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1 Princípios de sistemática zoológica

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UNICENTRO 
Zoologia I 
Prof. Gilmar P. 
Neves 
 Ramo da zoologia que se ocupa da organização, 
caracterização e denominação dos grupos animais; 
do estabelecimento/reconhecimento das relações de 
parentesco entre esses grupos; da identificação das 
formas já conhecidas e da descrição e denominação 
das novas formas 
 Dividida em: 
 Taxonomia = organização, definição e ordenação dos 
grupos 
 Nomenclatura = conjunto de regras a usar para se dar 
nomes 
 Inerente à mente humana 
 Categorias coletivas 
 carros, plantas, livros, canetas, animais... 
 Facilitar a maneira de tratar de algo, pois individualmente 
seria difícil 
 Carros: 
 função (van, passeio...) 
 Marcas (BMW, GM, VW) 
 Livros (assunto, língua, data, autor) 
 Seres vivos (ecologicamente, relações evolutivas) 
 Classificação biológica: a forma natural que melhor 
demonstre sua filogenia ou a sua história evolutiva e 
de seu grau de parentesco. 
 Importância: 
 Científica 
 Médica 
 Econômica 
 Parasitológica 
 Epidemiológica 
 
 Resgata informações contidas na classificação! 
 
 Inicialmente a classificação das espécies era um 
modo de lidar com a diversidade dos 
organismos. 
 
 Era como se cada espécie fosse colocada num 
escaninho com seu nome; quando todas as 
espécies estivesses em seus escaninhos, 
poderíamos compreender a diversidade da 
fauna. 
 
 Esta visão foi satisfatória enquanto as espécies eram 
consideradas estáticas e imutáveis. 
 Com a aceitação das idéias evolutivas, isso ficou 
inadequado. 
 É necessário expressar as relações evolutivas entre 
espécies => informação filogenética (Phyle = tribo; 
Gênesis = origem), ao sistema de classificação. 
 As técnicas modernas de sistemática (classificação 
filogenética dos organismos), tornaram-se métodos 
para gerar hipóteses evolutivas testáveis. 
 
 Aristóteles (384 – 322 a.C.) 
 Animais com sangue - 
Vertebrados 
 Animais sem sangue – 
Invertebrados 
 
 John Ray (Inglês, 1617 - 
1705) 
 1o Naturalista a ter um 
conceito bem definido e 
mais moderno de 
espécie; - 
 Classificou alguns 
grupos. 
 Borboletas 
 Linnaeus - Systema Naturae 
10a edição 1758. 
 6 Classes 
 Aves 
 Amphibia (répteis e anfíbios) 
 Pisces 
 Insecta 
 Vermes 
 Mammalia 
 
 Cuvier (Francês, 1769 - 1832) 
 Em 1829 dividiu os animais em 4 
ramos: 
 1. Articulata (Anelídeos, Crustáceos, 
Insetos, Aranhas) 
 2. Vertebrata 
 3. Mollusca (Moluscos e Cirripédios) 
4. Radiata (Echinodermos, 
Nematodos, Celenterados, Rotíferos). 
 
 Brusca & Brusca 
(2006) 
 34 Filos 
 Essencialistas 
 Eidos = essência 
 Variação é imperfeição 
 Descendentes do primeiro casal CRIADO 
 Constantes ao longo do tempo 
 
 Espécie tipo 
 Porta-nome da espécie 
 
 
 Evolução – mutabilidade das espécies 
 Acendência comum 
 Seleção Natural 
 Variação pré-existente 
 Seleção da variação 
 A princípio era um colecionador de besouros 
 Tipologista 
 Passou perto do conceito que hoje conhecemos como 
espécie 
 Conceiuto mais populacional! 
 
