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aula 3 - Morfologia do solo

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Professor: Dr. Mauricio Vicente Alves
MORFOLOGIA E PERFIL DO SOLO
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA - UNOESC
CURSO: Agronomia
ANO: 2020 - C/H: 80
DISCIPLINA: EDAFOLOGIA
1. MORFOLOGIA SOLO
1.1. Introdução a morfologia e classificação dos solos.
Morfologia: estudo das formas de um objeto ou corpo natural. 
Morfologia do solo: descrição da aparência do solo no campo (perfil). Características visíveis a olho nu ou perceptíveis por manipulação.
185.bin
A morfologia do solo trata da forma, organização e comportamento do material do solo.
	Refere-se às propriedades detectadas pelos sentidos da visão e do tato (manuseio).
Base dos Sistemas de Classificação de Solos.
	Descrição no campo dos horizontes e/ou camadas do perfil de solo.
1. MORFOLOGIA SOLO
1.1. Introdução a morfologia e classificação dos solos.
https://www.embrapa.br/solos/sibcs
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.1. Introdução a morfologia e classificação dos solos.
ROCHAS
Processos 
Físicos, químicos e biológicos
Fatores de Formação
Clima, Relevo, Organismos e Tempo
Feições morfológicas (características),
Cor, espessura de horizontes, textura, estrutura, etc.
Reconstituição da história do solo – como se formou (gênese)
Usado no SiBCS para definição de Classes de Solos
Características morfológicas do solo
São utilizadas: 
- Identificação de solos (gênese, levantamento e classificação);
- Avaliação:
- Capacidade de uso da terra;
- Habilidade do solo em suportar o desenvolvimento de plantas;
- Suportar obras de engenharia civil;
- Movimento de água e solutos no perfil;
- Resposta ao manejo;
	 Resistência à degradação pelos processos erosivos;
	 Projetos ambientais.
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.1. Introdução a morfologia e classificação dos solos.
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
A caracterização morfológica é realizada no perfil solo com metodologia padronizada.
Manual de descrição e coleta de solo no campo Santos et al. (2015)
*
1a Etapa: Características morfológicas internas (anatômicas)
2a Etapa: Características morfológicas externas (ambientais)
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
1a Etapa: Características morfológicas internas (anatômicas).
a- Espessura e transição entre horizontes;
b- Cor;
c- Textura;
d- Estrutura; 
e- Porosidade;
f- Consistência;
g- Cerosidade;
h- Slickensides;
i- Nódulos e concreções de minerais;
a. Espessura e transição entre horizontes
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
Transição 
Contraste entre horizontes
Abrupta: < 2,5cm
Clara: 2,5 a 7,5cm
Gradual: 7,5 a 12,5 cm
Difusa: >12,5 cm
a. Espessura
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
a. Espessura
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
a. Espessura
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
a. Transição entre horizontes
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
a. Transição entre horizontes
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
b. Cor do Solo
Característica morfológica de fácil visualização e identificação.
Os sistemas de classificação do solo considera a cor para distinção de classes.
Importância
Infere sobre a ocorrência de processos pedogenéticos ou avaliação de características importantes no solo.
Principais agentes responsáveis pela cor .
Matéria orgânica e óxidos de ferro.
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
Significados das Cores
Cores escuras: indicam presença de matéria orgânica e estão relacionadas com o horizonte A.
Cores acinzentadas: indicam condições de saturação do solo com água (redução do ferro).
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
Cores vermelhas: indicam condições de boa drenagem e aeração do solo. Estão relacionadas com a presença de Hematita.
Cores amarelas: podem indicar condições de boa drenagem, mas com regime mais úmido. Estão relacionadas com a presença de Goethita.
Significados das Cores
Cores claras: presença de minerais claros (caulinita e quartzo). Pode significar a perda de materiais corantes.
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
Significados das Cores
Horizontes mosqueados: manchas amarelas, vermelhas, pretas, em uma matriz ou fundo normalmente acinzentado. (oxidação e redução de Fe)
Caracterização da Cor do Solo 
Segue uma padronização mundial
“Sistema Munsell de Cores”
Carta de Cores Munsell para Solos 
A notação se faz de acordo com o:
Matiz
Valor
Croma
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
Matiz: cor do espectro de cores. Varia em função de uma escala radial. Esta relacionado com o comprimento de onda de luz.
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
Valor ou tonalidade: refere-se a luminosidade relativa da cor.
Escala vertical.
Croma: é a pureza do espectro de cores, em relação ao cinza (valor). 
