para o desenvolvimento integral da criança, e ainda, a colaboração para o ensino e aprendizagem no âmbito condizente, sendo separados e classificados para a faixa etária apropriada. Ao longo dos anos, a educação atenta-se em cooperar para a construção de um indivíduo crítico, responsável e atuante na sociedade. 
Desse modo, a escola busca compreender e desenvolver na criança as aptidões da leitura e da escrita, e com isso, a literatura infantil pode influenciar de maneira positiva neste processo. Assim, a mesma torna-se um instrumento motivador e desafiador, sendo capaz de modificar o sujeito em um indivíduo ativo, ponderado pela sua aprendizagem, que sabe interpretar o cenário em que se encontra e modificá-lo conforme a sua necessidade.
Logo, é visível o quão a literatura é fundamental para a edificação do processo cognitivo, social e emocional da criança, pois trabalham as questões que ocorrem no nosso cotidiano, como medo, amor, carinho, inveja, despertando a curiosidade interior, e ainda, ensinando a diversas coisas de diferentes formas, tendo em vista que, cada criança recebe e interpreta a história de uma determinada maneira. A criança que ouve histórias tem maior compreensibilidade na oralidade, já que no ato da leitura do docente, a criança amplia o seu vocabulário; aguça cada vez mais a sua imaginação, seus sentidos e emoção, da forma que transforme a sua aprendizagem em algo prazeroso e significativo, fazendo com que isso encoraje cada vez mais os professores a utilizarem livros de literatura infantil como ferramenta diária nas salas de aula. 
Segundo a concepção sócio-interacionista de Vigotscky, a criança deve ser entendida como ser social e histórico que expressa distinções de origem socioeconômica, cultural, familiar, racial, de gênero, de faixa etária e que carecem serem respeitadas e reconhecidas possuindo como desígnio o desenvolvimento integral nos conceitos físico psicológico, intelectual e social contemplando a ação da família e da comunidade.
Desta maneira, a vida da criança é um decurso de experiências de aprendizagem cativada por ela mesma. Ao ingressar na instituição, ela traz consigo uma bagagem infinita de experiências e conhecimentos acumulados, alcançados por meio da exploração visual, auditiva, por meio de jogos, brincadeiras, conversas, passeios, contatos, brinquedos, histórias que influenciam no processo de aprendizagem.
Assim, torna-se imprescindível que os educadores revejam sua prática pedagógica por meio de novas lógicas mais abertas e humanas, afinal a educação exige que instrumentalize as crianças de forma a tornar provável a estruturação de sua autonomia, responsabilidade e colaboração.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
2.1 O QUE É LITERATURA INFANTIL 
A literatura infantil é um gênero literário determinado pelo público a que se remete. Certos textos são classificados pelos adultos como sendo exclusivo à leitura pela criança e é, como consequência dessa ponderação, que adquirem a definição de gênero e passam a ocupar demarcado lugar entre os demais livros.
Portanto, o que é considerado como literatura infantil não independe da percepção que a sociedade tem da criança e da sua inteligência do que seja infância. Mas as considerações são incertas, uma vez que variam em diversas épocas e culturas. Múltiplos teóricos, entre eles Peter Hunt, instituíram um atributo a partir da qual se pode conceituar o que é literatura infantil: o livro para crianças pode ser definido a partir do leitor implícito - isto é, a partir do tipo de leitor que o texto antevê. As descrições principais do leitor implícito do texto infantil são: um leitor em desenvolvimento e com experiências limitadas por força da idade.
Por conseguinte, um livro de literatura infantil, estabelece uma configuração de comunicação que prediz o intervalo de idades do provável legente, abrangendo a suas predilações e importando-se com os seus rendimentos. A estrutura e o estilo das linguagens verbais e visuais buscam corresponder com as vivências da criança. Os assuntos são exibidos de modo a condizer as perspectiva dos pequenos e, ao mesmo tempo, vencê-las, revelando algo novo. A literatura infantil exprime diversos tipos de processos verbais e visuais. As melhores obras são aquelas que atendem seu público, possibilitando ao leitor infantil ampla alternativa de dar nexo ao que se lê.
