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Segunda Tópica de Freud

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Universidade Ibirapuera
MESTRADO EM EDUCAÇÃO, SUBJETIVIDADE E PSICANÁLISE I
Resenha: A segunda tópica de Freud
Resenha: A segunda tópica de Freud
ALUNO: WESLEY NUNES DE PAIVA
Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de Mestrado em educação, subjetividade e psicanálise I, do curso de Subjetividade e psicanálise I turno noite, da Universidade Ibirapuera ministrado pela professora Profa. Dra. Márcia Siqueira de Andrade.
Freud em seu texto tenta buscar uma necessidade de encontrar uma fórmula que venha decifrar o aparelho psíquico.  No sétimo capítulo que ele tenta se empenhar em uma reflexão metapsicologia, buscando fundamentar as teses obtidas de suas interpretações dos sonhos. 
Estuda a necessidade de dar um destino adequado para a situação da endógena, percebe-se que as necessidades corporais são eficientemente satisfeitas. 
Os processos psíquicos são regulados automaticamente para o princípio de desprazer, que posteriormente seria chamado de princípio de prazer.  
De acordo com Freud (1911), o desprazer e o prazer são concebidos com uma sessão de correntes respectivamente, da diminuição e do aumento do nível de excitação no aparelho estabelecida pela diferenciação da percepção e a memória. Possuindo funções de sistemas diferentes, de acordo com a autora, ela afirma:
...que enquanto a percepção requer uma capacidade receptiva sempre igual, memória pressupõe a conservação dos traços dos processos, de forma que o sistema por elas responsável deveria ser permanentemente modificado pela situação que o percorresse. Assim, a percepção fica sendo função do primeiro sistema que compõe o aparelho, e a memória, dos sistemas que se lhes sucedem. (Caropreso, pg.3, 2016)
Freud começa a observar os dois últimos sistemas mnêmicos e faz uma descoberta do inconsciente, e pré-consciente, e consciente, fomentando a sua primeira base tópica sobre a psicanálise.
Com o decorrer dos anos, Freud percebeu que sua primeira tópica possuía limitações no conjunto do psiquismo. Ele via os ICS - PCS - CS, como algo descritivo, concebido e combinado, entendendo que a instância crítica produzia algo consciente e a distância crítica inconsciente estava recebendo tais impulsos reprimidos e punições do próprio interior.
Foi dado no ano de 1923 com publicação o ego e o ID, que foi apresentada no livro “Além do princípio do prazer”, onde Freud, discursava sobre vários elementos que interagem entre si e não isoladamente, surgindo a dinâmica do pensar, sendo resultado consequente das ações e pensamentos.
Então em 1923, realizou à sua segunda tópica ou teoria estrutural, acrescentando em sua análise topográfica o id, ego e superego, que foram divididas em três partes.
O ID, é um conjunto de naturezas pulsional (pulsão) de ordem inconsciente (impulsos instintivos e biológicos), considerado como um fator essencial para a libido (vida) sendo um reservatório inicial de energia psíquica que interage com outras funções do ego e com a realidade do seu exterior.
O termo ego, temos como nota o retrato pela “sede da consciência - por self (sozinho)” que abrange a parte do consciente, ele possui Independência entre os sujeitos Id e superego, executando trabalhos mais como mediatário, sendo o polo defensivo da personalidade. 
O superego ou supereu é a parte que se encarrega em conter às funções da moralidade, código e normas éticas, legislador e agente proibidor das transgressões das leis, um dos responsáveis por fazer críticas a si mesmo.  O superego foi definido como herdeiro do complexo de Édipo, também é um intermediário da transmissão dos valores e das tradições, sendo um importante aliado no exercício das funções educativas.  Concluo o superego como a figura de um juiz dentro de si, realizando julgamentos cruéis e importunas, ou, bondosos.
São Paulo 
2020

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