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resumo economia capitalismo monopolista

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ECONOMIA
 2) bi
1- ESTRUTURA DE MERCADO OLIGOPOLIO E MONOPOLIO.
2- CAPITALISMO MONOPOLISTA CARTEIS – TRUSTE E HOLDING 
3- DUMPING 
4- MACRO E MICROECONOMIA
1- STRUTURA DE MERCADO OLIGOPOLIO E MONOPOLIO.
O QUE É UM MERCADO:
“Um mercado existe quando compradores que pretendem trocar dinheiro por bens e serviços estão em contato com vendedores desses mesmos bens e serviços”
ESTRUTURAS DE MERCADO: 
Todos os dias um número praticamente incontável de empresas, no mundo todo, oferta a um número ainda maior de consumidores com seus bens e serviços para consumo, ou seja, atendem a uma demanda de um determinado mercado. As empresas buscam maximizar seus lucros frente aos seus custos e os consumidores buscam maximizar a sua satisfação frente a sua restrição orçamentária. Esta interação em determinado mercado entre consumidores e produtores, entre demanda e oferta, resulta na determinação do preço dos bens e serviços e pode ser abordada através de diferentes estruturas de mercado
	O termo estrutura de mercado refere-se às características organizacionais de um mercado, as quais determinam as relações entre:
-Vendedores no mercado;
-Compradores no mercado;
-Vendedores e compradores;
-Vendedores estabelecidos e novos vendedores 
Alguns fatores que dimensionam e dão forma às estruturas de mercado:
a) número de empresas que atuam no mercado;
b) a capacidade de produção das instalações das empresas;
c) quantidade e tipo de consumidor a ser atingido;
d) as diferenciações ou as similaridades entre as empresas e os bens e serviços que as empresas produzem;
e) facilidade ou não do acesso às tecnologias de produção;
f) emprego de estratégias de marketing para a comercialização dos bens e serviços produzidos;
g) informações tanto dos compradores quando dos vendedores quanto às condições de mercado;
h) renda dos consumidores e o segmento do mercado a ser atingido. 
· A grande maioria dos autores que abordam a questão da estrutura de mercado aponta que o critério mais frequente para classificar as diferentes estruturas de mercado é o que faz referência ao número de participantes que interagem neste mercado. Desta forma podemos reconhecer três estruturas:
-Concorrência perfeita: muitos compradores e muitos vendedores.
-Oligopólio: número reduzido de vendedores diante de muitos compradores.
-Monopólio: um só vendedor frente a muitos compradores
CONCORRÊNCIA PERFEITA:
HOMOGENEIDADE DO PRODUTO OU PADRONIZAÇÃO: requer que o produto de um determinado vendedor seja o mesmo que o produto de qualquer outro vendedor: esta condição garante que os compradores não se importem de comprar o produto de qualquer um dos dois vendedores, desde que o preço seja o mesmo.
- ATOMICIDADE: requer que cada participante de um determinado mercado seja um comprador ou um vendedor e seja tão pequeno em relação a este mercado como um todo que possa afetar o preço do produto. Em outras palavras, nenhum comprador pode ser grande o bastante para que, com o seu poder de barganha possa conseguir um melhor preço dos vendedores; e da mesma forma, nenhum vendedor pode ser tão grande a ponto de influenciar o preço.
CARACTERÍSTICAS E FATORES DA CONCORRÊNCIA PERFEITA:
-LIBERDADE DE ENTRADA E SAÍDA (MOBILIDADE):	requer que todos os recursos tenham completa mobilidade: que cada recurso utilizado no mercado com facilidade e também ser empregado em outro uso sem complicações. Um ex. Seria a mão de obra, os colaboradores (funcionários) de uma empresa, que tenham liberdade para, além de trocar de emprego, poderem se mudar de uma região para outra, buscando melhores remunerações. Outro ex. Seria o trigo, que pode ser empregado tanto para fazer macarrão, como para fazer pão...
