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TRABALHO PRÁTICO Nº3- PURIFICAÇÃO DE PROTEÍNAS (FAÇA BOM PROVEITO) Princípio Le Chatelier [DATA] IPS ESTBARREIRO [Endereço da empresa] i Abstract This laboratory activity had as main objective the production and purification of the protein of the enzime GFP (Green Fluorescent Protein) In order to carry out a production of the protein were complete cells of Escherichia coli which, with a specific recombinant plasmid for the GFP protein, were transformed. The recombinant plasmid was introduced into the commercial plasmid appropriate to the type of protein using the restriction enzymes Ndel and Xhol to clone the gene. This process involved several steps in the purification process of a recombinant protein. The date was then divided into 3 parts. In the first part it was intended to carry out the purification process of the FrxA protein, using the technique of affinity chromatography. In a first step the crude protein extract from the E. coli cells, which contained the recombinant plasmid of the GFP protein, was prepared and overexpressed the FrxA protein after induction with the compound IPTG, a lactose analogue. Affinity chromatography was then performed with a discontinuous amidazole gradient, yielding various protein fractions with increasing concentrations of the compound. Next, the technique of "Dessalting" or change of buffer was used, by molecular exclusion chromatography with a very low cut-off resin, since the excess of imidazole causes the denaturation of the proteins in particles of FrxA. At the end of this step the collected fractions and the samples were stored. In the second part it was intended to analyze the protein fractions collected during the purification chromatographic processes, in order to determine the amount of protein in each fraction. A colorimetric method for the determination of the total protein, the BCA (bicinchoninic acid) method, was used for quantification. Fractions EB, F1, F2, F3, F4 and F5 were then found to have concentrations respectively of, de 2,402mg/ml; 2,252mg/ml; 0,26mg/ml; 0,061mg/ml; 1,094mg/ml e 1,28mg/ml In part C, in order to find the recombinant GFP protein in the fractions and to be able to assess the degree of purity, the column eluted fractions were collected by the SDS-PAGE electrophoresis technique. Possibly because the protocol is not the most appropriate, the gel did not generate good results, nor should human error be excluded, a factor that may have fundamentally altered the final result obtained. However, a quick analysis of the gel of class 21 was made, where working with the protein frxA, the result was ≅24kDa, which is similar to the result obtained in the article cited in the protocol, 27kDa. ii Resumo Esta atividade laboratorial teve como principal objetivo a produção e purificação da proteína da enzima GFP (Green Fluorescent Protein ou Proteína Verde Fluorescente). De modo a realizar a produção da proteína foram utilizadas células de Escherichia coli que, com um plasmídeo recombinante específico da proteína GFP, foram transformadas. O plasmídeo recombinante foi introduzido no plasmídeo comercial adequado ao tipo de proteína trabalhada, utilizando as enzimas de restrição Ndel e Xhol de modo a proceder a clonagem do gene. Este processo envolveu várias etapas do processo de purificação de uma proteína recombinante. A atividade foi então dividida em 3 partes. Na primeira etapa, pretendeu-se efetuar o processo de purificação da proteína FrxA, recorrendo à técnica de cromatografia de afinidade. Realizou-se então a preparação do extrato bruto proteico das células de E. Coli, que continham o plasmídeo correspondente á proteína GFP e que sobreexpressaram a proteína FrxA após indução com o composto IPTG, um análogo da lactose. Seguidamente foi feita a cromatografia de afinidade com um gradiente descontínuo de amidazolo, obtendo-se várias frações proteicas com concentrações crescentes do composto. A seguir recorreu-se á técnica de “Dessalting” ou mudança de tampão, por cromatografia de exclusão molecular com uma resina com muito baixo cut-off, visto que o excesso de imidazolo provoca a desnaturação das proteínas, em partículas da FrxA. No final desta etapa armazenou-se as frações recolhidas e as amostras. Na segunda etapa, ao analisar-se as frações proteicas recolhidas durante os processos cromatográficos de purificação, de modo a determinar a quantidade de proteína existente em cada fração. Para a quantificação recorreu-se a um método colorimétrico de determinação da proteína total, o método BCA (ácido bicinconínico). Verificou-se então que as frações EB, F1, F2, F3, F4 E F5 apresentavam de concentração os valores, respetivamente, de , de 2,402mg/ml; 2,252mg/ml; 0,26mg/ml; 0,061mg/ml; 1,094mg/ml e 1,28mg/ml. Na parte C, de modo a encontrar a proteína recombinante GFP nas frações e conseguir avaliar o grau de pureza, as frações eluídas da coluna foram recolhidas pela técnica de eletroforese SDS-PAGE. Possivelmente devido o protocolo não ser o mais adequado, o gel não gerou bons resultados, também não se deve excluir o erro humano, fator que pode ter alterado de forma essencial o resultado final obtido. Porem para concluir, foi feita uma rápida analise do gel da turma 21, onde trabalhando com a proteína frxA, chegou-se ao resultado de ≅24kDa, que se assemelha com o resultado obtido no artigo citado no protocolo, 27kDa. iii 1. Índice 1. Índice...................................................................................................................................... iii 2. Introdução ............................................................................................................................... 1 3. Descrição experimental ........................................................................................................... 8 Parte A ........................................................................................................................................ 8 Material Biológico .................................................................................................................. 8 Material ................................................................................................................................... 8 Reagentes e soluções............................................................................................................... 8 Equipamento ........................................................................................................................... 8 Segurança ................................................................................................................................ 