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ALOJAMENTO CONJUNTO

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Assistência Neonatal Humanizada
 
Professora: Francinalva Attem
Definições: 
	Recém-nascido: é a criança nos primeiros 28 dias de vida. 
	Período Perinatal: da 28 semana de gestação até o 7 dia completo de vida.
	Período Neonatal: intervalo de vida do nascimento ao 28 dia de vida.
Classificação atual dos RN
	Pré termo: nascidos vivos antes da 37ª semana;
	Termo: nascidos vivos entre 37ª e 41ª semana e 6 dias;
	Pós termo: nascidos vivos com 42ª semanas ou mais.
Assistência ao Recém–Nascido 
	    
Classificações: de acordo com o peso de nascimento
	RN baixo peso: RN com peso <2.500g
	RN muito baixo peso: RN com <1.500g
	RN de muito muito baixo peso: RN com <1.000g
Classificações: de acordo com o crescimento uterino
	GIG: Grande para a idade gestacional (peso acima do percentil 90)
	PIG: Pequeno para a idade gestacional(peso abaixo do percentil 10)
	AIG: Adequado para a idade gestacional(peso entre percentil 10 e percentil 90)
	Classificação relacionando Peso e Idade Gestacional
	PIG: abaixo do percentil 10;
	AIG: entre os percentis 10 e 90;
	GIG: acima do percentil 90.
Exemplo 01:
RN, 31 semanas e 4 dias, peso 1610g, 45 cm.
Conclusão: RN AIG
 Assistência ao recém-nascido de risco, P.R. Margotto, 2002.
Assistência ao Recém–Nascido 
*
Alojamento Conjunto- Histórico
Nos primórdios da história da cultura humana, os partos eram realizados em casa, e os recém-nascidos (RN) eram mantidos junto às suas mães imediatamente após o nascimento. 
Com a criação dos hospitais -maternidades, esta rotina foi passada para normas gerais de procedimentos de assistência e obedecida até o final do século XIX. 
Alojamento Conjunto
Início do século XX - hospitais-maternidades passaram a ter enfermarias próprias para RN, os berçários. 
No final dos anos 40, início dos 50 - primeiras propostas de modificação deste esquema de assistência do RN normal. 
Década de 70, e principalmente início dos 80 – publicação de experiências sobre o comportamento materno da separação mãe-filho.
- descrições e resultados de programas de Alojamento
 Conjunto implantados em outros países como no Brasil. 
Consiste na assistência hospitalar prestada à puérpera e ao RN juntos e simultaneamente.
Segundo o Ministério da Saúde, é o sistema hospitalar em que o recém-nascido sadio, logo após o nascimento, permanece com a mãe, 24h por dia, num mesmo ambiente, até a alta hospitalar. 
 
Possibilita a prestação de todos os cuidados assistenciais, bem como a orientação à mãe sobre a saúde de binômio mãe e filho. 
A mulher deve ser estimulada ao autocuidado, à amamentação e cuidados com o RN, assim que possível.
 Objetivo principal – proporcionar e fortalecer o vínculo mãe-filho e estimular o aleitamento materno.
ALOJAMENTO CONJUNTO
Publicada em 1983, a resolução n0 18/INAMPS 
dirigida aos hospitais públicos e conveniados estabeleceu normas e tornou obrigatória a permanência do filho ao lado da mãe, 24h por dia, através do sistema de alojamento conjunto. 
Em 1985 - publicado o programa de reorientação da assistência obstétrica e pediátrica com as normas básicas de sistema de alojamento conjunto, nas unidades médicas assistenciais próprias, contratadas e conveniadas do INAMPS. 
Alojamento Conjunto
 
* 1982 - Portaria 18 do INAMPS/Ministério da Saúde, que estabeleceu a obrigatoriedade do alojamento conjunto. 
   
* 1986 - Portaria do Ministério da Educação - MEC, tornando obrigatório o alojamento conjunto nos hospitais universitários. 
   
* 1993 - Portaria GM/MS nº 1016, com a atualização das normas. 