CARACTERÍSTICAS E FATORES DA CONCORRÊNCIA PERFEITA
TRANSPARÊNCIA DO MERCADO: requer que os consumidores, empresas e proprietários de recursos tenham conhecimento perfeito dos dados econômicos e tecnológicos relevantes. Os consumidores precisam conhecer os preços dos bens e serviços desejados. As empresas devem conhecer os preços dos insumos utilizados na produção de seus produtos e a tecnologia empregada no processo produtivo. O proprietários de recursos, quanto seus recursos irão render e todos os seus possíveis usos. No ex. Dos bancos: financiamento da casa própria, financiamento de carros, empréstimos... Produtos agrícolas no Brasil.
CONCORR. PERF. X MONOPÓLIO
MONO= ÚNICO + POLIO= UM EXTREMO DE DOIS EIXOS 
(OU CARTEL)
SOBRE O MONOPÓLIO, podemos considerar o oposto da concorrência perfeita. Em alguns mercados, o consumidor não tem escolha: fornecimento de luz, água… 
Existem outros casos em cidades médias o serviço de TV a cabo...Em cidades pequenas, pode haver um único posto de gasolina.
Resumindo, uma determinada empresa é a única fornecedora de bens e serviços no mercado e obviamente é ela que estabelece o preço de venda desses produtos. Sendo assim, fica caracterizada pela total ausência de competição. Existem três hipóteses a serem cumpridas para um monopólio ser definido:
- UNICIDADE, IMOBILIDADE, INSUBSTANCIALIDADE
Existem três hipóteses a serem cumpridas para um monopólio ser definido:
- UNICIDADE: setor ou segmento é constituído por uma única empresa
- IMOBILIDADE: quando são criadas barreiras para inibir a entrada de outras empresas, sendo que essas barreiras podem ser empregadas isoladamente ou em conjunto.
- INSUBSTITUIBILIDADE: quando não existem substitutos próximos para os bens e serviços produzidos pela empresa monopolista.
Fatores ou barreiras naturais (ou legais) para o surgimento de MONOPÓLIO
- O controle exclusivo de um fator produtivo: determinada empresa possui o domínio das fontes mais importantes de matéria-prima indispensáveis para a produção de um determinado bem.
- Barreiras por patentes e direitos autorais: a concessão de uma patente, seja ela de um novo produto ou de um novo processo de fabricação, faz surgir um direito de exploração exclusivo para seu inventor por um determinado tempo.
- Barreiras legais: o controle estatal da oferta de determinados serviços origina monopólios estatais, como são parte dos serviços de correio...
- Economia de escala ou monopólios naturais: surge porque, sendo a única empresa, pode oferecer um bem ou serviço a todo um mercado com menos custos do que duas ou mais empresas. Ocorre nas operações com elevada escala de produção, onde uma nova empresa deve despender uma elevada quantia de capital, enquanto um monopólio já estabelecido leva a vantagem de possuir um custo menor de operação. Ex. Investimento em uma nova fábrica de produção de aço...
- Tradição de mercado: ocorre quando uma determinada empresa está há muito tempo em um determinado mercado e por esse motivo, domina-o de forma monopolista.
COMPETIÇÃO MONOPOLÍSTA
A concorrência monopolista guarda certa semelhança com a concorrência perfeita em dois aspectos básicos>
- Presença no mercado de muitos compradores e vendedores 
- Alta mobilidade.
A principal diferença está no fato de fato de que na concorrência perfeita os produtos são iguais, enquanto na monopolista os produtos são diferenciados.
CONCORR PERF X OLIGOPÓLIO
OLIGO=POUCOS + POLIO=UM EXTREMO DE DOIS EIXOS (OU CARTEL).
SOBRE O OLIGOPÓLIO. Oligopólio é uma estrutura de mercado que se situa entre concorrência perfeita e os monopólios. Em alguns setores da economia verifica-se uma alta concentração do capital, ou seja, são caracterizados por grandes corporações que atendem os desejos e necessidades de um grande número de consumidores e tem a capacidade de controlar o preço dos bens e serviços ofertados.
Um mercado está configurado como oligopólio quando existe um número reduzido de vendedores ofertantes, diante de uma grande quantidade de compradores, de forma que os vendedores, de forma que os vendedores podem exercer algum tipo de controle sobre o preço.
Alguns exemplos dessas estruturas são os bancos, montadoras de automóveis, companhias aéreas, serviços de telecomunicação, comércio varejista, empresas de comunicação, petroquímicas….
