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CURSO DE PEDAGOGIA PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA- EDUCAÇÃO INFANTIL POSTAGEM 2- ATIVIDADE 2 PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA TRÂNSITO: CRIANÇAS NO TRÂNSITO Aluno(s): MARTA VIEIRA DA SILVA RA: 1778722 POLO AREADO 2019 1 1 TEMA: Trânsito: crianças no trânsito 2 SITUAÇÃO PROBLEMA: Atualmente vivenciamos no nosso dia a dia, inúmeros motivos que nos alertam para “educar para o trânsito” nas escolas, dentre eles, os acidentes de trânsito e as inúmeras mortes ocorridas diariamente no trânsito do nosso país, principalmente pelo alto índice de acidentes e mortes envolvendo crianças. Segundo os dados do Ministério da Saúde, cerca de seis mil crianças, de 0 a 14 anos, morrem e outras 140 mil sofrem acidentes no trânsito anualmente. As fatalidades no trânsito envolvendo crianças são segundo os dados, consideradas alarmantes. Crianças não são motoristas, mas isso de forma alguma as exclui como personagens do trânsito. Elas são pedestres, passageiras, ciclistas, o que reforça a importância de incluí-las na pauta sobre a educação no trânsito. A cada volta com a criança pelas ruas é possível mostrar as regras e reportar os perigos. Quando uma criança atravessa a rua sem olhar para os lados, por subestimar ou nem saber que existem riscos, a insegurança é para todos. Para evitar atropelar aquela criança, um condutor pode acabar colidindo em outros veículos, sair da via, ou mesmo atropelar algum pedestre que, a princípio, estava fora de perigo não fosse a travessia da criança desatenta. Crianças educadas para o trânsito levam aprendizado para toda vida e influenciam, de forma construtiva, as pessoas com quem se relacionam. A criança educada para o trânsito colabora para a proteção de si mesma e dos outros, além de se tornar um adolescente e, depois, um adulto mais cuidadoso. Para conseguir este resultado positivo, o mais indicado é que se aplique uma forma lúdica e metodologia adequada nesta formação. 3 JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO A escola é um local de socialização onde as crianças começam a entender o seu papel na sociedade. Este processo também pode estar relacionado ao trânsito. 2 Ciente disso volta-se o projeto para o tema, acredita-se que o papel da escola é despertar valores, que não servem apenas para o trânsito e sim para uma vida em sociedade. A escola precisa estimular valores que trabalhem empatia, tolerância, responsabilidade, paciência, respeito e solidariedade. Um adulto que sabe se colocar no lugar do outro, com certeza será um motorista melhor. Desta maneira, espera-se que, aos poucos, alguns problemas de trânsito diminuam, como o consumo de bebidas alcoólicas ao volante e o excesso de velocidade. E dar início a essa conscientização com nossos pequenos é uma tentativa de fazermos com que nossos objetivos sejam alcançados. O reconhecimento do Trânsito como tema de estudo, é destacado na Lei Federal Nº 9.503/97, que institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), cujo artigo 76 estabelece a educação para o trânsito desde a pré-escola até o nível superior. Desta forma, descreve a Lei, o Ministério da Educação, mediante proposta do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB), tem a missão de promover a adoção, em todos os níveis de ensino, de um currículo interdisciplinar com conteúdos programáticos sobre segurança de trânsito. O DENATRAN tem uma postura favorável ao processo de transversalização do tema trânsito nas escolas, conforme preconizado pelo Código Brasileiro de Trânsito (CBT), em seu artigo 76. É importante saber que a transversalidade promove uma compreensão mais abrangente dos diferentes objetos de conhecimento, bem como a percepção da implicação do sujeito de conhecimento na sua produção, na sua constituição e edificação humana e social, superando a dicotomia entre ambos. A transversalidade abre espaço para a inclusão de saberes extraescolares, possibilitando a referência a sistemas de significado construídos na realidade dos alunos, sejam elas na escola e no entorno da mesma. Com reforço ao tema, a LDB 9394/96 traz a necessidade de propiciar a todos a formação básica comum, o que pressupõe a formulação de um conjunto de diretrizes capaz de nortear os currículos, as práticas de ensino aprendizagem, os conteúdos pedagógicos. Para dar conta desse amplo objetivo, a LDB consolida a organização curricular de modo a conferir uma flexibilidade no que diz aos componentes curriculares, reafirmando, o princípio da base nacional comum (Parâmetros 3 Curriculares Nacionais), que é complementada por uma parte diversificada em cada sistema de ensino, repetindo o art. 210 da Constituição Federal. Com base nas recentes informações do Sistema Único de Saúde (SUS), no Brasil, os acidentes no trânsito representam a principal causa de morte de crianças entre 0 a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de seis mil crianças até 14 anos morrem e 140 mil são hospitalizadas anualmente no país, representando 63 milhões de reais, gastos junto ao SUS. Diante dos dados numéricos alarmantes, envolvendo crianças, é necessário que a escola com instituição formadora, busque rotas alternativas para amenizar a situação. 