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Responsabilidade Civil do Estado

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Prof. Thállius Moraes DIREITO ADMINISTRATIVO 
Responsabilidade Civil do Estado 
 
1. (CESPE/CEBRASPE) Quanto à responsabilidade 
civil por danos causados por seus agentes a terceiros, 
uma entidade da administração indireta, dotada de 
personalidade jurídica de direito privado e 
exploradora de atividade econômica estará sujeita 
A) ao regime da responsabilidade civil objetiva do 
Estado. 
B) ao regime jurídico da responsabilidade civil privada. 
C) à teoria do risco administrativo. 
D) à teoria da falta do serviço. 
E) à teoria do risco integral. 
 
 
2. (CESPE/CEBRASPE) Acerca da responsabilidade 
civil do Estado, julgue os itens a seguir. 
I A configuração da responsabilidade objetiva do 
Estado pressupõe quatro elementos: ato 
administrativo causador do dano; dolo ou culpa; 
prejuízo; e nexo causal. 
II Em regra, a responsabilidade civil do Estado apoia-
se em dois fundamentos: teoria do risco 
administrativo e repartição dos encargos sociais. 
III As pessoas jurídicas de direito privado prestadoras 
de serviços públicos responderão pelos danos que 
seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, 
assegurado o direito de regresso contra o responsável 
nos casos de dolo ou culpa. 
Assinale a opção correta. 
A) Apenas o item I está certo. 
B) Apenas o item III está certo. 
C) Apenas os itens I e II estão certos. 
D) Apenas os itens II e III estão certos. 
E) Todos os itens estão certos. 
 
 
 
 
3. (CESPE/CEBRASPE) Alberto, servidor público 
efetivo do município X, lotado na Secretaria Municipal 
Y, no estrito exercício de suas funções, ofendeu a 
honra de determinado cidadão, usuário do serviço 
público. O usuário, após orientação de seu advogado, 
decidiu ingressar com ação de indenização civil. 
Nessa situação hipotética, à luz do entendimento do 
STF a respeito da responsabilidade civil do Estado, a 
ação de indenização civil deverá ser proposta contra o 
A) município X, em litisconsórcio com o servidor 
Alberto. 
B) servidor Alberto. 
C) prefeito do município X. 
D) secretário da Secretaria Municipal Y. 
E) município X. 
 
 
 
4. (CESPE/CEBRASPE) No que se refere à 
responsabilidade estatal, a teoria do risco integral 
afasta as excludentes de responsabilidade na hipótese 
de danos decorrentes de 
A) desabamento de obra pública. 
B) fuga de detento de estabelecimento prisional. 
C) conduta médica em hospital público considerada 
inadequada. 
D) atos terroristas em aeronave brasileira, dentro ou 
fora do país. 
E) enchente ocasionada por falha na limpeza de 
galerias de escoamento pluvial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. (CESPE/CEBRASPE) Para a configuração de 
responsabilidade civil objetiva do Estado, 
A) é necessária a presença concomitante de dano 
material ou moral sofrido por alguém em virtude de 
ato lesivo praticado por agente de pessoa jurídica de 
direito público ou por pessoa jurídica de direito 
privado prestadora de serviço público, ação ou 
omissão antijurídica imputável ao Estado e nexo de 
causalidade entre o dano e a ação ou omissão estatal. 
B) é necessária a presença concomitante de dano 
material ou moral sofrido por alguém em virtude de 
ato lesivo praticado por agente de pessoa jurídica de 
direito público e nexo de causalidade entre o dano e a 
ação ou omissão estatal. 
C) basta a presença de dano material ou moral sofrido 
por alguém em virtude de ato lesivo praticado por 
agente de pessoa jurídica de direito público ou por 
pessoa jurídica de direito privado prestadora de 
serviço público. 
D) basta a presença de nexo de causalidade entre o 
dano e a ação ou omissão estatal. 
E) basta a presença de ação ou omissão antijurídica 
imputável ao Estado. 
 
