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ARTIGO UNIFAL - IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

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1
A IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO MUNICÍPIO DE AGUANIL - MG
Luciana Assis Sousa
Email: luciana.assisadv@yahoo.com.br
Professor orientador: Prof. Dr. Luiz Antonio Staub Mafra
Resumo: Ante ao problema de descarte dos resíduos sólidos urbanos o Brasil aprovou a Lei Federal n° 12.305/2010, com intuito de regularizar a situação até o ano de 2014. A referida legislação, dentre outras coisas, buscou simplificar o processo de construção de aterros sanitários, possibilitando a formalização de consórcios regionais e a integração de todos entes federados. Não obstante, diversos municípios ainda não regularizaram a questão da destinação do lixo, sendo um deles o município de Aguanil. Dessa forma, o presente artigo analisou a destinação dos resíduos sólidos no referido município e as razões pelas quais o mesmo ainda não se adequou a Política Nacional dos Resíduos Sólidos. Assim, com base nos estudos analisados e nas informações coletadas junto ao município de Aguanil, foram vislumbradas saídas para a resolução do problema.
Palavras-chave: Política Nacional dos Resíduos Sólidos; Meio Ambiente; Aterros Sanitários; Aguanil/MG.
1. INTRODUÇÃO
A presente pesquisa se justificou uma vez que a destinação dos resíduos sólidos, a partir da vigência da Lei Federal n° 12.305/2010, passou a ser um grande desafio enfrentado pelos pequenos municípios já que teriam até o ano de 2014 para se adequarem a referida legislação.
Os resíduos sólidos são um problema atual e que demandam atenção dos gestores, de forma a cessarem as lesões causadas ao meio ambiente e que colocam em risco a saúde pública.
Dessa forma, este estudo tem por escopo analisar a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em especial quais fundamentos que a embasam, bem como uma visão geral da situação dos resíduos sólidos no Brasil, como os entes públicos vem lidando com tais questões e quais medidas o município de Aguanil adotou para implementação da mesma, tendo em vista que o prazo para adequação estabelecido pela citada legislação se esgotou.
Com base em tais informações retratou-se a gestão dos resíduos sólidos urbanos no município de Aguanil, que possui população estimada em 4.448 habitantes de acordo com informações colhidas junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE referentes ao ano de 2018[endnoteRef:1]. [1: BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Panorama. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/aguanil/panorama>. Acesso em 08 dez. 2018.] 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para o entendimento da abordagem temática deste trabalho, faz-se necessário uma exposição do embasamento teórico que envolve a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
2.1. A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUO SÓLIDOS (PNRS)
O manejo dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) tem como finalidade a proteção da saúde humana, bem como a qualidade ambiental e o desenvolvimento socioeconômico e sustentável[endnoteRef:2]. [2: NASCIMENTO, Victor Fernandez et al. Evolução e desafios no gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos no Brasil. Rev. Ambient. Água, Taubaté,v. 10, n. 4, p. 889-902, Dez. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.brscielo.phpscript=sci_arttext&pid=S1980-993X2015000400889&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 03 out. 2018. httpdx.doi.org10.4136ambi-agua.1635. p.896.] 
Tal tema segundo Deus, Battistelle e Silva (2015, p.685)[endnoteRef:3], remontam as primeiras aglomerações humanas, mas que efetivamente teve seu ápice com a Revolução Industrial, sendo posteriormente discutido nas conferências de Estocolmo, em 1972, em seguida na ECO 92, no Rio de Janeiro e, em 1997, na de Tibilisi, culminando na atual pauta de gestão de resíduos sólidos. [3: DEUS, Rafael Mattos; BATTISTELLE, Rosane Aparecida Gomes; SILVA, Gustavo Henrique Ribeiro. Resíduos sólidos no Brasil: contexto, lacunas e tendências. Eng. Sanit. Ambient., Rio de Janeiro, v. 20, n. 4, p. 685-698, dez. 2015. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522015000400685&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 03 de out. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-41522015020040129347.] 
Nas palavras de Gouveia (GOUVEIA, 2012, p.1504)[endnoteRef:4]: [4: GOUVEIA, Nelson. Resíduos sólidos urbanos: impactos socioambientais e perspectiva de manejo sustentável com inclusão social. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n. 6, p. 1503-1510, junho 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232012000600014&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 10 out. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012000600014.] 
O gerenciamento inadequado dos resíduos sólidos urbanos gera diretamente outros impactos importantes, tanto ambientais quanto na saúde da população. Considerando-se a tendência de crescimento do problema, os resíduos sólidos vêm ganhando destaque como um grave problema ambiental contemporâneo. 
Os reflexos de tais discussões podem ser observados no trabalho de Costa e Pugliesi (2018, p.510)[endnoteRef:5] que citam que após 20 (vinte) anos de discussões foi aprovada em 02 de agosto de 2010 a Lei Federal nº 12.305 que instituiu a PNRS, que por seu turno foi regulamentada pelo Decreto nº 7.404, de 23 de dezembro de 2010, trazendo a mesma na visão deste avanços na gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos, já que aborda o problema de forma técnica, decentralizada e com prazos de atuação. [5: COSTA, Alline Marchesin; PUGLIESI, Érica. Análise dos manuais para elaboração de planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos. Eng. Sanit. Ambient., Rio de Janeiro, v. 23, n. 3, p. 509-516, junho 2018. Disponível em: <http://www.scielo.brscielo.phpscript=sci_arttext&pid=S1413-41522018000300509&lng=en&nrm=iso. Acesso em 03 out. 2018. httpdx.doi.org10.1590s1413-41522018132985.] 
Nascimento “et al” (2015, p.891) sustentam que a PNRS tem como objetivo a não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e a disposição final dos rejeitos, estes, resíduos que depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentam outra possibilidade que não a disposição final adequada.