CARACTERÍSTICAS DO OLIGOPÓLIO
A) O mercado é dominado por umnúmero reduzido de grandes corporações;
B) Na maioria dos casos, muito embora possa haver diferenciação entre os produtos das diversas empresas, eles são perfeitos substitutos entre si, como é o caso do sabão em pó, do cimento, e etc.
C) O pequeno número de empresas favorece um relativo controle de preços por estas firmas, através de acordos ou conluios – conhecidos como cartéis;
D) As empresas do setor tentam ganhar mercado através de uma massiva publicidade, e nunca através de redução de preços
E) A ação de uma firma afeta as demais, tornando-as interdependentes e uma empresa como líder das demais.
Fatores ou barreiras naturais para o surgimento dos OLIGOPÓLIOS
-Barreiras por patentes e direito autorais: nos dois casos, elas protegem a propriedade intelectual, seja da tecnologia desenvolvida, seja de conhecimento de determinada área…
-Economia de escala ou monopólios naturais: nas operações com elevada escala de produção, um novo investidor deve despender um montante muito alto de capital, enquanto oligopólio já está estabelecido leva a vantagem de possuir um menor custo médio de operação. Ex. Mercado de telefonia celular...
-Tradição de mercado: ocorre quando existem empresas que já estão há muito tempo explorando o mesmo mercado e, por esse motivo, têm amplo domínio do mesmo.
-Controle de fonte de matéria-prima: se somente algumas empresas possuírem significativo volume de um determinado recurso, então apenas elas fornecer o produto ou seus derivados.
OLIGOPÓLIOS
	Os oligopólios são, de longe, a estrutura de mercado dominante nas modernas economias industriais. São raras as atividades não sujeitas a algum tipo de oligopólio e são ainda mais raros os setores não oligopolizados. As grandes empresas dominam a maior parte dos mercados.
ABUSO DO PODER ECONÔMICO
-O Brasil possui legislação que procura coibir os abusos do poder econômico em defesa da concorrência e da proteção aos consumidores.
-CADE – Conselho Administrativo de Direito da Concorrência (Min. Da Fazenda)
-Tem por objetivo julgar os processos administrativos relativos a abuso do poder econômico e analisar fusões de empresas. 
2- CAPITALISMO MONOPOLISTA CARTEIS – TRUSTE E HOLDING 
Carteis e holdings são práticas capitalismo monopolista para eliminar os concorrentes e dominar o mercado. -Cartel é combinar os preços entre si para eliminar os concorrentes. Um exemplo é a oferta de petróleo. -Trustes: empresas que unem por meio de fusão. Ambev e Brasil Foods. Tem truste horizontal (mesmo ramo econômico) e vertical (domínio de matéria-prima, toda a cadeia produtiva).
 CAPITALISMO MONOPOLISTA X ABUSO DO PODER ECONÔMICO.
-O Brasil possui legislação que procura coibir os abusos do poder econômico em defesa da concorrência e da proteção aos consumidores. 
-CADE – Conselho Administrativo de Direito da Concorrência (Min. Da Fazenda) -Tem por objetivo julgar os processos administrativos relativos a abuso do poder econômico e analisar fusões de empresas. Inibir e punir as práticas de cartéis no Brasil.
CAPITALISMO MONOPOLISTA
CARTEIS: 
São práticas para eliminar os concorrentes e dominar o mercado para maximização dos lucros. Por isso, combinam preços entre si. O Cartel visa o lucro. Por ex. OPEP.
· De acordo com a CF/1988, uma empresa condenada por prática de cartel poderá pagar multa de 1 a 30 por cento de seu faturamento bruto no ano anterior ao início do processo administrativo que apurou a prática. 
· Administradores da empresa direta ou indiretamente envolvidos com o ilícito podem ser condenados a pagar uma multa de 10 a 20 por cento daquela aplicada à empresa.
· Outras penas acessórias podem ser impostas como, por exemplo, a proibição de contratar com instituições financeiras oficiais e de parcelar débitos fiscais, bem como de participar de licitações promovidas pela Administração Pública Federal, Estadual e Municipal por prazo não inferior a cinco anos.