6. (CESPE/CEBRASPE) Acerca da responsabilidade 
civil do Estado, julgue os itens a seguir. 
I O poder público não responde pelos danos que seus 
agentes causarem a terceiros. 
II A pessoa jurídica de direito público responderá pelos 
danos que causar a terceiros, desde que comprovada 
a existência de dolo ou culpa. 
III A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de 
direito público é objetiva e se baseia no risco 
administrativo. 
Assinale a opção correta 
A) Apenas o item I está certo. 
B) Apenas o item III está certo. 
C) Apenas os itens I e II estão certos. 
D) Apenas os itens II e III estão certos. 
E) Todos os itens estão certos. 
 
 
7. (CESPE/CEBRASPE) Assinale a opção que 
apresenta o instituto que enseja a possibilidade de 
uma pessoa jurídica de direito público ou privado 
prestadora de serviço público ajuizar ação de 
reparação de danos contra agente público que tenha 
causado prejuízo a terceiros mediante dolo ou culpa. 
A) caducidade 
B) retroatividade 
C) direito de regresso 
D) ato vinculado 
E) duplo grau de jurisdição 
 
 
8. (CESPE/CEBRASPE) Isabela, uma profissional 
da imprensa, foi ferida por agentes policiais durante 
uma cobertura jornalística em uma manifestação que 
resultou em tumulto e conflitos entre policiais e 
manifestantes. Na ocasião, os policiais estavam 
equipados com câmeras, que registraram a 
ocorrência. Na filmagem, Isabela aparece 
desobedecendo à advertência clara e audível dos 
policiais, no sentido de que ela não deveria acessar 
áreas delimitadas, por haver grave risco à sua 
integridade física. 
Nessa situação hipotética, conforme o entendimento 
do STF, a responsabilidade civil do Estado será 
A) subjetiva, não incidindo a excludente dessa 
responsabilidade por culpa exclusiva da vítima, em 
razão da relevante função desempenhada pela 
profissional de imprensa. 
B) objetiva, incidindo a excludente dessa 
responsabilidade por culpa exclusiva da vítima. 
C) objetiva, não incidindo a excludente dessa 
responsabilidade por caso fortuito, em razão da 
imprevisibilidade dos danos sofridos por Isabela. 
D) objetiva, não incidindo a excludente dessa 
responsabilidade por culpa exclusiva da vítima, em 
razão do princípio da publicidade dos atos de 
imprensa. 
E) subjetiva, incidindo a excludente dessa 
responsabilidade por culpa exclusiva da vítima. 
 
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9. (CESPE/CEBRASPE) Em casos de danos 
decorrentes de omissão do Estado, aplica-se a teoria 
A) do risco administrativo, pela qual há 
responsabilidade administrativa subjetiva, bastando a 
demonstração do dano decorrente da atuação do 
Estado, sem a participação da vítima. 
B) do nexo causal, pela qual somente é necessária a 
comprovação do liame de causalidade entre a omissão 
e o dano. 
C) da irresponsabilidade do Estado, de modo que o 
ente público jamais poderá ser responsabilizado, a 
partir da ideia de que o Estado não pode errar. 
D) da culpa administrativa, exigindo-se a 
demonstração de que o Estado tinha o dever legal de 
agir, mas não o fez, além do nexo causal entre o dano 
e a omissão. 
E) do risco integral, não se admitindo cláusulas 
excludentes da responsabilidade do Estado, bastando 
apenas a presença pública na relação. 
 
 
 
10. (CESPE/CEBRASPE) Um inspetor regulador da 
Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos 
Delegados de Mato Grosso (AGER/MT), no exercício 
de suas funções, enquanto transitava por uma rua em 
Progresso, no município de Tangará da Serra, dirigindo 
carro oficial, causou danos ao veículo particular 
conduzido por Jeferson, servidor público estadual. 
Nessa situação hipotética, caso deseje buscar, na via 
judicial, o ressarcimento pelos prejuízos sofridos, 
Jeferson deverá propor ação de indenização contra 
A) o estado do Mato Grosso, visto que o causador do 
dano é servidor público desse estado. 
B)o distrito de Progresso, onde ocorreu o dano ao 
patrimônio público. 
C) a AGER/MT, órgão público ao qual o causador do 
dano é vinculado. 
D) o município de Tangará da Serra, pessoa jurídica de 
direito público vinculada ao Estado. 
E) o inspetor regulador da AGER/MT responsável pelos 
danos causados ao patrimônio público no caso. 
 