Oliveira e Galvão Junior (2016, p.57)[endnoteRef:6] citam o Decreto nº 7.404/2010, que define nos Arts. 46 e 47, o horizonte de planejamento de 20 anos, com revisão prevista a cada 04, para implementação do plano nacional. Ressalta-se ainda que em razão da omissão do referido decreto, tem-se entendido que os planos municipais devem seguir os mesmos prazos estipulados nos dispositivos citados, qual seja, que até o ano de 2014 os municípios se adequem a legislação, pondo fim aos lixões e aterros irregulares. Os referidos autores prosseguem dizendo em seu trabalho que cada ente federado tem responsabilidades na resolução do problema dos resíduos sólidos de forma compartilhada, sem a existência de uma hierarquia. [6: OLIVEIRA, Thais Brito de; GALVAO JUNIOR, Alceu de Castro. Planejamento municipal na gestão dos resíduos sólidos urbanos e na organização da coleta seletiva. Eng. Sanit. Ambient., Rio de Janeiro, v. 21, n. 1, p. 55-64, Mar. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.brscielo.phpscript=sci_arttext&pid=S1413-41522016000100055&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 04 out. 2018. httpdx.doi.org10.1590S1413-41520201600100155929.] 
Para Klein e Gonçalves-Dias (2018, p.143/144)[endnoteRef:7] essa forma de gestão proposta pela PNRS deriva de princípios que buscam a sustentabilidade ambiental, econômica e social, sendo imprescindível que aquela promova a coordenação das autoridades públicas, ao criarem as políticas públicas da gestão dos resíduos, da população, ao informar a esta o benefício de tais políticas, e do setor privado, que pode desenvolver meios de lidar com os resíduos recicláveis. [7: KLEIN, Flávio Bordino; GONCALVES-DIAS, Sylmara Lopes Francelino; JAYO, Martin. Gestão de resíduos sólidos urbanos nos municípios da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê uma análise sobre o uso de TICno acesso à informação governamental. urbe, Rev. Bras. Gest. Urbana, Curitiba, v. 10, n. 1, p. 140-153, Abr. 2018. Disponível em: <http://www.scielo.brscielo.phpscript=sci_arttext&pid=S2175-33692018000100140&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 04 out. 2018. httpdx.doi.org10.15902175-3369.010.001.ao10] 
Oliveira e Galvão Junior (2016, p.57) argumentam que a PNRS incentiva a elaboração de planos regionais, sejam esses intermunicipais ou microrregionais, sendo que somente têm acesso aos recursos da União os entes que apresentarem seus Planos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, nos termos dos arts. 16 e 18 da Lei nº 12.305/2010.
O conteúdo do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS) conforme explicitado no trabalho de Costa e Pugliesi (2018, p.510) deve observar as determinações contidas no art. 19 da Lei Federal nº 12.305/2010, sendo que o art. 51 do Decreto nº 7.404/2010 possibilita planos simplificados para municípios com população de até 20 mil habitantes, que não sejam integrantes de áreas de especial interesse turístico, ou não estejam inseridos na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional e cujo território não abranja, total ou parcialmente, Unidades de Conservação.
Para Costa e Pugliesi (COSTA; PUGLIESI, 2018, p.510) o PMGIRS:
[...] deverá estabelecer a definição das responsabilidades, entre as quais as dos geradores sujeitos à elaboração de planos de gerenciamento específico e a dos responsáveis pela logística reversa. Os procedimentos operacionais nos serviços públicos deverão ser abordados, bem como definidos os seus indicadores de desempenho operacional e ambiental. Também deverão ser tratadas as ações e programas de capacitação técnica e de educação ambiental, com a priorização das ações voltadas à inclusão produtiva dos catadores de materiais recicláveis e suas organizações, bem como a definição de metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, e dos seus mecanismos de fiscalização e controle. Um aspecto central, a ser inserido tanto por exigência da Lei nº 12.305/2010, como da Política Nacional de Saneamento Básico, é uma forma para recuperação dos custos da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. 
Oliveira e Galvão Junior (2016, p.57) argumentam que o PMGIRS é fundamental para o conhecimento da situação dos resíduos sólidos, de forma a traçar as estratégias de gerenciamento dos mesmos, devendo ainda fiscalizar o cumprimento das metas estabelecidas, conforme disposição do art. 20 da PNRS.
3. METODOLOGIA
A natureza da pesquisa foi qualitativa, por entender, em primeiro momento, tratar-se de um problema que requer análise através da exploração e descrição da realidade vivenciada pelo município referente à gestão dos resíduos sólidos.
A coleta de dados, subsidiada pesquisa bibliográfica, foi realizada através de pesquisa levantamento (sondagem): estudo de caso, com a realização de entrevistas com o (s)
responsável (eis) pelo setor e análise de documentos e leis municipais sobre o tema (pesquisa documental).
A análise dos resultados, em primeiro momento, foi feita por meio de estudo bibliográfico com outro (s) municípios que possuem situação semelhante e já avançaram na implementação da política nacional de resíduos sólidos.
O presente trabalho contou inicialmente com a busca da legislação atinente ao tema no sítio eletrônico <http://www4.planalto.gov.br/legislacao/>, sendo selecionados a Lei Federal nº 12.305/2010 e o Decreto nº 7.404/2010, além disso foi feita uma pesquisa no sítio eletrônico <http://www.scielo.org/php/index.php>, com a palavra-chave “POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUO SÓLIDOS”, no qual se separou 09 artigos neste domínio.