Desse modo, a mediação do docente deverá ser eficaz, uma vez que a mesma é decisiva no elo que a criança irá formar com a literatura, pois a ele compete: optar pelo livro que mais lhe agradar; providenciar sua leitura e discutir a respeito na sala de aula. Mas também será tarefa do professor, instruir a criança a manusear o livro como objeto e mostrar através dele o que só com a visão e o manuseio é capaz de descobrir.
A vista disso é interessante que o livro integre na sala logo nos anos iniciais, como um brinquedo e uma peripécia com as palavras, que excite a curiosidade dos pequenos e os encoraje a reflexionar. Que as crianças aprofundem no livro e dele consigam elevar-se como quem deparou com inusitados fenômenos no fundo do mar. Ou como quando desaba no esconderijo do coelho.
2.2 O INCENTIVO DA CRIANÇA NO MUNDO DA LEITURA
É essencial que cada criança tenha o gosto, o prazer pela leitura, pois essa é uma dimensão fundamental na vida de qualquer ser humano. Quando lemos estamos desenvolvendo a mente e estimulando nossa inteligência. De acordo com Moric (1974), a literatura estabelece uma arte, mas da mesma forma descreve uma maneira de educar a criança, amplificar sua percepção estética do mundo, aprimorar suas qualidades, apontar sua inteligência, sua compreensão do mundo, suas ideias, seu gosto. 
 Para o desenvolvimento dos educandos e que eles se tornem bons leitores a família e a escola precisa estar juntas. Os interesses e hábitos permanentes de leitura é um processo constante, que inicia no lar, aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e continua pela vida afora. 
 Como cita Cunha (1998, p. 18) O quadro relativo ao hábito de leitura no Brasil só poderá melhorar quando toda a postura do adulto relativa ao livro à função dele na educação se modificar. No cotidiano escolar a preocupação com o estimulo a leitura é constante, alvo de inúmeros trabalhos. Muitas crianças têm oportunidade de ler só na escola. Por isso a escola deve propiciar momentos de leitura para que as crianças possam adquirir o habito da leitura.
Em muitas casas não possuem livros,porque são caros ou porque os pais não possuem o habito de ler. Cabendo à escola trabalhar a leitura em todos os aspectos, mas cabe também às famílias, o livro por si só é brilhante, mas sem o leitor sua luz não se propaga.
O contato com a leitura nos proporciona a ampliação da percepção do mundo que está a nossa volta. Segundo Freire (1989) a leitura da palavra é precedida da leitura do mundo. Ler é atribuir sentido ao texto, é relacioná-lo com o contexto e com as experiências vivenciadas pelo leitor.
Abramovich (1997, p.16) nos diz ainda que “[...] é fundamental para a formação de toda criança ouvir muitas, muitas histórias... escutá-las é o começo da aprendizagem para ser um leitor e ser leitor é possuir uma trajetória inteiramente infinita de descoberta e de compreensão do mundo”.
Cunha diz (1998):
(...) sabemos que a leitura é uma forma ativa de lazer. Seria, pois, muito importante que a escola procurasse desenvolver no aluno formas ativas de lazer – aquelas que tornam o indivíduo crítico e criativo, mais consciente e produtivo. A literatura teria papel relevante neste aspecto (p.47).
Assegura Castro (2018) que escutar histórias é um fato tão prazeroso que provoca o fascínio das pessoas em todas as idades. Se os adultos gostam de ouvir uma boa história, a criança é capaz de se importar e apreciar ainda mais por elas, uma vez que o ato de imaginar é muito intenso.
