resumo modelo de dados

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TI - Banco de Dados (Douglas Couto e Daniel Brasil)
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Fases do Projeto do BD
INTRODUÇÃO
Elmasri e Navathe definem banco de dados como: 
Uma coleção de dados, que representam algo do mundo real, se
relacionam entre si e são projetados, construídos e populados para
atender a um grupo de usuários interessados, com um fim específico.
O banco de dados e o so ware, juntos, formam um sistema de banco
de dados.
A definição acima é a mais cobrada em concursos, mas também é importante
registrarmos a definição de C. J. Date:
Um banco de dados é uma coleção de dados persistentes que é usada
pelos sistemas de uma organização.
Antigamente era comum as empresas armazenarem as informações em
arquivos simples. Considere, por exemplo, que tenhamos um arquivo com
dados de vendas, uma venda por linha do arquivo. Para consultar os dados
(6708249?exercicio=1)
(6708245) (6708255)
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de uma venda nesse arquivo teríamos que procurar venda por venda, até
achar a desejada. Agora imagine que desejemos saber todas as vendas feitas
a um cliente. Essa tarefa seria extremamente trabalhosa.
 
Um aspecto interessante de banco de dados fica evidente quando
comparamos seu uso com o uso de arquivos convencionais como os citados
acima. Em um banco de dados, por causa das ligações internas entre os
elementos (chamadas de relacionamentos, como veremos a seguir), as
informações são acessíveis em várias perspectivas. Isso faz com que todas as
tarefas difíceis mencionadas anteriormente se tornem extremamente fáceis.
 
Nosso objetivo com essa introdução básica ao assunto é mostrar que a
tecnologia de banco de dados pode trazer diversos benefícios para as
organizações. Ao longo deste e dos outros capítulos esses benefícios se
tornarão mais claros.
 
ESAF – Superintendência de Seguros Privados/Tecnologia da
Informação - 2010 
 
Um banco de dados é um
 
a) conjunto de objetos da realidade sobre os quais se deseja manter
informações.
b) conjunto de operações sobre dados integrados destinados a modelar
processos.
c) so ware que incorpora as funções de definição, recuperação e
alteração de dados.
d) so ware que modela funções de definição, recuperação e alteração de
dados e programas.
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e) conjunto de dados integrados destinados a atender às necessidades
de uma comunidade de usuários. 
 
Comentário:
 
Você poderia ficar em dúvida entre a alternativa A e a alternativa E. É
possível eliminar as outras se nos lembrarmos que um banco de dados
não é um so ware nem um conjunto de operações, afinal, ele é formado
por dados. O problema da letra A é que ela não aborda o fato (visto na
definição acima) de que os dados em um banco de dados procuram
atender a um grupo de usuários interessados.
 
Gabarito: letra E.
 
 
SISTEMAS DE BANCOS DE DADOS: CONCEITOS E
ARQUITETURA
 
Para entender sistemas de banco de dados é importante ter em mente a
distinção entre o so ware que se comunica com o usuário do banco de dados
e o so ware que de fato manipula o banco de dados.
 
Um sistema de banco de dados comum consiste de duas camadas de
so ware: uma camada de aplicação e uma camada de gerência do banco de
dados.
 
O so ware de aplicação trata da comunicação com o usuário (talvez uma
pessoa, mas algumas vezes outro computador). Assim, é o so ware de
aplicação que determina as características externas do sistema. Ele pode, por
exemplo, se comunicar com o usuário por meio de telas e formulários para
preenchimento. Entretanto, o so ware de aplicação não manipula
diretamente o banco de dados.
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A manipulação efetiva do banco de dados é realizada por outro so ware,
chamado Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD). Uma vez que o
so ware de aplicação determina a ação que o usuário deseja realizar no
banco de dados, ele usa o SGBD como ferramenta abstrata para obter os
resultados esperados. Se a solicitação for para acrescentar ou eliminar
dados, será o SGBD que de fato irá alterar o banco de dados. Se for para
recuperar informação, será o SGBD que realizará as buscas necessárias.
 