PORTARIA N° 1.016, DE 26 DE AGOSTO DE 1993
ALOJAMENTO CONJUNTO
Vantagens
	Estimular e motivar o aleitamento materno;
	Favorecer a precocidade, intensidade e assiduidade do aleitamento materno;
	Fortalecer os laços afetivos entre mãe e filho, através do relacionamento precoce;
	Permitir a observação constante do recém-nascido pela mãe;
ALOJAMENTO CONJUNTO
Vantagens
	Oferecer condições à enfermagem de promover o treinamento materno;
	Manter intercâmbio biopsicossocial entre a mãe, a criança e os demais membros da família;
	Diminuir o risco de infecção hospitalar;
	Facilitar o encontro da mãe com o pediatra;
	Desativar o berçário para RN normais
Estatuto da Criança e do Adolescente
Capítulo I, Art. 10°, inciso V
“ Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe”. 
ALOJAMENTO CONJUNTO
O Método Canguru é um modelo de assistência ao recém-nascido prematuro e sua família, internado na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal, voltado para o cuidado humanizado que reúne estratégias de intervenção biopsicossocial.
O que é o Método Canguru?
Como é feito o Método Canguru?
 O bebê prematuro é colocado em contato pele a pele com sua mãe ou com seu pai. Isto ocorre de forma gradativa. Inicialmente os pais tocam seu filho, para depois colocá-lo na posição canguru. Este contato do recém-nascido com os seus pais inicia de forma precoce e crescente, por livre escolha da família, pelo tempo que os pais se sentirem confortáveis.
Ocorre em três etapas:
	Primeira etapa: inicia no pré-natal na gestação de alto risco, e, após, na internação do recém-nascido prematuro na Unidade Neonatal. Os pais devem ser acolhidos na Unidade Neonatal, receber informações sobre as condições de saúde do seu filho, os cuidados dispensados, as rotinas, o funcionamento da unidade e a equipe que cuidará de seu filho. Os pais devem ter livre acesso à Unidade e serem encorajados a tocar no bebê. A participação do pai é muito importante. Ele deve ser estimulado a participar em todas as atividades desenvolvidas na unidade. Os estímulos ambientais prejudiciais da unidade neonatal, como ruídos, iluminação e odores devem ser atenuados.
	Segunda etapa: nesta etapa o bebê permanece de maneira contínua com sua mãe e a posição canguru deve ser realizada o maior tempo possível. A mãe participa ativamente dos cuidados do prematuro, e deve estar apta para colocar o bebê na posição canguru.
	Terceira etapa: é a etapa em que o bebê vai para casa e é acompanhado, juntamente com sua família, no ambulatório e/ou em casa até atingir o peso de 2.500 g.
A transferência para a terceira etapa exige alguns critérios: 
– A mãe deve estar segura, motivada, orientada e os familiares conscientes dos cuidados necessários para o bebê em casa;
– A mãe e a família devem assumir o compromisso de realizar a posição canguru pelo maior tempo possível;
– O peso mínimo é de 1.600 g;
– O acompanhamento ambulatorial deve ser assegurado até o peso de 2.500g;
– O ganho de peso deve estar adequado durante três dias antes da alta;
 - O bebê deve estar em amamentação exclusiva no seio materno ou, em situações especiais, a mãe e a família devem estar habilitados a realizar a complementação;
– Após a alta, a primeira consulta deve ser realizada em até 48h, e as demais no mínimo uma vez por semana;
– O atendimento na unidade hospitalar de origem deve ser garantido até a alta da terceira etapa.
O que é a posição canguru?
	A posição canguru consiste em manter o recém-nascido de baixo peso em contato pele a pele, na posição vertical, junto ao peito dos pais ou de outros familiares. A equipe de saúde deve estar adequadamente treinada para orientar de maneira segura os pais a realizar a posição canguru.
