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Trabalho Industria 4 0

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA
FACULDADE DE ENGENHARIA
 Engenheira na nova era Industrial.
 Guilherme de Oliveira - RA 2000963
Jundiaí
Abril/2020
SUMÁRIO
	
	
	
	Página
	1. INTRODUÇÃO
	01
	2. OS CONCEITOS
	01
	3. PRINCIPIOS DA INDÚSTRIA 4.0
	01,02
	4. PILARES DA INDÚSTRIA 4.0
	02,03
	5. IMPACTOS
6. SUSTENTABILIDADE SOCIAL, ECONÔMICA E AMBIENTAL
7. ENGENHARIA 4.0 
	04
04
04,05,06
	8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
	06
	
	
	
	
1. INTRODUÇÃO.
 As 3 primeiras revoluções industriais trouxeram a produção em massa, as linhas de montagem, a eletricidade e a tecnologia da informação, elevando a renda dos trabalhadores e fazendo da competição tecnológica o cerne do desenvolvimento econômico. A quarta revolução industrial, que terá um impacto mais profundo e exponencial, se caracteriza, por um conjunto de tecnologias que permitem a fusão do mundo físico, digital e biológico.
2. O CONCEITO.
 O conceito de Indústria 4.0 surgiu de um projeto do governo alemão com o objetivo de traçar estratégias para integrar a tecnologia ao cotidiano das empresas.
 Essa definição envolve as principais inovações tecnológicas nos campos da automação, controle e tecnologia da informação, de forma que todas essas inovações sejam aplicadas aos processos de manufatura.
 Especialistas já citam esta nova fase como a 4ª revolução industrial, onde máquinas, sistemas e ativos estarão conectados em um só sistema. Este sistema formará redes inteligentes ao longo de toda a cadeia de valor, resultando em uma produção controlada de forma autônoma
3. PRINCIPIOS DA INDÚSTRIA 4.0
 O termo indústria 4.0 surgiu de um projeto de um grupo de trabalho presidido Siegfried Dais e Henning Kagermann.
 Em 2012, eles apresentaram um relatório de recomendações para o governo alemão, planejando a implementação e desenvolvimento do que chamaram de indústria 4.0.
Segundo eles, seis princípios caracterizam o projeto. São os seguintes:
1. Tempo real: a capacidade de coletar e tratar dados de forma instantânea, permitindo uma tomada de decisão qualificada em tempo real
2. Virtualização: é a proposta de uma cópia virtual das fábricas inteligentes, graças a sensores espalhados em toda a planta. Assim, é possível rastrear e monitorar de forma remota todos os seus processos
3. Descentralização: é a ideia da própria máquina ser responsável pela tomada de decisão, por conta da sua capacidade de se autoajustar, avaliar as necessidades da fábrica em tempo real e fornecer informações sobre seus ciclos de trabalho
4. Orientação a serviços: é um conceito em que softwares são orientados a disponibilizarem soluções como serviços, conectados com toda a indústria
5. Modularidade: permite que módulos sejam acoplados e desacoplados segundo a demanda da fábrica, oferecendo grande flexibilidade na alteração de tarefas
6. Interoperabilidade: pega emprestado o conceito de internet das coisas, em que as máquinas e sistemas possam se comunicar entre si.
4. PILARES DA INDÚSTRIA 4.0
 Os pilares que listamos acima se manifestam na prática graças a uma série de avanços tecnológicos que surgiram nas últimas décadas. 
 É por esse conjunto de inovações que podemos chamar a indústria 4.0 de Quarta Revolução Industrial, como falamos antes.
 Cada conceito tem suas particularidades, mas todos têm em comum o objetivo de tornar as máquinas mais eficientes.
Abaixo, listamos algumas das tecnologias que podemos considerar os pilares disso tudo.
Internet das Coisas
 A internet das coisas, também conhecida pela sigla IoT (de Internet of Things), é um conceito que trata da conexão de aparelhos físicos à rede.
 Não se trata de ter mais dispositivos para acessar a internet, mas sim a hiperconectividade ajudando a melhorar o uso dos objetos.
 Isso acontece dentro das residências (televisão, ar condicionado, geladeira e campainha conectados, por exemplo).
 Mas também nas indústrias, com máquinas gerando relatórios instantâneos de produção para o software de gestão na nuvem.
 Essa possibilidade é uma das bases da indústria 4.0.
Big Data
 Big Data é o termo utilizado para se referir à nossa realidade tecnológica atual, em que uma quantidade imensa de dados é coletada e armazenada diariamente na rede.
 Também é um conceito-chave para a Quarta Revolução Industrial, porque são esses dados que permitem às máquinas trabalharem com maior eficiência.
 Eis aqui uma questão que um filósofo julgaria um paradoxo: são desenvolvidos algoritmos que permitem aos robôs tratarem e aproveitarem grande parte desses dados.
 Afinal, os humanos não têm a capacidade de fazer isso por conta própria.
 A ironia é que esses algoritmos são criados por cientistas da computação, que são seres humanos.
Inteligência artificial
 Com o big data (coleta, armazenamento e tratamento de dados) e da internet das coisas (conexão entre máquinas e sistemas), uma fábrica tem as ferramentas básicas para entrar na Quarta Revolução Industrial.
 Para uma atuação realmente inovadora, no entanto, falta a inteligência artificial (IA), que é o que permite a tomada de decisão da máquina sem a interferência humana.
 Essa é uma questão bastante polêmica e temida por muitos que tentam enxergar o futuro da IA a longo prazo, tema que abordaremos mais adiante.
Segurança
 A segurança do trabalho está longe de ser uma questão nova.
 Está entre as maiores preocupações de grandes empresas, que dedicam diretorias inteiras para cuidar da área.
 O problema é que quase todo o conhecimento acumulado ao longo de décadas sobre o assunto foca no comportamento humano.
 Com fábricas cada vez mais automatizadas e máquinas inteligentes, o viés da segurança do trabalho muda um pouco.