Os SGBDs são uma parte vital dos sistemas de bancos de dados, e são muito
cobrados em concursos. Portanto, vamos detalhar mais um pouco seu
conceito, estrutura e funcionamento.
 
Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados (SGBDs)
 
Segundo Elmasri e Navathe, um Sistema Gerenciador de Banco de Dados
(SGBD) e ́ uma coleção de programas que permite aos usuários criar e
manter um banco de dados.
 
Segundo Silberschatz, um SGDB é uma coleção de dados interrelacionados e
um conjunto de programas para acessar esses dados. A coleção de dados é
conhecida como banco de dados. O objetivo principal de um SGDB é prover
formas de armazenar e recuperar informação em um banco de dados de
maneira conveniente e eficiente.
 
Ainda segundo Silberschatz, uma das principais razões para se usar um SGDB
é ter um controle central dos dados e dos programas que acessam esses
dados. Navathe vai além e enumera várias vantagens na utilização de SGDBs:
controle de redundância;
restrição de acesso não autorizado;
armazenamento persistente;
armazenamento de estruturas para o processamento eficiente de
consultas;
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backup e restaurac ̧aõ;
muĺtiplas interfaces para os usuários;
representação de relacionamentos complexos entre os dados;
garantia de restriçoẽs de integridade.
 
FCC – ALESP/Agente Técnico Legislativo/Administração de Banco de
Dados – 2010 
 
NÃO é uma vantagem do SGBD: 
 
a) controle de redundância. 
b) compartilhamento de dados. 
c) restrição a acesso não autorizado. 
d) tolerância a falhas. 
e) custo.
 
Comentário:
 
Um SGBD tem como vantagens as citadas anteriormente, mas também
existem desvantagens em seu uso. As principais desvantagens são os
elevados custos, gerenciamento complexo, dependência do fornecedor
(migrar de um SGBD para outro é difícil), e dificuldades de manutenção e
atualização.
 
Gabarito: letra E.
Arquitetura de Treŝ Esquemas
 
Como vimos anteriormente, os sistemas de bancos de dados são
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frequentemente divididos em diversos componentes (so ware de aplicação,
SGBD, etc). Essa divisão tem como principal objetivo proporcionar
independência entre as estruturas subjacentes. Uma estratégia para
formalizar essa independência é a arquitetura de três esquemas.
 
O objetivo da arquitetura de três esquemas é separar o usuário da aplicaçaõ
do banco de dados fiśico. Nessa arquitetura, os esquemas podem ser
definidos por treŝ niv́eis.
 
O nível interno descreve a estrutura de armazenamento físico do banco de
dados. Esse esquema utiliza um modelo de dado físico e descreve os
detalhes complexos do armazenamento de dados e caminhos de acesso ao
banco de dados. Silberschatz dizque esse nível descreve como os dados são
armazenados no meio físico, juntamente detalhes de estruturas de dados
de baixo nível.
 
O nível conceitual descreve a estrutura de todo o banco de dados para a
comunidade de usuaŕios. O esquema conceitual oculta os detalhes das
estruturas de armazenamento fiśico e se concentra na descriça ̃o de
entidades, tipos de dados, conexões, operaço ̃es de usuários e restricõ̧es.
Silberschatz diz que esse nível descreve como os dados são armazenados
no banco de dados, bem como o relacionamento existente entre esses
dados.
 
O nível externo ou visão (view) abrange os esquemas externos ou visões de
usuários. Cada esquema externo descreve a parte do banco de dados que um
dado grupo de usuários tem interesse e oculta o restante do banco de dados
desse grupo.
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Entenda bem os níveis e as características de cada um. Eles são muito
cobrados em prova.
 
A figura abaixo ilustra os três níveis da arquitetura descrita.
A arquitetura em três esquemas também é conhecida
como Arquitetura ANSI/SPARC. Apesar de esse nome não ser muito
usado na literatura pra se referir à arquitetura em três esquemas, grande
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parte das questões de concurso o usa para se referir a ela.
 
 
Antes de avançarmos, observemos a figura abaixo, que provê exemplos dos
três níveis de abstração descritos acima.
 