Identificação na escala horizontal
Aumenta a pureza
Escala de Munsell de Cores para Solos (1954)
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
Matiz: 7.5 R
Valor: 4
Croma: 6
Notação da Cor
Vermelho (7.5R 4/6 úmido).
 úmida, úmida amassada, seca e seca triturada.
Cor: geralmente dada pela quantidade e estado em que se encontra o ferro e/ou a matéria orgânica.
• Matiz – nome da cor (R=Red, Y=Yellow).
• Valor – brilho ou tonalidade.
• Croma – intensidade ou pureza da cor em
 relação ao cinza.
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
Cores em inglês e seu correspondente em português.
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
c. Textura do Solo
Partículas que apresentam diferentes tamanhos.
Frações granulométricas ou frações texturais
No Campo: A textura é feita por estimativa, esfregando uma massa de solo úmida e homogeneizada entre os dedos.
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
c. Textura do Solo
Alguns cuidados ??????
Solos muito oxídicos: a manifestação de pegajosidade e de platicidade não é tão intensa, mesmo quando muito argiloso (estrutura pó-de-café).
Solos com predomínio de argilominerais 2:1 expansivos: grande área superficial. Superestima o teor de argila (plasticidade e pegajosidade).
Solos com elevados teores de concreções (> que 2mm): recomenda peneirar o solo.
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
c. Textura do Solo
	 Determinação 
A campo: pela sensação que o solo molhado e amassado oferece ao tato.
Amostra de solo úmido esfregada entre o dedo indicador e o polegar, e amassada para formar um fio. 
A) O “fio” curto, aparência não coesiva, arenoso de textura franco-arenosa com cerca de 15% de argila.
(B) O “fio” uniforme de aparência friável é característico de textura franco-siltosa. 
(C) Maciez, aparência lustrosa e “fios” longos e flexíveis são característicos de textura argilosa. (Fotos cortesia de R. Weil) 
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
c. Textura do Solo
A
B
C
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
c. Textura do Solo
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
c. Textura do Solo
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
c. Textura do Solo
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
c. Textura do Solo
Importância da textura
	 Pode ser utilizado como índice do grau de intemperização do solo.
	 Relação silte/argila: 
Abaixo de 0,15 - Solo muito intemperizado;
0,7-0,6 -separar Latossolos de Cambissolos
=> Utilizada na detecção de gradiente textural.
=> Influencia o manejo da fertilidade do solo.
	 Influencia no estabelecimento de práticas conservacionistas -estimativa da permeabilidade e resistência à erosão.
	 Solos siltosos - tendência ao encrostamento.
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
d. Estrutura do Solo
Arranjo das partículas areia, silte e argila em agregados ou torrões.
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
d. Estrutura do Solo.
1.MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos: d. Estrutura do Solo
Latossolos
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
d. Estrutura do Solo.
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
d. Estrutura do Solo.
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
Avaliação da estrutura a campo.
Grau de desenvolvimento
- Sem estrutura (maciça – grãos simples)
- Com estrutura
Fraca: unidades estruturais, na maioria, destruídas no ato da sua remoção do perfil.
Moderada: resistente a manipulação leve.
Forte: resistente a desagregação. Separa-se os agregados sem a ocorrência de material desagregado.
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
Importância da estrutura:
• aeração; • penetração de raízes;
• armazenamento e circulação de água;
• disponibilidade de nutrientes;
• atividades macro e micro biológicas; e
• temperatura do solo .
e. Porosidade do Solo
Espaço existente entre as partículas sólidas e entre os agregados do solo
Campo:
Descrição morfológica → Lupa
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
e. Porosidade do Solo
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
e. Porosidade do Solo
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
f. Consistência do Solo
Resistência do solo a sua desagregação.
Capacidade do solo de se moldar.
Condicionada pelas forças de adesão e coesão.
Depende da umidade.
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
Formas e graus de consistência
Solo Seco: Dureza ou tenacidade;
Solto; Macio; Ligeiramente duro; Duro; Muito duro; Extremamente duro.
Solo Úmido: Friabilidade do Solo;
Solto; Muito friável; Friável; Firme; Muito firme; Extremam. Firme.
Solo Molhado: Plasticidade e Pegajosidade;
- Não plástico; Ligeiramente plástico; Plástico; Muito plástico.
- Não pegajoso; Lig. Pegajoso; Pegajoso; Muito pegajoso.
Determinações da formas e graus de consistência.
Solo Seco: torrão de aprox. 3 cm (pressionar entre o polegar e o indicador).
Solo Úmido: Umedecer o torrão e tentar esboroar na mão.