11. (CESPE/CEBRASPE) Um ônibus de empresa 
concessionária de transporte público de passageiros 
transitava pelas ruas da cidade, dentro do limite 
permitido de velocidade, quando foi abalroado por 
veículo particular que trafegava em altíssima 
velocidade. Em decorrência da batida, o motorista 
perdeu o controle da direção do ônibus, que foi 
lançado para a calçada, atingiu um pedestre, que 
estava no ponto de ônibus, e derrubou o muro de uma 
casa vizinha. Diversos passageiros do ônibus ficaram 
feridos. O pedestre atingido pelo ônibus morreu 
imediatamente, antes da chegada do socorro. 
Nessa situação hipotética, a responsabilidade da 
concessionária de serviço público é 
A) subjetiva, no que tange à morte do pedestre, e 
objetiva, no que tange aos passageiros que estavam 
dentro do ônibus e ao proprietário da casa cujo muro 
foi derrubado. 
B) subjetiva no que tange ao pedestre morto, aos 
passageiros que estavam dentro do ônibus e ao 
proprietário da casa cujo muro foi derrubado. 
C) objetiva, no que tange ao pedestre morto e aos 
passageiros que estavam dentro do ônibus, e 
subjetiva, no que tange ao proprietário da casa cujo 
muro foi derrubado. 
D) subjetiva, no que tange ao pedestre morto e aos 
passageiros que estavam dentro do ônibus, e objetiva, 
no que tange ao proprietário da casa cujo muro foi 
derrubado. 
E) objetiva no que tange ao pedestre morto, aos 
passageiros que estavam dentro do ônibus e ao 
proprietário da casa cujo muro foi derrubado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12. (CESPE/CEBRASPE) Assinale a opção correta 
em relação à responsabilidade civil do Estado. 
A) O Estado tem direito de ser ressarcido pelo agente 
público, pelos danos que este tenha causado a 
terceiros, ainda que não seja comprovado dolo ou 
culpa. 
B) A conduta omissiva do agente público, ainda que 
dolosa, não gera o dever estatal de indenizar terceiro. 
C) A atuação estatal que cause dano ao particular gera 
a obrigação de indenizar, independentemente da 
comprovação de dolo ou culpa do agente. 
D) A culpa exclusiva da vítima, o caso fortuito ou a 
força maior não configuram excludentes de 
responsabilidade do Estado. 
 
 
13. (CESPE/CEBRASPE) Antônio, réu em processo 
criminal, estava internado em estado estável em um 
hospital estadual quando, em uma madrugada, um 
desafeto o encontrou e o alvejou com tiros de arma de 
fogo, que posteriormente foram constatados como 
causa eficiente da morte de Antônio. 
Nessa situação hipotética, à luz da responsabilidade 
civil do Estado, 
A) caso Antônio estivesse acompanhado quando 
sofreu o homicídio, haveria excludente de ilicitude da 
responsabilidade do Estado. 
B) ainda que Antônio estivesse acordado quando 
sofreu o homicídio, ficaria afastada a alegação de 
excludente de ilicitude quanto à responsabilidade do 
Estado. 
C) seria afastada a alegação de excludente de 
responsabilidade do Estado por fato de terceiro 
apenas se fosse provada a inexistência de agentes de 
segurança no local no momento do crime. 
D) caso Antônio estivesse acordado no momento do 
homicídio, seria afastada a responsabilidade do 
Estado. 
E) caso Antônio não estivesse algemado no momento 
do homicídio, seria afastada a responsabilidade do 
Estado. 
 