9 Procedimento experimental .................................................................................................... 9 Preparação do extrato bruto proteico das células de E. coli ............................................... 9 Cromatografia de Afinidade – Purificação da Proteína ...................................................... 9 Parte B ....................................................................................................................................... 10 Material Biológico ................................................................................................................ 10 Materiais ............................................................................................................................... 10 Reagentes .............................................................................................................................. 10 Equipamento ......................................................................................................................... 10 Segurança ..............................................................................................................................11 Procedimento experimental .................................................................................................. 11 Preparação da curva padrão .............................................................................................. 11 Preparação das amostras: .................................................................................................. 12 Parte C ....................................................................................................................................... 12 Material Biológico ................................................................................................................ 12 Material ................................................................................................................................. 12 Reagentes .............................................................................................................................. 12 Equipamento ......................................................................................................................... 13 Segurança .............................................................................................................................. 13 Procedimento experimental .................................................................................................. 15 Preparação do gel SDS-PAGE .......................................................................................... 15 Preparação das amostras para SDS-PAGE ....................................................................... 16 Eletroforese ....................................................................................................................... 16 Corar as proteínas no gel................................................................................................... 16 iv 4. Tratamento de dados ............................................................................................................. 17 1. Dados de espectrofotometria da GFP ............................................................................... 17 2. Purificação da proteína por Cromatografia ....................................................................... 17 Diagrama genérico para o processo de purificação via Cromatografia de afinidade. .......... 18 Parte B – Quantificação proteica das frações recolhidas .......................................................... 19 Parte C – Análise das frações recolhidas por eletroforese SDS-PAGE .................................... 21 5. Resultados ............................................................................................................................. 23 Parte -A e B ............................................................................................................................... 23 Parte - C .................................................................................................................................... 23 6. Conclusão .............................................................................................................................. 24 7. Bibliografia ........................................................................................................................... 25 8. Apêndice ............................................................................................................................... 29 9. Anexos .................................................................................................................................. 30 TP3 1 2. Introdução A purificação de proteínas é o processo pelo qual se obtêm uma proteína de interesse através de uma amostra biológica, por exemplo um tecido. Esta técnica é muito utilizada na ciência no estudo das propriedades de uma determinada proteína, bem como as suas possíveis interações e sua importância para os sistemas biológicos.[1][2] Primeiramente, é necessário que as proteínas estejam em solução, de modo a serem isoladas. Relativamente ao sangue, as proteínas do soro já se encontram suspensas em solução, não sendo requerida esta etapa inicial. Por outro lado, para isolar proteínas de um tecido específico, é necessário primeiramente fazer a digestão do tecido, deste modo, liberando as células que o constituem. Seguidamente, ocorre o rompimento dessas células permitindo a libertação da proteína de interesse para a solução. Nesta fase existe uma outra atenção a ser feita: se a proteína de interesse é citosólica, se se encontra presente no interior de alguma organela ou inserida em alguma membrana. No primeiro caso, a lise das células basta para que a proteína seja solubilizada. Pode- se usar a lise osmótica, colocando deste modo as células em contato com uma solução hipotónica, que tende a entrar no meio intracelular por osmose e romper a membrana plasmática, liberando o conteúdo citoplasmático na solução. Caso a proteína se encontre em compartimentos celulares ou membranas, por norma adiciona-se uma fase extra no processo: a separação dos componentes subcelulares em frações de densidade, através de centrifugação por gradiente (por exemplo, gradiente de sacarose). Através da recolha da fração de interesse, é necessário solubilizar as membranas com soluções contendo detergentes ou solventes orgânicos (com certo cuidado para não desnaturar as proteínas em questão, se a estrutura intacta for importante para a análise).