 A preocupação passa a ser menos manuais de conduta e mais robustez nos sistemas de informação e prevenção de problemas na comunicação entre as máquinas.
5. IMPACTOS 
 Os impactos da Indústria 4.0 sobre a produtividade, a redução de custos, o controle sobre o processo produtivo, a customização da produção, dentre outros, apontam para uma transformação profunda nas plantas fabris.
 Segundo levantamento da ABDI, a estimativa anual de redução de custos industriais no Brasil, a partir da migração da indústria para o conceito 4.0, será de, no mínimo, R$ 73 bilhões/ano.
 Essa economia envolve ganhos de eficiência, redução nos custos de manutenção de máquinas e consumo de energia.
 Estima-se que com o uso das tecnologias que são abrangidas pela indústria 4.0 seja possível ganhar entre 10 e 40% em redução com custos de manutenções; 10 a 20% com redução de consumo de energia elétrica; e de 10 a 25% em eficiente operacional. Isso porque reduz set-up, evita erros de operação, torna as operações mais enxutas!
 6. SUSTENTABILIDADE SOCIAL, ECONÔMICO E AMBIENTAL
 Desenvolvimento econômico: promoção de lucro, criação de empregos, atração de consumidores, redução de custos, antecipação e gerenciamento de risco e busca de competitividade ao longo do prazo.
 Responsabilidade ambiental: conservação de energia e recursos, consumo de energia renovável e menos poluente, reciclagem, minimização de embalagens e redução de emissão de carbono.
 Quanto ao pilar social, a redução de mão de obra pela automação nos setores de Mineração e Industrial, em que muitos trabalhos repetitivos vêm sendo substituídos. Por outro lado, aumentará a demanda por profissionais qualificados, especialmente nas áreas ligadas a tecnologia, uma tendência crescente na indústria 4.0, cujos princípios requerem trabalho integrado com os participantes da cadeia de valor, operações e processos internos, estendendo-se por toda administraçãodo produto e de seu ciclo de vida.
 7. ENGENHARIA 4.0
 Com as mudanças trazidas pela indústria 4.0 para os processos de produção nas fábricas, na fabricação e também na operação de máquinas e outros equipamentos, surge também o conceito da Engenharia 4.0.
 Também conhecida como manufatura avançada, essa nova era da Engenharia vem para atender às necessidades de um mercado cada vez mais dinâmico, que exige mais rapidez e eficiência em todos os processos.
 Do chão de fábrica à gestão de projetos, novas ferramentas passam a fazer parte do cotidiano da Engenharia, como:
aplicativos que ajudam a listar e organizar rotinas de trabalho;
softwares e plataformas que contribuem para o planejamento e a gestão de projetos;
programas de desenho técnico e construção de modelos 3D;
robôs que auxiliam o trabalho nas linhas de produção.
 Essas novas tendências têm impacto direto na atuação dos engenheiros, demandando profissionais mais qualificados que sejam capazes de lidar com os novos aparatos tecnológicos, deixando de executar tarefas repetitivas para atuar em áreas mais estratégicas.
 Esse cenário, na contramão do pensamento que enxerga a substituição de funcionários por máquinas — principalmente nas linhas de produção —, aponta para um futuro com boas oportunidades de crescimento no campo da Engenharia, principalmente nas áreas de mecânica e tecnologia da informação. Algumas características mais buscadas no Engenheiro do futuro são:
 Atualização constante: Investir em novos conhecimentos é imprescindível para qualquer profissional que deseja se adaptar às mudanças trazidas pela indústria 4.0. Por isso, é muito importante ir além da graduação e investir em novos cursos de especialização de acordo com as demandas do mercado de trabalho em Engenharia Civil.
 Dessa forma, você se mantém sempre atualizado, amplia o networking ao interagir com professores e outros alunos e ainda adquire um perfil multidisciplinar, altamente valorizado pelas empresas.
 Boa comunicação interpessoal: Transmitir orientações aos colaboradores forma clara e objetiva, fornecer feedbacks construtivos ou saber como apresentar sugestões aos superiores é um fator de suma importância que contribui com o aumento da produtividade e a excelência na realização das atividades diárias.
 Essa habilidade de comunicação também contribui para o estabelecimento de um bom relacionamento com toda a equipe, ajudando a manter um clima corporativo mais harmonioso e saudável.
 Visão analítica: Ter um olhar aguçado para captar e analisar as tendências não só da Engenharia, mas do mercado corporativo como um todo, é essencial para o crescimento do profissional atual, fazendo com que ele se adapte às mudanças de forma mais ágil e tranquila.
 Além disso, essa capacidade de avaliar as transformações da indústria também é extremamente importante para as empresas, ampliando o seu potencial competitivo diante da concorrência.
 Planejamento estratégico: Outra habilidade bastante valorizada é a capacidade de construir um planejamento bem estruturado e colocá-lo em prática com sucesso a partir de um cronograma preestabelecido e de acordo com os objetivos que a empresa deseja conquistar.
 Para isso, é importante que o profissional saiba aplicar as competências de comunicação e visão analítica que mencionamos anteriormente, junto à interpretação de dados, gráficos e tabelas para realizar um estudo do perfil do mercado e alinhar os projetos às tendências mais atuais.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
https://foodsafetybrazil.org/industria-4-0-seguranca-dos-alimentos/
https://blog.brfingredients.com/pt/industry-4-0-food-industry/
http://www.industria40.gov.br/
https://www.agpr5.com/noticias/industria-4-0-e-a-sustentabilidade
https://comunidade.rockcontent.com/engenharia-4-0/

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