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Tributário 1 questão 10 O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas no valor total de R$278.000,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Estas prefeituras deixaram de encaminhar no prazo legal àquele Tribunal o Relatório de Gestão Fiscal, o Relatório Resumido de Gestão Orçamentária e o Comparativo das Metas Bimestrais de arrecadação. Neste sentido, considerando a natureza do Tribunal de Contas e as regras da Lei de Responsabilidade fiscal, responda: 1) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular? RESPOSTA: Sim, pois o Tribunal de Contas é órgão do Estado responsável por fazer a avaliação técnica das contas públicas , desta forma possui autoridade para aplicar multas e sanções para os que descumprem as regras constitucionais de responsabilidade fiscal. 2) Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela coisa julgada? RESPOSTA: Estas multas aplicadas pelo Tribunal de Contas resultam em documento que terá eficácia de titulo executivo, na forma do art 71, §3°da CF/88, porém uma vez que o Tribunal de Contas não exerce Jurisdição do Estado com atributo de definitividade, podem sim ser questionadas judicialmente. 3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido na Lei de Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos? RESPOSTA: O caso em tela decorre de aplicação do Principio da Transparência, que se encontra no art 4, d (esta alínea d encontra-se vetada) e seguintes da Lei de Responsabilidade Fiscal. **************************************************************** TRIBUTARIO 1 questão 09 Caso Concreto Governador de um Estado da Federação propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade contra emenda constitucional que cria um imposto sobre toda e qualquer movimentação financeira, inclusive as realizadas por pessoas jurídicas de direito público e que entraria em vigor imediatamente. Inicialmente, os argumentos da afronta a duas limitações constitucionais ao poder de tributar, a saber a imunidade recíproca (vedação à imposição de impostos entre os entes federativos) e anterioridade (obrigatoriedade de aguardar até o exercício financeiro para que se possa cobrar o tributo) parecem corretas. Mas há uma preliminar questionada: a possibilidade de se questionar a constitucionalidade de dispositivo constitucional. Analise a questão e indique o posicionamento do Supremo Tribunal Federal. RESPOSTA: O Governador pode propor a ADI sobre a Emenda Constitucional, uma vez que a Emenda a Constituição não pode instituir tributo, apenas pode delimitar a Competência Tributaria pelos Entes tributáveis realizarem a criação ou majoração dos tributos questão 08 Determinado Município institui taxa de fiscalização de anúncios usando como base de cálculo o valor do anúncio. Comente a constitucionalidade da taxa. Resposta: A taxa pode ter como fato gerador um serviço público ou o exercício do poder de polícia. A questionada Taxa de Fiscalização de Anúncios refere -se ao exercício desse poder. Sua cobrança independe da realização da efeti va fiscalização individual. Entende o STF que a cobrança é justificada pelo custeio do próprio aparelho estatal fiscal, que presta serviço de vigilância d e posturas municipais relativa à segurança, saúde, moralidade e sossego públicos, que são de inegável interesse da coletividade. Justifica-se, portanto, a criação da respectiva taxa, não como forma de contraprestação do serviço de fiscalização, mas sim como fonte de custeio para a manutenção do próprio serviço fiscalizatório Filipe sócio da sociedade FILIPE & FERNAND A LTDA com intuito de prestigiar seus funcionários resolveram pagar o 15o salário (criado por eles). Diante disso a sociedade por falta de planejamento ficou em dificuldades financeiras motivo que levou ao inadimplemento do IRPJ.O patrimônio da sociedade não era suficiente para arcar com a dívida tributária e a Receita Federal do Brasil resolveu redirecionar a execução fiscal contra o sócio Filipe. Responda se Filipe é parte legitima para figurar no polo passivo da execução invocando os fundamentos que sustentam a relação jurídica de direito material. Questão objetiva A responsabilidade tributária por sucessão D( )é solidária como contribuinte nas hipóteses de fusão, cisão e incorporação de empresa, salvo se havia prova de Quitação dos tributos no ato e não entraram como passivo no negócio jurídico. Sugestão de Gabarito: O caso deve ser trabalhado relacionando o estudo da responsabilidade tributária. Súmula 430 do STJ: O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente. Aproveitar e comentar também a Súmula 435 do STJ: Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente. OBJETIVA D
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