4 PÚBLICO ALVO Crianças de 3 a 5 anos. 5 OBJETIVOS • educar para o trânsito como forma de se defender dos perigos ao quais estão expostas; • Conscientizar nossas crianças em relação ao transito, criando nelas o valor da cooperação, do companheirismo, do comprometimento, tolerância e solidariedade, visando sua melhor segurança; • Estimular a atenção, a observação e o respeito com os outros; • Levar a criança a compreensão dos perigos diários do nosso trânsito e consequentemente os perigos que o mesmo oferece; • Conhecer as formas, cores e os significados das placas mais utilizadas no trânsito, do semáforo, da faixa de pedestres e demais componentes das vias públicas; • Conhecer locais de risco para brincadeiras; • Visitar e explorar locais públicos da cidade que proporcionem novas aprendizagens; • Orientações para conduzir as crianças nos diversos meios de locomoção/transporte, assim como identificá-los; • A criança como pedestre; 4 • Demonstrar atitude solidária frente a situações ocorridas no trânsito, no que tange habilidades importantes à segurança do pedestre e do próprio passageiro. 6 PERCURSO METODOLÓGICO As atividades metodológicas serão desenvolvidas por meio da interação aluno e professores, tendo como conteúdo programático conhecer o trânsito local, os locais apropriados para as brincadeiras ao ar livre e os perigos ao qual estão expostos, visitar vários locais da cidade que lhes proporcionem uma visão mais ampla do quesito (trânsito) contribuindo para novas aprendizagens, apresentar lhes as placas mais utilizadas no trânsito, suas formas, cores e significado, bem como os demais componentes como semáforo, faixas de travessia de pedestres e para que são utilizados e orientá-los como pedestres a serem solidários frente às situações recorridas diariamente no trânsito, desenvolvimento de peças de teatro e palestra na semana nacional do trânsito entre 17 e 25 de setembro sobre a importância dos adultos em dar bons exemplos no trânsito, estimular nas nossas crianças hábitos e comportamentos seguros no trânsito, transformando o conhecimento em ação, por meio de observação, situações vivenciadas no seu cotidiano, a interpretação crítica do mundo onde vive. Para concluir o projeto, pediremos a colaboração de um agente de trânsito, para nos acompanhar as ruas e fazermos uma lúdica blitz educativa, para verem na realidade a imprudência e consequências das mesmas no trânsito. 7 RECURSOS • Papeis de variadas cores; • Canetinha, lápis de cor e tinta guache; • Massa de modelar; • Livros ; • Agente de trânsito , professores e crianças ; • EVA; • Passeio pela cidade ; 5 • Lúdica blitz educativa; • Agente de trânsito. 8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES O presente projeto,será desenvolvido nos meses de fevereiro a abril, onde em maio temos a campanha do maio amarelo desenvolvida pelos órgãos executivos de trânsito dos estados, onde visam a prevenção de acidentes, no qual teremos a primeira realização do projeto, levando as crianças a um passeio , para uma blitz educativa com a finalidade da prevenção de acidentes acompanhados de um agente de trânsito, e nos meses de junho, julho e agosto o projeto irá focar na semana nacional do trânsito que acontece anualmente entre 17 a 25 de setembro, nos quais desenvolveremos cartazes, jogos, peças teatrais e palestras educativas, promovendo nesse dia, um agradável encontro entre, escola, família e comunidade. Objetivando o maior alcance de conscientização para o trânsito. 9 AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL . A educação para o trânsito se dá em um processo contínuo de construção de conceitos e valores para o exercício da cidadania. Portanto os alunos serão avaliados continuamente, observando o empenho e interesse pelo assunto. Espera- se como produto final desse projeto que nossas crianças se tornem jovens, adultos conscientes de seus atos e consequências, transformando o conhecimento em ação, por meio de observação, vivências e situações encontradas no cotidiano, bem como a interpretação crítica do mundo onde vive, interferindo no seu contexto. 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • http://sinop.unemat.br/projetos/revista/index.php/eventos/article/download/1 876/1427; • https://www.pedagogia.com.br/projetos/transito.php; • https://www.cpt.com.br/dicas-cursos-cpt/transito-na-educacao-infantil- objetivo-geral. http://sinop.unemat.br/projetos/revista/index.php/eventos/article/download/1876/1427 http://sinop.unemat.br/projetos/revista/index.php/eventos/article/download/1876/1427 https://www.pedagogia.com.br/projetos/transito.php https://www.cpt.com.br/dicas-cursos-cpt/transito-na-educacao-infantil-objetivo-geral https://www.cpt.com.br/dicas-cursos-cpt/transito-na-educacao-infantil-objetivo-geral
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