Entrementes, foi realizada uma pesquisa documental no Município de Aguanil, sendo encontrados os “Autos de Infração de n° 099208/2017 emitido pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG)“, “Autos de fiscalização de n° 112476/2018 da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável”, o manual “Aguanil em ação – coleta seletiva”, elaborado pelo Município de Aguanil, o “Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil do Município de Aguanil” também feito por aquele, a Lei Municipal n° 353 de 2014, o Projeto Lei n° 06 de 2017 e o Inquérito Civil (IC) n° 0112.16.000576-8, que versa sobre a adequação do Município de Aguanil a PNRS.
4. ANÁLISE DOS ESTUDOS RELACIONADOS A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUO SÓLIDOS (PNRS)
Klein e Gonçalves-Dias (2018, p.142) indicaram em seu estudo que há inúmeros desafios para acessar dados e informações de RSU junto aos municípios brasileiros, já que esses em sua maioria são inexistentes ou precários, destacando-se ainda as metodologias de pesquisa associadas às divergências de entendimentos entre o entrevistador e o entrevistado, o impasse entre declarar a realidade ou a conveniência, ou até pela má gestão da informação.
Klein e Gonçalves-Dias (KLEIN; GONÇALVES-DIAS, 2018, p.142) citam como exemplo que:
Comparando-se os dados de fontes como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), o Ministério das Cidades, por meio do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), e ainda os dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), é possível observar diferenças significativas. “Tal fato se deve à adoção de diferentes estratégias metodológicas para a coleta de dados” (Santos & Gonçalves-Dias, 2012, p. 149). Em relação aos dados anuais publicados por SNIS (2016) e ABRELPE (2014). 
Nascimento “et al” (2015, p.892) com base em estudos do IPEA e da CEMPRE informa que é difícil quantificar os RSU gerados per capita, pois cerca de 19,7% dos resíduos gerados no Brasil não são recolhidos e contabilizados da forma devida.
Sobre a destinação dos resíduos Nascimento “et al” (NASCIMENTO “et al”, 2015, p.898) dispõe que:
[...] a PNRS determina que os resíduos devam ser tratados e apenas os rejeitos poderão ser dispostos em aterros sanitários. No armazenamento em aterros sanitários, os rejeitos devem ser reduzidos ao menor volume possível e devem ser seguidos princípios que reduzam impactos sociais e ambientais, tais como: impermeabilização do solo, cercamento da área, ausência de catadores e sistema de drenagem de gases, águas pluviais e lixiviado, de modo que os efluentes líquidos e gasosos do processo de decomposição dos resíduos sólidos não causem danos à saúde pública nem ao meio ambiente (ABNT, 1996; IBGE, 2008). 
Campos (2012, p.174)[endnoteRef:8] em seu estudo aponta que no Brasil, a geração per capita de resíduos sólidos tem crescido mais do que a população e o próprio PIB do país. [8: CAMPOS, Heliana Kátia Tavares. Renda e evolução da geração per capita de resíduos sólidos no Brasil. Eng. Sanit. Ambient., Rio de Janeiro, v. 17, n. 2, p. 171-180, junho 2012. Disponível em: <http://www.scielo.brscielo.phpscript=sci_arttext&pid=S1413-41522012000200006&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 04 out. 2018. httpdx.doi.org10.1590S1413-41522012000200006.] 
Mannarino, Ferreira e Gandolla (2016, p.380)[endnoteRef:9] comprovam a supracitada conclusão ao apontarem em seu estudo que a quantidade de resíduos sólidos urbanos (RSU) coletados no Brasil foi estimada em aproximadamente 189 mil de toneladas por dia, para o ano de 2013, o que levou a um crescimento registrado de 4,1% referente ao ano de 2012, índice este superior à taxa de crescimento populacional urbano do país, 3,7% no mesmo período. [9: MANNARINO, Camille Ferreira; FERREIRA, João Alberto; GANDOLLA, Mauro. Contribuições para a evolução do gerenciamento de resíduos sólidos urbanos no Brasil com base na experiência Européia. Eng. Sanit. Ambient., Rio de Janeiro, v. 21, n. 2, p. 379-385, junho 2016. Disponível em: <http://www.scielo.brscielo.phpscript=sci_arttext&pid=S1413-41522016000200379&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 04 out. 2018. Epub June 20, 2016. httpdx.doi.org10.1590s1413-41522016146475.]Nascimento “et al” (2015, p.892) referenciando o estudo realizado pela ABRELPE informou em seu artigo que no ano de 2013, a população brasileira, gerou 76.387.200 toneladas de RSU, sendo que a geração “per capita” foi, em média, 1,041 kg/hab/dia. Além disso, mostrou as diferenças de cada região brasileira dispondo em ordem crescente de geração per capita de resíduos sólidos da seguinte maneira: Sul com 0,76, Norte com 0,89, Nordeste com 0,95, Centro-Oeste com 1,11, e Sudeste com 1,20 kg/hab/dia.
Apuraram ainda os supramencionados autores (Nascimento “et al”, 2015, p.893) com base nos dados fornecidos pelo IBGE, IPEA e Governo Federal que nas áreas urbanas a coleta dos RSU gira em torno 98,4% de abrangência. Todavia, se considerar as áreas rurais, o índice de alcance da coleta dos mesmos diminui consideravelmente, principalmente nas regiões Nordeste e Norte, que possuem taxas de 78,22% e 80,23% respectivamente, sendo as mais baixas dentre as regiões brasileiras.
Já Mannarino, Ferreira e Gandolla (2016, p.380) apontam que uma pesquisa realizada pela ABRELPE em 2013 indicou que 62% dos municípios brasileiros possuem iniciativas de coleta seletiva, sendo essas predominantemente encontradas em municípios com mais de 100 mil habitantes. Todavia, cumpre destacar que em sua maioria a iniciativa da coleta seletiva está vinculada à existência de pontos de entrega voluntária de resíduos ou convênio com cooperativas de catadores e que, em muitos municípios, essas atividades não abrangem a totalidade de sua área urbana.