[1][2] Após o processo de purificação, é essencial a avaliação da quantidade da proteína isolada. Sendo que em enzimas é comum relacionar a quantidade por meio de ensaios colorimétricos que detectam a formação de seus produtos. Para uma proteína com função de receptor, também é possível a conjugação do seu ligante a um radioisótopo. O complexo ligante radioativo-receptor pode ser então concentrado por filtragem da solução aquosa que o contém. As hormonas podem ser detectadas através da sua ação biológica em células ou tecidos, sendo este tipo de ensaio mais demorado, uma vez que depende de respostas de sistemas vivos. Ensaios imunoquímicos são, em geral, um método de rápida deteção de quantidades pequenas de proteína. Recorre-se nestes casos ao uso de anticorpos que reconhecem especificamente partes (epítopos) da proteína em questão. Na técnica chamada de imunoprecipitação, a detecção ou isolamento de proteínas pode ser realizada, rapidamente, pela precipitação dos anticorpos que as reconhecem. Além disso, nos radioimunoensaios, as proteínas são detetadas através da sua capacidade de competição pelo anticorpo com moléculas marcadas radioativamente (quanto maior a detecção de radioatividade, menor a quantidade da proteína que se ligou ao anticorpo). Em imunoensaios enzimáticos (como por exemplo ELISA e EIA) a radioatividade não é utilizada e estas são técnicas muito difundidas e bastante sensíveis; sendo também baseadas no princípio de ligação da proteína ao seu anticorpo específico, correlacionando a absorbância com a concentração da proteína presente na amostra.[1][2] TP3 2 Proteína GFP GFP é uma proteína globular que originalmente é isolada a partir da água-viva Aequorea victoria, espécie que apresenta uma intensa fluorescência natural, também apresenta boa estabilidade em diferentes pHs e temperaturas, também, a partir de alterações em sua estrutura, pode ser utilizada para diferentes aplicações, incluindo sistemas de biomarcadores e biossensores. A partir do isolamento e clonagem do gene responsável por sua produção, foi produzida com sucesso uma variante da proteína em organismos recombinantes, como Escherichia coli (E. coli) e Caenorhabditis elegans[3;4;5;6]. Porem, o processo de produção da GFP apresenta grande custo de produção, visto que o método de extração e purificação da proteína torna os custos demasiados elevados para a indústria, podendo ser reproduzido apenas em escalalaboratorial. Para sua aplicação como biomarcador e biossensor, a GFP comercial precisa de alta níveis de pureza, exigindo uma série de etapas de cromatografia trabalhosas e caras, 7-14 sem metodologia de purificação eficiente que combina recuperação seletiva de GFP e custos acessíveis. Até técnicas promissoras de purificação para GFP, como a elastina etiqueta de polipeptídeo ainda não são utilizados comercialmente, e aplicação da GFP, são necessários testes adicionais para garantir que a etiqueta ou seu resíduos não são imunogénicos ou prejudiciais para uso médico[7;14;15;16;17;18;]. O alto número de estágios de purificação dispendiosos necessários para a aquisição de GFP puro afeta o preço do produto final, e. GFP comercial da BioVision® que custa aproximadamente US $ 2.000,00 por mg. Em relação à preocupação econômica, está em estudo a busca de técnicas alternativas de purificação (como extração líquido-líquido) para reduzir os custos de produção. A recuperação de GFP do lisado celular usando extração com solvente orgânico já foi realizada e uma purificação completa de GFP foi alcançada combinando os estágios de extração líquido- líquido com uma etapa posterior da cromatografia. No entanto, o processo envolveu várias etapas de extração e o uso de solventes orgânicos, que podem ser tóxicos, voláteis e / ou inflamáveis, e a tendência industrial atual é substituir esses compostos por alternativas mais seguras e ecológicas, como polímeros e líquidos iônicos (ILs)[15;19;20;21;22;23;24;25]. Polímeros como o polipropileno glicol (PEG) e o polietileno glicol (PPG) e sais como o cloreto de cloreto de colina [(2-hidroxietil) trimetilamônio], [Ch] Cl, exibem excelentes propriedades para uso industrial, com baixa toxicidade e permitindo condições de trabalho mais amenas que os solventes orgânicos. Recentemente, combinações desses polímeros biocompatíveis e sais ou ILs à base de colina têm sido utilizadas na formação de sistemas bifásicos aquosos (ABS), que foram propostas como plataformas biocompatíveis, eficientes, baratas e fáceis de expandir para a purificação de várias biomoléculas. O ABS consiste em duas fases imiscíveis ricas em água que são formadas pela mistura (em certas concentrações) de, pelo menos, dois compostos estruturalmente diferentes, como polímeros, sais e/ou ILs em um meio aquoso. Já existem alguns estudos bem-sucedidos que mostram o uso de ABS para a extração de GFP, mas níveis mais altos de purificação ainda não foram demonstrados e são essenciais para o sucesso comercial e a viabilidade econômica do processo[26;28;29;31;32;38;44;45;46;47]. TP3 3 Parte A: As proteínas recombinantes são proteínas produzidas artificialmente através de genes clonados. Ou seja, provêm da técnica de DNA recombinante. Esse DNA é introduzido em células de um hospedeiro (normalmente a bactéria E.coli). A técnica utilizada para produção de proteínas recombinantes é: • Isolação e preparação do DNA; • Escolha do vetor apropriado; • O fragmento de DNA a clonar foi introduzido em vetores de clonagem, formando-se o DNA recombinante; • O DNA recombinante foi inserido na célula hospedeira – transformação, que possui mecanismos enzimáticos para a replicação do DNA e para a síntese proteica; • Seleção e identificação de células que incorporam o DNA recombinante; • Verificação se a proteína foi expressa; • Remoçao e purificação das proteínas Esta técnica apresenta algumas vantagens, tais como: • Amplificação / crescimento das células de hospedeiro mais simples; • Aumento da quantidade de extrato proteico bruto, de onde a proteína alvo será isolada; • Redução dos custos; • Como as diferentes técnicas de clonagem em vetores especializados de expressão permitem modificar as proteínas introduzindo-lhes tags que facilitam a purificação – permitem o uso de cromatografias de afinidade e reduzem o número de passos cromatográficos; • Enriquecimento do extrato bruto proteico na proteína de interesse; • Aumento do rendimento da purificação e do grau de pureza atingido; Um dos tipos de tags mais comum é a His-tag, uma cauda de 6 resíduos de histidinas, inseridas quer no N-terminal da proteína quer no C-terminal da proteína recombinante. Figura 1 - Proteína com cauda de Histidinas ou His- tag no C-terminal de uma proteína TP3 4 Cromatografia de afinidade a metais (IMAC) A