 
14. (CESPE/CEBRASPE) Um condenado preso em 
determinado presídio estadual morreu e, na semana 
seguinte, sem qualquer relação com o óbito ocorrido, 
outro preso fugiu e, na sequência, praticou um 
latrocínio. 
Nessa situação hipotética, o Estado poderá ser 
responsabilizado civilmente 
A) pela morte do primeiro preso, de forma objetiva, 
não cabendo qualquer responsabilidade civil do 
Estado pela conduta praticada pelo segundo preso 
enquanto foragido do sistema prisional. 
B) pela morte do primeiro preso, independentemente 
de demonstração de não observância do dever 
específico de proteção do Estado, e pelo latrocínio 
cometido pelo segundo preso, desde que 
demonstrado o nexo causal direto entre o momento 
da fuga e o crime praticado. 
C) pela morte do primeiro preso, caso seja 
demonstrada a inobservância do dever específico de 
proteção do Estado, e pelo latrocínio praticado pelo 
segundo preso, caso seja demonstrado o nexo causal 
direto entre o momento da fuga e o crime praticado. 
D) pela morte do primeiro preso, independentemente 
de demonstração de não observância do dever 
específico de proteção do Estado, e pelo latrocínio 
praticado pelo segundo preso, independentemente 
do nexo causal direto entre o momento da fuga e o 
crime praticado. 
E) pela morte do primeiro preso, caso seja 
demonstrada a inobservância do dever específico de 
proteção do Estado, e pelo latrocínio cometido pelo 
segundo preso, independentemente de nexo causal 
direto entre o momento da fuga e o crime praticado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15. (CESPE/CEBRASPE) Um profissional de 
imprensa cobria uma manifestação de trabalhadores 
quando foi atingido no olho por uma bala de borracha 
disparada por policiais em conflito com os 
manifestantes. 
Nessa situação hipotética, 
A) não há responsabilidade civil do Estado, porque se 
trata de caso fortuito. 
B) há responsabilidade civil do Estado se for 
demonstrado que o agente policial cujo disparo 
atingiu o jornalista agiu com dolo ou culpa. 
C) não há responsabilidade civil do Estado, porque se 
trata de acidente de trabalho, para o qual há 
cobertura previdenciária. 
D) há responsabilidade civil do Estado regida pela 
teoria do risco integral. 
E) há responsabilidade civil objetiva do Estado, que 
pode ser excluída se for provado que o profissional de 
imprensa descumpriu ostensiva e clara advertência 
sobre acesso a áreas delimitadas em que havia grave 
risco a sua integridade física. 
 
 
 
16. (CESPE/CEBRASPE) Suponha que Ana, 
servidora do Tribunal de Justiça, agindo no exercício 
de suas funções administrativas, tenha causado dano 
a João. Nessa situação hipotética, caso João pretenda 
ajuizar ação judicial requerendo indenização em face 
do Estado, a responsabilidade civil 
A) será subjetiva, por meio de ação de regresso. 
B) será objetiva, independentemente de dolo ou 
culpa. 
C) não será possível, porque o Estado não responde 
pelos atos de seus agentes, devendo João ajuizar ação 
diretamente contra Ana. 
D) será subsidiária, se comprovado dolo ou culpa. 
E)não será possível, porque o Brasil adota a teoria da 
irresponsabilidade estatal. 
 
 
 
17. (CESPE/CEBRASPE) João se inscreveu em um 
concurso público, tendo pagado a taxa de inscrição, 
transporte aéreo e acomodação no estado de 
realização das provas. A organização do concurso e a 
aplicação das provas seriam feitas por determinada 
fundação — pessoa jurídica de direito privado — 
contratada pela administração pública estadual. 
Contudo, na véspera da aplicação do certame, o 
Ministério Público estadual recomendou o 
cancelamento das provas, com fundamento em 
indícios de quebra de sigilo do conteúdo das provas, 
em razão de conduta descuidada da banca 
organizadora. A administração pública acatou a 
recomendação e, ato contínuo, cancelou o certame. 
Agora, João pretende ser ressarcido por danos 
materiais, em decorrência do cancelamentodas 
provas. 
A partir dessa situação hipotética, da Constituição 
Federal de 1988 e da jurisprudência do STF, assinale a 
opção correta, acerca da responsabilidade civil do 
Estado. 
A) Nem o Estado, nem a banca organizadora poderão 
ser responsabilizados, considerada a ocorrência do 
caso fortuito que ensejou o cancelamento do certame. 
B) O Estado deverá responder solidariamente com a 
banca organizadora pelos danos materiais 
ocasionados a João. 
C) O Estado deverá responder subsidiariamente à 
banca organizadora, no caso de insolvência desta, 
pelos danos materiais ocasionados a João. 
D) O Estado não poderá ser responsabilizado pelos 
danos materiais ocasionados a João, porquanto o 
dever de prestar o serviço era exclusivo da banca 
organizadora contratada. 
E) O Estado deverá responder, primária e 
diretamente, pelos danos ocasionados a João, visto 
que houve falha na fiscalização da banca contratada. 
 
