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DESENHO TÉCNICO I Jorge Antônio Vieira Gonçalves Aracaju– Sergipe – Brasil Fevereiro 2016 1.0 Arcos: círculos, elipses e concordâncias: Círculos e elipses são figuras geométricas bastante conhecidas tanto no âmbito do desenho técnico; Quanto no desenvolvimento de projetos nas áreas de engenharia e arquitetura; É importante, conhecer sua aparência e algumas propriedades geométricas e matemáticas; 2 1.1 Círculo e circunferência 3 Circunferência: é o lugar geométrico dos pontos equidistantes de um ponto 0, que é o seu centro. Comprimento, perímetro; Círculo: é a região interna da circunferência. Área; 1.2 Elipse 4 Elipse: é uma seção cônica que se obtém pela interseção de uma superfície cônica com um plano que corta todas as diretrizes dessa superfície; 1.3 Elipse 5 Matematicamente, a elipse é a soma das distâncias de cada um dos pontos da elipse a dois pontos fixos (focos da elipse) é constante; 1.4 Elipse 6 1° passo: Trace o eixo maior, cujas extremidades são os vértices A e B, marcando os focos F e F´ e centro O; 1.5 Elipse 7 2° passo: A partir de F e F´, divida o segmento FO em n partes. Esse é um procedimento aproximado. Marque as divisões de tamanhos iguais com os pontos 1, 2, 3 e 4 e 1´, 2´, e 3´ e 4´ respectivamente à esquerda e á direita do centro o; 1.6 Elipse 8 3° passo: Com a ponta-seca do compasso em F e raios A1´, A2´, A3´ e A4´, e depois com centro em F´ e raios A´1, A´2, A´3 e A´4, trace uma série de arcos; 1.7 Elipse 9 4° passo: Com centro em F e raios A1, A2, A3, e A4, e depois com centro em F´ e raios A`1, A´2, A´3 e A`4, trace arcos que cruzem os primeiros; 1.8 Elipse 10 5° passo: Com centro em F e raios A1, A2, A3 e A4 e depois com centro em F´e raios A´1, A´2, A´3 e A´4, trace arcos de modo a interceptarem os primeiros; 1.9 Elipse 11 O segmento de reta ortogonal ao eixo AB que passa pelo centro O é o eixo menor, cujas extremidades são as interseções com a elipse formando seus vértices C e D. 2.0 Concordância 12 Concordâncias: Concordar dois seguimentos ou dois arcos significa uni-los de tal maneira que se possa passar de um para outro sem uma brusca mudança de direção, ou seja, sem angulações; Significa unir objetos através de um ou mais arcos de circunferência, satisfazendo à PROPRIEDADE DE TANGÊNCIA; Arcos geométricos são curvas formadas por arcos de circunferência que concordam com duas semirretas com seus centros alinhados de forma perpendicular; 2.1 Concordância 13 Dois tipos diferentes de linha podem concordar. A concordância pode ocorrer entre um segmento de reta e um arco ou entre dois arcos; Uma reta e um arco concordam se o centro do arco estiver perpendicular à reta no ponto de tangência; 2.2 Concordância 14 Dois arcos estarão em concordância quando seus centros estiverem alinhados com o ponto de tangência; 2.3 Concordância de arco com reta 15 Dois arcos estarão em concordância quando seus centros estiverem alinhados com o ponto de tangência; Aplicação 16 Dadas duas linhas r e t paralelas, concordá-las com um arco. Aplicação 17 1° passo: Traçar uma reta perpendicular às retas dadas, unindo os pontos A e B. Aplicação 18 2° passo : Encontrar a mediatriz da reta AB; Aplicação 19 3° passo: O ponto médio da reta AB será o centro O do arco que irá concordar as retas paralelas. Aplicação 20 Concordar duas retas em ângulo obtuso com um arco de raio conhecido. Aplicação 21 1° passo: Traçar paralelas às retas dadas com distância igual ao raio dado; Aplicação 22 2° passo: O encontro das retas determinará o centro do arco que concordará as retas dadas; 3.1 Procedimentos de escala 23 No desenho técnico, frequentemente não é possível representar graficamente os objetos em seu tamanho real; Por essa razão, utilizamos procedimentos de redução e, em alguns casos, de ampliação; Escala é a relação entre o tamanho real e o tamanho representado em um desenho; No Brasil, utiliza-se o sistema métrico decimal, cuja unidade é o metro; As escalas serão indicadas respectivamente como 1:10, 1:20, 1:50 e 1:100. Lemos como “ um para dez” , “um para vinte”, “um para cinquenta” e “um para cem”; 3.2 Procedimentos de escala 24 3.3 Procedimentos de escala 25
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