técnica IMAC visa na interação entre espécies doadoras de eletrões encontradas na superfície de biomoléculas, em solução e iões metálicos quelatados imobilizados num suporte sólido. São diversas as aplicações analíticas, preparativas e industriais desta técnica, como a separação e purificação de diferentes biomoléculas (peptídeos, proteínas e ácidos nucleicos), a separação de células através de extratos biológicos e estudos de estrutura-função de proteínas. No ínicio esta técnica foi utilizada para purificação de biomoléculas apresentando naturalmente grupos dadores de eletrões em resíduos de aminoácidos expostos na superfície (tais como o anel imidazole de histidina), sendo que estes são primariamente responsáveis pela interação biomolécula-ião metálico. Através da evolução da tecnologia do DNA recombinante, foi possível a incorporação de caudas (tag) em proteínas que não apresentam naturalmente espécies dadoras de eletrões, assim como a fusão de sequência de seis histidinas na porção C ou N-terminal da proteína alvo, garantido a esta a possibilidade de purificação por IMAC. Figura 2 - Colunas de cromatografia manuais (ou de fluxo gravitacional) (A, B) com resinas que quelatam Ni2+ (C). Formação do complexo entre o Ni2+ e as o grupo imidazole das cadeias laterais das histidinas, que permitem a fixação específica de proteínas com His-ta Cromatografia de exclusão molecular Este tipo de cromatografia tem por objetivo a separação de componentes de uma amostra consoante o seu tamanho molecular. A exclusão ou a inclusão diferencial das moléculas são obtidas pela filtragem através de um gel que apresente grânulos esféricos. Estes grânulos têm os poros de uma distribuição de tamanho específica para incluir ou excluir moléculas de diversos tamanhos quando estas passam através do gel. Parte B: Existem diversos métodos colorimétricos para a quantificação de proteínas totais numa solução, sendo que se baseiam em reações químicas com as cadeias polipeptídicas em que o reagente altera a sua cor. TP3 5 Estes métodos são sempre realizados por comparação com uma amostra de concentração proteica bem definida, por norma uma solução da proteína BSA (Bovine serum albumine ou Albumina do Soro Bovino). É realizada uma curva de calibração com as amostras de concentrações sequencialmete menores de BSA, garantindo a obtenção de uma expressão matemática que corresponde a uma resposta linear entre a concentração de proteína e a leitura de absorvância (que mede a intensidade de cor desenvolvida no ensaio). Esta relação linear baseia-se na Lei de Beer- Lambert, Abs = ε . C . l em que Abs representa o valor de absorvância a um determinado comprimento de onda, C é a concentração da amostra, ε é o coeficiente de absortividade molar (𝑀−1𝑐𝑚−1 ) (neste caso é desconhecido e determindado empiricamente do declive da reta de calibração e não terá estas unidades) e l corresponde ao percurso ótico da cuvette (em quase todos os casos 1 cm). É necessário considerar que a Lei de Beer-Lambert não é sempre seguida, havendo apenas intervalos de concentração do analito em que esta é obedecida. Em particular, quando as os valores de concentrações são muito altos, ou seja, os valores de absorvância medidos são superiores a 1 ou 1,5, esta lei não se verifica e não deve ser utilizada. Em termos simples, efetuam-se curvas de calibração com diferentes concentrações de uma solução padrão de analito para verificar qual o intervalo deconcentrações em que a resposta é linear. Se a amostra apresentar um valor de Abs fora do intervalo da curva de calibração, deve ser efetuada uma diluição da amostra e quantificação da amostra diluída. Entre os vários métodos de quantificação proteica, o método do BCA ou ácido bicinconínico é um método bastante utilizado, que é simples, oferece uma boa sensibilidade e extensão de linearidade de resposta. Parte C: SDS-PAGE é a abreviatura de dodecil-sulfato de sódio (SDS) de poliacrilamida (PAGE). As amostras são desnaturadas pelo calor na presença de reagentes desnaturantes como o beta-mercaptoetanol, que destrói as ligações dissulfeto das proteínas, e o detergente SDS. O SDS, fortemente negativo, rodeia as cadeias proteicas, desnaturando-as e cobrindo a proteína com cargas negativas. Deste modo, a carga intrínseca à proteína, que é variável em função dos aminoácidos que a constituem e do pH da solução que a contém, é “mascarada” pelo detergente, tornando-se a razão carga/massa constante. Assim, é possível que as proteínas, agora carregadas negativamente, sejam separadas em função do seu tamanho, tal como no caso das moléculas de ADN, na eletroforese de ácidos nucleicos, em que as amostras aplicadas no gel, como possuem carga global negativa (conferida pelo grupo fosfato PO4 3-), migram em direção ao elétrodo positivo. TP3 6 O gel de poliacrilamida, entre outros reagentes, é constituído por uma mistura de dois polímeros: acrilamida e bis-acrilamida. A acrilamida é uma molécula linear, enquanto a bis- acrilamida apresenta-se em forma de "T". Misturando-se estes dois polímeros, obtemos uma matriz, gel poroso, como se tivéssemos uma rede com uma malha mais ou menos apertada. O diâmetro dos poros é controlado e definido através da concentração destes polímeros. Assim, quanto maior a concentração de acrilamida, menores serão os poros da matriz. Dependendo do seu tamanho, cada proteína migra de forma diferenciada ao longo do gel: proteínas de menor tamanho molecular migrarão mais rapidamente, enquanto que as de maior tamanho terão mais dificuldade em atravessar a “rede” do gel e, assim, movem-se mais lentamente. A amostra de proteínas que será aplicada no gel é tratada para estar solubilizada e também é desnaturada com a quebra das pontes dissulfeto, forças eletrostáticas e pontes de hidrogénio. Na solução de tratamento da amostra podem ser utilizados agentes dissociantes (Uréia, EDTA), redutores (2-mercaptoetanol, ditiotreirol) e detergentes aniónicos (SDS, desoxicolato de sódio) e, em algumas situações, detergentes não aniónicos são utilizados (Tween 20, Triton X-100). A amostra também é aquecida em banho até fervura por 5 minutos, geralmente, para garantir a melhor discriminação dos componentes da mistura. Na solução de amostra também é adicionado glicerina, que irá facilitar a penetração da amostra no gel, e como marcador de corrida é utilizado o corante azul de bromofenol. A coloração do gel tem por finalidade a identificação da composição de proteínas e peptídeos. A coloração realizada pelo Coomassie blue detecta facilmente concentrações da ordem de 10 ng e a realizada por nitrato de prata é mais sensível, detecta até 0,1 ng, sendo irreversíveis as duas colorações citadas. Conforme o