Independe ̂ncia de Dados
 
Independência de dados pode ser definida como a capacidade de mudar o
esquema do banco de dados em um niv́el sem que ocorram alterac ̧oẽs do
esquema no nível acima. Há dois tipos de independência de dados:
Independência lógica de dados: e ́ a capacidade de alterar o
esquema conceitual sem mudar o esquema externo ou os programas
1. 
Independência fiśica de dados: refere-se a ̀ capacidade de mudar o
esquema interno (físico) sem ter de alterar o esquema conceitual.
2. 
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FCC - Ana (BACEN)/Área 1/2006
 
A arquitetura de sistemas de bancos de dados ANSI/SPARC se divide em 3
níveis, na qual o nível interno
a) se ocupa do modo como os dados são vistos pelos usuários
individuais.
b) se ocupa apenas do nível lógico, ou com a visão da comunidade de
usuários.
c) encontra-se no nível intermediário, entre os níveis conceitual e
externo.
d) contém objetos que não são relacionais.
e) contém objetos que não são registros armazenados, ponteiros ou
índices.
 
Comentário:
 
O nível interno contém detalhes do armazenamento dos dados, portanto
contém detalhes que não são relacionais (letra D). A letra A está errada
porque fala do nível externo, a letra B também está errada pro fazer
referência ao nível lógico, a letra C está errada porque o nível interno não
é um nível intermediário (ele é o nível mais baixo), e a letra E está errada
porque o nível interno se ocupa sim de registros armazenados, ponteiros
e índices.
 
Gabarito: letra D.
CESPE - PCF/Área 3/1997
 
Acerca dos sistemas de banco de dados relacionais, julgue o seguinte
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item.
A independência lógica dos dados é mais difícil de se obter que a
independência física, uma vez que os programas são muito dependentes
da estrutura lógica dos dados que acessam.
 
Comentário: 
 
A questão vai um pouco além da decoreba dos conceitos de
independência de dados. Uma vez que as aplicações esperam dados em
um formato específico tanto quando os acessam quanto quando os
recebem de outras fontes, é difícil alcançar a independência lógica dos
dados. A própria lógica dos programas é, muitas vezes, baseada na
estrutura dos dados.
 
Gabarito: item Certo.
ESAF - Analista de Finanças e Controle (STN)/Tecnologia da
Informação/2013/
 
Quanto aos níveis de abstração de bancos de dados, é correto afirmar
que:
 
a) no nível lógico os usuários do computador vêem um conjunto de
programas de aplicação que ocultam detalhes dos tipos de dados.
b) no nível view os usuários do computador vêem um conjunto de
programas de aplicação e os detalhes dos tipos de dados.
c) no nível lógico, não há descrição de cada tipo de registro.
d) no nível view, cada tipo de registro é descrito por um tipo de
informação, como um segmento de código anterior e a relação desses
tipos de registro também é definida.
e) no nível view os usuários do computador vêem um conjunto de
programas de aplicação que ocultam detalhes dos tipos de dados.
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Comentário:
 
a) no nível lógico os usuários do computador vêem um conjunto de
programas de aplicação que ocultam detalhes dos tipos de dados.
Errado. Os usuários não operam no nível lógico, mas sim no nível de
visão.
 
b) no nível view os usuários do computador vêem um conjunto de
programas de aplicação e os detalhes dos tipos de dados.
Errado. Os usuários não podem ver detalhes dos tipos de dados. Esses
detalhes estão em um nível abaixo, portanto não visível aos usuários.
 
c) no nível lógico, não há descrição de cada tipo de registro.
Errado. No nível lógico há descrição dos tipos de registro. Veja na figura
"Exemplo de Três Níveis de Abstração" que os tipos de registro só
começam a aparecer no nível conceitual.
 
d) no nível view, cada tipo de registro é descrito por um tipo de
informação, como um segmento de código anterior e a relação desses
tipos de registro também é definida.
Errado. Frase sem nenhum sentido.
 
e) no nível view os usuários do computador vêem um conjunto de
programas de aplicação que ocultam detalhes dos tipos de dados.
Certo. Conforme explicado acima.
 
