EXPERIMENTO DO ENSAIO SLUMP TESTE

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE FLORIANO
FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FLORIANO
CURSO DE BACHARELADO DE ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II
DOCENTE: FRANCISCA ITAYNARA DE SOUZA ARAÚJO 
Bismark Pacheco Silva
Bruno Lima Moura
Cláudio Victor Evelyn Oliveira
Gabriel Gleno de Sousa Pereira
José Nisvaldo
Lucas Vieira
Marcus Vinicius
Maykon Douglas da Silva Sá
Moisés Cabedo
Richimond José Mousinho Neto
EXPERIMENTO DO ENSAIO SLUMP TESTE
Floriano
2019
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	4
3	OBJETIVO	5
4	MATERIAIS E MÉTODOS	6
5	RESULTADOS E DISCUSSÕES	9
6	CONCLUSÃO	11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	11
INTRODUÇÃO
O seguinte relatório se trata de uma aula prática que foi realizada no laboratório de materiais de construções da Faculdade de Ensino Superior de Floriano no horário das 20:10 min às 21h:50 min do dia 29/10/2019, onde com o auxílio da Professora e Engenheira Francisca Itaynara foi realizado o ensaio de abatimento do concreto, Slump Test.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo a norma da ABNT NBR 67:1998: Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone que aponta critérios para testes tanto em canteiro como em laboratório, o Slump Test se trata de um ensaio de abatimento do concreto, é o meio mais rápido de verificar as características do concreto fresco e é feito antes da sua aplicação na obra. Esse ensaio mede a consistência do concreto para conferir a sua trabalhabilidade e verificar qual concreto deverá ser utilizado em cada peça na obra. Sua utilização é restrita a concretos convencionais, que não possua aditivos especiais, ou seja, concretos de auto desempenho, esses por sua vez é utilizado o Slump Flow. O ensaio deve ser feito no ato do recebimento no caso de ser usinado, como também para o próprio controle tecnológico do concreto que venha a ser produzido in loco. 
Os valores do abatimento variam em cada tipo de aplicação, para sapatas e blocos de fundações o Slump mínimo é de 4 cm. Já em vigas, pilares e lajes com lançamento de concreto manual ou por caçambas o Slump varia entre 6 e 8 cm. No caso da utilização de concretos bombeados os limites inferiores sobem para 8 a 12 cm.
OBJETIVO
Este relatório tem por objetivo apresentar os resultados do ensaio de abatimento do Slump Test realizado no laboratório de materiais de construção da FAESF. Utilizando como base do experimento a norma da ABNT NBR 67:1998: Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone. 
MATERIAIS E MÉTODOS
1.1 MATERIAIS
- Betoneira;
- Tronco de Cone;
- Régua de medição;
- Apiloado;
- Água
- Cimento;
- Brita 0 e Brita 1;
- Areia Grossa;
- Óleo Diesel;
- Molde de corpo de prova.
1.2 MÉTODOS
Inicialmente foram medidas as quantidades de cada material a ser utilizado na fabricação de concreto. Areia: 13,60Kg , Brita: 16,70Kg , Cimento: 7,85Kg , Água: 3,919L. Todos os elementos foram introduzidos, tendo em determinante a sequência que aperfeiçoa a homogeneização da mistura: Primeiro foi inserido a brita, depois metade da água, logo após vem o cimento, areia e o resto água. Ela ficou em atividade por 10 minutos, no desligamento foi realizado o Slump test sendo posicionadas três camadas, onde a cada camada foram feitos 15 apiloadas para melhor distribuição, com um abatimento de 18 mm. Começou-se a moldar os corpos de prova com ajuda do óleo diesel como desmoldaste, sendo posicionadas duas camadas e a cada camada foi realizada 12 golpes. Com as 09 moldagens completas deixou-se a cura acontecer por 24 horas, sendo depois retiradas dos moldes e acondicionadas no reservatório com água.
Figura 1 – Lançando o concreto no tronco de cone.
Fonte: Autoria própria, 2019.
Figura 2 – Apiloamento do concreto.
Fonte: Autoria própria, 2019.
Figura 3 – Aferição do abatimento.
Fonte: Autoria própria, 2019.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com os moldes dispostos nos reservatórios esperou-se uma quantidade estipulada pela NBR 5738 (fala dos procedimentos par a moldagem e cura do concreto), que é de que a cada sete dias fazer o rompimento de dois corpos de provas (estipulado pela professora). 
No primeiro rompimento foram encontrados os valores: 11,45
Figura 4 – Aferindo a resistência aos sete dias.
Fonte: Autoria própria, 2019.
T= F/A
T= 11,45/7,85×10ˆ−3
T= 1.458,6tnf/mˆ2
No segundo rompimento foram encontrados os valores: 12,43
Figura 5 – Aferindo a resistência aos 14 dias.
Fonte: Autoria própria, 2019.
T= F/A
T= 12,43/7,85×10ˆ−3
T= 1.583,4 tnf/mˆ2
No terceiro rompimento foram encontrados os valores: 11,98
Figura 5 – Aferindo a resistência aos 21 dias.
Fonte: Autoria própria, 2019.
T= F/A
T= 11,98/7,85×10ˆ−3
T= 1.526,1 tnf/mˆ2
No quarto rompimento foram encontrados os valores: 11,71
Figura 5 – Aferindo a resistência aos 28 dias.
Fonte: Autoria própria, 2019.
T= F/A
T= 11,71/7,85×10ˆ−3
T= 1.491,7 tnf/mˆ2
CONCLUSÃO
Através dos resultados obtidos conseguimos absorver conhecimentos consideráveis que agregam de forma positiva a teoria com a aula prática. De acordo com a NBR 67:1998, o abatimento aferido foi inferior o mínimo necessário (4 cm), com isso o concreto não deve ser utilizado para nenhum fim na construção civil. Foi confirmada através dos testes de compressão realizada com os corpos de provas, cuja resistência obtida foi insuficiente em relação à resistência mínima adequada para concretagem de peças estruturais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5738:2015 Concreto — Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova. Rio de Janeiro, p. 9. 2015.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 67:1998 Concreto — Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone. Rio de Janeiro, p. 8. 2015.
Links dos sites utilizados:
https://www.escolaengenharia.com.br/slump-test/
https://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/como-misturar-concreto/