Nas palavras de Góes (2010, p.47):
O desenvolvimento da leitura entre crianças resultará em um enriquecimento progressivo no campo dos valores morais, da cultura da linguagem e no campo racional. O hábito da leitura ajudará na formação da opinião e de um espírito crítico, principalmente a leitura de livros que formam o espírito crítico, enquanto a repetição de estereótipos empobrece.
É preciso que o professor analise sobre sua prática pedagógica, estimule a leitura de uma quantidade diversificada de livros de forma contínua, analisando os gostos dos alunos e não apenas utilize atividades rotineiras e práticas, mas que não apresentam a subjetividade de cada criança dentro da sala de aula.
Ao proporcionar textos diversificados aos alunos, o professor estará também, propiciando uma relação com discursos de características e registros de linguagem variados, visto que quanto mais considerável a linguagem, mais simples é a compreensão. “[...] Seria difícil considerar uma escola onde a leitura não fosse existente – isto acontece porque o patrimônio histórico, cultural e científico da humanidade se encontra fixo em diversos modelos de livros” (SILVA, 1987, p.31).
A escola deve oportunizar meios para que a criança tenha um contato favorável com os livros, colocando à disposição dos alunos materiais de leitura de variadas fontes. Evidenciando que não se pode esquecer que uma das preferências da escola é possibilitar aos alunos o aprendizado da leitura, bem como o da escrita, reconhecendo-as igualmente, pois ambas estão interligadas.
2.3 A LITERATURA NO ENSINO FUNDAMENTAL E A SUA IMPORTÂNCIA
A Literatura Infantil tem um papel significativo para o aprendizado da criança, uma vez que se relaciona com experiências pessoais. Deste modo, a criança desenvolve o senso crítico, onde no momento de uma leitura, ela fala, pergunta e aceita ou não a opinião do autor, também amplia a arte por meio da fantasia atingindo espaço sem fim na sua imaginação, com seguimento de novos textos, pinturas e desenhos. A literatura é fundamental por mostrar uma percepção de mundo, e elabora o próprio mundo interagindo com ambos (BARROS, 2013)
A literatura pode proporcionar muitas mudanças na vida das crianças. Independente da circunstância em que a criança convive, o objetivo de se ensinar a ler e a ler literatura é promover a sua capacidade de criar, favorecer a oportunidade do aluno se tornar um cidadão crítico e ser capacitado de entender e modificar sua devida realidade.
Segundo Matheus (2014) a literatura favorece o conhecimento, desenvolve a imaginação, a criatividade e o desejo pela leitura. Aplicar a literatura no processo de alfabetização e aprendizado das letras tem por fim fazer a inclusão da criança em um mundo de aprendizado lúdico, onde se tem um maior estímulo ao aprender a ler e escrever, possibilitando que ela vivencie momentos que no dia a dia não seria possível.
Em conformidade com Sabino (2008), na época escolar, as crianças necessitam ser aperfeiçoadas com novas palavras através da oralidade, realizada por meio de leitura, a fim de, por intermédio da estimulação cerebral, enriquecer o seu vocabulário.
Se realizarmos uma pesquisa diante das Diretrizes Curriculares do Estado (2006) a literatura vem a ser definida da seguinte maneira: “um processo de produção de sentido que se dá a partir de interações sociais ou relações dialógicas que acontecem entre o autor e o texto. Dessa maneira a leitura é vista como co-produtora dos sentidos. O leitor acaba se tornando o autor do texto lido.” 
Paulo Freire retrata da leitura relacionada com a leitura do mundo que todos devem ter enquanto seres sociais: 
Ler é algo mais criador do que simplesmente ou ingenuamente “passear” sobre as palavras. (...) “Ler e escrever a palavra só nos faz deixar de ser sombra dos outros quando, em relação dialética com a “leitura do mundo”, tem que ver com o que chamo a “reescrita” do mundo, quer dizer com sua transformação.