 
 Esse conceito inclui a variação como parte da 
espécie 
 
 Essa variação não só faz parte da espécie como 
também é muito importante ao definir os limites 
da espécie 
 
 É a matéria prima da evolução – seleção dos 
caracteres pré-existentes (variação) 
 Taxonomista 
 É o conjunto de 
organismos elementar a 
ser identificado e 
classificado 
 Biólogo experimental 
 Organismos possuidores 
de caracteres definidos e 
específicos em relação à 
fisiologia, ecologia, 
comportamento, etc… 
 Evolucionista 
 Unidade evolutiva 
 Paleontólogo 
 Seção de uma linhagem 
evolutiva 
 
 Natureza não contínua 
 Povos “não civilizados” 
reconhecem aprox. as 
mesmas espécies de aves, 
borboletas, peixes, etc… 
“Conjunto de seres vivos semelhantes que 
podem se reproduzir em condições 
naturais, originando descendentes 
semelhantes e férteis” 
 
(Mayr, 1942) 
 
 Semelhança morfológica 
 Espécie gêmea ou 
críptica 
 
 Espécies insipientes 
 Subespécies/epécies = 
arbitrário 
 Esperado já que as 
espécies evoluem! 
 
 Hibridação 
 Vazamento no 
mecanismo de 
isolamento 
 Não destroi a 
integridade das espécies 
parentais 
 
 Paleontologia 
 Apenas morfologia 
 
 Espécie Evolutiva 
 Uma única linhagem evolutiva de organismos em que 
genes podem ser compartilhados, e que mantém a sua 
integridade em relação a outras linhagens no tempo e 
espaço 
 Espécie Filogenética (Cladística) 
 Um grupo de organismos que compartilham um 
ancestral; uma linhagem que mantém a sua integridade 
com respeito a outras linhagens através de tanto tempo 
quanto espaço. 
 Espécie Ecológica 
 As espécies são definidas por seus nichos ecológicos. Ou 
seja, um conjunto de organismos adaptados a um conjunto 
particular de recursos, no meio ambiente. 
 Temos que desmembrar em 2 perguntas: 
 1- os grupos (ou ao menos a maior parte deles) são bem 
delimitados? 
 2- é possível dar uma definição objetiva (não arbitrária) aos 
gêneros, famílias, sub-famílias, ordens, etc…? 
 
 1- SIM!!! 
 Grupos como insetos, aranhas, morcegos ou anuros, claramente 
refletem suas relações evolutivas 
 2- NÃO!!! 
 Os níveis ou categorias taxonômicas como entidades não são 
bem definidas. Um arranjo taxonômico/autor pode definir um 
mesmo grupo como Tribo, outro pode definir como Família e 
outro como Sub-família. 
 Criou um sistema de 
classificação ascendente 
(conjuntos inclusivos) 
 Espécie 
 Gênero 
 Família 
 Ordem 
 Classe 
 Filo 
 Reino 
 A cada organismo conhecido 
é dado um único nome de 
duas partes, em latim (língua 
morta): 
 A primeira parte do nome é o 
mesmo para todos os 
organismos no mesmo 
gênero; 
 A segunda parte é o nome 
específico dentro do gênero, 
relativa à um único 
organismo. 
Ex: Musca domestica, 
Apis melifera 
 ReFiCOFaGE 
 
 Gato-doméstico 
 Felis catus Linnaeus, 1758 
 Felis silvestris catus 
 Compartilha caracteres em 
comum com F. silvestris 
 Compartilha características 
com outras espécies do 
gênero Felis 
 Compartilham 
características com as 
demais espécies da família 
Felidae 
 Compartilham 
características com outras 
famílias da ordem 
Carnivora 
 Compartilham 
características com as 
outras ordens de 
Mammalia 
 Compartilham 
características com outras 
Classes de Vertebrata 
 1758 - Sistema Naturae 
 1842 – Código de 
Stickland – Britânico 
 1887 – EUA 
 1881 – França 
 1894 – Alemanha 
 1881 – Fósseis 
 1885 – ornitólogos 
 Em ~ 100 anos de 
discussões em congressos 
de zoologia chegou-se ao 
código autal 
 
 LATIM – 
 Língua morta 
 Orgulho nacional 
 Nomes populares 
imprecisos 
 Lingua culta (sec. XVIII) 
 
Objetivo: 
 Promover a estabilidade 
e a universalidade dos 
nomes científicos dos 
animais de sorte tal que 
cada nome seja único e 
distinto 
 Lei da prioridade 
 Princípio fundamental 
da nomenclatura 
 
