Buscar

Aula Introdução à Psicologia Cognitiva

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fenômeno Psicológico
Fenômeno Psicológico
O fenômeno psicológico tem sido visto de forma abstrata. Ora como
manifestação de processos internos, ora como produto de vivências
externas, ora como conteúdo do mundo interno, ora como processo,
mas sempre visto de forma abstrata e naturalizante.
(BOCK, 1997, p. 38)
Fenômeno Psicológico
O fenômeno é visto como algo da espécie humana, característica universal
da espécie e aparece definido por um número enorme de palavras e
expressões, como por exemplo:
(BOCK, 1997, p. 38)
manifestações do 
aparelho psíquico
Individualidade
Subjetividade
mundo interno
manifestações do homem
pensar e sentir o mundo
Consciência
Inconsciente
Vivências 
engrenagens de emoções 
motivações
comportamentos
habilidades e potencialidades
experiências emocionais
conflitos pulsionais
Psique
Pensamento
Sensações
entendimento de si e do mundo
manifestações da vida mental
 tudo que é percebido pelos sentidos
Consenso sobre o Fenômeno Psicológico
 Há pouco consenso sobre o fenômeno psicológico entre os psicólogos, mas 
alguns elementos aparecem na maior parte das concepções: 
 um fenómeno interior ao homem, que possui vários componentes e recebe 
influências do meio físico e social em seu desenvolvimento. 
 É um fenômeno que se desestrutura, se desequilibra, se desorganiza e o psicólogo 
parece ter os Instrumentos adequados para lidar com ele.
(BOCK, 1997, p. 38)
Introdução à Psicologia Cognitiva
Definição, surgimento, métodos de pesquisa, questões e campos de atuação
O que é Psicologia Cognitiva?
 A psicologia cognitiva é o estudo de como as pessoas percebem, 
aprendem, lembram-se de algo e pensam sobre as informações. 
 Um psicólogo cognitivo pode estudar...
 o modo como as pessoas percebem várias formas
 por que elas se lembram de alguns fatos, mas se esquecem de outros
 como aprendem a linguagem
 etc.
(STERNBERG, 2008, p. 19)
FENÔMENOS PSICOLÓGICOS
Os psicólogos cognitivos têm se envolvido no estudo de uma ampla gama
de fenômenos psicológicos, o qual inclui não apenas a percepção, a
aprendizagem, a memória e o pensamento, como também fenômenos que
aparentemente são de orientação menos cognitiva, como emoção e
motivação. Na verdade, quase qualquer tópico de interesse psicológico
pode ser estudado de uma perspectiva cognitiva.
(STERNBERG, 2008, p. 38)
Onde e quando começou o estudo da 
psicologia cognitiva? 
(STERNBERG, 2008, p. 20-25)
ANTECEDENTES PSICOLÓGICOS
ANTECEDENTES FILOSÓFICOS 
Platão e Aristóteles
Descartes e Locke
Immanuel Kant
Wundt e Titchener
James e Dewey 
Ebbinghaus e Thorndike
Pavlov, Watson e Skinner
Etc.
Antecedentes filosóficos
(STERNBERG, 2008, p. 21)
Platão e Aristóteles
Descartes e Locke
Immanuel Kant
Surgimento da Psicologia Cognitiva
(STERNBERG, 2008, p. 25)
Um enfoque mais recente é o do cognitivismo, a ideia de que
grande parte do comportamento humano pode ser entendida em
termos de como as pessoas pensam.
Surgimento da Psicologia Cognitiva
(STERNBERG, 2008, p. 25 e 26)
 Psicobiologia, “psicologia biológica”, “psicologia fisiológica” ou “biopsicologia”
(Karl Spencer Lashley, 1890-1958):
Quais são as bases fisiológicas da cognição?
 Cérebro: organizador ativo e dinâmico do comportamento ➡ possibilita atividades
complexas (p. ex. desempenho musical, esporte, etc) #condicionamento
 Linguística (Noam Chomsky, 1959):
 Como a linguagem e o pensamento interagem?