 
 
 
 
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18. (CESPE/CEBRASPE) Com base na doutrina 
clássica e na jurisprudência do STF, é correto afirmar 
que, quanto à responsabilidade civil do Estado, a 
Constituição Federal de 1988 adota, em regra, a 
A) teoria da culpa anônima. 
B) teoria da irresponsabilidade. 
C) teoria da falta do serviço. 
D) teoria do risco integral. 
E) teoria do risco administrativo. 
 
 
19. (CESPE/CEBRASPE) Após um plano de fuga 
bem sucedido, um presidiário praticou o crime de 
estupro de vulnerável, mediante violência, causando a 
morte da vítima. 
Indignados com o ocorrido, os pais da vítima 
ingressaram com ação judicial na qual requereram a 
condenação do Estado à concessão de pensão vitalícia 
e pagamento de indenização por danos morais, 
alegando a responsabilidade objetiva estatal e a falha 
na prestação do serviço de segurança pública como 
fundamentos do pedido. 
Nessa situação hipotética, considerada a 
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal sobre o 
tema, a demanda deverá ser julgada 
A) procedente, pois a responsabilidade objetiva no 
caso torna presumida a ocorrência do dano moral. 
B) improcedente no que se refere ao pedido de 
concessão de pensão vitalícia, dada a condição de 
vulnerabilidade da vítima. 
C) procedente, em virtude da ocorrência da falha no 
serviço de segurança do presídio. 
D) improcedente, pois não é possível estabelecer o 
nexo causal entre a fuga do preso e o dano causado 
em decorrência do crime. 
E) improcedente, pois a responsabilidade civil por 
dano resultante de omissão do Estado é subjetiva. 
 
 
 
 
 
20. (CESPE/CEBRASPE) Considerando a 
jurisprudência majoritária do STF a respeito da 
responsabilidade civil do Estado pela morte de 
detento, assinale a opção correta. 
A) Aplica-se, nesse caso, a teoria do risco integral. 
B) O nexo de causalidade só deve ser verificado se a 
conduta estatal for comissiva. 
C) Nos casos em que não é possível o Estado agir para 
evitar a morte do detento, rompe-se o nexo de 
causalidade. 
D) A responsabilidade civil estatal somente se 
submete à teoria do risco administrativo nos casos de 
responsabilidade por conduta estatal omissiva. 
E)Somente há responsabilidade do Estado pelas 
condutas comissivas, nunca pelas omissivas. 
 
 
 
21. (CESPE/CEBRASPE) Acerca da responsabilidade 
civil do Estado, julgue os seguintes itens. 
I - O caso fortuito e a força maior são causas que 
excluem a responsabilidade civil do Estado. 
II - Particular pode propor ação de indenização contra 
um servidor público que, no exercício da sua função 
pública, dolosamente lhe tenha causado prejuízo, 
dada a sua legitimidade passiva. 
III - O Brasil adota a teoria do risco administrativo, 
segundo a qual o prejudicado deve identificar a 
conduta culposa do agente público para lhe imputar a 
responsabilização. 
Assinale a opção correta. 
A) Apenas o item I está certo. 
B) Apenas o item II está certo. 
C) Apenas os itens I e III estão certos. 
D) Apenas os itens II e III estão certos. 
E) Todos os itens estão certos. 
 