Solo Molhado:
Plasticidade: mudar de forma (moldar).
Moldar um cilindro de solo de 3 a 4 mm de diâmetro e 6 cm de comprimento e posteriormente tentar deformar
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
Não plástico 
Ligeiramente plástico
Plástico
Não pegajoso
Ligeiramente pegajoso
Pegajosidade: aderir ao objetos. 
Usa-se uma massa de solo molhada e comprime entre o polegar e o indicador.
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
Determinações da formas e graus de consistência.
Solo Molhado:
Determinações da formas e graus de consistência.
Solo Seco: torrão de aprox. 3 cm (pressionar entre o polegar e o indicador).
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
Determinações da formas e graus de consistência.
Solo Úmido: Umedecer o torrão e tentar esboroar na mão.
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
g. Cerosidade
Consiste numa fina película de argila depositada na superfície dos agregados conferindo-lhes aspecto lustroso e com brilho graxo. É resultante da migração de argila iluvial. 
Serve para identificar horizonte B textural e B nítico
Quanto ao grau de desenvolvimento: Fraca, moderada, forte.
Quanto a quantidade: 
Pouco, comum, abundante
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
g. Cerosidade
195.bin
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
h. Slickensides.
Superfícies lisas e lustrosas com estrias paralelas encontradas na superfície das unidades estruturais. Características de solos comargilominerais 2:1 expansivos (montmorilonita). 
Ex. Vertissolos
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
i. Nódulos e concreções de minerais.
São corpos cimentados que podem ser removidos do solo
- Presença de carbonatos;
- Presença de manganês;
- Presença de sulfetos.
Na descrição deve incluir:
- Quantidade;
- Tamanho;
- Dureza;
- Forma.
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
i. Nódulos e concreções de minerais.
HCl 10 %
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
J. Cimentação
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
2a Etapa: Características morfológicas externas (ambientais).
a. Localização:
b. Situação e declive: área plana, encosta, etc.
c. Altitude:
d. Litologia: formação geológica.
e. Vegetação: mato, cerrado, campo, pastagem, etc.
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
f. Relevo local e regional: plano até escarpado.
 Plano: predominância de superfície horizontal ou levemente inclinada. Declividade entre 0 e 2%. 
 Suave ondulado: superfície pouco movimentada, colinas apresentando declives suaves. declives entre 2 e 6%. 
 Ondulado: superfície ligeiramente movimentada, colinas com declives acentuados. Declives entre 6 e 13%. 
 Forte ondulado: superfície movimentada, formada por morros com declives fortes. Declives entre 13 e 25%. 
 Montanhoso: superfície de topografia vigorosa, com predomínio de formas acidentadas, usualmente constituída por montanhas, maciço montanhoso e alinhamentos montanhosos, apresentando declives forte e muito forte. Declives entre 25 e 55%. 
 Escarpado: regiões ou áreas com predomínio de formas abruptas. Declives maiores de 55%. 
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
G. Drenagem: excessivamente drenado a muito mal drenado.
- Excessivamente drenado: Neossolos quartzarenicos. 
- Fortemente drenado: Latossolo Vermelho Escuro e Latossolo Amarelo arenoso. 
- Acentuadamente drenado: Nitossoslo, Latossolo Vermelho escuro e Latossolo Vermelho Amarelo. 
- Bem drenado: Argissolo Vermelho Amarelo. 
- Moderadamente drenado: Argissolo Vermelho Amarelo derivado de argilito ou folhelho. Solos com horizontes B incipiente (Cambissolos). 
- Imperfeitamente drenado: Vertissolo, Hidromórfico cinzento (alguns), Argissolo Vermelho amarelo intermediário para solos Hidromórficos e Plintossolos hidromórficos (alguns). 
- Mal drenado: Solos Glei Pouco Húmico (alguns) e Organossolos.
- Muito mal drenado: É comum nestes solos características de gleização e/ou acumulo pelo menos superficial, de matéria orgânica (muck ou peat). ex: Glei húmico (alguns) e Solo orgânicos. 
1. MORFOLOGIA DO SOLO
1.2. Atributos Morfológicos:
h. Erosão
Laminar:
Ligeira: menos de 25% do horizonte A foi erodido
Extremamente severa: horizonte A e B removido, atingindo o horizonte C.
Sulcos:
Sulcos superficiais: desfeitos pelas práticas de manejo.
Sulcos muito profundos: não pode cruzar com máquinas.