· Além de infração administrativa, a prática de cartel também configura crime no Brasil, punível com multa ou prisão de dois a cinco anos em regime de reclusão
TRUSTE(CONFIANÇA) E HOLDING (PRENDENDO/ SEGURANDO). = Fusão de empresas
Truste é a fusão de várias empresas de modo a formar um monopólio sob uma mesma orientação, mas sem perder a autonomia, com o intuito de dominar determinada oferta de produtos e/ou serviços. Pode-se definir truste também como uma organização empresarial de grande poder de pressão no mercado.
Este método suprime a livre concorrência e também são formados por grandes grupos ou empresas que controlam todas as etapas da produção.
-Nos trustes horizontais, reúnem-se tipos de empresas que fabricam o mesmo produto 
- Nos trustes verticais, uma empresa domina unidades produtivas responsáveis por várias etapas da produção. Por exemplo, na indústria têxtil, uma mesma organização pode plantar o algodão, beneficiá-lo, fazer o fio, depois o tecido e malhas, fazer a confecção de peças de vestuário, e por último possuir uma grife para agregar valor às peças de roupas.
HOLDING(PRENDENDO/SEGURANDO). Fusão de empresas, sociedade holding. Sociedade gestora de participações sociais (SGPS) e com o objetivo de administrar um grupo de empresas (conglomerado). Termos utilizados: empresa-mãe, empresa de participações. 
A holding administra e possui a maioria das ações ou cotas das empresas componentes de um determinado grupo. Essa forma de sociedade é muito utilizada por médias e grandes empresas e, normalmente, visa melhorar a estrutura de capital, ou é usada como parte de uma parceria com outras empresas ou mercado de trabalho.
Existem duas modalidades de holding:
-A pura, quando, do seu objetivo social, consta somente a participação no capital de outras sociedades. 
-A mista, quando, além da participação, ela serve também à exploração de atividade empresarial.
Lei 6 404/76, que, no terceiro parágrafo do seu artigo 2º, dispõe que “A companhia pode ter por objeto participar de outras sociedades; ainda que não prevista no estatuto, a participação é facultada como meio de realizar o objeto social, ou para beneficiar-se de incentivos fiscais”.
CAPITALISMO MONOPOLISTA-DUMPING
Dumping é uma palavra inglesa, termo "dump", pode significar despejar ou esvaziar. A palavra é utilizada em termos comerciais (especialmente no Comércio Internacional), para designar a prática de colocar no mercado produtos abaixo do custo com o intuito de eliminar a concorrência e aumentar as quotas de mercado. O dumping é frequentemente constatado em operações de empresas que pretendem conquistar novos mercados internacionais. Para isso, vendem os seus produtos no mercado externo a um preço extremamente baixo, muitas vezes, inferior ao custo de produção. É um expediente utilizado de forma temporária sabendo que, posteriormente, irá ser praticado um preço mais alto que possa compensar a perda inicial.
 CAPIT. MONOPOL-DUMPING(ESVAZIANDO/DESPEJANDO)
Dumping é uma prática desleal e proibida em termos comerciais. As regras antidumping são medidas adotadas com o objetivo de evitar que os produtores nacionais possam ser prejudicados. Uma medida antidumping é, por exemplo, a aplicação de uma alíquota específica para importação.
As medidas antidumping têm como objetivo neutralizar os efeitos danosos à indústria nacional causados pelas importações objeto de dumping, por meio da aplicação de alíquotas específicas (fixadas em dólares dos EUA e convertidas em moeda nacional), ad valorem ou de uma combinação de ambas.
Dumping social 
Dumping social é uma prática de certas empresas que procuram um aumentos dos lucros deslocando-se de um local para outro onde os salários são mais baixos e/ou os direitos dos trabalhadores mais precários. Desta forma, as empresas conseguem colocar os seus produtos no mercado internacional com preços altamente competitivos.
Dumping ambiental 
O dumping ambiental ocorre quando os preços descem muito porque empresas têm fábricas em países onde a lei não exige que sejam tomadas medidas para a defesa do meio ambiente. Assim, os preços ficam mais baixos, mas o ambiente sai altamente prejudicado, porquetecnologia para a proteção do ambiente muitas vezes significa um grande investimento para as empresas.
