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Resistência_do_Concreto_REVISADO

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ENSAIOS PARA AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DO CONCRETO: 
COMPRESSÃO SIMPLES E ESCLEROMETRIA 
 
Carlos Eduardo Tosin 
Eduardo Roberto Batiston 
Silvio Edmundo Pilz 
 
E-mail: carlos.tosin@udesc.br 
Estudante do curso de Pós-Graduação stricto sensu em Tecnologia e Gestão da Inovação 
Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó 
 
Área temática: Pesquisa 
 
Área do conhecimento: Engenharias 
 
Introdução: Por vezes necessita-se verificar a resistência do concreto in loco, sendo que um 
dos métodos não destrutivos, com simplicidade de execução e rapidez, é a esclerometria. O 
objetivo desse trabalho foi comparar as curvas de correlação proposta pelo fabricante do 
esclerômetro Humboldt H-2975 e por Machado (2005), frente aos resultados obtidos no ensaio 
de ruptura à compressão simples. Metodologia: Para a realização dos ensaios, tanto de 
compressão simples quanto de esclerometria, foram moldados 8 corpos de prova cilíndricos 
com dimensões 10cm x 20cm, sendo utilizados 2 corpos de prova para cada idade estabelecida 
(3dias/7dias/14dias) e outros 2 utilizados como reserva. Resultados e discussão: A resistência 
característica do concreto registrada no ensaio de esclerometria (via correlação do fabricante 
do equipamento); de esclerometria (via correlação de Machado (2005)) e de compressão 
simples, respectivamente, foi para a idade 3 dias: 15,25MPa/20,35MPa/22,52MPa, idade 7 dias: 
18,70MPa/25,04MPa/27,72MPa, idade 14 dias: 22,48MPa/30,43MPa/33,22MPa. Constatou-se 
que os valores medidos pelo método de dureza superficial, por meio da correlação do fabricante 
do equipamento, são significativamente inferiores aos medidos pelo ensaio de compressão 
simples. Além disso, a correlação proposta por Machado (2005) apresentou resultados mais 
próximos dos reais, ou seja, daqueles medidos no ensaio de ruptura. Conclusão: Em virtude 
dos resultados obtidos no ensaio esclerométrico para a curva de correlação do equipamento 
Humboldt H-2975, esses valores não devem ser admitidos como insuspeitos. Desse modo, caso 
não seja possível realizar o ensaio de ruptura à compressão simples, o modelo de correlação 
proposto por Machado (2005) apresentou relevante grau de confiabilidade para estimar a 
resistência característica do concreto. Fonte apoiadora: Laboratório de Engenharia Civil da 
Unochapecó. 
 
Palavras-chave: ensaio destrutivo, ensaio não destrutivo, dureza.

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