princípio da eletroforese, as frações antigénicas sofrem ação de carga elétrica, migrando para o polo positivo. Como já foi referido anteriormente, as proteínas de menor tamanho migram com maior velocidade que as proteínas de tamanho maior, pela barreira física estabelecida pelo sistema do gel. Uma vez separadas pelo tamanho, a posição das proteínas é definida por comparação à migração de um padrão de moléculas de tamanho molecular conhecido. Dessa forma, é possível determinar com precisão o tamanho molecular de proteínas entre 5 e 250 KDa. TP3 7 Figura 3 - Esquema da eletroforese (SDS-PAGE) TP3 8 3. Descrição experimental Parte A Material Biológico • Extrato celular de E coli Material • Suporte universal com 2 garras para segurar a coluna • 2 Reservatórios de tampão das colunas PD-10 • Micropipetas P1000, P200 e P20 • Pontas descartáveis azuis e amarelas • Pipetas de Pasteur de plástico • Proveta de 10mL • Proveta de 25 mL • Proveta de 50 mL • 2 copos de 100 mL • Microtubos eppendorfs de 1,5 ou 2 mL • Tubos falcon de 15 mL • Tubos falcon de 50 mL • Suporte de Microtubos • Suporte de falcons de 50mL • Suporte de falcons de 15 mL Reagentes e soluções • Tampão de ligação (Binding buffer) * (20 mM de imidazolo) • Tampão de lavagem 1 (Wash Buffer L) * (75 mM de imidazolo) • Tampão de eluição (Elution Buffer) * (500 mM de imidazolo) • Solução PBS* • Etanol 20 %(v/v) *são as que preparam na segunda aula. Equipamento • Coluna tipo PD-10 com 2 mL de resina IMAC (já carregada com Ni2+) • Coluna PD-10 TP3 9 Segurança Tabela 1 - Riscos e Segurança Reagentes Riscos Segurança Tampão de ligação (Binding buffer) Pouco arriscada. Possível irritação em contacto com pele. Utilizar material de segurança básico (bata, luvas e óculos). Tampão de lavagem 1 (Wash Buffer L) Não apresenta efeitos significativos ou riscos críticos. Utilizar material de segurança básico (bata, luvas e óculos). Tampão de eluição (Elution Buffer) Não apresenta efeitos significativos ou riscos críticos. Utilizar material de segurança básico (bata, luvas e óculos). Solução PBS Provoca irritação ocular. Utilizar óculos. Procedimento experimental Preparação do extrato bruto proteico das células de E. coli • Determine o peso molhado das células de E. coli (use um tubo falcon vazio para tarar a balança). • Sabendo que deve adicionar 5 mL do tampão de lise “NZY Bacterial Cell Lysis Buffer” por cada 1g de massa de células, determine o volume a adicionar. • Adicione o tampão de lise (quantidade exata será determinada pela docente, com base nos cálculos anteriores), e ressuspenda as células no tampão vortexando brevemente. (Evite criar muita espuma!) • Adicione 2 µL de lisozima (50 mg/mL) e 2 µL de DNase I por cada 1 mL de tampão de lise “NZY Bacterial Cell Lysis Buffer”. Antes de adicionar faça as contas para saber o volume de cada! Confirme com a docente. • Incube a 37 ºC durante 20 min. • Distribua igual volume por 2 microtubos de 2 mL. • Centrifugue 15 min a 13000 x g • Transferir o sobrenadante para um novo tubo falcon de 50 mL. • Adicione binding buffer até perfazer 20 mL. Cromatografia de Afinidade – Purificação da Proteína Destapar a coluna e equilibrar com 4 mL de tampão Binding. • colocar um copo por baixo da coluna • Retirar a tampa de cima e depois a rolhinha de baixo. • Deixar todo o líquido sair da coluna (até parar de pingar) • Aplicar 4 mL de tampão Binding Aplicar a amostra TP3 10 • Montar o adaptador superior na coluna • Retirar 1 mL do extrato proteíco bruto para um eppendorf (etiquetá-lo BQ-TxGxEB) • Com o conta gotas de plástico aplicar a amostra restante de extrato proteico na • coluna. (Anote o volume de amostra inicial que aplicou) • Recolha para um tubo Falcon de 50 mL todo o eluído da coluna. (Etiquete este • tubo - BQ-TxGx-F1) Primeira Lavagem • Com o conta gotas de plástico aplique 10 mL de tampão Binding • Recolha para um tubo Falcon de 15 mL todo o eluído da coluna. (Etiquete este • tubo - BQ-TxGx-F2) Segunda Lavagem • Com o conta gotas de plástico aplique 6 mL de tampão Wash • Recolha para um tubo Falcon de 15 mL todo o eluído da coluna. (Etiquete este • tubo - BQ-TxGx-F3) Parte B Material Biológico • Amostras das frações recolhidas das cromatografias Materiais • Tubos eppendorfs de 1,5 mL • Suporte para os tubos • 1 Frasco de vidro com capacidade ~100mL • 1 proveta de vidro de 50 mL • Micropipetas P1000, P200 e P20 • Pontas descartáveis azuis e amarelas • Cuvettes de plástico Reagentes • Solução A do corante BCA (comercial) • Solução B do corante BCA (comercial) • Solução padrão de BCA a 1 mg/mL (comercial) Equipamento • Colorímetro com filtro ~550 nm* ou espectrofotómetro UV-visível *Alteraçãono protocolo de 560 nm, para 550nm. TP3 11 Segurança Tabela 2 - Riscos e Segurança Reagentes Riscos Segurança Solução A do corante BCA (comercial) Pouco arriscada. Possível irritação em contacto com pele, olhos ou zonas mucosas. Utilizar material de segurança básico (bata, luvas e óculos). Solução B do corante BCA (comercial) Solução padrão de BCA a 1 mg/mL (comercial) Procedimento experimental Preparação da curva padrão Utilizando a solução padrão de 1 mg/mL de proteína BSA, efetue as diluições necessárias para colocar em microtubos 200 μL de solução de proteína, de acordo com o quadro seguinte: Tabela 3 - Curva Padrão de proteína BSA Tubo [BSA]Final (mg/ml) V BSA (μL) (Solução inicial) V H2O (μL) V final 1 0 0 200 200 μL 2 0,1 10 190 200 μL 3 0,2 20 180 200 μL 4 0,4 40 160 200 μL 5 0,5* 50 150 200 μL 6 0,6* 60 140 200 μL 7 0,8* 80 120 200 μL *Alteração de concentrações de BSA utilizadas. Preparar o reagente BCA • Retire 50 mL de solução A de BCA para um frasco passado por água destilada. • Adicione 1 mL de solução B de BCA. Agite a mistura para homogeneizar a cor (deve estar verde). Aplique 1 mL do reagente BCA preparado a cada tubo da curva padrão, feche o tubo e leve ao vortex 5-10 s. Coloque a 37 ºC a incubar durante 30 min. Deixe arrefecer e leia a Absorvância a 560 nm. TP3 12 Preparação das amostras: Para cada amostra de frações que recolheu, efetuar, para microtubos e em duplicado, as diluições indicadas no quadro – com um volume final de 200 μL Tabela 4 - Valores de diluição das amostras Fração Sigla da fração Diluição Vfração (µL) VH2O (µL) Vfinal (µL) Extrato bruto EB 1/5 40 160 200 Flow-through F1 1/5 40 160 200 Wash I F2 1 200 0 200 Wash II F3 1 200 0 200 Elute F4 ½ 100 100 200 Desalt F5 ½ 100 100 200 Aplique 1 mL do reagente BCA preparado a cada tubo da da curva padrão, feche o tubo e vortex 5-10 s. Coloque a 37 ºC a incubar durante 30 min. Deixe arrefecer e leia a Absorvância a 560 nm. Parte C Material Biológico • Amostras das frações recolhidas nos processos cromatográficos