Benefícios:
 - Favorece o vínculo mãe- filho;
– Diminui o tempo de separação mãe-filho;
– Estimula o aleitamento materno;
– Favorece um melhor desenvolvimento neurocomportamental e psico-afetivo do recém-nascido de baixo peso;
– Favorece a estimulação sensorial adequada do recém-nascido;
– Reduz o estresse e a dor do recém-nascido de baixo peso;
– Proporciona um melhor relacionamento da família com a equipe de saúde;
– Possibilita maior competência e confiança dos pais no cuidado com seu filho.
Como o Método Canguru estimula o aleitamento materno ?
	Um dos pilares do métodocanguru é o estímulo ao aleitamento materno, incentivando a presença constante da mãe junto ao recém-nascido, e o contato precoce com seu filho. Estudos realizados em hospitais que praticam o Método Canguru demonstraram que o volume de leite diário é maior nas mães que realizam o contato pele a pele com seu bebê. É sabido, também, que as mães que fazem o contato pele a pele mantêm a amamentação de seus bebês por mais tempo.
E o bebê?
Estou seguro de tudo o
que é feito por mim ?
(antes e após o 
nascimento?)
Passos para o atendimento ao bebê saudável
ENTREGAR O BEBÊ À MÃE!!!
Colocar imediatamente após o nascimento sobre o peito ou o abdome materno
Enxugar e cobrir o bebê
Permitir que o bebê busque o seio e mame
RECEPÇÃO DO RECÉM-NASCIDO NORMAL
Assistência Neonatal Humanizada
*
Contato precoce
Efeitos do contato precoce:
Facilita a integração mãe/filho
Facilita a amamentação
Assistência Neonatal Humanizada
ASSISTÊNCIA NEONATAL
PORTARIA MS N° 1.067, 
4 DE JULHO DE 2005
“ Todo recém-nascido tem direito à assistência neonatal de forma humanizada e segura”
Assistência Neonatal Humanizada
*
III – ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO
Ações e procedimentos
Avaliar as condições do nascimento:
 Se RN em boas condições (bom padrão respiratório, FC>100bpm, e sem cianose central) =>Inicia-se o momento de interação mãe-filho, estimulando a aproximação e contato pele a pele, além de permitir e estimular a amamentação na primeira meia hora após o parto;
Assistência Neonatal Humanizada
*
Clampear o cordão após esse parar de pulsar, observar suas características e avaliar o APGAR; 
Secar o RN cuidadosamente com compressa e remover campos úmidos;
Assistência Neonatal Humanizada
Se necessário, aspirar boca e nariz do bebê, levá-lo sob fonte de calor irradiante mantendo a cabeça em leve extensão;
Realizar credeização: antes da credeização, é importante o contato olho a olho com os pais. Usa-se solução de nitrato de prata a 1% em ambos os olhos, removendo-se o excesso. 
Assistência Neonatal Humanizada
Limpando a via aérea 
 A aspiração rotineira de boca e nariz NÃO é necessária em um neonato a termo, que respira espontaneamente ou chora, que tem tônus muscular adequado e líquido amniótico claro.
Assistência Neonatal Humanizada
*
Escala ou Teste de Apgar
	Método simples e eficiente de medir a saúde de seu RN e de determinar se ele precisa ou não de alguma assistência médica imediata.
	É um teste desenvolvido pela Dra. Virginia Apgar, médica norte-americana, que consiste na avaliação de 5 sinais objetivos do recém- nascido no primeiro, no quinto e no décimo minuto após o nascimento, atribuindo-se a cada um dos sinais uma pontuação de 0 a 2, sendo utilizado para avaliar as condições dos recém-nascidos
	Avaliação entre 8 e 10 mostra crianças em estado de saúde de ótimo a excelente, que provavelmente não vão precisar de cuidados extras. 
	Avaliação entre 5 e 7 indica estado regular e pode haver necessidade de ajuda de aparelhos para respirar.
	Avaliação abaixo de 5 aponta bebês em condições que exigem auxílio médico especial.