Gabarito: letra E.
FCC - AFR SP/Tecnologia da Informação/2009
 
A arquitetura ANSI/SPARC aplicada aos bancos de dados divide-os em
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níveis com as seguintes características:
I. O que se ocupa do modo como os dados são fisicamente armazenados.
 
II. O que se ocupa do modo como os dados são vistos por usuários
individuais.
 
III. Nível lógico de comunidade ou apenas lógico (mais abstrato que o
físico e diferente da visão do usuário individual).
 
Em um projeto arquitetural, os itens I, II e III são classificados,
respectivamente, como níveis
 
a) conceitual, externo e interno.
b) externo, conceitual e interno.
c) externo, interno e conceitual.
d) interno, externo e conceitual.
e) interno, conceitual e externo.
 
Comentário:
 
Sabendo os conceitos da arquitetura em 3 camadas, esta questão fica
bem tranquila.
 
Gabarito: letra D.
FCC - AFR SP/Tecnologia da Informação/2009
 
A independência de dados física e a independência de dados lógica são
possibilitadas de forma ideal, respectivamente, por um:
 
a) mapeamento conceitual/externo e por um mais mapeamentos
conceituais/internos.
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b) ou mais mapeamentos conceituais/internos e por um ou mais
mapeamentos internos/externos.
c) mapeamento conceitual/interno e por um ou mais mapeamentos
externos/conceituais.
d) mapeamento interno/externo e por um mapeamento
conceitual/interno.e) ou mais mapeamentos internos/externos e por um mapeamento
conceitual/interno.
 
Comentário:
 
A independência física de dados ocorre entre os níveis interno e lógico, e
a independência lógica entre os níveis lógico e externo. Para resolver a
questão devemos lembrar também que podem existir mais de uma visão
no nível externo.
 
Gabarito: letra C.
Personagens
Agora que já exploramos a parte de so ware dos sistemas de bancos de
dados, vamos analisar os personagens envolvidos em seu uso. Segundo
Elmasri e Navathe, há vários personagens envolvidos no cenário de Banco de
Dados. Nessa seção descreveremos alguns deles.
 
Em um primeiro nível, mais alto, temos os usuários do sistema de banco de
dados. Há vários tipos de usuários: sofisticados, iniciantes, casuais, etc. Cada
tipo de usuário é distinguido pelo seu nível de conhecimento (conhecedores
de SGBDs e suas funcionalidades, usuários sem experiência, etc) ou
frequencia de uso (usa pouco ou muito) do sistema de banco de dados.
 
Em um segundo nível, temos os projetistas de banco de dados,
responsáveis por comunicar-se com todos os potenciais usuários a fim de
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entender suas necessidades, criando um projeto que as atenda; identificar os
dados a serem armazenados no sistema; escolher estruturas apropriadas
para representar e armazenar os dados; e desenvolver visões do banco de
dados que cumpram os requisitos de dados e processamento de cada
potencial grupo de usuários.
 
 
Em um terceiro nível, um pouco mais baixo, temos a figura
dos administradores de banco de dados, responsáveis por administrar o
sistema de banco de dados como um todo (banco de dados mais so ware).
C. J. Date elenca a figura do administrador de dados, e as bancas, algumas
vezes, misturam as funções dos dois. Vejamos, então, um comparativo para
acabarmos com as dúvidas quanto ao tema.
 
 
Administrador de Dados (DA)
Administrador de Bando de Dados
(DBA)
Levanta requisitos funcionais
Mapeia o modelo conceitual no
lógico
Modela conceitualmente o banco de
dados
Realiza o projeto físico do banco de
dados
Especifica regras de negócio das
aplicações
Cria usuários, define visões,
permissões, etc.
Define padrões de nomes para
variáveis
Controla rotinas de backup e
recuperação
Determina normas de manuseio dos
dados
Cuida do desempenho do sistema
 
 Perceba que o DA possui funções mais negociais, de mais alto nível,
enquanto o DBA possui funções mais operacionais.
 
MODELOS DE DADOS
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Um modelo de dados é uma forma de abstração em que um conjunto de
conceitos é usado para descrever a estrutura do banco de dados, como as
relações, restrições, tipos de dados ou mesmo comportamentos. Os modelos
de dados fornecem formas de visualizar o banco de dados em diferentes
níveis de abstração.
 