realizados antes. Material • Micropipetas P1000, P200, P20 • Pontas descartáveis amarelas e azuis • Frasco/garrafão com capacidade para 1 L • Proveta de 500mL ou 1 L • Tina para banho maria • Flutuador de Microtubos • Microtubos de 2 mL, 1,5 mL • Tubos Falcon de 15 mL e 50 mL • Pipetas de Pasteur de vidro e tetinas • Tinas ou caixas para corar géis Reagentes • Solução de Acrilamida/Bis-acrilamida (37,5:1) a 40 % (m/v), (Comercial, NZYTech) (https://www.nzytech.com/products-services/biochemicals/mb15601/) • Solução de APS 10% (m/v) (APS = persulfato de amónio) (já preparada) • TEMED (Comercial, marca Carl-Roth) ➢ Como todas as poliaminas, o TEMED apresenta um odor pungente. • Solução Tampão B (Tampão 1,5M TRIS-HCl pH=8,8) * • Solução Tampão C (Tampão 0,5M TRIS-HCl pH=6,8) * TP3 13 • Tampão de Corrida Tris-Glicina-SDS (1X), a preparar a partir da solução stock (5X) • 5x SDS-PAGE Sample Loading Buffer (Comercial, NZYTech) (https://www.nzytech.com/products-services/for-protein-applications/mb11701/) • Solução corante de coomassie Roti®-Blue (preparada da solução coloidal (5x) concentrada, comercial, da Carl Roth) ➢ Verter e misturar lentamente 20 mL da solução coloidal (5X) em 60 mL de água com 20 mL de metanol • Solução descorante (25% metanol em água) (Quer a acrilamida quer a bis-acrilamida são carcinogénicas e neurotóxicas quando isoladas, em sólido ou em solução. Quando polimerizadas, não apresentam risco, à exceção resquícios de monómeros. É obrigatório o uso de luvas no manuseamento destes reagentes, bem como do material de laboratório que contacte com estes. Como todas as poliaminas, o TEMED apresenta um odor pungente. Abra e feche o frasco rapidamente. O loading buffer também tem um odor pungente, devido à presença de tióis redutores como o DTT.) Equipamento • Sistema de eletroforese vertical • Sistema de vazamento de géis verticais • Fonte de alimentação • Placa de agitação e aquecimento Segurança Tabela 5 - Riscos e Segurança Reagente Risco Segurança Solução de Acrilamida/Bis-acrilamida (37,5:1) a 40 % (m/v), (Comercial, NZYTech) Extremamente perigoso. Pode provocar defeitos genéticos, cancro, irritação, problemas de fertilidade. Utilizar material de segurança básico (bata, luvas e óculos). Manusear com extremo cuidado. Solução de APS 10% (m/v) (APS = persulfato de amónio) H272. Pode agravar um incêndio, comburente. H302. Nocivo se ingerido. H315. Causa irritação à pele. H319. Causa irritação ocular séria. H335. Pode causar irritação respiratória. H334. Quando inalado pode causar sintomas alérgicos, asma ou dificuldades de respiração. P280. Usar luvas de proteção. P305+P351+P338. SE NOS OLHOS: Lavar cuidadosamente com água durante vários minutos. Remover as lentes de contato, se presentes e de fácil remoção. Continue enxaguando. P302+P352. SE NA PELE: Lavar com bastante água e sabão. TP3 14 H317. Pode causar uma reação alérgica na pele. P304+P341. SE INALADO: Se a respiração é difícil, remover a vítima para um ambiente de ar puro e permanecer em repouso em uma posição confortável para respirar. P342+P311. Se experiências, sintomas respiratórios: Chamar o CENTRO DE INTOXICAÇÕES ou um médico. TEMED (Comercial, marca Carl-Roth) H225. Líquido e vapor facilmente inflamáveis. H302+H332. Nocivo por ingestão ou inalação. H314. Provoca queimaduras na pele e lesões oculares graves. P210. Manter afastado do calor, superfícies quentes, faísca, chama aberta e outras fontes de ignição. Não fumar. P280. Usar vestuário de proteção/proteção ocular. Solução Tampão B (Tampão 1,5M TRIS-HCl pH=8,8) Solução Tampão C (Tampão 0,5M TRIS-HCl pH=6,8) Corrosivo em metais, pele e órgãos. Utilizar material de segurança básico (bata, luvas). Tampão de Corrida Tris- Glicina-SDS (1X), a preparar a partir da solução stock (5X) 5x SDS-PAGE Sample Loading Buffer (Comercial, NZYTech) Solução corante de coomassie Roti®-Blue (preparada da solução coloidal (5x) concentrada, comercial, da Carl Roth) Inflamável e corrosivo. Utilizar material de segurança básico (bata, luvas e óculos). Manter longe da chama. Solução descorante (25% metanol em água) Inflamável. Manter longe da chama. TP3 15 Procedimento experimental Preparação do gel SDS-PAGE • Limpar cuidadosamente os vidros com etanol, para remover manchas de gordura agarrada que pode levar a polimerização irregular. • Montar os moldes de vidro no suporte e verificar que esteja estanque. • Preparar a solução do gel resolvente com concentração de 12 % de acrilamida- bisacrilamida, num falcon de 50 mL, de acordo com a tabela: Figura 4 - Valores para preparo de Gel SDS-PAGE /Moodle - Sebenta Lab IIIB • Com cuidado, mas com rapidez, vazar a solução do gel entre os dois vidros, com auxílio de uma pipeta de Pasteur • Depois de vazar com cuidado, evitando fazer bolhas, recobrir muito suavemente com água destilada (do esguicho). • Deixar polimerizar (mínimo 30 min) • Preparar o gel stacking num falcon de 50 mL, de acordo com a tabela Figura 5 - Valores para preparo de Gel SDS-PAGE /Moodle - Sebenta Lab IIIB • Quando o gel resolvente estiver polimerizado,e antes de colocar os agentes polimerizantes, retirar a água que está sobre o gel resolvente. Garantir que o pente está limpo. • Vazar com muito cuidado deixando 1-2 mm da superfície, e colocar rapidamente o pente. (Evite criar bolhas, colocando-o ligeiramente inclinado, e depois endireitando-o) • Deixar polimerizar (10 - 30 min). TP3 16 Preparação das amostras para SDS-PAGE • Colocar em microtubos bem etiquetados 20 µL de cada amostra • Juntar a cada microtubo 5 µL de loading buffer (5x). • Ferver em banho-maria 5 min as amostras (barquinho numa tina em cima da placa) • Secar os tubos e fazer um Spin-down (centrifugar 1 min a Vmax=13000 ×g) Eletroforese • Montar os géis na tina. • Encher com o Tampão de eletroforese Tris-Glicina-SDS (1x) a zona do meio (verificar que não há fugas), e depois o reservatório grande. • Aplicar as amostras nos poços do gel, anotando a ordem de aplicação. • Aplicar 5 µL de Marcador de Proteínas-Padrão num poço separado. • Colocar a tampa, ligar à fonte de alimentação. • Correr 15-20 min a 100 V (até à entrada das amostras no gel resolvente) e 120 V até as a frente de migração atingir o fim do gel (durante ~ 60 min); ter em atenção para evitar que as bandas de proteínas não migrem para fora dos géis. Corar as proteínas no gel • Desligar a fonte e retirar os géis da tina, e do seu suporte. • Abrir os vidros e transferir os géis (remova o stacking) para as tinas de corar • Cobrir com a solução corante e incubar 30 min a 37 ºC, até o gel ficar todo azul • Recolher a solução corante e adicionar a solução descorante. • Incubar a 37ºC mais 30 min ou deixar o/n. • Guarde o gel numa mica