 Princípio da 
nomenclarura binomial 
 Inclui: 
 Animais da natureza 
atuais ou extintos 
 Fósseis (substituições) 
 Moldes, pegadas ou 
impressões 
 
 Trata das categorias de: 
 Família, Gênero e Espécie 
 
 Exclui: 
 Espécimes teratológicos 
 Híbridos 
 Categorias supra-Família 
 Categorias infra 
subespécie 
 Independente de outros 
códigos 
 Ex. Botânica 
 Categorias superiores a 
espécie 
 Uma palavra latina ou 
latinizada escrita com 
inicial maiúscula 
 Vertebrata 
 Mollusca 
 Felidae 
 Canidae 
 Ursidae 
 Arthropoda 
 Sufixos por categoria: 
 
 Família ......... IDAE 
Ex: Felidae, Canidae, 
Equidae 
 
 Subfamília ........INAE 
Ex: Felinae, Pantherinae 
 
 Tribo ..................INI 
Ex: Akodontini 
 
 Espécie 
 Como é em outra língua tem que ser destacada 
(sublinhada ou itálico) 
 É SEMPRE um binômio 
 A 1a é o gênero ou nome genérico 
 A 2a é o nome específico 
 Canis lupus 
Sub-espécie 
 Pode ser um trinômio 
 Canis lupus familiaris 
 O nome específico NÃO pode vir desacompanhado do 
nome do gênero 
 Sinonimia 
 Mais de um nome para a 
mesma espécie 
 
 Homonimia 
 Um mesmo nome para 
mais de uma espécie 
 
A maior parte dos problemas 
dos taxonomistas é 
resolvendo essas questões! 
 Tautonimia 
 O mesmo nome genérico 
e específico 
 
 Literais: 
 Bison bison 
 
 Presumidos: 
 Ovis aires, Bos taurus, 
Equus cabalus, Felis catus 
 Exemplar tipo ou Holótipo 
 Porta nome daquela espécie 
 
 Parátipos => demais exemplares utilizados na 
descrição da espécie (inclui a variação) => 
conceito mais populacional 
 
 Localidade Tipo => localidade de origem do 
exemplar tipo 
 Pode-se abreviar um nome científico depois de ele 
já ter sido citado na íntegra. 
 
 Depois que está claro que se trata de um 
determinado gênero ou família 
 Canis lupus 
 C. lupus 
 
 Canis lupus familiaris 
 C. l. familiaris 
 O nome do autor da espécie é parte do nome 
científico 
 Deve constar após o binômio 
 Pelo menos na primeira vez que o nome é citado no 
trabalho 
 
Panthera onca (Linnaeus, 1758) 
 
Equus caballus Linnaeus, 1758 
 
Eqqus ferus Boddaert, 1758 
Alouatta clamitans Cabrera, 1940 
 
 
Sapajus nigritus (Goldfuss, 1809) 
 
 
Leontopithecus caissara Lorini & Person, 1990 
 
 
Brachyteles arachnoides (É. Geoffroy, 1806) 
 Sapajus apella (Linnaeus, 1758) 
 Foi descrito por Linnaeus em 1758 como Simia apella – todo 
macaco era Simia 
 
 Depois foi criado o gênero Cebus por Erxleben em 1777 e 
Simia apella foi alocado no novo gênero Cebus 
 
 Depois percebeu-se que o que se conhecia por Cebus era na 
realidade 2 gêneros: 
 Cebus espécies gráceis 
 Sapajus espécies robustas 
 O Cebus apella foi alocado dentro de Sapajus 
 2000 - 2012 
 Publicações com novos nomes científicos ou outras 
informações que afetem a nomenclatura, devem: 
 ser de domínio público; 
 impressos em papel e com tinta que garantam sua 
preservação em numerosas cópias idênticas, possíveis de 
serem obtidas por compra, doação ou permuta; 
 a simples menção de um nome científico não determina sua 
validade. 
 O Código determina as condições a serem satisfeitas no que 
tange à publicação onde o nome foi mencionado; a língua 
em que foi escrito (latino ou latinizado) e a forma 
(binomial); 


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