Para C. J. Date, um modelo de dados é uma abstração lógica auto-contida de
objetos e operações que, juntos, constituem uma abstração maior com a qual
os usuários interagem. Os objetos nos permitem modelar a estrutura dos
dados. As operações nos permitem modelar o comportamento dos dados.
 
Ainda de acordo com C. J. Date, a implementação do modelo de dados é a
implantação, em uma máquina real, dos componentes abstratos que
constituem o modelo de dados.
 
Elmasri e Navathe dividem os modelos de dados em três níveis: conceitual,
representacional e físico. O modelo conceitual, exibe o banco de dados em
sua forma mais abstrata. Ele pode conter elementos como entidades,
atributos e relações. A ferramenta mais comum de modelagem conceitual é o
modelo Entidade-Relacionamento (ER). Mais recentemente, os modelos
baseados em objetos também ganharam força.
 
O modelo representacional, ou baseado em registro, ou lógico, representa o
banco de dados em um nível intermediário. Este modelo inclui a estrutura
das tabelas, domínios, chaves e restrições. Ele pode ser utilizado tanto pelo
usuário quanto pelo administrador do banco de dados (DBA). O modelo mais
importante deste nível é o modelo relacional. Outros exemplos de modelos
representacionais são os modelos hierárquico e em redes.
Por último, o modelo físico descreve como e onde os dados são
armazenados no computador. Neste nível incluímos decisões sobre
estruturas de armazenamento, como hash tables, árvores ou listas,
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localização dos dados nos computadores e utilização de índices. O modelo
físico é usado apenas por especialistas.
 
Questões que cobram as diferenças entre os níveis de abstração são
muito comuns em concursos.
 
Vejamos uma figura com alguns pontos-chave para nos ajudar a lembrar de
cada tipo de modelo:
 
 
 
()
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CESPE - Tec MPU/Informática/2010
 
Julgue o item seguinte quanto aos modelos conceitual, lógico e físico de
bancos de dados.
 
Diferentemente de quando se define um modelo conceitual de dados, ao
se definir um modelo lógico de dados deve-se levar em consideração o
sistema de gerência de banco de dados (SGBD) no qual o banco de dados
será implementado.
 
Comentário:
 
O modelo conceitual é o mais abstrato, e de fato não considera o SGBD
utilizado. Já o modelo lógico depende do paradigma utilizado para
representar os dados, como por exemplo, os modelos relacional,
hierárquico ou em redes. Portanto, o modelo lógico depende do tipo do
SGBD, e não do SGBD em si. E isto torna a afirmativa incorreta.
 
Este tipo de questão que cobra as diferenças entre os níveis de abstração
é muito comum em concursos.
 
Gabarito: item Errado.
CESPE - TJ TRE RJ/Apoio Especializado/Programação de
Sistemas/2012
 
Julgue o seguinte item, relativo à modelagem de dados: diagramas
entidade-relacionamento e mapeamento para modelo relacional.
 
O modelo conceitual representa as regras de negócio sem limitações
tecnológicas ou de implementação e, por isso, é a etapa mais adequada
para o envolvimento do usuário, que não precisa ter conhecimentos
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técnicos.
 
Comentário:
 
Conforme vimos anteriormente, o modelo conceitual representa os
dados por meio de abstrações e conceitos tais quais entidades, atributos
e relacionamentos. Portanto, nessa etapa, não há dependência de
tecnologias, pois a modelagem é abstrata. Este é mais um exemplo de
questão que cobra diferenças entre os níveis de abstração no projeto de
banco de dados.
 
Gabarito: item Certo.
FCC - TJ TRE RS/Apoio Especializado/Programação de Sistemas/2010
 
No contexto da abstração de dados, é correto afirmar que o modelo
 
a) conceitual não registra como a estrutura dos dados pode aparecer no
banco de dados.
b) conceitual não registra como os dados estão armazenados em nível de
SGBD.
c) lógico independe do tipo particular de SGBD que está sendo usado.
d) físico contém detalhes de armazenamento interno que não
influenciam a performance das aplicações.
e) físico contém detalhes de armazenamento interno que têm influência
sobre a programação de aplicações no SGBD.
 