Escala de apgar
PONTUAÇÃO:
SEM ASFIXIA – 8 A 10
COM ASFIXIA LEVE – 7 A 5
COM ASFIXIA MODERADA – 4 A 3
COM ASFIXIA GRAVE – 2- 0
Em mais de 90% dos nascimentos a adaptação do RN do ambiente intra para o extrauterino ocorre em um período rápido, de maneira fisiológica, atingindo a estabilização
Em torno de 10% podem necessitar de cuidados especiais
Esse percentual é bem menor em RN a termo de parturientes de baixo risco
A necessidade de manobras de reanimação em partos de baixo risco fica em torno de 1-3% (HERMANSEN & HERMANSEN, 2005)
ASSISTÊNCIA NEONATAL
Assistência Neonatal Humanizada
*
À enfermagem cabe: 
 – Identificar o recém-nascido com pulseira própria ou feita com esparadrapo e colocada no antebraço e tornozelo; 
– Registrar, na ficha do recém-nascido, sua impressão plantar e digital do polegar direito da mãe; 
– Em partos múltiplos a ordem de nascimento deverá ser especificada nas pulseiras através de números (1, 2, 3, 4 etc.) após o nome da mãe;
 – Preencher a ficha do recém-nascido com os dados referentes às condições de nascimento, hora e data do parto. 
“ Com os RN normais, nada mais deve ser realizado além de enxugá-los, aquecê-los, avaliar as suas condições e entregá-los às suas mães para estabelecer um contato precoce e íntimo. As manobras de reanimação devem ser realizadas apenas em situações necessárias, sendo desaconselhável empregar estes procedimentos de forma rotineira. ”
Ministério da Saúde, 2005
ASSISTÊNCIA NEONATAL
Assistência Neonatal Humanizada
*
Alojamento Conjunto
	AÇÕES DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO INDIVIDUAL 
	Receber a mãe no Alojamento Conjunto após sua alta no Centro Obstétrico. 
	-Avaliar suas condições físicas e emocionais. 
	-Fornecer a mãe informações precisas sobre as condições de seu filho no momento de sua admissão no Alojamento Conjunto. 
	-Retornar com a mãe os dados já existentes em seu prontuário de modo a esclarecê-los ou ampliá-los, quando necessário, e demonstrar-lhe que sua chegada já estava sendo preparada com interesse pelo profissional. 
	-Colher dados pertinentes aos objetivos do Alojamento Conjunto, os quais propiciam ações mais específicas à realidade da pessoa. 
	-Esclarecer sobre as rotinas gerais da unidade, de modo a situá-la melhor no ambiente. 
	-Esclarecer sobre os cuidados específicos, com dietas, higiene, medicação, deambulação, etc., pontuando sempre estas orientações com os hábitos da mãe de modo a intregá-la em suas experiências anteriores e expectativas. 
Alojamento Conjunto
	AÇÕES DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO INDIVIDUAL
	-Esclarecer sobre objetivos gerais do Alojamento Conjunto. 
	-Avaliar, respeitando a opinião da mãe, a oportunidade de instalação do Alojamento Conjunto. 
	-Trazer o RN para junto da mãe. 
	-Propiciar condições para que a mãe possa reconhecer seu filho, mostrando-se disponível para auxiliá-la na amamentação ou situações que lhe pareçam difíceis 
	-Oportunizar que o pai participe nos encontros da enfermeira com a mãe, incentivando-o a expressar suas opiniões. 
	-Realizar os os primeiros cuidados com RN e orientar a mãe incentivando-a a cuidar do filho, estendendo este estímulo à participação do pai sempre que este tiver presente. 
	-Supervisionar os cuidados prestados pela mãe: troca de roupa, medidas de higiene, cuidados com o coto umbilical, avaliação da temperatura, etc, objetivando orientá-la e esclarecê-la em suas dúvidas. 
Assistência Neonatal Humanizada
*
Assistência Neonatal Humanizada
*
Assistência Neonatal Humanizada
*
Assistência Neonatal Humanizada
*
Avaliação ao nascer: 
	A reanimação depende da avaliação simultânea da respiração e da frequência cardíaca (FC). 
	A FC é o principal determinante da decisão de indicar as diversas manobras de reanimação.