O ato de ler é muito importante enquanto fator de construção de um sujeito na sociedade, a leitura deve ser sentida como uma necessidade do ser humano, e sendo ela uma ação que acontece aos poucos, sendo assim exercitada desde cedo. Dependendo do conhecimento do leitor assim construirá seu significado para o que lê. Portanto, a bagagem de conhecimento trazida pelo leitor o auxiliará na compreensão e na relação com a realidade do mesmo.
De acordo com Sabino (2008), a leitura proporciona a amplificação e a obtenção de novos conhecimentos, sendo eles, gerais e específicos, concedendo a evolução de quem lê a graus mais elevados da prática cognitiva, como o emprego de conhecimentos aos episódios do dia-a-dia, a observação e a apreciação de textos, ações e casos e a execução de raciocínios. Com a leitura, o leitor instaura conceitos da vida em que ainda não havia sido cogitado, despertando dessa maneira, a criança para o mundo real e para a compreensão do seu ser. Assim as suas perspectivas são expandidas. A comunicação oral e/ou escrita obtém uma fluência maior por meio da ação da leitura, tornando-se gradualmente mais qualificado cultural e civicamente. 
Mas Sabino (2008) fala que a leitura não é só fundamental pela composição de conhecimento que cria, ela tem também, uma grande relevância em termos de desenvolvimento biológico das crianças, o que se retrata decisivamente nas suas aptidões cognitivas e atitudinais.
Consoante a Sabino (2008), na proporção que a prática da leitura se firma e torna-se uma satisfação, o leitor aprende a verificar o seu redor, tecendo os juízos de valor sobre os significados descobertos, equiparando-as com experiências e leituras passadas. 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
 Este paper compõe informações a respeito do estágio obrigatório no ensino fundamental realizado no Colégio ABC de Educação Infantil e Ensino Fundamental na turma do 1° ano, no segundo semestre de 2019. 
Para que eu pudesse ter conhecimento de causa do ensino fundamental I e seu ambiente escolar, com o objetivo de desenvolver este paper, foi permitido pela gestão da escola vivenciar por 10 dias por 4 horas a rotina vespertina da instituição.
 Afirmo que para mim foi uma experiência muito satisfatória em que a teoria sobre o assunto jamais poderia ter sido tão produtiva.
 Analisei e visitei todas as salas de aula a qual o Colégio ABC de Educação Infantil e Ensino Fundamental possui. Observei, questionei, registrei e desenvolvi a prática do colégio. 
 Afirmo com toda a certeza que tive conhecimento da dinâmica do ensino fundamental, mantive sempre o olhar para o real objetivo do estágio, e assim conhecendo a prática e o cotidiano da salade aula e oportunizar a aproximação da realidade do professor por meio do convívio em fatos reais do trabalho docente. 
 No entanto, este trabalho é composto por descrições das minhas observações e experiências vivenciadas no período de observação e regência em sala de aula. Aqui exponho minhas considerações e reflexões. As análises feitas foram construídas com base nos conhecimentos adquiridos através do estudos téorico e prática em sala de aula. 
 A importância desse estágio na formação do acadêmico contribui para uma prática com mais conhecimentos diante de uma realidade. É de extrema importância sabermos como as crianças se desenvolvem, mas também é muito importante que estejamos capacitados.
 O contato com os professores e alunos oferecem subsídios para uma reflexão mais aprofundada visando melhoramento da prática pedagógica realizada na sala de aula. 
Deste modo a realização do estágio é o momento em que o estagiário tem a oportunidade de colocar toda a teoria estudada com a realidade de sala de aula, e analisar o trabalho e a comunicação dos professores com os alunos, sendo assim os profissionais da educação tem a influência na vida do estagiário pois é através dele que iremos aprender e ampliar nosso conhecimento. Os principais objetivos do estágio é observar a realidade da criança e intervir no momento certo, junto com a realidade da escola, observar a organização e o funcionamento da escola, e viver experiências prazerosas e significativa para nossa formação profissional. 
Esse tempo do estágio deve ser considerado um momento de observação da realidade vivenciadas das práticas pedagógicas, como reflexão por parte do aluno. 