Comentário:
 
Esta questão da FCC cobra um pouco de cada nível de abstração do
projeto de banco de dados. Vejamos cada alternativa.
 
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a) conceitual não registra como a estrutura dos dados pode aparecer no
banco de dados.
Errado. O modelo conceitual registra quais dados existirão no banco,
e como se relacionam estes dados.
 
b) conceitual não registra como os dados estão armazenados em nível
de SGBD.
Certo. O modelo conceitual não leva em conta nenhum aspecto
relacionado ao SGBD.
 
c) lógico independe do tipo particular de SGBD que está sendo usado.
Errado. O modelo lógico depende do tipo do SGBD.
 
d) físico contém detalhes de armazenamento interno que não
influenciam a performance das aplicações.
Errado. A forma com que os dados são armazenados gera um impacto
direto na performance do banco.
 
e) físico contém detalhes de armazenamento interno que têm influência
sobre a programação de aplicações no SGBD.
Errado. A programação de aplicações não vê os detalhes de
armazenamento do banco, apenas a interface de consultas provida pelo
SGBD.
 
Gabarito: letra B.
FASES DO PROJETO DE BANCOS DE DADOS
 
Segundo Silberschatz, o projeto de um banco de dados segue as seguintes
fases:
Especificação das necessidades do usuário: O projetista do banco de
dados precisa interagir com as partes interessadas no projeto, com o
objetivo de especificar os requisitos dos usuários. Isto pode ser feito
()
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19 of 25 29/07/2018 15:10
através de entrevistas com os usuários, ou mesmo através da análise
do dia-a-dia da organização.
Projeto conceitual: O projetista escolhe um modelo de dados abstrato
(por exemplo, o modelo ER) para traduzir os requisitos em um
esquema conceitual. O foco desta fase é descrever os dados e as
relações entre eles. Aqui também são definidas as cardinalidades dos
relacionamentos, que expressa o número de entidades que podem ser
associadas com outra entidade através de um relacionamento.
Especificação das necessidades funcionais: Os usuários descrevem
que tipos de operações serão realizadas sobre os dados, por exemplo,
operações de modificação, consulta, remoção e atualização.
Projeto lógico: O projetista mapeia o modelo conceitual em um
modelo lógico, condizente com o tipo de SGBD que vai ser utilizado. O
modelo lógico mais usado é o modelo relacional. Uma etapa
importante desta fase é a normalização, que consiste em reduzir a
redundância e as anomalias do banco de dados.
Projeto físico: Os detalhes de armazenamento dos dados são
especificados, como organização dos arquivos e estruturas de
indexação utilizadas.
Elmasri e Navathe definem um processo semelhante, porém incluem a
especificação das necessidades funcionais na primeira fase do processo.
Já Carlos A. Heuser separa o projeto de banco de dados em apenas três fases:
modelagem conceitual, projeto lógico e projeto físico.
 
O aluno não precisa decorar o processo descrito por cada um dos
autores. Basta entender genericamente os conceitos. O projeto de banco
de dados contém sempre modelagem conceitual, projeto lógico e
projeto físico, e cada uma destas fases é focada em descrever o banco de
dados em níveis cada vez mais detalhados. Sabendo estas três fases, o
()
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candidato já consegue resolver quase todas as questões.
 
ESAF - Ana (CVM)/Infraestrutura de TI/2010
 
São fases do projeto de banco de dados:
 
a) especificação dos usuários do projeto, projeto conceitual,
especificação das necessidades estruturais, projeto lógico, projeto físico.
b) especificação das necessidades do desenvolvedor, projeto lógico,
especificação das necessidades funcionais, projeto funcional, projeto
físico.
c) planejamento conceitual, planejamento de necessidades,
especificação das necessidades funcionais, projeto lógico, projeto
operacional.
d) especificação das necessidades do usuário, projeto conceitual,
especificação das necessidades funcionais, projeto lógico, projeto físico.
e) especificação das necessidades do usuário, projeto conceitual,
especificação das necessidades operacionais, projeto de escopo, projeto
de execução.
 