Santos & Gonçalves-Dias “apud” Klein e Gonçalves-Dias (2018, p.148) dispõem que: “[...] nem 1% do total de resíduos gerados diariamente em São Paulo é efetivamente encaminhado para a reciclagem”.
Ao falarem sobre os municípios do Alto Tietê Klein e Gonçalves-Dias (KLEIN; GONÇALVES-DIAS, 2018, p.150), concluíram que:
[...] verificou-se que a maior parte dos municípios não possuem dados e informações suficientes e adequados acerca da gestão de resíduos sólidos urbanos dentro de sua esfera de competência administrativa; apresentam pouca transparência nos programas e ações; e não disponibilizam informações sobre custos e desempenho desses programas à municipalidade. Configura-se, assim, um uso limitado de TIC no relacionamento com o cidadão. Com exceção de São Paulo e Santo André, a grande maioria dos municípios apresentou um baixo nível de divulgação de informações sobre a coleta seletiva, incluindo os tipos de resíduos que devem ser segregados e as formas de acondicionamento, o que pode comprometer o desempenho desse serviço público. 
Oliveira e Galvão Junior (2016, p.61/62) afirmam em seu estudo que inexistem iniciativas nacionais para a logística reversa de embalagens, situação que deve impactar a operação da coleta seletiva dos entes, já que se estima que 80% da fração reciclável dos RSU seja composta por este tipo de resíduo. Como opção a resolução do problema os autores sugerem a repartição dos custos da logística reversa, ou seja, entre os entes públicos e a iniciativa privada.
Klein e Gonçalves-Dias (2018, p.147) apontam que criar portais eletrônicos com informações completas e detalhadas das questões que envolvem os RSU é vital para implementação da PNRS, já que potencializam a coleta seletiva e diminui os riscos à saúde dos catadores.
Ambos entendimentos, também foram firmados por Mannarino, Ferreira e Gandolla (MANNARINO; FERREIRA; GANDOLLA, 2016, p.380), conforme se observa:
Dificuldades para a efetiva implantação de um sistema de reciclagem de materiais no Brasil estão relacionadas também a: falta de adesão da população à coleta seletiva; pouca participação do setor industrial no desenvolvimento de um sistema de logística reversa; inexistência de locais adequados para separação dos resíduos por tipo de material; além de, em muitos casos, longas distâncias entre os centros geradores de resíduos e as indústrias de processamento e reciclagem de materiais concentradas, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste do país. 
Já Oliveira e Galvão Junior (OLIVEIRA; GALVÃO JÚNIOR, 2016, p.63):
Sobressai que o planejamento é o primeiro passo dos processos de gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos. Se pensado com critérios próximos da realidade, tende a ser instrumento valioso para implicar serviço bem executado. Assim, o planejamento sozinho em nada pode contribuir, caso não seja acompanhado de ações efetivas. 
Isso porque Selznick “apud” Maiello e Britto (2018, p.32)[endnoteRef:10] identifica o processo de legislação e normatização, como forma de institucionalização razão que nem sempre a edição de uma lei importa necessariamente na regulamentação social que busca regular e que nas palavras de Maiello e Britto (MAIELLO; BRITTO, 2018, p.47) se traduz na seguinte passagem: [10: MAIELLO, Antonella; BRITTO, Ana Lucia Nogueira de Paiva; VALLE, Tatiana Freitas. Implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro, v. 52, n. 1, p. 24-51, jan. 2018. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122018000100024&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 10 out. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7612155117.] 
[...] não tem como institucionalizar uma lei, torná-la legítima e reconhecida pela comunidade sem que seus princípios pertençam ou entrem em consonância com os hábitos dessa comunidade. Para um processo de institucionalização acontecer, hábitos e normas têm que confluir, tornando-se um conjunto só e tornando	 vã e inútil a oposição entre instituição formal e informal. 
Além disso, outro ponto é ressaltado por Andrade e Ferreira “apud” Maiello e Britto (MAIELLO; BRITTO, 2018, p.41/42): 
Andrade e Ferreira, baseando-se em dados do IBGE, argumentam que o baixo investimento em RSU é um problema de todo o Brasil, já que mais da metade dos municípios brasileiros não cobrariam pelo serviço de coleta de RSU e pela limpeza urbana, inviabilizando o provimento de um serviço de qualidade (Andrade e Ferreira, 2011). Isso também não incentivaria, de acordo com os autores, o investimento no gerenciamento de RSU, já que essa atividade não costuma ter um fundo próprio e os recursos usados são geralmente tirados de outras rubricas do orçamento municipal, não recebendo prioridade pelas administrações locais (Andrade e Ferreira, 2011). 
Campos (2012, p.176) informa que países desenvolvidos vem incluindo em sua legislação instrumentos econômicos de forma a tornar eficaz a gestão dos RSU, seja pela implementação de sistemas de cobrança pela disposição em aterros, pela geração dos resíduos sólidos, impostos sobre produto, sistema de depósito-retorno e crédito para a reciclagem que são dirigidos à indústria, ao comércio, aos municípios e à população.
Nascimento “et al” (2015, p.897) informa que a coleta dos RSU gera um custo periódico, resultando num valor médio anual de R$ 86,86/hab, sendo inferior para os municípios pequenos, cuja média é de R$ 60,00/hab, e superior nos municípios maiores, chegando a custar R$ 115,16/hab em algumas metrópoles brasileiras. Os custos atualizados para as regiões brasileiras com serviço de coleta somados aos demais serviços de limpeza urbana revelam um valor médio de R$ 114,84 por hab/ano em 2013, sendo que apenas a região Sudeste apresenta gastos mais altos do que a média, com R$145,20 hab/ano.