 
 
 
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22. (CESPE/CEBRASPE) Para a configuração de 
ilícito civil de ordem patrimonial praticado pelo 
Estado, é necessário que haja 
A) relação de causalidade entre a ação ou omissão e o 
dano verificado. 
B) conduta humana de responsabilidade dolosa 
praticada por servidor público. 
C) desequilíbrio de ordem econômica. 
D) relação jurídica com terceiro. 
 
23. (CESPE/CEBRASPE) A caracterização de 
responsabilidade civil do Estado por dano causado por 
indivíduo que fugiu do sistema prisional 
A) é inconstitucional, por ser expressamente vedada 
pela Constituição Federal de 1988. 
B) mostra-se juridicamente impossível, em razão da 
ausência de conduta administrativa quando ocorre 
fuga de presídio. 
C) deve ser reconhecida com base no risco integral, 
teoria amplamente adotada pela doutrina e pela 
jurisprudência nessa hipótese. 
D) somente deve ser admitida se comprovado dolo 
específico de agente da administração em 
colaboração com a fuga. 
E) depende da demonstração de nexo causal direto 
entre o momento da fuga e a conduta danosa 
praticada pelo infrator. 
 
24. (CESPE/CEBRASPE) Matias, autoridade pública 
estadual, no exercício de suas competências 
administrativas, baixou portaria que acarretou danos 
à Maria. 
Nessa situação hipotética, caso Maria ajuíze ação 
judicial contra o Estado, além do ato danoso de João, 
deverá comprovar 
A) o respectivo dano sofrido. 
B) o dano sofrido, o nexo de causalidade e a culpa de 
João. 
C) o dano sofrido e o nexo de causalidade. 
D) o dano sofrido, o nexo de causalidade e o dolo de 
João. 
25. (CESPE/CEBRASPE) Considere que, no exercício 
da função pública, determinado servidor público 
tenha praticado ato comissivo que veio a ocasionar 
prejuízo a terceiro. Nessa hipótese, o Estado 
A) não deverá ser responsabilizado visto a culpa ser do 
agente público. 
B) poderá ser responsabilizado de forma objetiva. 
C) poderá ser responsabilizado, desde que 
demonstrado dolo ou culpa. 
D) e o agente público deverão ser responsabilizado de 
forma solidária. 
 
 
26. (CESPE/CEBRASPE) A respeito da 
responsabilidade civil do estado, julgue os seguintes 
itens. 
I - O estado da Paraíba não pode responder por danos 
causados por uma concessionária de serviço público, 
sequer subsidiariamente, uma vez que a concessão de 
um serviço implica a transferência total do risco ao 
concessionário. 
II - Caso, durante a realização de uma obra pública, 
uma máquina da prefeitura tenha destruído, por 
acidente, parte do muro de um imóvel lindeiro, o 
proprietário do imóvel deverá comprovar a culpa da 
prefeitura para que obtenha uma indenização. 
III - Se o ente público for condenado por um dano 
causado por seu agente, caberá ação de regresso 
contra esse agente, dispensada a comprovação de 
culpa. 
IV - Segundo entendimento mais recentemente 
pacificado pelo STF, a responsabilidade civil do Estado 
é objetiva até mesmo em conduta omissiva, quando 
violado um dever de agir esperado. 
Assinale a opção correta. 
A) Apenas o item I está certo. 
B) Apenas o item IV está certo. 
C) Apenas os itens I, II e III estão certos. 
D) Apenas os itens II, III e IV estão certos. 
E) Todos os itens estão certos. 
 
 
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27. (CESPE/CEBRASPE) Acerca da responsabilidade 
civil do Estado, julgue os itens a seguir. 
I - A teoria adotada no Brasil sobre a responsabilidade 
civildo Estado é a teoria da culpa administrativa. 
II - Se determinado agente público, nessa qualidade, 
causou dolosamente um dano à terceiro, então é 
facultado a este propor ação diretamente contra o 
agente público. 
III - Nas causas em que o Estado for condenado por ato 
de agente público, este poderá responder 
regressivamente, de maneira subjetiva, perante o 
Estado. 
Assinale a opção correta. 
A) Apenas o item I está certo. 
B) Apenas o item III está certo. 
C) Apenas os itens I e II estão certos. 
D) Apenas os itens II e III estão certos. 
E) Todos os itens estão certos. 
 
