Buscar

LUTA ANTIMANICOMIAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA
Lana Maria Pereira C665AF-4
Leonardo Lebron Jacob C46CHB-8
Letícia Domingues Quemello C58373-1
Letícia Viana Chinalia C4733F-6
Marcella Kevine Trovao C5998F-6
Sidemar José Corrêa Júnior C58ADF-4
Psicologia e a Luta Antimanicomial
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2019
Lana Maria Pereira C665AF-4
Leonardo Lebron Jacob C46CHB-8
Letícia Domingues Quemello C58373-1
Letícia Viana Chinalia C4733F-6
Marcella Kevine Trovao C5998F-6
Sidemar José Corrêa Júnior C58ADF-4
Psicologia e a Luta Antimanicomial
Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de Ética do 9° semestre do curso de Psicologia da Universidade Paulista – UNIP.
Orientador: Profª. Ma. Cristiane C. de O. Brito
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2019
1. INTRODUÇÃO
A história de pacientes em tratamento no Brasil possui vários contextos.
Dentro do consultório clínico temos um atendimento privado, inicialmente elitista, com mais tempo de sessão e com enfoque somente na individualidade do sujeito. Nas organizações, encontramos a psicologia sendo aplicada em parâmetros antes exclusivos do indivíduo nos modelos grupais em prol de um alcance mais humanizado dentro do trabalho das pessoas. Já no contexto institucional/hospitalar, encontramos a necessidade populacional com enfoque na prevenção, remediação e ressocialização de pessoas após a necessidade iminente da inclusão de pacientes que antes eram isolados da sociedade.
Em todos esses meios é possível enxergar a necessidade da conexão do indivíduo com a sociedade para o desenvolvimento de habilidades específicas tais como comunicação, expressão, introspecção e o desenvolvimento de uma inteligência emocional que garante o alcance de um estilo de vida psíquica próprio enquanto simultaneamente preserva e aperfeiçoa a saúde mental.
A história da Luta Antimanicomial envolve o exato momento em que nos damos conta como sociedade da importância da inclusão do ser humano considerado louco ou “anormal” por não seguir moldes lineares de causalidade comportamental. E é nessa omissão que percebemos a presença de uma sociedade doente excluindo sua singularidade para alegar inocência em meio a um mar de responsabilidade perante aqueles que não se adequam a um padrão.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. HISTÓRIA DOS MANICOMIOS
Com base na obra de Sanchez, Kanashiro, Evangelista e Nunes (2000) asilos, hospícios, manicômios, eram os termos utilizados para denominarem as instituições cujo fim era abrigar, recolher ou dar algum tipo de assistência aos "loucos". Hoje mais conhecido como hospitais psiquiátricos, onde a função é dar um atendimento medico sistemático e especializado.
O termo manicômio surge a partir do século XIX, mas a prática de retirar os doentes mentais do convívio social para colocá-los em um lugar específico surge em um determinado período histórico, sendo dividida por Pessotti (1994 apud RAMMINGER, 2002) em períodos: antiguidade clássica (pensadores gregos); séculos XV e XVI (exorcistas); séculos XVII e XVIII (enfoque médico); e o século XIX (manicômios). 
No século XVII os hospícios proliferam e abrigam juntamente os doentes mentais com marginalizados de outras espécies. O tratamento que essas pessoas recebiam nas instituições costumava ser desumano, sendo considerado pior do que o recebido nas prisões. (Sanchez; Kanashiro; Evangelista; Nunes, 2000, p.8). 
Segundo Sanchez, Kanashiro, Evangelista e Nunes (2000) Pinel foi um dos primeiros a aplicar uma "medicina manicomial", e mesmo após as reformas estabelecidas no século XIX, o tratamento dado ao interno do manicômio ainda era mais uma prática de tortura do que a uma prática médico-científica. Tanto a corrente organicista quanto aquela que acreditava no tratamento "moral", não dispensavam os tratamentos físicos onde era aplicado "choque" no paciente, fazendo o passar por uma intensa sensação, tirando-o de seu estado de alienação.
Este último século foi marcado pelo aumento da contribuição das ciências humanas no sentido de entender a loucura como também uma categoria social, com diferentes sentidos em diferentes culturas e períodos históricos. A institucionalização, a exclusão do convívio social, também passa a ser entendida como uma prática histórica que, por si só, não significa o tratamento mais adequado para aqueles que entendemos como doentes mentais. Do mesmo modo como nasceu em um determinado período histórico, ela também pode acabar. (Sanchez; Kanashiro; Evangelista; Nunes, 2000, p.8).