Já o custo médio para construção de aterros sanitários segundo a FGV (2012, p.10/11)[endnoteRef:11], é de R$525.794.167,00 para aterros de grande porte (2.000 toneladas dia), R$236.535.037,00 para os empreendimentos de médio porte (800 toneladas dia) e de [11: Fundação Getulio Vargas. Estudo sobre os Aspectos Econômicos e Financeiros da Implantação e Operação de Aterros Sanitários. Disponível em < http://www.abetre.org.br/estudos-e-publicacoes/publicacoes/publicacoes-abetre/FGV%20-%20Aterros%20Sanitarios%20-%20Estudo.pdf>. Acesso em: 12/10/2018.] 
R$52.444.448,00 para os aterros de pequeno porte (até 100 toneladas dia).
Não obstante, em estudo realizado por IWAI (2012)[endnoteRef:12], foi verificada a possibilidadede adoção de aterros sanitários de pequeno porte para municípios que geram até 10 (dez) toneladas de resíduos sólidos por dia, desde que observados os critérios previstos na Norma ABNT 15.849/2010, de forma transitória até adotarem as medidas adequadas a gestão dos mesmos. [12: IWAI, Cristiano Kenji. Avaliação da qualidade das águas subterrâneas e do solo em áreas de disposição final de resíduos sólidos urbanos em municípios de pequeno porte: aterro sanitário em valas. 2012. Tese (Doutorado em Saúde Ambiental) - Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. doi:10.11606/T.6.2012.tde-24042012-092035. Acesso em: 2018-10-16.] 
 
Portanto, percebe-se em primeiro momento que há saída simplificada para disposição dos resíduos sólidos, em consonância com o inc. VIII do art. 3º da PNRS, já que há a possibilidade de utilização de aterros sanitários de pequeno porte, desde que devidamente monitorados e respeitando baixas cargas de resíduos, conforme visto no trabalho de IWAI.
Não obstante, outra saída é a gestão compartilhada que na visão de Heber e Silva (2014, p.915)[endnoteRef:13] favorece os pequenos municípios, na medida que estes possuem pequena capacidade gerencial e orçamentária. Todavia, afirmam os referidos em seu trabalho realizado no estado do Sergipe que o processo de integração dos municípios para fins de gestão compartilhada de resíduos sólidos tem apresentado diversos problemas, mesmo com todo arcabouço jurídico e facilitações a consórcios regionais existentes na PNRS. [13: HEBER, Florence; SILVA, Elvis Moura da. Institucionalização da Política Nacional de Resíduos Sólidos: dilemas e constrangimentos na Região Metropolitana de Aracaju (SE). Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro, v. 48, n. 4, p. 913-937, ago. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122014000400006&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 04 de out. 2018. http://dx.doi.org/10.1590/0034-76121537.] 
Os autores (HEBER; SILVA, 2014, p.923) informam ainda que a articulação dos municípios sergipanos do Baixo São Francisco para formulação de um consórcio se iniciou em 2009, encerrando-se em 2011. Por pressão do Ministério Público Estadual os municípios do Agreste Central se juntaram ao consórcio firmado pelos municípios do Baixo São Francisco. Em 2012 grande parte dos municípios do sul e centro-sul do Sergipe já haviam assinado o protocolo de intenções para se juntarem ao consórcio firmado, restando apenas a formalização do consórcio da Região Metropolitana de Aracaju (RMA). Veja-se a título exemplificativo:
Dessa forma, foi definida a Região Metropolitana de Aracaju, composta pelos municípios de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros. No entanto, mesmo tendo sido regulamentada pela Lei Estadual no 5.355/2004 (Sergipe, 2004), a criação da RMA, para ter efeito, depende da aprovação pelas câmaras de vereadores dos municípios da RMA (Costa, 2011), o que ainda não ocorreu. 
Heber e Silva (HEBER; SILVA, 2014, p.926) apontam em seu estudo que ainda há muito desconhecimento dos gestores públicos, bem como daqueles que os circundam, quanto o conteúdo da PNRS, situação que dificulta o processo de integração intermunicipal, já que não sabem o que é um consórcio, como funciona, qual é a sua natureza, composição, finalidade:
De fato, Britto (2009) alerta para algumas dificuldades enfrentadas para a constituição e implantação de consórcios públicos, dentre as quais destaca a deficiência na qualificação dos gestores públicos em relação à organização de consórcios, a restrição no número de profissionais capacitados e habilitados para trabalhar com consórcios públicos e resistências variadas dos gestores públicos a aderirem ao consórcio. 
Heber e Silva (2014, p.928) acreditam ainda que mesmo ante a dificuldade dos municípios trabalharem de forma compartilhada, os custos reduzidos da formalização do consórcio podem suplantar tais divergências. Como exemplo de atrito entre os municípios citam que o local para implantação do aterro que não vem sendo aceito por aqueles, impedindo a concretização do acordo firmado. Outro ponto relevante apontado pelos referidos autores é que como a adesão aos consórcios é permanente, os municípios precisam da autorização das Câmaras Legislativas Municipais.
Por fim, os referidos autores (Heber e Silva, 2014, p.935) aduzem que mesmo que os entrevistados afirmaram que a gestão compartilhada ajuda os municípios a reduzirem seus custos operacionais, não foi constatada a ausência de recursos financeiros dos entes envolvidos, mesmo aqueles de menor porte como Barra dos Coqueiros e São Cristóvão.
Quanto as questões burocráticas que envolvem a regularização da destinação dos RSU, Nascimento “et al” (2015, p.898) citando dados do IBGE referentes ao ano de 2014, apurou que apenas 33,5% dos municípios brasileiros conseguiram entregar o planejamento municipal e como consequência, 66.5% dos municípios não receberão recursos da união para gerenciar seus resíduos sólidos até cumprirem com esta obrigação.