3- DUMPING
CAPIT. MONOPOL-DUMPING(ESVAZIANDO/DESPEJANDO) DUMPING É JOGAR FORA TRANSFERINDO...
 VERSUS ANTIDUMPING (AD) é proteção contra um país ou empresa “A falta de uma regulamentação mais apurada fez com que a aplicação de exigências antidumping se tornasse mais usual do ponto de vista político: As razões para essa preferência são várias: antidumping é um instrumento mais ágil e eficiente para se buscar proteção; é um instrumento seletivo contra um país ou uma empresa; não exige compensações como no caso de salvaguardas; e ainda, permite maior flexibilidade de interpretações, o que facilita o enquadramento de muitos casos dentro da legislação”(THORSTENSEN, 1999, p. 108).
Os direitos antidumping
Os direitos antidumping O artigo VI do GATT 47 (Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio 1947) é destinado ao disciplinamento acerca dos direitos antidumping e de compensação. Trata-se, portanto, de fonte primordial sobre o tema. Os direitos antidumping podem ser definidos como "um montante em dinheiro, igual ou inferior à margem de dumping apurada, exigido com o objetivo de afastar os efeitos danosos à indústria doméstica, decorrentes de importações realizadas a preço de dumping". São duas as formas mais frequentes de se calcular a margem de dumping: transaction-to-transaction e average-to-average. A primeira compara o preço de exportação com o valor normal relativo a cada transação comercial. Já a segunda compara o valor normal médio ponderado com o preço médio ponderado de todas as operações de exportação equivalentes.
Em relação ao procedimento para aplicação dos direitos antidumping, a aplicação da legislação é realizada em duas etapas: primeiro há um procedimento investigatório, que se assemelha a um procedimento de instrução. Na sequência, poderá haver a aplicação das medidas antidumping e a cobrança dos correspondentes valores. A primeira fase é realizada pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), enquanto que a segunda fase é desempenhada pela Câmara de Comércio Exterior (CAMEX). Em suma, cabe à SECEX a formação e a avaliação da linguagem de provas, enquanto que à CAMEX cabe a decisão acerca da imposição das medidas antidumping.
No Brasil, a regulamentação dos procedimentos administrativos relativos à investigação e à aplicação de medidas antidumping está contida no Decreto nº 8.058, de 26/07/2013, publicado no Diário Oficial da União (DOU) de 29/07/2013. Por fim, é importante citar que há controvérsias doutrinárias acerca da natureza jurídica dos direitos antidumping. Dentre as principais correntes, podem ser citadas: a) direitos antidumping como instituto dotado de natureza aduaneira; b) como meio de intervenção no domínio econômico de natureza não tributária; c) como sanção; d) como instituto dotado de natureza sui generis; ou , e) como de natureza tributária..
4- MACRO E MICROECONOMIA
MACROECONOMIA
Macroeconomia é uma área de estudo das Ciências Econômicas, responsável por analisar fatores do sistema econômico de determinada região ou país.
A análise feita pela macroeconomia é global, desconsiderado as particularidades ou os comportamentos individuais. O prefixo grego macro é relativo a tudo o que é grande, largo e amplo.
Os principais objetivos dos estudos macroeconômicos são: 
-O desenvolvimento do crescimento econômico, 
-A geração de empregos, 
-A redução da inflação, 
-A construção de um comércio internacional vantajoso e 
-A estabilização dos preços.
Entre os pontos que são estudados pela macroeconomia está a renda e produtos produzidos por um território (Produto Interno Bruto - PIB), assim como 
-Os níveis de preços, 
-Emprego e desemprego, 
-A taxa de câmbio e juros, 
-A moeda, entre outros fatores. 
A estrutura macroeconômica é dívida em cinco principais partes:
Mercado de Bens e Serviços: 
-Determina o nível de produção e preços da região analisada;
Mercado de Trabalho: 
-Determina a taxa de salários e o nível de emprego;
Mercado Monetário: 
-Estuda o valor da moeda e a taxa de juros, a partir da oferta da mesma pelo Banco Central;
Mercado de Títulos: 
-Estudo dos agentes econômicos com maior e menor gasto em relação a renda final;
Mercado de Divisas: 
relativo ao volume de importações e a saída de capital financeiro;
	O conceito da macroeconomia surgiu e começou a ser discutido a partir do começo da década de 1930. Este estudo foi se desenvolveu a partir da Grande Depressão de 1929.