	 Logo após o nascimento, o RN deve respirar de maneira regular, suficiente para manter a FC acima de 100 bpm. 
	A FC deve ser avaliada por meio da ausculta do precórdio com estetoscópio. 
Valores de saturacao de O2 considerados adequados
	Gestação a termo
	Sem mecônio
	Respirando ou chorando
	Tônus bom
CUIDADOS
Recepcionar em campo aquecido
Posicionar RN no tórax ou no abdome materno e cobrir com um segundo campo aquecido
Desprezar o primeiro campo
Clampeamento tardio do cordão
Assistência Neonatal Humanizada
*
Clampeamento tardio do cordão
	A Organização Mundial da Saúde recomenda o clampeamento tardio do cordão umbilical. O clampeamento tardio do cordão umbilical (realizado 1 a 3 minutos após o nascimento) é recomendado para todos os nascimentos, iniciando simultaneamente os cuidados essenciais ao recém-nascido.
	A recomendação é baseada na compreensão de que o atraso do clampeamento do cordão umbilical permite a passagem continuada do sangue da placenta para o bebê durante mais 1 a 3 minutos após o nascimento. Esse breve atraso é conhecido por aumentar as reservas de ferro do bebê em até 50% aos 6 meses de idade nos bebêsnascidos a termo.3
Benefícios:
 Reservas de ferro aumentadas no momento do nascimento e menor anemia infantil: Estudos revelam uma redução de 61% na taxa de anemia requerendo transfusão de sangue quando o clampeamento tardio do cordão umbilical é praticado.
 Redução da hemorragia intraventricular: Estudos revelam uma redução de 59% na taxa de hemorragia intraventricular em bebês prematuros quando o clampeamento tardio do cordão umbilical é praticado.
Menos sepse infantil: Estudos revelam uma redução de 29% na taxa de sepse neonatal em bebês prematuros quando o clampeamento tardio do cordão umbilical é praticado.
 Menos transfusões de sangue necessárias: Estudos revelam uma redução de 52% na taxa de transfusões de sangue para a pressão arterial baixa entre bebês prematuros quando o clampeamento tardio do cordão umbilical é praticado.
RECEPÇÃO DO RECÉM-NASCIDO NORMAL
Assistência Neonatal Humanizada
Art. 1º Ficam instituídas diretrizes para a organização da atenção integral e humanizada ao recém-nascido (RN) no momento do nascimento em estabelecimentos de saúde que realizam partos.
Ministério da Saúde
Secretaria de Atenção à Saúde
PORTARIA Nº 371, DE 7 DE MAIO DE 2014
*
Parágrafo único. O atendimento ao recém-nascido consiste na assistência por profissional capacitado, médico (preferencialmente pediatra ou neonatologista) ou profissional de enfermagem (preferencialmente enfermeiro obstetra ou neonatal), desde o período imediatamente anterior ao parto, até que o RN seja encaminhado ao ALOJAMENTO Conjunto com sua mãe, ou à Unidade Neonatal (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional ou da Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru), ou ainda, no caso de nascimento em quarto de pré-parto, parto e puerpério (PPP) seja mantido junto à sua mãe, sob supervisão da própria equipe profissional responsável.
Assistência Neonatal Humanizada
Art. 2º Para prestar este atendimento o profissional médico ou de enfermagem deverá exercitar as boas práticas de atenção humanizada ao recém-nascido apresentadas nesta Portaria e respaldadas pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde e ser capacitado em reanimação neonatal.
Art. 3º Considera-se como capacitado em reanimação neonatal o médico ou profissional de enfermagem, que tenha realizado treinamento teórico-prático, conforme orientação a ser publicada, por expediente específico, pela Coordenação Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno (CGSCAM) do Ministério da Saúde.
