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Aula 5a

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5.a. DIREITO CIVIL I – PESSOAS E BENS
Profa. Roberta Ceriolo Sophi
robertaceriolo@gmail.com
QUESTIONÁRIO
Dica: responda e depois corrija pelo gabarito.
1. No que diz respeito às pessoas e à capacidade para os atos da vida civil, considerando, inclusive, as hipóteses de incapacidade e seus meios de saneamento, escolha a alternativa INCORRETA:
a) Ter capacidade, de fato, é estar apto para os atos da vida civil.
b) Aquele que apresenta doença neurológica degenerativa progressiva, quando apresenta falta de discernimento, é tido como absolutamente incapaz.
c) Os índios, pela sua gradativa assimilação à civilização, tem sua capacidade regida por leis especiais.
d) A curatela é instrumento de interesse público, oferecido por lei, para que um indivíduo possa administrar os bens do maior interditado, em razão de sua prodigalidade.
e) O ato praticado, após a sentença declaratória de interdição, já nascerá
nulo de pleno direito.
2. Analise as assertivas:
I – Os atos da vida civil praticados isoladamente, sem seu representante, por pessoa absolutamente incapaz, devido a moléstias, antes da interdição, serão sempre considerados válidos.
II – A pretensão de que a sentença de interdição retroaja para declarar a nulidade do negócio jurídico praticado antes dela, por incapacidade já manifesta, não poderá ser acolhida.
III – Aqueles que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir
sua vontade, não podem ter seus atos considerados válidos.
Agora, assinale a alternativa correta:
a) I e II são verdadeiras.
b) Apenas III é verdadeira.
c) Apenas II é verdadeira.
d) Apenas I é verdadeira.
e) I e III são verdadeiras.
3. Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo, no que diz respeito aos atos da vida civil ou à maneira de exercê-los, são
considerados:
a) absolutamente incapazes.
b) absolutamente capazes.
c) relativamente incapazes.
d) plenamente incapazes.
e) relativamente capazes.
4. Analise as assertivas marcando as que são verdadeiras e as que são falsas:
I. No intuito de proteger o ser humano, a incapacidade pode ser suprida, considerando-se o nível de imaturidade, deficiência física ou mental, pelos institutos da representação ou assistência.
II. O resultado da incapacidade absoluta é a proibição total do exercício, por si só, do direito e os atos, neste caso, devem ser praticados pelo representante legal do absolutamente incapaz.
III. O Código Civil de 2002 considera a idade de 14 anos para se atingir a incapacidade relativa, pois entende que o ser humano, antes dessa faixa etária, não tem discernimento para os atos da vida civil.
IV. O Código Civil protege os absolutamente incapazes de forma irrestrita, mas aos maiores de 16 anos, que já têm discernimento para manifestar sua vontade, não prevê proteção.
Agora, escolha a alternativa correta:
a) I - V; II - F; III - F; IV - F.
b) I - F; II - F; III - F; IV - F.
c) I - V; II - V; III - F; IV - F.
d) I - F; II - V; III - F; IV - V.
e) I - V; II - V; III - V; IV - F.
5. Complete as lacunas com as opções corretas.
A _________ de interdição do pródigo tem o escopo de ___________ apenas o uso do seu __________, que dependerá da anuência do curador, mas poderá ____________.
a) sentença; restringir; patrimônio; administrá-lo;
b) análise; restringir; consentimento; administrá-lo;
c) sentença; liberar; patrimônio; aliená-lo;
d) análise; liberar; patrimônio; transferi-lo;
e) sentença; restringir; consentimento; vendê-lo.
6. O que acontece com os atos que foram praticados por um incapaz antes da interdição?
7. Na órbita civil, qual o resultado e a consequência da incapacidade
absoluta para a prática de atos da vida civil?
GABARITO:
1. Letra D.
Comentário: O pródigo é aquele que, sendo portador de um desvio de personalidade, gasta imoderadamente seu patrimônio, se colocando constantemente em risco de ficar em situação de miséria, quer seja pela prática do jogo, pelo alcoolismo ou outras práticas que incluem dilapidação patrimonial. Se o desvio de personalidade progredir a ponto de transformar-se em enfermidade ou doença, podemos abordar a situação em campo de incapacidade absoluta, mas se assim ainda não for, a incapacidade será relativa, devendo o pródigo, passar a essa condição após sentença de interdição com nomeação de curador, que pode ser promovida pelos pais, tutores, cônjuges, companheiros ou qualquer parente e pelo Ministério Público, como defensor dos interesses dos incapazes (CC, artigo 1.767, V). A interdição do pródigo tem o escopo de restringir apenas o uso do seu patrimônio, que dependerá da anuência do curador, mas poderá administrá-lo, porém estará interditado de reduzi-lo. Nos demais atos de sua vida, não será alcançado pela sentença de interdição. 
2. Letra B. 
Comentário: Os atos da vida civil praticados por pessoas absolutamente incapazes, sem representantes, nem sempre serão considerados válidos, pois haverá necessidade de avaliação das condições da ação em face de terceiros de boa-fé, inclusive, mesmo a pretensão da nulidade dos atos praticados por pessoa interditada, antes da sentença declaratória de interdição, poderá ser acolhida.
3. Letra C. 
Comentário: Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo, no que diz respeito aos atos da vida civil ou à maneira de exercê-los são considerados relativamente incapazes. 
4. Letra C. 
Comentário: As assertivas I e II são verdadeiras, pois no intuito de proteger o ser humano, a incapacidade pode ser suprida, considerando-se o nível de imaturidade, deficiência física ou mental, pelos institutos da representação ou assistência e o resultado da incapacidade absoluta é a proibição total do exercício, por si só, do direito e os atos, neste caso, devem ser praticados pelo representante legal do absolutamente incapaz. As assertivas III e IV são falsas porque o CC de 2002 considera a idade de 16 anos e não de 14, para se atingir a incapacidade relativa e sem dúvida alguma prevê proteção a esses indivíduos. 
5. Letra A. 
Comentário: A sentença de interdição do pródigo tem o escopo de restringir apenas o uso do seu patrimônio, que dependerá da anuência do curador, mas poderá administrá-lo. 
6. Resposta: Para a doutrina a nulidade de negócio jurídico realizado pelo incapaz antes da sentença, desde que provada sua insanidade mental, pode ser decretada e se o ato foi praticado após a sentença, já nascerá nulo de pleno direito. Devemos nos atentar para o fato de que os atos praticados antes da decretação de nulidade poderão ser anulados, mas antes será necessária a prova precisa da insanidade, mediante ação autônoma e sem retroeficácia (efeito ex nunc – não retroage) para alcançar atos anteriores e é justamente por isso que a comprovação de incapacidade deve ser procurada em uma ação por vez, ou seja, a cada ação autônoma. 
7. Resposta: Resulta na proibição total do exercício, por si só, do direito e os atos, neste caso, devem ser praticados pelo representante legal do absolutamente incapaz. O artigo 166 do Código Civil vem nos orientar que se não observarmos a regra, será nulo o negócio jurídico celebrado por pessoa absolutamente incapaz.

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