Costa e Pugliesi (COSTA; PUGLIESI, 2018, p.510) quanto as causas dessa baixa adesão aos planos apontam que:
Em uma pesquisa feita pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo obtida a partir de resultados do projeto de capacitação Gestão Integrada de Resíduos Municipais (GIREM), realizado no Estado de São Paulo, são apontadas as dificuldades que os gestores municipais enfrentam na elaboração dos PMGIRS, entre elas as que mais se destacam são: capacitação técnica (18,2%), seguida dos recursos financeiros (15,1%), a falta de informações e dados disponíveis na prefeitura (13,2%), e conscientização da importância em participar do processo (10,7%) (GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2013). 
Além disso, Oliveira e Galvão Junior (2016, p.62) observou que das três categorias de análise da PNRS, a relacionada ao monitoramento foi a menos atendida, situação que dificulta sobremaneira a verificação do cumprimento dos planos municipais. Para eles:
A maioria dos planos não cumpriu os quesitos estabelecidos pela PNRS, sobretudo aqueles relacionados ao sistema de monitoramento, nem definiu metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, dentre outros itens de conteúdo mínimo da PNRS. 
Mannarino, Ferreira e Gandolla (2016, p.382) argumentam em seu artigo que a Europa encara a questão dos resíduos sólidos como parte do planejamento urbano de uma localidade e que todas as etapas de gestão daqueles, além de estarem correlacionadas, também devem se conectar a estrutura urbana que o circunda.
Nascimento “et al” (2015, p.895/896) manifesta que predominantemente existem no Brasil três diferentes formas de disposição final de RSU, quais sejam os lixões, aterros controlados e aterros sanitários. Informa que em 2008, do total de resíduos sólidos coletados nos municípios brasileiros, 50,8% foi disposto em lixões e 22,5% em aterros controlados, sendo 73,3% dos resíduos sólidos dispostos de maneira inadequada. Já em 2014 através dos dados levantados pela ABRELPE, constatou-se que 58,3% dos resíduos coletados foram depositados em aterros sanitários, e os 41,7% restantes, que correspondem a 79 mil toneladas diárias de resíduos, foram encaminhados para lixões ou aterros controlados. E conclui (NASCIMENTO “et al”, 2015, p.898/899):
Em relação à disposição final dos RSU, esperava-se que as formas inadequadas (lixões e aterros controlados) fossem encerradas até o ano de 2014 e que os resíduos estivessem predominantemente sendo enviados para os aterros sanitários, porém isto não ocorreu na maioria dos municípios brasileiros. Embora alguns prefeitos estejam começando a ser responsabilizados por crime ambiental, ainda não existe prazo visível para a adequação dos municípios que continuam a dispor seus resíduos de forma inadequada. 
Já os dados fornecidos pela Controladoria Geral da União (BRASIL, 2017[endnoteRef:14]), no relatório que avalia a execução do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, o Ministério do Meio Ambiente, propõe ações de apoioaos estados e municípios para a elaboração dos planos de resíduos sólidos, por intermédio de transferências voluntárias de recursos, da capacitação dos gestores e da elaboração de normas técnicas com orientações para a elaboração dos planos. [14: BRASIL. Controladoria Geral da União. RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO POR ÁREA DE GESTÃO Nº 9 - RESÍDUOS SÓLIDOS. Out. 2017. Disponível em: <https://auditoria.cgu.gov.br/download/9805.pdf>. Acesso em: 16 out. 2018.] 
O documento ainda informa que foram disponibilizados recursos financeiros da ordem de 47 milhões para repasse aos estados e municípios e consórcios públicos com o objetivo de apoiar a elaboração dos planos estaduais, intermunicipais e municipais de resíduos sólidos, principalmente, por meio de contratos de repasse operados pela Caixa Econômica Federal – CEF como mandatária da União (BRASIL, 2017).
Contudo, atesta a CGU, a demora de até 57 meses para a conclusão dos planos municipais de RSU, bem como a ausência da continuidade dos aportes e escassez de recursos orçamentários para o apoio aos estados e municípios na elaboração dos planos.
No que concerne às ações de capacitação dos gestores para a elaboração dos planos de resíduos, a atuação do Ministério do Meio Ambiente (MMA) tem ocorrido por meio de oferta de um curso de modalidade de Ensino a Distância (EAD), denominado “Orientação para elaboração de Plano Simplificado de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – PGIR”, na plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), no entanto foi verificado um baixo aproveitamento nas capacitações realizadas.
Portanto, da leitura dos referidos estudos tem-se que em primeiro momento há uma imprecisão dos dados fornecidos pelos órgãos competentes, seja ela pela má alimentação dos dados, ou por erros metodológicos.
Além da incongruência dos dados, há também o déficit de cobertura da coleta em regiões rurais e no norte e nordeste brasileiro, sendo evidenciado que há uma desinformação generalizada (população e gestores), falta de parcerias público-privadas e pública-pública, como no caso dos municípios sergipanos, já que não há acordo político entre os entes. Verifica-se também que apesar do custo elevado para atendimento dos preceitos instituídos pela PNRS há a possibilidade de implementação de aterros sanitários de pequeno porte que podem servir ao menos como uma solução paliativa até que os municípios pequenos consigam se mobilizar a fim de criarem consórcios e estabeleceram a gestão compartilhada dos RSU. Também cumpre ressaltar a falta de informação e problemas políticos dos gestores que dificultam a elaboração dos PMGIRS que consequente afeta a captação de verbas e a formalização de convênios com outros municípios.