2.2. RECORTE LUTA ANTIMANICOMIAL NO CONTEXTO EXTERIOR
Na década de 60, Franco Basaglia nascido em Veneza, foi psiquiatra e nesse período dirigia o Hospital Psiquiátrico de Gorizia e ali presenciou uma série de abusos e negligências no tratamento dos pacientes. Por esse motivo ele, junto a um grupo de psiquiatras, promoveram mudanças práticas e teóricas no tratamento dos seus pacientes, reformulando o modelo vigente. Nasce então a Psiquiatria Democrática ou movimento de “negação à psiquiatria” que deu origem a Luta Antimanicomial. (TOZZI, 2016)
Em 1973, após a reformulação do tratamento, Basaglia dirigiu o Hospital Psiquiátrico de Trieste, que veio a ser referência mundial em assistência à saúde mental, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). (TOZZI, 2016)
No ano de 1978 é aprovada a lei da Reforma Psiquiátrica Italiana, que veio a influenciar o modelo de tratamento e a luta pelo fim das instituições manicomiais ao redor do mundo. (TOZZI, 2016)
2.3. RECORTE MANICIONAL NO CONTEXTO NACIONAL
HOSPÍCIO DO JUQUERY: O hospício passa a abandonar a loucura individual e vai assumindo tarefas de ordem social. Sua maior contribuição foi a de demarca nitidamente as fronteiras entre a psicologia e a psiquiátrica, demonstrando um fator relevante para a compreensão do processo de autonomização da ciência psicológica. Ambas ás áreas tratam enfoques e fundamentos diversos, fenômenos de uma mesma natureza e que é inquestionável, apesar das fronteiras, há intersecções tanto do ponto de vista do objeto de estudo quanto do ponto de vista prático.
HOSPITAL NACIONAL DOS ALIENADOS: O Hospício Dom Pedro II passou a ser chamado de Hospital Nacional dos Alienados visto como o primeiro hospício no Brasil que tratou a loucura do ponto de vista eminentemente médico. Em 1907 foi criado o provável segundo laboratório de psicologia no Brasil. Visto como uma instancia produtora de conhecimento psicológico, tendo abrigado profissionais que em seus laboratórios produziram relevantes obras psicológicas. Isso remete a questão de que a psiquiatria no Brasil necessita do intercâmbio com o conhecimento psicológico, fomentando e sediando sua pesquisa.
COLONIA DE PSICOPATAS DO ENGENHO DE DENTRO: Foi fundada no Rio de Janeiro, produzindo uma extensa contribuição a psicologia por meio de seu fértil laboratório, criado em 1923. Esse laboratório foi transformado em Instituto de Psicologia em 1932, e em 1937 foi incorporado a Universidade do Brasil, contribuindo com/para outras faculdades. 
A finalidade do laboratório serviu para a definição da função do psicólogo, um avanço imenso ao reconhecimento da autonomia cientifica e da prática da psicologia no Brasil, vista como campo próprio do conhecimento e ação, ao mesmo tempo em que é reconhecida sua íntima relação com a psiquiatria.
2.4. RECORTE LUTA ANTIMANICOMIAL NO CONTEXTO NACIONAL
No fim da década de 70 muitos movimentos ligados a saúde mental denunciaram, entre outras coisas, os abusos e a precarização das condições de trabalho. A partir daí surge o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM) que colocaram em evidência a necessidade de uma reforma psiquiátrica no Brasil (TOZZI, 2016). Esse movimento assume papel relevante nas denúncias e acusações ao governo militar, principalmente sobre o sistema nacional de assistência psiquiátrica, que inclui práticas de tortura, fraudes e corrupção.
No entanto, não podemos esquecer de citar que já nos anos 30 do século passado a psiquiatra brasileira Nise da Silveira revolucionou a atenção às pessoas com transtornos mentais com seu trabalho de práticasterapêuticas ao introduzir técnicas que inverteram a lógica da desumanização e desintegração, muito comum nos manicômios da época. (MELO, 2007)
Com a realização do V Congresso Brasileiro de Psiquiatria, em outubro de 1978, testemunha-se o início de uma discussão política que não se limita ao campo da saúde mental, estendendo-se para o debate sobre o regime político nacional. Importante se faz destacar, neste processo, a vinda ao Brasil de Franco Basaglia, Felix Guattari, Robert Castel e Erving Goffman para o I Congresso Brasileiro de Psicanálise de Grupos e Instituições no Rio de Janeiro. Em 1979 ocorre, em São Paulo, o I Encontro Nacional do Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental, cujas discussões centraram na necessidade de um estreitamento mais articulado com outros movimentos sociais, e (em Belo Horizonte), o III Congresso Mineiro de Psiquiatria que, afinado com o MTSM, propõe a realização de trabalhos “alternativos" de assistência psiquiátrica. O ano de 1987 se destaca pela realização de dois eventos importantes: a I Conferência Nacional de Saúde Mental e o II Congresso Nacional do MTSM (em Bauru/SP). Este segundo evento vai registrar a presença de associações de usuários e familiares, como a "Loucos pela Vida" de São Paulo e a Sociedade de Serviços Gerais para a Integração Social pelo Trabalho (SOSINTRA) do Rio de Janeiro, entre outras. Com a participação de novas associações, passa a se constituir em um movimento mais amplo, na medida em que não apenas trabalhadores, mas outros atores se incorporam à luta pela transformação das políticas e práticas psiquiátricas.