e registe uma fotografia do mesmo. • Colocar as cuvettes na orientação correcta; • Não deixar marcas nem sujidade nas faces da cuvette. TP3 17 4. Tratamento de dados 1. Dados de espectrofotometria da GFP Após analise das soluções contendo a proteína GFP, pode-se gerar um gráfico de absorção da mesma, mostrando o espectro absorvido. Figura 6 - Absorvância GFP Conforme o espectro acima, pode-se observar um pico de absorção em ≅ 274nm. 2. Purificação da proteína por Cromatografia Ord Coluna Solução Aplicada Concentração de Imidazole(mM) Volume Aplicado (mL) Observações 1 IMAC Tampão Binding 20 Equilibrar Coluna 2 IMAC Extrato Bruto 20 20-1=19 1° aplicação da amostra 3 IMAC Tampão de ligação 20 5 Formação de uma camada amarela 4 IMAC Tampão de lavagem 75 3 5 IMAC Tampão de eluição (Elution) 500 2,5 6 PD-10 F4 em tampão elution 500 2,5 2° aplicação da amostra 7 PD-10 Solução de eluição PBS 0 3,5 -0,1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 250 300 350 400 450 500 Espectro de abs da GFP Abs/ESP Abs/ES2 Abs/F4 Abs/F5 TP3 18 Coluna IMAC Fração Operação efetuada Volume aplicado (mL) Volume recolhido Cor Presença de proteína (GFP) Observações EB Lise celular – Extrato Bruto 20 20 Turvo / Amarelado Sim Presença de proteínas e demais substâncias desconhecidas F1 2 19 ≅ 19 Translucido Não F2 3 10 ≅ 9 Translucido Não F3 4 6 ≅ 5,5 Translucido Não F4 5 4 ≅ 4 Turvo Sim Proteína purificada Desalt F5 6-7 4 ≅ 3,5 Turvo Sim Proteína purificada Figura 7 - Cromatografia por afinidade Diagrama genérico para o processo de purificação via Cromatografia de afinidade. 1° passo: Inserir a amostra concentrada. Extrato celular lisado. O resultado será a primeira fração, F1, aproximadamente o valor total da amostra inicial. 2° passo: Lavagem com Binding Buffer (20 nM imidazolo) O resultado será a segunda fração, F2, a qual não apresentará proteínas. 3° passo: Lavagem com Wash Buffer (75 mM imidazolo) O resultado será a segunda fração, F3, a qual não apresentará proteínas. 4° passo: Eluição com solução Elution (500 mM imidazolo) Está etapa é responsável por carregar as proteínas de interesse, desprendendo-as da coluna de afinidade, portando, f4 apresentara significativa quantidade de proteínas alvo. TP3 19 Coluna PD-10 Parte B – Quantificação proteica das frações recolhidas A curva padrão, utilizada para quantificar as proteínas nas amostras, foi feita com base na leitura da proteína BSA, segue no quadro abaixo, os valores relativos da leitura. Tubo BSAfinal (mg/mL) V BSA (μL) Solução inicial V H2O (μL) V final Abs 550nm 1 0 0 200 200 0,11 2 0,1 10 190 200 0,33 3 0,2 20 180 200 0,55 4 0,4 40 160 200 0,95 5 0,5 50 150 200 1,16 6 0,6 60 140 200 1,28 7 0,8 80 120 200 1,59 Estes dados quando aplicados a uma reta, representam uma precisão de 99,23%, gerando também a equação de reta “Y= 1,8725x + 0,1573”, a qual possibilita o calculo da quantidade de proteínas presentes nas demais amostras analisadas. Figura 8 - Reta de calibração BSA y = 1,8725x + 0,1573 R² = 0,99230 0,5 1 1,5 2 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 A b s 5 5 0 n m Concentração protéica (mg/mL) Leitura de BSA à 550nm (Abs) 1° passo: Aplicar tampão PBS na coluna. Este processo é responsável por alterar o tampão transportador da proteína purificada na coluna IMAC . 2° passo: Aplicar a solução com a proteína purificada. (F4) Está etapa é responsável por separar a solução Elution da proteína. 3° passo: Aplicar o tampão PBS e recolher a proteína. Neste momento, o PBS fará o carregamento da proteína absorvida pela coluna, sendo um tampão mais indicado para os processos de analise. O resultado é a amostra F5 (Desalt). TP3 20 A partir da curva de calibração pode ser calculada a quantidade de proteínas presentes nas amostras, as quais foram devidamente preparas com os dados no quadro abaixo. Tubo Diluição V fração final(μL) V H2O (μL) V final (μL) Abs 550nm Concentração proteica (mg/mL) EB 1 0,5 100 100 200 1,15 1,060294 EB 2 0,2 40 160 200 0,66 1,342323 F1 3 0,5 100 100 200 1,16 1,070975 F1 4 0,2 40 160 200 0,6 1,182109 F2 5 1 200 0 200 0,4 0,129613 F2 6 0,5 100 100 200 0,28 0,131055 F3 7 1 200 0 200 0,22 0,033485 F3 8 1 200 0 200 0,21 0,028144 F4 9 0,5 100 100 200 0,5 0,366035 F4 10 0,2 40 160 200 0,43 0,728171 F5 11 0,5 100 100 200 0,7 0,579653 F5 12 0,2 40 160 200 0,42 0,701469 F51 13 1 200 0 200 0,29 0,070868 F52 14 1 200 0 200 0,3 0,076208 Figura 9 - Amostras e concentração proteica. (F51 e F52 foram excluídas do gráfico por não apresentarem valores expressivos). Cromatografia Fração Quantidade de proteína (mg) % proteína recuperada IMAC EB 2,402 --------------- IMAC F1* 2,252 93,755204 IMAC F2 0,26 10,82431307 IMAC F3 0,061 2,539550375 PD-10 F4 1,094 45,54537885 PD-10 F5 1,28 53,2889259 Figura 10 - % de proteínas purificadas É importante ressaltar que na amostra F1, existe a possibilidade de haver contaminação por outras proteínas, visto que o processo de purificação encontrava-se no inicio. Para aferir, levamos uma amostra do GFP a uma camara de UV, segue uma imagem do resultado. A fluorescência vista na imagem, é a aproximadamente 270nm. F ig u ra 1 1 - F lu o rescên cia F 4 TP3 21 Parte C – Análise das frações recolhidas por eletroforese SDS-PAGE Obs: As analises a seguir foram feitas com um gel da proteína frxA da turma 21, o qual apresentou melhores resultados, vale também ressaltar que são proteínas diferentes, visto que o trabalho do grupo 1/turma 23 executou a extração e purificação da proteína GFP. Como não dispomos dos dados de espectrofotometria das amostras relacionadas a turma 21, torna-se impossível determinar os graus de pureza de cada amostra. Figura 12 - Gel Turma 21 Grupo 1 e 2 - Dados de migração total e relativa das bandasproteicas Massa (kDa) D migrada (cm) D migrada relativa Log10 (massa kDa) 96 1,2 1,2/5= 0,24 1,98 66 1,7 1,7/5=0,34 1,81 48 2,5 2,5/5=0,5 1,68 40 2,9 2,9/5=0,58 1,60 32 4,2 4,2/5=0,84 1,50 26 5,00 5/5=1 1,41 18,5 Não aparece no grafico Figura 13 - Gráfico e equação linear de desvio padrão com base no marcador TP3 22 Figura 14 Gráfico e equação linear de desvio padrão com base no marcador (poços sinalizados) Utilizando-se da equação gerada pelo gráfico acima, ao adicionar a distância percorrida no gel SDS-PAGE a fórmula, é possível prever a massa da proteína purificada em cada uma das amostras. 𝑦 = −80,529𝑥 + 98,309 Logo, ao adicionarmos o valor percorrido pelas bandas correspondentes das amostras, obtemos o peso aproximado da proteína recombinante. 𝑦 = −80,529. 