Comentário:
 
Nesta questão e ESAF pediu apenas os nomes das fases do projeto de um
banco de dados. Este tipo de questão é bem tranquila, e costuma cair
com certa frequência nos certames. Vale lembrar que os nomes das fases
podem mudar de acordo com o autor, entretanto o esquema geral não
muda muito entre autores.
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Gabarito: letra D.
ESAF - Ana (CVM)/Sistemas/2010
 
Assinale a opção correta.
 
a) Um banco de dados relacional é composto de roteamentos.
b) O projeto de um banco de dados é realizado segundo as fases
Modelagem Procedural, Projeto Lógico, Projeto Operacional.
c) O projeto de um banco de dados é realizado segundo as fases
Modelagem Conceitual, Projeto Lógico, Projeto Físico.
d) O projeto de um banco de dados é realizado por meio das fases
Modelagem Lógica e Modelagem Física.
e) Um banco de dados relacional é composto de configurações.
 
Comentário:
 
Notem que a mesma banca, no mesmo concurso, cobrou visões de
autores diferentes sobre o mesmo assunto. Nesta questão as fases
seguem o modelo descrito por Heuser, ao contrário da questão anterior,
que segue Silberschatz.
 
Gabarito: letra C.
Resumo do capítulo
Banco de Dados é uma coleção de dados que:
representam algo do mundo real;
se relacionam entre si;
são projetados para atender a usuários com um fim específico.
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Arquitetura de três níveis:
ni ́vel interno: Navathe diz que esse nível descreve a estrutura de
armazenamento fi ́sico do banco de dados. Ele descreve como os dados
são armazenados no meio físico, juntamente detalhes de estruturas de
dados de baixo nível.
ni ́vel conceitual: Navathe diz que esse nível oculta os detalhes das
estruturas de armazenamento fi ́sico. Ele descreve como os dados são
armazenados no banco de dados, bem como o relacionamento
existente entre esses dados.
ni ́vel externo ou visão (view): Ambos autores concordam ao dizer que
esse nível proporciona visões diferentes para diferentes tipos de
usuários.
Independência de Dados: capacidade de mudar o esquema em um nível do
sistema de banco de dados sem que ocorram alteracõ̧es no nível acima.
Tipos:
Independência lógica de dados1. 
Independência fiśica de dados2. 
SGBD
 
Para Navathe, SGDB é uma coleçaõ de programas que permite aos usua ́rios
criar e manter um banco de dados. Já para Silberschatz, um SGDB é uma
coleção de dados interrelacionados mais um conjunto de programas para
acessar esses dados. A coleção de dados é conhecida como banco de dados.
O objetivo primário de um SGDB é prover formas de armazenar e recuperar
informação em um banco de dados de maneira conveniente e eficiente.
 
Modelos de dados
Conceitual
Nível mais abstrato.
Independente de SGBD.
Ilustra quais informações estão no banco de dados, e como elas
se relacionam.
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MARCAR CAPÍTULO COMO LIDO
Exemplo: Modelo Entidade-Relacionamento (ER).
Lógico:
Nível intermediário.
Depende do tipo de SGBD.
Ilustra como as entidades e relacionamentos serão mapeados
em objetos condizentes com o tipo de SGBD.
Exemplo: Modelo Relacional.
Físico:
Nível menos abstrato.
Depende do SGBD específico.
Ilustra como os dados serão armazenados e recuperados
internamente.
Projeto deBanco de Dados:
Levantamento de requisitos: São definidas as necessidades do usuário,
e o escopo do sistema de banco de dados.
Projeto conceitual: Descrição do bando de dados em um modelo de
dados conceitual.
Projeto lógico: Mapeamento do modelo conceitual em um modelo
lógico.
Projeto físico: Definição dos detalhes de armazenamento em um
modelo de dados físico.
 
Referências:
Database Systems Concepts. Silberschatz et. al. Sexta edição.
Fundamentals of Database Systems. Elmasri e Navathe. Sexta edição.
Projeto de Banco de Dados. Carlos A. Heuser. Quarta edição.
An Introduction to Database Systems. C. J. Date. Oitava edição.
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