Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Centro Universitário Newton Paiva Disciplina: Bioquímica Prof.: Sonaly Cristine Leal Revisão de glicólise e do destino do piruvato GLICÓLISE Piruvato Acetil-CoA CADEIA RESPIRATÓRIA CICLO DE KREBS Acetaldeído Etanol C2H5OH Ácido lático C2H4OHCOOH Sem O2 Sem O2 Com O2 CO2 NADH + H+ NAD+ NADH + H+ NAD+ Células eucariotas Glicólise: ocorre no citoplasma Ciclo de krebs: ocorre ma matriz mitocondrial Mitocôndria Citoplasma Na presença de oxigênio: CICLO DE KREBS (CK) Acetil-CoA Piruvato CO2 NADH + H+ Não faz parte do CK Descaboxilação oxidativa do piruvato É uma reação irreversível impede a formação de piruvato a partir de acetil-CoA Isso explica porque a glicose não pode ser formada a partir de acetil-CoA É catalisada pelo complexo piruvato desidrogenase (E1 + E2 + E3) E1: piruvato descarxilase / E2: diidrolipoil transacetilase / E3: diidrolipoil desidrogenase - O grupo carboxila é removido do piruvato na forma de uma molécula de CO2 e os dois carbonos remanescentes tornam-se o grupo acetil do acetil-CoA, que são transferidos para a Coenzima-A (CoA). Formas do complexo piruvato desidrogenase - Fosforilada - inativa - Não-fosforilada - ativa Enzimas quinases: Fosforilam o complexo, inativando-o; Enzimas fosfatases: Defosforilam o complexo, ativando-o. Regulação do complexo piruvato desidrogenase Inibidores Acetil-CoA NADH ATP Ativam as quinases, as quais fosforilam o complexo, inibindo-o Ativadores Acetil-CoA NADH ATP Ativam as fosfatases, as quais defosforilam o complexo, ativando-o Insulina O acetil-CoA é derivado do metabolismo Carboidratos Ácidos graxos Aminoácidos Ciclo de krebs Também chamado de ciclo do ácido cítrico ou ciclo do ácido tricarboxílico Função central Oxidação do acetil-CoA a CO2 e H2O. 4C 2C 6C 6C 5C 4C 4C 4C 4C Reação 1: Síntese do Citrato a partir do acetil-CoA e oxaloacetato - A reação é regulada pela enzima citrato sintase; A entrada de acetil-CoA no ciclo de krebs é importante para reciclar a CoA; Regulação da citrato sintase - - Altos níveis de ATP Altos níveis de NADH - Altos níveis succinil-CoA (compete com a acetil-CoA pela citrato sintase) Reação 2: Formação do isocitrato via cis-aconitato A isomerização do citrato é realizada por uma etapa de desidratação seguida de uma hidratação. Reação 3: Oxidação e descarboxilação do isocitrato a α-cetoglutarato A reação é catalisada pela isocitrato desidrogenase; Ocorre a liberação do primeiro CO2 e o primeiro NADH do ciclo de krebs; Regulação da isocitrato desidrogenase - - Altos níveis de ATP Altos níveis de NADH + Altos níveis de ADP Reação 4: Descarboxilação oxidativa do α-cetoglutarato a succinil-CoA É catalisada pelo complexo alfa-cetoglutarato desidrogenase; A reação libera o segundo CO2 e produz o segundo NADH do ciclo; Regulação do complexo alfa-cetoglutarato desidrogenase - - Altos níveis de ATP e GTP Altos níveis de NADH - Altos níveis de succinil-CoA Reação 5: Conversão do succinil-CoA em succinato O GTP e o ATP são energeticamente interconversíveis pela reação da nucleosídeo difosfato cinase: GTP + ADP ↔ GDP + ATP Reação 6: Oxidação do succinato Produz o FADH2 (flavina adenina dinucleotídeo ); O FAD é o aceptor final de elétrons; O NAD+ (Nicotinamida adenina dinucleotídeo) não é o aceptor de elétrons porque o poder redutor do succinato não é suficiente para reduzir o NAD+. - A succinato desidrogenase é a única enzima do ciclo do ácido cítrico que está inserida na membrana interna da mitocôndria, por isso funciona como o Complexo II da cadeia transportadora de elétrons. Reação 7: Hidratação do fumarato Reação 8: Oxidação do malato - Produz o terceiro e último NADH do ciclo. Estequiometria do ciclo de krebs 4C 2C 6C 6C 5C 4C 4C 4C 4C Acetil-CoA + 3 NAD+ + FAD + GDP + Pi + 2 H20 2 CO2 +3 NADH + FADH2 + GTP + 3 H+ +CoA Resumo da regulação do ciclo de krebs
Compartilhar