Desde a regulamentação e a institucionalização dos cursos de Psicologia, em 1962, a formação do psicólogo tem sido fonte de preocupação de alguns profissionais desse campo de conhecimento.
Após o fim do regime militar e as necessidades sociais advindas dessa mudança, ocorrida nos anos oitenta do século XX, levanta-se questionamentos sobre a formação do psicólogo e atuação desse profissional. Destaca-se, entre outras coisas, a pouca atenção voltada as demandas de classes populares. 
Vários psicólogos militantes compareceram nesse histórico evento do campo da saúde mental, a I Conferência Nacional de saúde Mental. Em seguida ocorre também o II Congresso Nacional de Trabalhadores de Saúde Mental, na cidade de Bauru, que criou o lema “Por uma sociedade sem manicômios. ”
Esses são alguns dos fatos históricos mais importantes que impulsionaram a mudança da hegemonia da atuação do psicólogo que centra no caráter privatista e individualizante.
No que envolve a saúde mental, a Organização Pan-Americana de Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OPAS/OMS, 2001), por exemplo, fazem uma ressalva aos países em desenvolvimento que preparem profissionais, em sua formação, de modo que possam apoiar programas de atenção primária de saúde, como, investir cuidado e importância na avaliação do número e dos tipos de profissionais e trabalhadores necessários nestes próximos anos com a integração da atenção em saúde mental no sistema de saúde geral aumentará a demanda de generalistas capacitados em saúde mental. Desse modo, a saúde mental deve ser incluída nos programas de formação com cursos de atualização direcionados a melhorar a efetividade no manejo de transtornos mentais nos serviços de saúde gerais. (OPAS/OMS, 2001)
2.5. LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
Através das Leis Federais 8.080/1990 e 8.142/90, foi instituída a rede de atenção à saúde mental, junto com a criação do SUS (Sistema Único de Saúde). As leis atribuíram ao Estado a responsabilidade de promover um tratamento em comunidade, possibilitando a livre circulação dos pacientes e não mais a internação e o isolamento, contando com os serviços de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS); os Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT); os Centros de Convivência e Cultura, as Unidade de Acolhimento (UAs), e os leitos de atenção integral (em Hospitais Gerais, nos CAPS III). (TOZZI, 2016)
A Lei 10.216 de 06 de abril de 2001 tem como foco a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e o redirecionamento do modelo assistencial em saúde mental. Utilizando princípios básicos dos Direitos Humanos como suporte para sua constituição, a Lei propõe um novo olhar sobre a loucura e aos indivíduos que dispõe de determinados transtornos, como indivíduos portadores de direitos igualitários aos demais. (BRITTO, 2004).
2.6. FRUTOS DA LUTA NO BRASIL
Com o intuito de acabar com os manicômios, o projeto de reforma psiquiátrica no Brasil visava substituir, aos poucos, o tratamento dado até então por serviços comunitários. O paciente seria encorajado a um exercício maior de cidadania, fortalecendo seus vínculos familiares e sociais, e nunca sendo isolado destes. A partir da reforma, o Estado não poderia construir e nem mesmo contratar serviços de hospitais psiquiátricos. Em substituição às internações, os pacientes teriam acesso a atendimentos psicológicos, atividades alternativas de lazer, e tratamentos menos invasivos do que aqueles que eram dados. A família, aqui, teria papel fundamental na recuperação do paciente, sendo a principal responsável por ele. (TOZZI, 2016)
O Movimento de Luta Antimanicomial consistiu em um diálogo de conscientização com as instituições legais e com os cidadãos ao elaborar o discurso de que os portadores de transtornos mentais não representam ameaça ou risco ao círculo social. Ao contrário, este seria um grande componente para sua recuperação. Por outro lado, seria necessária uma reeducação no modo de compreender os transtornos mentais, não como um estigma, mas um modo alternativo de ver e estar no mundo. O respeito e a conscientização seriam armas necessárias para reformular o modo como os pacientes eram tratados até aquele momento, dentro e fora de instituições responsáveis pelo tratamento. (TOZZI, 2016)
Os CAPS, que foram criados em 1992, são serviços públicos oferecidos em unidades regionais, que oferecem tratamentos intensivos, semi-intensivos e não intensivos. No tratamento intensivo, são oferecidos atendimentos diários com objetivo de reinserir o paciente na sociedade. Havendo necessidade de internação, é o próprio CAPS que encaminha o paciente para leitos de saúde mental em hospitais que oferecem internação de curto prazo. Esses serviços de internação fazem parte da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), que têm como função substituir a internação em asilos, priorizando um tratamento que visa a autonomia do paciente e o respeito à cidadania. (TOZZI, 2016)
3. CONSIDERAÇÕES
A reforma psiquiátrica tem como objetivo dar voz ao paciente no que concerne aos seus interesses e o tratamento que pode ser mais adequado para ele. Todo diagnóstico e terapia devem depender de seu consentimento ou de sua família. O paciente deixaria então de ser um objeto, para se tornar protagonista da busca pelo seu próprio bem estar. 