Por fim, tem-se que houve um aumento da disposição dos RSU de forma adequada nos últimos anos.
5. ANÁLISE DOS DOCUMENTOS FORNECIDOS PELO MUNICÍPIO DE AGUANIL
O município estudado no presente artigo é denominado Aguanil, cidade situada no Estado do Minas Gerais, se estendendo por 232,1 km² e que faz divisas com os municípios de Campo Belo, Cana Verde e Cristais. Para fins geográficos o referido município se situa a 914 metros de altitude e tem as seguintes coordenadas geográficas: Latitude: 20° 58' 32'' Sul, Longitude: 45° 22' 17'' Oeste.[endnoteRef:15] [15: CIDADE BRASIL. Município de Aguanil. Disponível em: <https://www.cidade-brasil.com.br/municipio-aguanil.html>. Acesso em 08 dez. 2018] 
A municipalidade supra, ajudou a elaboração do presente trabalho, fornecendo informações através de servidores, bem como documentação, conforme será visto a seguir.
O boletim de ocorrência de nº M2647-2016-0080586 (GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, 2016)[endnoteRef:16] realizado em 18/05/2016 constou as irregularidades do aterro controlado de Aguanil e deu origem ao Inquérito Civil (IC) n° 0112.16.000576-8 (MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, 2016)[endnoteRef:17] e ao Auto de infração n° 099208/2017 (GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, 2017)[endnoteRef:18] que fixou multa ao referido município no importe de R$17.943,52. [16: GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, boletim de ocorrência de nº M2647-2016-0080586, PMMG, 2016.] [17: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, Inquérito Civil n° 0112.16.000576-8, 2016.] [18: GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, Auto de infração n° 099208/2017, PMMG, 2017.] 
Constou dentre outras coisas nos Autos de fiscalização de n° 112476/2018, elaborado em 02/10/2018 pela SEMAD, as seguintes afirmações (GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, 2018):
[...] A disposição dos resíduos ocorre diretamente no solo em valas, sendo que foi informado que a frequência de recobrimento é uma vez na semana. A área não dispõe de sistema de drenagem de água pluvial de modo a impedir o ingresso da água de chuva na massa de lixo. Constatou-se a existência de resíduos volumosos e eletroeletrônicos, bem como resíduos de construção civil e de jardinagem em pontos adjacentes.
O município possui cerca de 5.000 habitantes e a coleta de resíduos ocorre diariamente resultando em uma estimativa de 2,5 toneladas/dia.[endnoteRef:19] [19: GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, Autos de fiscalização de n° 112476/2018, SEMAD, 2018.] 
Já em setembro de 2007 o Município de Aguanil editou um documento denominado “Aguanil em Ação – Coleta Seletiva” (MUNICÍPIO DE AGUANIL, 2007, p.6)[endnoteRef:20], onde se propunha a diagnosticar a situação atual do município e dos serviços de limpeza urbana, prognosticar a tendência de configuração futura em decorrência de situação atual e implementar as medidas propostas e trabalhar no sentido de gerenciá-las. [20: MUNICÍPIO DE AGUANIL, Aguanil em Ação – Coleta Seletiva, 2007.] 
Quanto as questões legais o referido documento informa que o município estava elaborando um Plano Diretor Municipal em convênio com a Universidade de Lavras – UFLA, que culminou na edição da Lei Complementar Municipal nº 234/2008, que institui o Plano Diretor do Município de Aguanil. Dispõe ainda que o custeio da limpeza urbana é proveniente do IPTU e outras receitas e que foi aprovada uma lei que determina a obrigatoriedade da Coleta Seletiva em Aguanil (MUNICÍPIO DE AGUANIL, 2007, p.11).
Sobre os resíduos hospitalares os mesmos são coletados e enviados ao aterro industrial da sociedade empresária Pró-ambiental em Lavras (MUNICÍPIO DE AGUANIL, 2007, p.11/12)
O documento também informa que há valas para disposição de lixo doméstico no aterro, bem como fossa séptica para disposição de lixo hospitalar (MUNICÍPIO DE AGUANIL, 2007, p.12/13) e que há uma proposta para um plano de atividades de orientação Ambiental (MUNICÍPIO DE AGUANIL, 2007, p.13)
São verificados ainda dois problemas na coleta do lixo do município de Aguanil, quais sejam, a coleta de lixo nos domicílios e comércio não promove a separação dos resíduos sólidos, fato que dificulta a efetividade de programas ambientais e consequentemente a reciclagem daqueles e que não é feita a coleta de entulho de construções, favorecendo o descarte irregular dos mesmos (MUNICÍPIO DE AGUANIL, 2007, p.14)
Na atualidade a coleta seletiva do lixo, com base no depoimento do procurador do Município de Aguanil/MG, o Sr. André Silveira Cardoso, é realizada duas vezes por semana, sendo que o material reciclável coletado é guardado por 03 (três) meses, quando atinge cerca de 07 toneladas e posteriormente é vendido e a renda é repassada a Instituição Lar São Vicente de Paula, para o custeio de suas atividades essenciais, nos termos dispostos na Lei Municipal nº 326 de 28 de junho de 2013.
Entrementes, o documento propõe a instalação de aterro sanitário em local onde que não haja acesso de catadores, que o mesmo possua impermeabilização na base, com drenagem de gases e chorume, recuperação da vegetação local da área degradada e drenagem superficial. (MUNICÍPIO DE AGUANIL, 2007, p.14)
O Município se propõe a implantar o Sistema de Tratamento de Resíduos Sólidos e campanhas de educação ambiental, articuladas a implantação da coleta seletiva, e informa que quanto ao lixo industrial, buscará utilizaçãoao mesmo, sendo que na sua impossibilidade a responsabilidade do descarte passará a ser do gerador dos resíduos. (MUNICÍPIO DE AGUANIL, 2007, p.16/17).