Assistência Neonatal Humanizada
Assistência Neonatal Humanizada
Art. 4º Para o RN a termo com ritmo respiratório normal, tônus normal e sem líquido meconial, recomenda-se:
I - assegurar o contato pele a pele imediato e contínuo, colocando o RN sobre o abdômen ou tórax da mãe de acordo com sua vontade, de bruços e cobri-lo com uma coberta seca e aquecida, Verificar a temperatura do ambiente que deverá está em torno de 26 graus para evitar a perda de calor;
*
III - estimular o aleitamento materno na primeira hora de vida, exceto em casos de mães HIV positivas;
IV - postergar os procedimentos de rotina do recém-nascido nessa primeira hora de vida. Entende-se como procedimentos de rotina: exame físico, pesagem e outras medidas antropométricas, profilaxia da oftalmia neonatal e vacinação, entre outros procedimentos.
Assistência Neonatal Humanizada
	CUIDADOS IMEDIATOS COM O RECÉM-NASCIDO
	CONTATO PELE A PELE
	AMAMENTAÇÃO NA PRIMEIRA MEIA HORA DE VIDA
ASSISTÊNCIA NEONATAL
Assistência Neonatal Humanizada
*
CUIDADOS IMEDIATOS COM O RECÉM-NASCIDO
	O RN DEVE PERMANECER EM CONTATO PELE A PELE COM A MÃE, DE MANEIRA ININTERRUPTA POR PELO MENOS UMA HORA. AVALIAÇÃO SUMÁRIA DO RN DEVE SER FEITA NO COLO DA MÃE;
	POSTERGAR AS MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS, PROFILAXIA DA OFTALMIA NEONATAL , VITAMINA K E IMUNIZAÇÕES.
Assistência Neonatal Humanizada
	Risco de transmissão da infecção genital (mãe para RN), causando conjuntivite.
	Outros agentes: Streptococcus viridans, S. aureus, H. influenzae, Streptococcus do grupo D, Moraxella catarhalis, E. coli, viral (herpética).
Assistência Neonatal Humanizada
Oftalmia neonatal
CREDÉ (Nitrato de prata a 1%)
 
Melhores resultados neonatais: menor choro, maior estabilidade cardiorrespiratória
Aumento da amamentação 
Maior duração da amamentação: 
Sem efeitos negativos em curto ou longo prazo
CONTATO PELE A PELE
Assistência Neonatal Humanizada
*
CONTATO PELE A PELE
Assistência Neonatal Humanizada
*
Assistência Neonatal Humanizada
*
25.bin
26.bin
Assistência Neonatal Humanizada
*
Assistência Neonatal Humanizada
*
Identificação 
	A identificação deve ocorrer antes da mãe e do RN serem transferidos da sala de parto 
	Nome completo da mãe;
	Hora e data do nascimento;
	Sexo do bebê;
	Colocar fitas de identificação no pulso da mãe e do RN;
Jucille Menezes, 2011
*
	Ausência de MECÔNIO?
	Gestação a TERMO?
	RESPIRANDO ou chorando?
	TÔNUS muscular bom?
	COR rosada?
SIM
Medidas Antropométricas
Perímetro cefálico (PC): passa- se uma fita métrica pelo ponto mais saliente do osso occipital e pelas bordas supra orbitárias. 
Perímetro Torácico
Perímetro Abdominal: 30,5 a 33cm
Imunização: BCG e Hepatite B
Higiene corporal: técnica de banho
	Usar bolas de algodão ou lenços de papel descartáveis macios para limpar os olhos, a face e as orelhas externas. Os olhos são limpos do canto interno para o externo. 
	Usar sabonete neutro ( a temperatura da água do banho: 37 a 38⁰).
	Lavar a cabeça do RN usando movimentos circulares suaves. 
	Inclinar a cabeça para trás para limpar o pescoço.
	Banhar o dorso e os membros rapidamente.
	Cuidadosamente, secar cada região após lavar.
	Inspecionar o cordão umbilical. Não cobrir com a fralda. Não usar curativos.
	Lavar a área genital dos bebês: limpar o pênis sem retrair o prepúcio, lavar a vulva da frente para trás. 
	Banhar as nádegas, usando movimentos circulares e delicados.
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
Margotto, PR. Unid Neonatol HRAS/ESCS

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