0,92 + 98,309 𝑦 = 24,22𝑘𝐷𝑎 y = -80,529x + 98,309 R² = 0,8161 0 20 40 60 80 100 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 M as sa A p ar en te ( kD a) Mobilidade Relativa (cm) Massa Aparente Vs Distancia Migrada Massa Linear (Massa) TP3 23 5. Resultados Parte -A e B Ao fim do procedimento, é possível apontar a quantidade relativa de proteínas recuperadas durante o método de purificação. Pode-se observar o mesmo no quadro abaixo. Tabela 6 - Resumo de resultados Parte A Tipo de Cromatografia Etapa Fração Coloração Quantidade de proteína (mg) % proteína recuperada Fluorescência IMAC 1 EB Turvo / Amarelado 2,402 --------------- --------------- IMAC 2 F1* Translucido 2,252 93,755204 --------------- IMAC 3 F2 Translucido 0,26 10,82431307 --------------- IMAC 4 F3 Translucido 0,061 2,539550375 --------------- PD-10 5 F4 Turvo / Amarelado 1,094 45,54537885 Sim (≅ 270nm) PD-10 6 F5 Turvo / Amarelado 1,28 53,2889259 --------------- Parte - C O gel de eletroforese, feito a partir dos resultados da turma BIOTEC21, apresentaram uma migração de ≅ 4,6cm, podendo ser conferidos todos os dados na tabela abaixo. Amostra Migração (cm) Migração relativa (cm) Formula Equação linear Tamanho aparente (kDa) 1 4,6 0,92 𝑦 = −80,529𝑥 + 98,309 24,22 2 4,6 0,92 𝑦 = −80,529𝑥 + 98,309 24,22 TP3 24 6. Conclusão Ao fim do trabalho, é possível perceber a seria necessidade da indústria em criar um método de extração e purificação da proteína GFP que possa ser aplicado em meio industrial, possibilitando assim a produção em larga escala. Também é possível observar que o método utilizado neste trabalho, por mais que seja possível a extração e purificação da mesma, mostra uma baixa eficiência, gerando amostras com ≅ 50% de aproveitamento, também pode ser observado o facto da proteína GFP extraída neste trabalho não apresentar alto grau de fluorescência na frequência normal, facto que pode ser atribuído ao método de extração, o qual por vezes passa por determinados períodos onde não se mantem o controle preciso da temperatura, tampouco o controle de pH, que é citado em diversos artigos como um importante fator para a eficiência na extração da GFP. Também pode-se citar que o método de extração mais indicado, seria o método bifásico aquoso-micelar baseado em componentes salinos, onde, segundo pesquisas recentes, como Quental, M. V et al. 2015, dentre outros, afirmam maior simplicidade e eficácia nos resultados. Quando aos métodos de eletroforese, quando utilizados na proteína GFP, os resultados foram inconclusivos, não apresentando bandas nos géis, podendo ser devido a qualquer tipo de degradação ou algum erro de manuseio durante a preparação das amostras para a sequencia. Logo, para o desenvolvimento, foi utilizado um gel da turma 23, grupo 1 e 2, o qual contia amostras da proteína frxA. Após analise e comparação das bandas, o resultado obtido foi que a banda de frxA apresentava um tamanho aparente de 24kDa, que é um resultado muito próximo do obtido nos artigos de referência disponibilizados, 27kDa. TP3 25 7. Bibliografia 1. BACCAN, N., et al. Química Analítica Quantitativa Elementar, Editora E. Blücher, 3a. edição, 2001. 2. Laboratórios III B – Licenciatura em Biotecnologia SEBENTA Autores: Profª. Marta Justino e Prof. Gonçalo Justino 5ª revisão Carla Santos 3. Poppenborg, L.; Friehs, K.; Flaschel, E., The green fluorescent protein is a versatile reporter for bioprocess monitoring. 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Apêndice Tabelas Tabela 1 - Riscos e Segurança ........................................................................................................ 9 Tabela 2 - Riscos e Segurança ...................................................................................................... 11 Tabela 3 - Curva Padrão de proteína BSA .................................................................................... 11 Tabela 4 - Valores de diluição das amostras ................................................................................. 12 Tabela 5 - Riscos e Segurança ...................................................................................................... 13 Figuras Figura 1 - Proteína com cauda de Histidinas ou His-tag no C-terminal de uma proteína .............. 3 Figura 2 - Colunas de cromatografia manuais (ou de fluxo gravitacional) (A, B) com resinas que quelatam Ni2+ (C). Formação do complexo entre o Ni2+ e as o grupo imidazole das cadeias laterais das histidinas, que permitem a fixação específica de proteínas com His-ta ....................... 4 Figura 3 - Esquema da eletroforese (SDS-PAGE) .......................................................................... 7 Figura 4 - Valores para preparo de Gel SDS-PAGE /Moodle - Sebenta Lab IIIB ....................... 15 Figura 5 - Valores para preparo de Gel SDS-PAGE /Moodle - Sebenta Lab IIIB ....................... 15 Figura 6 - Absorvância GFP ......................................................................................................... 17 Figura 7 - Cromatografia por afinidade ........................................................................................ 18 Figura 8 - Reta de calibração BSA ............................................................................................... 19 Figura 9 - Amostras e concentração proteica. (F51 e F52 foram excluídas do gráfico por não apresentarem valores expressivos). ............................................................................................... 20 Figura 10 - % de proteínas purificadas ......................................................................................... 20 Figura 11 - Fluorescência F4 ........................................................................................................ 20 Figura 12 - Gel Turma 21 Grupo 1 e 2 - Dados de migração total e relativa das bandas proteicas ....................................................................................................................................................... 21 Figura 13 - Gráfico e equação linear de desvio padrão com base no marcador ........................... 21 Figura 14 Gráfico e equação linear de desvio padrão com base no marcador (poços sinalizados) ....................................................................................................................................................... 22 file:///C:/Users/mafsc/Downloads/TP3%20(nao%20final).docx%23_Toc29765892 file:///C:/Users/mafsc/Downloads/TP3%20(nao%20final).docx%23_Toc29765894 file:///C:/Users/mafsc/Downloads/TP3%20(nao%20final).docx%23_Toc29765902 TP3 30 9. Anexos Figura 15 Corange utilizado no Gel SDS-PAGE pg1 Figura 16 Corange utilizado no Gel SDS-PAGE pg2 TP3 31 Figura 17 Marcador Molecular Utilizado nas amostras pg1 TP3 32 Figura 18 Marcador Molecular Utilizado nas amostras pg2
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