O economista britânico John Maynard Keynes é considerado o primeiro grande autor sobre a macroeconomia, destacando-se pelo livro “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”, publicado em 1936.
MACRO E MICROECONOMIA:
A microeconomia (ou Teoria dos Preços) é o estudo do comportamento econômico individual e particular, como dos trabalhadores, empresas e famílias, por exemplo. 
1. A macroeconomia pode ser entendida como a parte mais ampla, no sentido de escopo abordado por ela, da economia. Se a economia é o estudo dos recursos e suas distribuições, pode-se considerar que a macroeconomia é uma espécie de pilar de observação através dos grandes agentes que estruturam essa economia global. 
2. A macroeconomia não está diretamente dedicada a observar aspectos internos de um mercado, mas as características de um sistema econômico formado por vários mercados e seu comportamento. 
3. Um exemplo clássico de estudo macroeconômico é observar a economia de um país e aspectos fundamentais dele, como inflação e juros. Por isso, a macroeconomia permeia nossas vidas diariamente, influenciando na formação de preços, na estabilidade de uma moeda e em diversos outros aspectos que raramente consideramos ao ouvir este termo incomum. 
4. Saiba mais sobre o que é a macroeconomia, como ela influencia nossas vidas, e quais são seus principais objetos de estudo: 
· Diferenças entre macroeconomia e microeconomia
A economia pode ser dividida em dois pilares fundamentais: macroeconomia e microeconomia. De forma muito simplificada, é possível diferenciar os dois imaginando nossa vida cotidiana. Imagine, por exemplo, que você ouve lê no jornal qual é a inflação prevista para o mercado, logo após comprar o jornal por um certo valor. A inflação é um aspecto macroeconômico, pois diz respeito à economia nacional, de forma ampla. A formação do preço daquele jornal, no entanto, é um aspecto microeconômico influenciado pela macroeconomia. Isso significa que ele chega ao preço pago porque é produzido por um certo valor, e há demanda para o produto ofertado a este preço. Um ano após a compra desse jornal, é possível que ele seja vendido por um preço distinto, em função da inflação (que é um aspecto macroeconômico, mas que influencia na formação de preços). 
5. Keynes e a macroeconomia. 
Falar de macroeconomia deve, obrigatoriamente, fazer uma referência a Keynes que, alguns séculos atrás, mudou a forma de se compreender o mercado. Até o desenvolvimento de seus estudos, acreditava-se na chamada Lei de Say, onde as ofertas criavam suas próprias demandas, no mercado. Em outras palavras, acreditava-se que produzir algo resultava em seu consumo. Keynes, por sua vez, demonstrou que o mercado está sujeito a falhas, e pode colapsar se não tiver um correto tratamento por uma instituição que o controle, na medida do necessário. Sem essa instituição, a formação de desemprego, inflações e descontrole de preços é potencialmente constante. Ao desenvolver essa teoria ele cria, em certa medida, a macroeconomia, que busca a compreensão destes vários fatores que formam um sistema e influenciam a economia em seu âmago. 
6. Mercados que formam a macroeconomia.
Pensar na economia como um todo, que é a função das teorias macroeconômicas, significa pensar em um sistema completo, influenciado por fatores produtivos internos e externos. Isso significa que vários mercados e características devem ser levados em consideração.
Tanto a produção, a execução de serviços, as características do mercado de trabalho, o mercado financeiro e de títulospúblicos, quando o trânsito de divisas precisa ser estudado. 
Em outras palavras, isso significa levar em consideração o produto interno, os níveis de desemprego e níveis salariais, as dívidas públicas, as transações internas e, claro, a balança comercial com outros países. 
Qual o objetivo de estudar macroeconomia?
7. O objetivo da macroeconomia é entender como diversos processos microeconômicos estabelecem “a economia” mais ampla de um país ou região. 