 Dispositivo de aquisição da linguagem inato: a estrutura da mente que guia nossa
aquisição da linguagem. #condicionamento
Surgimento da Psicologia Cognitiva
(STERNBERG, 2008, p. 25 e 26)
 Antropologia ➡ Cultura
 Qual a importância do contexto cultural para a cognição?
 Campos tecnológicos: engenharia e computação
 Como os seres humanos processam a informação?
➡ Inteligência Artificial
TESTE DE TURING
(STERNBERG, 2008, p. 25 e 26)
 No final da década de 1950, alguns psicólogos estavam intrigados pela 
noção incômoda de que as máquinas poderiam ser programadas para 
demonstrar o processamento inteligente da informação.
 “Teste de Turing”: um programa de computador seria considerado bem-
sucedido na medida em que seu resultado fosse indistinguível, por seres 
humanos, do resultado de testes com seres humanos.
 Suponha que você se comunicasse com um computador e não 
soubesse que era um computador: ele teria passado no Teste de Turing.
CIÊNCIA COGNITIVA
(STERNBERG, 2008, p. 34)
 A ciência cognitiva é um campo transdisciplinar que usa idéias e 
métodos da psicologia cognitiva, psicobiologia, inteligência artificial, 
filosofia, linguística e antropologia.
Surgimento da Psicologia Cognitiva
(STERNBERG, 2008, p. 27)
 Ulric Neisser
 Livro Psicologia Cognitiva (1967): importante
por destacar o cognitivismo.
 Psicologia cognitiva:
Estudo de como as pessoas aprendem,
estruturam, armazenam e usam o
conhecimento.
Métodos de Pesquisa em Psicologia Cognitiva
(STERNBERG, 2008, p. 27)
 Para melhor entender os métodos específicos usados por psicólogos 
cognitivos, deve-se, em primeiro lugar, compreender os objetivos da 
pesquisa em psicologia cognitiva. 
 coleta de dados 
 desenvolvimento de teoria
 formulação de hipóteses
 testagem de hipóteses 
 aplicação a ambientes fora da pesquisa
O
B
J
E
T
I
V
O
EXPERIMENTOS COM O 
COMPORTAMENTO HUMANO
(STERNBERG, 2008, p. 30)
 Ao implementar o método experimental, o pesquisador deve usar uma amostra 
representativa da população de interesse, exercer controle rigoroso sobre as condições 
experimentais e, além disso, atribuir aleatoriamente participantes às condições de 
tratamento e controle.
 Se esses requisitos para o método experimental forem cumpridos, o pesquisador pode ser 
capaz de inferir causalidade provável. 
 Essa inferência se dá com relação aos efeitos da variável ou variáveis independentes (o 
tratamento) sobre a variável dependente (o resultado).
 A pesquisa experimental é mais útil para testar hipóteses.
 Se concentram na especificação precisa de determinados aspectos da cognição nos 
indivíduos.
VI ➡ VD
EXEMPLO DE EXPERIMENTO
(STERNBERG, 2008, p. 30)
David Meyer e Roger Schvaneveldt (1971) desenvolveram uma tarefa de
laboratório na qual apresentavam muito brevemente duas sequências de
letras (palavras ou pseudopalavras) aos sujeitos e pediam-lhes que
tomassem uma decisão sobre cada sequência de letras, tal como decidir se
as letras formavam uma palavra legítima ou se uma palavra pertencia a
uma categoria indicada.
EXERCÍCIO
(STERNBERG, 2008, p. 34)
Conjunto 1:
1. O que o bicho-da-seda tece?
2. Qual é um material conhecido para fazer
roupas que vem do bicho-da-seda?
3. O que as vacas bebem?
EXERCÍCIO
(STERNBERG, 2008, p. 34)
Conjunto 2:
1. O que as abelhas fazem?
2. O que cresce nos campos que é posteriormente
transformado em material para roupas?
3. O que as vacas bebem?
COMENTÁRIOS
(STERNBERG, 2008, p. 34)
Muitos de seus amigos, quando chegarem à pergunta 3, no Conjunto 1, 
dirão “leite”, quando todos sabemos que as vacas bebem água. 
 A maioria dos seus amigos que responderem ao Conjunto 2 dirá “água”, e 
não leite. 
 Você acaba de realizar um experimento. 