 
28. (CESPE/CEBRASPE) No que se refere à 
responsabilidade civil do Estado, assinale a opção 
correta. 
A) Em caso de explosão que cause danos a terceiros 
em estabelecimento comercial que comercialize 
clandestinamente fogos de artifício, a 
responsabilidade civil do Estado será subjetiva, por 
ausência de fiscalização específica. 
B) No caso de um suposto erro médico em hospital 
público, respaldado pela omissão administrativa, a 
responsabilidade civil do Estado passa a ser subjetiva. 
C) Caso foragido do sistema prisional dirigindo veículo 
em alta velocidade colida com um terceiro e cause-lhe 
dano, a responsabilidade do Estado será objetiva, 
devendo o Estado indenizar a vítima. 
D) Quanto à responsabilidade das pessoas jurídicas de 
direito privado prestadoras de serviços públicos, o 
Estado somente será responsabilizado se houver 
comprovação de omissão do ente público. 
E) Em caso de concurso público organizado por 
instituição privada ser cancelado por indícios de 
existência de fraude, o Estado estará isento de 
ressarcir qualquer dano causado aos candidatos. 
29. (CESPE/CEBRASPE) Segundo o entendimento 
majoritário do STJ, no caso de ação indenizatória 
ajuizada contra a fazenda pública em razão da 
responsabilidade civil do Estado, o prazo prescricional 
é 
A) decenal, como previsto no Código de Processo Civil, 
em detrimento do prazo trienal previsto pelas normas 
de direito público. 
B) quinquenal, como previsto pelas normas de direito 
público, em detrimento do prazo decenal contido no 
Código de Processo Civil. 
C) trienal, como previsto pelo Código de Processo Civil, 
em detrimento do prazo quinquenal contido no 
Código Civil. 
D) quinquenal, como previsto pelas normas de direito 
público, em detrimento do prazo trienal contido no 
Código Civil. 
E) trienal, como previsto no Código Civil, em 
detrimento do prazo quinquenal contido no Código de 
Processo Civil. 
 
 
30. (CESPE/CEBRASPE) Considere as seguintes 
situações hipotéticas. 
I - João, agente de uma fundação pública de direito 
público, no exercício de suas funções, causou dano a 
terceiro. 
II - Pedro, agente de sociedade de economia mista 
exploradora de atividade econômica, no exercício de 
suas funções, causou dano a terceiro. 
III - Antônio, agente de empresa privada prestadora de 
serviços públicos, no exercício de suas funções, 
causou dano a terceiro. 
Assinale a opção que apresenta, na ordem em que 
aparecem, as formas de responsabilidades das 
referidas pessoas jurídicas pelos danos causados por 
João, Pedro e Antônio. 
A) objetiva / objetiva / objetiva 
B)objetiva / objetiva / subjetiva 
C) objetiva / subjetiva / objetiva 
D) subjetiva / objetiva / objetiva 
E) subjetiva / subjetiva / objetiva 
 
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31. (CESPE/CEBRASPE) A respeito da 
responsabilidade civil extracontratual do Estado, 
assinale a opção correta à luz do entendimento da 
doutrina e dos tribunais superiores. 
A) Conforme entendimento do STF, a 
responsabilidade civil do Estado por atos de notários 
e oficiais de registro que, nessa qualidade, causarem 
danos a terceiros é direta, primária e objetiva. 
B) De acordo com o entendimento doutrinário 
predominante, o direito brasileiro acolheu a teoria da 
irresponsabilidade do Estado. 
C) A culpa concorrente da vítima, o fato de terceiro e 
a força maior são causas excludentes do nexo de 
causalidade. 
D) Não há responsabilidade civil do Estado por danos 
decorrentes de atos normativos, mesmo quando se 
tratar de leis de efeitos concretos. 
E) Segundo entendimento do STJ, a imprescritibilidade 
da pretensão de recebimento de indenização 
decorrente de atos de tortura ocorridos durante o 
regime militar de exceção não alcança as ações por 
danos materiais. 
 