O prezado paper se divide em várias etapas onde será relatado todo conhecimento adquirido e o que se pede conforme a faculdade.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (considerações finais)
O estudo realizado tem por objetivo, verificar a contribuição da literatura infantil no desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança. Ao longo dos anos, a educação preocupa-se em contribuir para a formação de um indivíduo crítico, responsável e atuante na sociedade. Isso porque se vive em uma sociedade onde as trocas sociais acontecem rapidamente, seja através da leitura, da escrita, da linguagem oral ou visual.
A partir do momento em que a criança tem acesso ao mundo da leitura, ela passa a buscar novos textos e histórias diferentes, faz novas descobertas e consequentemente amplia a compreensão de si e do mundo que a cerca. Com isso os professores devem estimular de maneira dinâmica a leitura desenvolvendo atividades desde o primeiro dia de aula pois é nos anos iniciais que as crianças começam a entrar em contato com os livros, elas aprendem a manuseá-los, a reconhecer suas formas, a perceber a diagramação e iniciam suas experiências com os modos de composição textual. 
 O estágio supervisionado permitiu o vivenciamento do cotidiano escolar , e como funciona uma dinâmica e educativa do ponto de vista do professor, e não mais do aluno, o que era habitual até o nosso preparo para formação docente.
Nesse estágio pude obter uma experiência que certamente os livros universitários são incapazes de reproduzir, pois a teoria complementa as práticas, mas nunca substitui. O ato de ler, é considerado em sua dimensão mais ampla, sendo possível posicionar e compreender melhor o mundo, no processo de ensino-aprendizagem, pois os conteúdos, mesmo que seguidos pela fala, são sistematizados por meio da palavra escrita. Transformando para o aluno em fase de escolarização, a leitura num hábito, enquanto atividade realizada quase que diariamente, durante o período que permanece na escola.
 
A Realidade me mostrou que deve haver responsabilidade e confiança no desempenho do nosso trabalho, para que despertemos nos alunos o gosto pelo aprender.
Ficar à frente de uma sala de aula me mostrou, uma sensação de insegurança inicial, mas ao mesmo tempo que me instigou a dar o meu melhor, naquele momento eu era o ponto de referência máxima deles, e com orgulho posso afirmar que terminei meu estágio me sentindo feliz por ter escolhido uma profissão tão admirável. 
Tendo como ponto de vista, a criança, ela escuta a história lida pelo adulto, em seguida percebe o livro como um objeto que ela pode tocar, ver e tentar compreender as imagens, explorando da sua maneira, ampliando assim gradativamente a sua compreensão até se tornar um leitor autônomo. O aluno une-se aos personagens dessa história e consegue viver os enredos e sentir-se no ambiente em que os eventos narrados acontecem, e começam a manifestar seu senso crítico, despertando, nesse caminho, para uma aprendizagem mais lúdica e prazerosa. 
No entanto, o professor precisa oferecer um ambiente que instigue, que estimula todas as crianças a se interessar mais por livros, por histórias, por personagens e cenários, enriquecendo e ampliando suas necessidades de entender, ver as coisas e ler o mundo literário, que os docentes tenham a visão de serem cada vez mais criativos dentro da sala de aula, as crianças precisam de atenção, amor, carinho, necessitam brincar mais, entrar no mundo imaginário das histórias contadas, esse tipo de procedimento é considerado um dos grandes desafios da educação, e também dos profissionais da educação, para uma possível formação de crianças leitoras e adultos críticos e reflexivos. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
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CASTRO, Eline Fernandes De. A Importância Da Leitura Infantil Para O Desenvolvimento Da Criança. Formação do hábito de leitura, literatura infantil contextualizada, contato com o livro, a importância de ouvir histórias, estágios psicológicos da criança. Trabalho Cientifico - Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA. Disponível em: <https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-importancia-literatura-infantil-para-desenvolvimento.htm>. Acessado em 18/06/2019.
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