O método do experimento divide as pessoas em dois grupos iguais, muda um 
aspecto entre os dois grupos (em seu caso, você fez uma série de perguntas 
antes de fazer uma pergunta importante) e mede a diferença entre os dois 
grupos. O número de erros é o que você está medindo, e é provável que 
seus amigos do grupo 1 cometam mais erros do que os do grupo 2.
Métodos de Pesquisa em Psicologia Cognitiva
MÉTODO EXPERIMENTOS DE LABORATÓRIO CONTROLADOS
Descrição do método Obter amostras de desempenho em tempo e lugar determinados
Validade de inferências causais: atribuição aleatória Geralmente
Validade de inferências causais: controle experimental
de variáveis independentes
Geralmente
Amostras tamanho Podem ser de qualquertamanho
Amostras: representatividade Podem ser representativas
Validade ecológica Não é improvável; depende da tarefa e do contexto a que está
sendo aplicada
Informação sobre diferenças individuais Geralmente pouco enfatizadas
Pontos fortes Facilidade de administração, de contagem e de análise estatística
torna relativamente fácil aplicar a amostras representativas de
uma população; probabilidade relativamente alta de fazer 
inferências causais válidas
Pontos fracos
(STERNBERG, 2008, p. 30)
PESQUISA PSICOBIOLÓGICA
(STERNBERG, 2008, p. 32)
Por meio da pesquisa psicobiológica, os investigadores estudam a relação
entre desempenho cognitivo e eventos e estruturas cerebrais.
Métodos de Pesquisa em Psicologia Cognitiva
MÉTODO PESQUISA PSICOBIOLÓGICA
Descrição do método Estudar os cérebros humanos e animais, usando estudos post-mortem e várias
Medidas psicobiológicas ou técnicas de imagem
Validade de inferências causais: atribuição 
aleatória
Geralmente não
Validade de inferências causais: controle 
experimental de variáveis independentes
Varia muito, dependendo da técnica
específi ca
Amostras tamanho Muitas vezes, são pequenas
Amostras: representatividade Não é provável que seja representativo
Validade ecológica Improvável sob certas circunstâncias
Informação sobre diferenças individuais Sim
Pontos fortes Proporciona evidências “brutas” das funções cognitivas ao relacioná-las
à atividade fisiológica; oferece uma visão alternativa do processo que
não está disponível por outros meios; pode levar a possibilidades para o tratamento de 
pessoas com déficits cognitivos sérios
Pontos fracos
(STERNBERG, 2008, p. 30)
EXEMPLO PESQUISA PSICOBIOLÓGICA
(STERNBERG, 2008, p. 30)
Elizabeth Warrington e Tim Shallice (1972; Shallice e Warrington, 1970)
observaram que as lesões no lobo parietal esquerdo do cérebro são
associadas a déficits sérios em memória de curto prazo (breve, ativa), mas a
nenhum prejuízo da memória de longo prazo. No entanto, as pessoas com
lesões nas regiões temporais (mediais) do cérebro apresentam memória de
curto prazo relativamente normal, mas graves déficits na memória de longo
prazo (Shallice, 1979; Warrington, 1982)
AUTO-AVALIAÇÕES, COMO
PROTOCOLOS VERBAIS,
AUTOCLASSIFICAÇÕES, DIÁRIOS
(STERNBERG, 2008, p. 30)
Objetivo: obter informações ricamente detalhadas sobre como 
determinados indivíduos pensam em uma ampla gama de contextos.
 A pesquisa baseada em auto-avaliações, estudos de caso e observação 
naturalista costuma ser bastante útil para formular hipóteses.
Métodos de Pesquisa em Psicologia Cognitiva
(STERNBERG, 2008, p. 30)
MÉTODO AUTO-AVALIAÇÕES, COMO PROTOCOLOS VERBAIS,
AUTOCLASSIFICAÇÕES, DIÁRIOS
Descrição do método Obter relatórios dos participantes sobre sua própria cognição em 
andamento ou como lembrança
Validade de inferências causais: atribuição aleatória Não se aplica
Validade de inferências causais: controle experimental
de variáveis independentes
Provavelmente não
Amostras tamanho Provavelmente pequenas
Amostras: representatividade Podem ser representativas
Validade ecológica Talvez; ver pontos fortes e fracos
Informação sobre diferenças individuais Sim
Pontos fortes Acesso aos insights introspectivos a partir do ponto de vista dos 
participantes, não podendo ser acessada por outros meios
Pontos fracos Incapacidade de relatar sobre processo que ocorrem fora da consciência
Protocolos verbais e autoclassificações:
A coleta de dados pode influenciar os processos cognitivos sendo 
relatados.