Em outras palavras, trata-se da intenção de estudar o comportamento da economia, formada por seus diversos mercados, com o objetivo de entender quais são as tendências desta economia frente a certos aspectos. Isso permite entender, por exemplo, que em um processo altamente inflacionário, o aumento da taxa de juros dente a reter o consumo interno e diminuir a inflação. Pode parecer um conceito abstrato, mas trata-se da base do desenvolvimento de políticas de controle inflacionário pelo qual a economia passa diariamente. 
Fora este exemplo, a formação de empregos através do estímulo econômico, a estabilidade dos preços, o crescimento da produção e, até mesmo, taxas cambiais são resultadas diretos da compreensão da macroeconomia, fazendo-a constantemente presente em nossas vidas. 
Macroeconomia é o ramo da teoria econômica que estuda a ação e influência de atores globais como as empresas, conglomerados e países na economia mundial. Para realizar suas análises, a Macroeconomia utiliza os indicadores econômicos globais como o PBI, o PNB, entre outros. 
A Macroeconomia se ocupa em analisar a economia como um conjunto. Desta maneira, ela deve considerar as variáveis macroeconômicas como o nível de desemprego, o PNB (Produto Nacional Bruto), o PIB (Produto Interno Bruto), total de investimentos e gastos, etc. A Macroeconomia busca definir como as grandes decisões vão impactar na sociedade, na política de um país ou de um bloco econômico.
 Seu objeto de estudo serão as empresas, os países, os grupos econômicos e, desta maneira, avaliar a economia em dimensões regionais e nacionais. Dentro deste quadro, vai explicar grandes temas como o aumento/diminuição de exportação e importação, desemprego, demanda, investimentos, inflação etc. Para que seu estudo seja válido, a Macroeconomia leva em conta os elementos da Microeconomia que estuda o gasto dos indivíduos, famílias e do comércio varejista.
Governo- Segundo a Macroeconomia, o papel do governo é fundamental e consistiria em manter uma boa política monetária a fim de promover a estabilidade econômica. Igualmente, caberia ao governo evitar que se gaste mais recursos que o arrecadado, distribuir a riqueza de maneira a corrigir desigualdades e auxiliar as empresas a manter em marcha a economia.
Índices- Para mensurar se a macroeconomia de um país está bem ou mal, a Macroeconomia utiliza uma série de índices como por exemplo: PIB – Produto Interno Bruto - Produto Nacional Bruto - SCN - Sistema de Cotas Nacionais - BP - Balanço de Pagamentos.
Autores da Macroeconomia - 
A Macroeconomia é um ramo da Economia que 
chama a atenção pela sua diversidade. Dessa 
maneira, muitos intelectuais que se debruçaram
 sobre este campo de estudo. 
Alguns autores: 
John Maynard Keynes (1883-1946) é o maior economista da teoria macroeconômica do século XX. Sua contribuição reside na criação de vários modelos para entender as questões macroeconômicas como o consumo, a inflação, o desemprego, etc. Nos anos 30 e 40, suas ideias iam ser fundamentais para restaurar as economias após a Crise de 1929 e a Segunda Guerra Mundial. 
Autores da Macroeconomia - 
Um dos livros mais usados nas graduações 
brasileiras para explicar o tema é 
“Macroeconomia”, de Olivier Blanchard (1948).
O autor é um economista francês que foi professor 
na Universidade de Harvard e no 
MIT (Massachusetts Institute of Technology). 
Por conta disto, escrevia textos que serviam de introdução à Macroeconomia para seus discípulos que acabaram se transformando em livros. Trabalhou (FMI), e desenvolveu com Nobuiro Kyiotaki, a teoria sobre a importância da competição dos monopólios para a demanda agregada.
Macroeconomia x Microeconomia
Quais seriam as diferenças entre Macroeconomia e Microeconomia?
Longe de serem fenômenos opostos, ambos são complementares. A
Macroeconomia busca um ponto de vista geral, enquanto a
Microeconomia, individual. Por isso, delimita seu objeto de estudo ao 
indivíduo, às famílias, ao comércio em escala reduzida. Deste modo,
analisa como as decisões pessoais podem afetar o entorno econômico
de maneira local e imediata.

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