Quanto ao lixo domiciliar e comercial informa que os veículos coletores serão adequados para separação dos resíduos de forma a propiciar a coleta seletiva, sendo que a população receberá informações educativas sobre aquela e informa ainda que o município de Aguanil não possui recursos para implantar o sistema proposto, razão que se dispôs a buscar recursos na esfera federal junto ao Fundo Nacional do Meio Ambiente – FNMA e não informa a destinação final dos resíduos sólidos (MUNICÍPIO DE AGUANIL, 2007).
Já na administração 2009/2012 foi elaborado o Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil do Município de Aguanil (MUNICÍPIO DE AGUANIL, 2009)[endnoteRef:21], sendo que o referido documento dita os procedimentos necessários aos geradores de resíduos da construção civil. Tal documento condiciona a fiscalização e a verificação do cumprimento das regras pela Secretaria de Obras Públicas (SEOP). (MUNICÍPIO DE AGUANIL, 2009, p.18) [21: MUNICÍPIO DE AGUANIL, Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil do Município de Aguanil, 2009] 
Em 2014 o Município de Aguanil através do poder legislativo aprovou a Lei Municipal n° 353 de 2014 em que ratificou o Contrato Intermunicipal de Saneamento Básico, Meio Ambiente, Atenção à Sanidade dos Produtos de Origem Agropecuária, Segurança Alimentar e Combate a Zoonoses Serra da Canastra, alto São Francisco e Médio Rio Grande (CICANASTRA)
Também há o Projeto Lei n° 06 de 2017, em que se discute a abertura de crédito especial para transferência de recursos ao CICANASTRA, totalizando a monta de R$ 25.290,78.
Por fim, da análise do IC n° 0112.16.000576-8 (MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, 2016), percebe-se especialmente das fls.32/38 do mesmo, a complexidade na resolução da questão ante a integração dos municípios e na fl.79 o presidente do Consórcio CICANASTRA, Sr José Eduardo Terra Valloruy, prefeito do Município de Capitólio, informa que os entes que integram o aludido consórcio ainda estão aguardando a definição do terreno para instalação do aterro sanitário que ficou estabelecido que seria localizado no Município de Campo Belo.
Tal situação também pode ser observada no documento “OF.SUGA.SEMAD.SISEMA. n. 08/2018”[endnoteRef:22] no qual se verifica os procedimentos administrativos para escolha do local onde será implementado o empreendimento no Município de Campo Belo/MG, sendo verificado que o mesmo encontra-se no raio da área de segurança aeronáutica e apresenta risco de existências de cavidades naturais subterrâneas, situação que pode causar demora a resolução do impasse. [22: GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, OF.SUGA.SEMAD.SISEMA. n. 08/2018, 2018.] 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pois bem, primeiramente percebe-se que a PNRS possuiu um objetivo nobre, que é resguardar o meio ambiente para a presente geração e para as futuras e que a lei busca aproximar as práticas de descarte de resíduos sólidos brasileiros a prática dos países desenvolvidos.
A legislação, se propôs a solucionar as dificuldades orçamentárias e técnicas dos inúmeros municípios brasileiros a tratar o tema de maneira corresponsável entre os entes federativos e possibilitar a formulação de parcerias inter-regionais.
O Município de Aguanil, apesar dos recursos e suporte técnico ofertados através do MMA, ainda não possui seu PMGIRS, tampouco justificou as razões pelas quais mesmo com previsão em estudo realizado no ano de 2007 para confecção do mesmo ainda não o tenha feito, situação que inclusive impede a captação de recursos na esfera federal, agravando o problema do município. 
Não obstante, percebe-se que o Município de Aguanil integra o consórcio intermunicipal “CICANASTRA” visando a regularização do problema do descarte incorreto dos resíduos sólidos produzidos em seu território, além de promover a coleta seletiva do lixo como forma de reduzir a quantidade descartada no aterro controlado.
Ainda neste contexto, há de se ressaltar que o gestor municipal está refém da Câmara Legislativa Municipal para aprovar a abertura de crédito especial com o projeto de Lei nº 06/2017, bem como do CICANASTRA, ante os entraves existentes com os outros municípios que compõem o consórcio, em especial em definirem um local para instalação do aterro sanitário.
Dessa forma, tem-se que os RSU do Município de Aguanil vem sendo descartados de forma ilegal, inclusive o ente vem sofrendo com autuações de órgãos ambientais e inquéritos perante o Ministério Público estadual, vez que já se esgotou o prazo estabelecido pela legislação federal que findou em 2014 e que poderá, caso o referido ente não firme um termo de ajustamento de conduta para fins de sanar a irregularidade apontada, culminar na propositura de uma Ação Civil de Improbidade Administrativa em desfavor do Chefe do Poder Executivo municipal.
A solução para esse grande problema deve começar pela cobrança e fiscalização da população que deve exigir ações efetivas do poder público, além de ações para redução, reutilização e reciclagem do lixo doméstico, ao passo que ao gestor do município cabe imprimir prioridade na confecção do PMGIRS, de forma a captar verbas para construção de um aterro sanitário de pequeno porte e/ou a implementação das ações estabelecidas no consórcio intermunicipal o qual integra, principalmente, em relação ao manejo e depósito dos RSU em local apropriado, conforme consta no inc. II do §1º do artigo 1º da Lei municipal nº 353/2014 que ratifica os termos do contrato intermunicipal de saneamento básico – CICANASTRA.
As supracitadas ações não só impedirão ações ambientais de órgão fiscalizadores e promovidas pelo Ministério Público, como solucionarão os problemas de descarte dos RSU no Município de Aguanil, atendendo os preceitos fundamentais da PNRS.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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