Lembranças:
Possíveis discrepâncias entre cognição real e processos e produtos 
cognitivos lembrados
ESTUDO DE CASO
(STERNBERG, 2008, p. 30)
 Por exemplo, o estudo de indivíduos excepcionalmente dotados.
Métodos de Pesquisa em Psicologia Cognitiva
(STERNBERG, 2008, p. 31)
MÉTODO ESTUDOS DE CASO
Descrição do método Desenvolver estudos intensivos de indivíduos, tirando conclusões gerais sobre 
comportamento
Validade de inferências causais: atribuição 
aleatória
Altamente improvável
Validade de inferências causais: controle 
experimental de variáveis independentes
Altamente improvável
Amostras tamanho Quase certamente pequeno
Amostras: representatividade Não é provável que seja representativo
Validade ecológica Alta validade ecológica para casos individuais; capacidade de generalização mais 
baixa a outros
Informação sobre diferenças individuais Sim; informações ricamente detalhadas com
relação a indivíduos
Pontos fortes Acesso a informações ricamente detalhadas com relação a indivíduos, incluindo 
informações sobre contextos históricos e atuais, que podem não estar disponíveis por 
outros meios; pode levar a aplicações especializadas para grupos de indivíduos 
excepcionais (como prodígios, pessoas com lesões cerebrais)
Pontos fracos Aplicabilidade a outras pessoas; o tamanho pequeno e a não-representatividade da 
amostra geralmente limita a capacidade de generalização à população
EXEMPLO DE ESTUDO DE CASO
(STERNBERG, 2008, p. 30)
Howard Gruber (1974/1981) conduziu um estudo de caso sobre Charles 
Darwin, explorando em profundidade o contexto psicológico da criatividade 
intelectual.
Métodos de Pesquisa em Psicologia Cognitiva
(STERNBERG, 2008, p. 31)
MÉTODO OBSERVAÇÕES NATURALISTAS
Descrição do método Observar situações reais, como em salas de aula, ambientes de trabalho ou casas
Validade de inferências causais: atribuição 
aleatória
Não se aplica
Validade de inferências causais: controle 
experimental de variáveis independentes
Não
Amostras tamanho Provavelmente pequeno
Amostras: representatividade Pode ser representativo
Validade ecológica Sim
Informação sobre diferenças individuais É possível, mas a ênfase está nas distinções ambientais e não nas diferenças individuais
Pontos fortes Acesso a ricas informações contextuais, que podem não estar disponíveis por outros 
meios.
Pontos fracos Falta de controle experimental; possível influência no comportamento naturalista devido 
à presença do observador
EXEMPLO DE OBSERVAÇÃO NATURALISTA
(STERNBERG, 2008, p. 31)
Michael Cole (Cole, Gay, Glik & Sharp, 1971) investigaram membros da tribo
Kpelle na África, comparando suas definições de inteligência com as
ocidentais, examinando o modo como as definições culturais de inteligência
influenciam o comportamento inteligente.
Métodos de Pesquisa em Psicologia Cognitiva
(STERNBERG, 2008, p. 31)
MÉTODO SIMULAÇÕES POR COMPUTADOR E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA)
Descrição do método Simulações: tentativas de fazer com que computadores simulem o desempenho cognitivo humano em 
diversas tarefas
IA: tentativa de fazer com que computadores demonstrem desempenho cognitivo inteligente, 
independentemente de o processo se assemelhar ao processamento cognitivo humano.