A Luta Antimanicomial é um movimento que tem a característica de lutar pelos direitos das pessoas em sofrimento mental. Nessa luta está o combate à ideia de isolamento em nome de supostos tratamentos baseada apenas no preconceito que cercam a doença mental. 
Essa luta nos faz pensar e lembrar que todo cidadão tem o direito fundamental à liberdade, o direito de viver em sociedade, além do direito de receber cuidado e tratamento sem ter que abrir mão do seu lugar de cidadão.
A Luta Antimanicomial caracteriza-se pelo seu caráter democrático, contando com a participação ativa e efetiva dos usuários de serviços de saúde mental, seus familiares, profissionais, estudantes e quaisquer interessados em defender uma postura de respeito aos diferentes modos de ser e a transformação da relação cultural da sociedade com as pessoas que sofrem por transtornos mentais.
Na contramão deste conceito, em fevereiro deste ano, é publicada a nota técnica nº 11/2019 intitulada "Nova Saúde Mental" que é tida como um retrocesso de toda a história da Reforma Psiquiátrica, justamente por apresentar, entre outras questões, o aumento dos leitos em hospitais psiquiátricos ecomunidades terapêuticas, além do financiamento de aparelhos de Eletroconvulsoterapia.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Mitsuko Aparecida Makino. A Psicologia no Brasil: Leitura histórica sobre sua constituição. São Paulo: EDVC, 2012.
BOARINI, Maria Lucia; BORGES, Roselania Francisconi. O Psicólogo na atenção básica à saúde. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 29, n. 3, p. 602-613, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932009000300013&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 22 maio 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932009000300013.
BRITTO, Renata Corrêa. A Internação Psiquiátrica Involuntária e a Lei 10.216/01. 2004. Reflexões acerca da garantia de proteção aos direitos da pessoa com transtorno mental. (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2004. http://thesis.icict.fiocruz.br/pdf/brittorcm.pdf.
LÜCHMANN, Lígia Helena Hahn; RODRIGUES, Jefferso. O movimento antimanicomial no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, 2007. https://www.scielosp.org/pdf/csc/2007.v12n2/399-407/pt.
PEREIRA, Ellen Adriane Barbosa. Reforma Psiquiátrica no Brasil e a Contribuição Esquecida de Nise da Silveira. Departamento de Saúde Coletiva, São Paulo, p. 1-17, dez. 2017. http://bdm.unb.br/bitstream/10483/19822/1/2017_EllenAdrianeBarbosaPereira_tcc.pdf.
SANCHEZ, Fabio et al. Reforma Manicomial: História dos Manicômios. Com Ciência, 12 abr 2000. Disponível em: http://www.comciencia.br/dossies-1-72/reportagens/manicom/manicom8.htm.
TOZZI, Humberto. LUTA ANTIMANICOMIAL: VOCÊ SABE O QUE É?. [S. l.], 11 out. 2016. Disponível em: https://www.politize.com.br/luta-antimanicomial-o-que-e/. Acesso em: 16 maio 2017.
9
	
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 2
2. DESENVOLVIMENTO........................................................................................... 3
2.1. HISTÓRIA DOS MANICOMIOS..................................................................... 3
2.2. RECORTE LUTA ANTIMANICOMIAL NO CONTEXTO EXTERIOR............. 3
2.3. RECORTE MANICIONAL NO CONTEXTO NACIONAL................................. 4
2.4. RECORTE LUTA ANTIMANICOMIAL NO CONTEXTO NACIONAL.............. 5
2.5. LEGISLAÇÃO BRASILEIRA.................................................................... 6
2.6. FRUTOS DA LUTA NO BRASIL.............................................................. 6
3. CONSIDERAÇÕES............................................................................................... 8
4. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................... 9

Outros materiais