32. (CESPE/CEBRASPE) De acordo com o 
entendimento majoritário e atual do STJ, a 
responsabilidade civil do Estado por condutas 
omissivas é 
A) objetiva, bastando que sejam comprovadas a 
existência do dano, efetivo ou presumido, e a 
existência de nexo causal entre conduta e dano. 
B) objetiva, bastando a comprovação da culpa in 
vigilando e do dano efetivo. 
C) subjetiva, sendo necessário comprovar negligência 
na atuação estatal, o dano causado e o nexo causal 
entre ambos. 
D) subjetiva, sendo necessário comprovar a existência 
de dolo e dano, mas sendo dispensada a verificação da 
existência de nexo causal entre ambos. 
E) objetiva, bastando que seja comprovada a 
negligência estatal no dever de vigilância, admitindo-
se, assim, a responsabilização por dano efetivo ou 
presumido. 
 
33. (CESPE/CEBRASPE) A responsabilidade por ato 
comissivo do Estado está sujeita à teoria 
A) subjetiva, o que significa ser imprescindível a 
demonstração de dolo ou culpa e ser possível 
reconhecer o dever de indenizar em face de 
comportamentos lícitos ou ilícitos. 
B) objetiva, o que significa ser imprescindível a 
demonstração de dolo ou culpa e ser possível 
reconhecer o dever de indenizar em face de 
comportamentos lícitos ou ilícitos. 
C) subjetiva, o que significa ser prescindível a 
demonstração de dolo ou culpa e ser possível 
reconhecer o dever de indenizar apenas em face de 
comportamentos ilícitos. 
D) objetiva, o que significa ser prescindível a 
demonstração de dolo ou culpa e ser possível 
reconhecer o dever de indenizar em face de 
comportamentos ilícitos e lícitos. 
E) objetiva, o que significa ser prescindível a 
demonstração de dolo ou culpa e ser possível 
reconhecer o dever de indenizar apenas em face de 
comportamentos ilícitos. 
 
 
34. (CESPE/CEBRASPE) Segundo o entendimento 
do STF, a responsabilidade civil do Estado pela morte 
de detento sob sua custódia é 
A) objetiva, com base na teoria do risco integral, sem 
a possibilidade de aplicação de causas excludentes de 
responsabilidade. 
B) subjetiva, tanto para as condutas estatais 
comissivas quanto para as omissivas. 
C) objetiva, com base na teoria do risco 
administrativo, mas apenas em relação às condutas 
estatais comissivas. 
D) subjetiva, com base na teoria da falta do serviço, no 
caso de omissão estatal. 
E) objetiva, com base na teoria do risco 
administrativo, em caso de inobservância do seu 
dever constitucional específico de proteção, tanto 
para as condutas estatais comissivas quanto para as 
omissivas. 
 
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35. (CESPE/CEBRASPE) Prestes a ser morto por 
dois indivíduos que tentavam subtrair a sua arma, um 
policial militar em serviço efetuou contra eles disparo 
de arma de fogo. Embora o policial tenha conseguido 
repelir a injusta agressão, o disparo atingiu um 
pedestre que passava pelo local levando-o à morte. 
Com referência a essa situação hipotética, assinale a 
opção correta. 
A) O Estado não responde civilmente, pois houve o 
rompimento do nexo causal por fato exclusivo de 
terceiro. 
B) O Estado responde objetivamente pelos danos 
causados à família do pedestre, ainda que o policial 
militar tenha agido em legítima defesa. 
C) A ocorrênciade legítima defesa por parte do policial 
militar afasta a responsabilidade civil do Estado. 
D) O Estado responde subjetivamente pelos danos, já 
que deve haver prova de falha no treinamento do 
policial. 
 
 GABARITO 
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