Validade de inferências causais: atribuição aleatória Não se aplica
Validade de inferências causais: controle 
experimental de variáveis independentes
Controle total de variáveis de interesse
Amostras tamanho Não se aplica
Amostras: representatividade Não se aplica
Validade ecológica Não se aplica
Informação sobre diferenças individuais Não se aplica
Pontos fortes Possibilita explorar uma ampla gama de possibilidades para modelar processos cognitivos; possibilita 
testar claramente se as hipóteses predizem com precisão os resultados; pode levar a uma ampla gama 
de aplicações práticas (por exemplo, robóticas, para realizar tarefas perigosas ou em ambientes de risco)
Pontos fracos Limitações impostas pelos limites do hardware (por exemplo, hardware do computador) e do software (os 
programas escritos pelos pesquisadores); distinções entre inteligência humana e inteligência de máquinas 
– mesmo em simulações envolvendo técnicas sofisticadas de modelagem, as simulações podem 
modelar com imperfeição a forma como o cérebro humano pensa.
QUESTÕES FUNDAMENTAIS 
DA PSICOLOGIA COGNITIVA
(STERNBERG, 2008, p. 35)
Inato versus adquirido:
Qual é mais influente na cognição humana: aquilo que nos é inato ou o que
adquirimos? Se acreditarmos que as características inatas da cognição humana são mais
importantes, poderemos concentrar nossa pesquisa no estudo dessas
características.
 Se acreditarmos que o ambiente cumpre um papel importante na cognição,
poderemos realizar uma pesquisa explorando de que forma as características
distintivas do ambiente parecem influenciar a cognição.
 Hoje em dia, a maioria dos estudiosos acredita que os fatores inatos e os
adquiridos interagem em quase tudo o que fazemos.
QUESTÕES FUNDAMENTAIS 
DA PSICOLOGIA COGNITIVA
Racionalismo versus empirismo:
Como podemos descobrir a verdade sobre nós mesmos e sobre o mundo
em que vivemos?
Devemos fazê-lo tentando raciocinar logicamente, com base no que já
sabemos?
Ou devemos fazê-lo observando e testando nossas observações sobre o que
percebemos por meio de nossos sentidos?
(STERNBERG, 2008, p. 35)
QUESTÕES FUNDAMENTAIS 
DA PSICOLOGIA COGNITIVA
Estruturas versus processos:
Devemos estudar as estruturas (conteúdos, atributos e produtos) da mente
humana?
Ou devemos nos concentrar nos processos de pensamento humano?
(STERNBERG, 2008, p. 35)
QUESTÕES FUNDAMENTAIS 
DA PSICOLOGIA COGNITIVA
Generalidade de domínio versus especificidade de domínio:
Os processos que observamos são limitados a domínios únicos ou são gerais
para uma série de domínios?
As observações em um domínio se aplicam a todos ou apenas aos domínios
específicos observados?
(STERNBERG, 2008, p. 35)
QUESTÕES FUNDAMENTAIS 
DA PSICOLOGIA COGNITIVA
Validade das inferências causais versus validade ecológica:
Devemos estudar a cognição usando experimentos altamente controlados
que aumentam a probabilidade de inferências válidas com relação à
causalidade?
Ou devemos usar técnicas mais naturalistas, que aumentam a probabilidade
de se chegar a conclusões ecologicamente válidas, mas possivelmente à
custa de controle experimental?
(STERNBERG, 2008, p. 35)
QUESTÕES FUNDAMENTAIS 
DA PSICOLOGIA COGNITIVA
Pesquisa aplicada versus pesquisa básica:
Devemos realizar pesquisa sobre processos cognitivos fundamentais? Ou
devemos estudar formas de ajudar as pessoas a usar a cognição de modo
eficaz em situações práticas?
Os dois tipos de pesquisa podem ser combinados dialeticamente, de forma
que a pesquisa básica leve à pesquisa aplicada, que leva a mais pesquisa
básica, e assim por diante?
(STERNBERG, 2008, p. 35)
Referências 
BOCK, A. M. B. (1997). Formação do Psicólogo: Um Debate a Partir do
Significado do Fenômeno Psicológico. Psicologia, Ciência e Profissão, 17(2),
37-42.
STERNBERG, Robert J. Psicologia Cognitiva. Editora Artmed - Porto Alegre: 4ª
edição, 2008.

Outros materiais