Voçorocas: desmoronamentos de massa de terra.
i. Pedregosidade e rochosidade (mais de 20 cm)
Varia de 0,01% (Classe 0) até mais de 90% (classes 5)
j. Uso atual.
2. PERFIL DO SOLO
Definição: é um corte vertical na superfície da terra, que inclui todos os horizontes pedogeneticamente inter-relacionados e/ou camadas que tenham sido pouco influenciadas pelos processos pedogenéticos. 
O perfil é uma face exposta do solo, que é reconhecido, classificado e descrito no campo.
PERFIL DO SOLO
Pedon
Unidade básica de referência, tridimensional, com limites e dimensões arbitrárias, cuja área é determinada pela variabilidade lateral das características utilizadas em taxonomia de solos.
Não possuem limites concretos e muitas características se superpõem às de outros pedons e existem em número infinitamente grande (Schelling, 1970).
PERFIL DO SOLO
Polipedon
É uma área de solos constituída por agrupamento de pedons semelhantes, cujos limites laterais coincidem com os limites de outros conjuntos de pedons e cuja profundidade é determinada pelos pedons que o constituem (Schelling, 1970). 
PERFIL DO SOLO
Classe de solo
É definida como um agrupamento de indivíduos, ou outras unidades básicas (pedon), semelhantes em características selecionadas. Classe de solo, conforme definida, é sinônimo de taxon e tem o mesmo significado de unidade taxonômica. 
Classe de solo, definida por características morfológicas, físicas, químicas e mineralógicas, com apoio num sistema taxonômico organizado, constituia unidade fundamental na composição de unidades de mapeamento e no estabelecimento das relações solo/paisagem.
Ex: Neossolos, Argissolos, Latossolos, Gleissolos etc....
PERFIL DO SOLO
Unidades Taxonômicas
A unidade taxonômica é conceituada segundo um conjunto de características e propriedades do solo, conhecidas por meio do estudo de pedons e polipedons e corresponde à unidade de classificação mais homogênea em qualquer nível categórico de sistemas taxonômicos. 
Topossequências:
Este método permite verificar e correlacionar as variações do solo com as superfícies geomórficas e é o mais apropriado para a execução de levantamentos pedológicos detalhados (EMBRAPA, 1995). 
PERFIL DO SOLO
Topossequências:
PERFIL DO SOLO
PERFIL DO SOLO
PERFIL DO SOLO
Densidade de observações: 
(EMBRAPA, 1995)
PERFIL DO SOLO
PERFIL DO SOLO
Seleção do local para descrição do perfil.
Finalidade: Identificação e unidades de mapeamento, estudo de unidades taxonômicas, estudo de gênese do solo, projetos de irrigação e etc.
Cuidados:
Escolher representativos, deve ser feita após um bom reconhecimento da área. 
Cuidado com áreas de transições (variações de fazes do relevo ou vegetações), locais muito removidos (locais de mineração, construções, rios, estradas e etc).
Sempre que possível identificar perfis em locais onde ainda permaneça a vegetação natural sobre ele, ou com menor grau de ação antrópica sobre ele.
Nomenclatura dos horizontes
HORIZONTES DO SOLO: 
► São porções do solo, aproximadamente paralelas à superfície, que sofreram a atuação dos processos de formação do solo, de modo que se distinguem em meras camadas. 
ATRIBUTOS E HORIZONTES DIAGNÓSTICOS.
Os horizontes do solo são, genericamente, denominados de A, B, C e R sendo: 
A => superficial, enriquecido com material orgânico. 
B => intermediário, que surge entre A e C (mais mineral). 
C => mais próximo do mat. de origem (rocha alterada).
R => Rocha inalterada.
SOLUM: conjunto dos horizontes A + B. 
Podem ser classificados em:
Horizontes Diagnósticos Superficiais.
Horizontes Diagnósticos Subsuperficiais.
Nomenclatura dos horizontes
ATRIBUTOS E HORIZONTES DIAGNÓSTICOS.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS HORIZONTES
2.4. ATRIBUTOS E HORIZONTES DIAGNÓSTICOS.
O - Horizonte de constituição orgânica sobreposto sobre solos minerais ou rocha, podendo ocasionalmente estar saturado por água. Alto teor de matéria orgânica resultante de acúmulos provenientes de clima úmido e frio e locais sem restrições de drenagem que possam resultar em estagnação da água.
H – Horizonte orgânico superficial composto de resíduos acumulados ou em acumulação sobre condições de prolongada estagnação da água, originários de resíduos vegetais em diferentes estágios de decomposição. Resultante de condições palustres.
A – Horizonte mineral superficial, ou em sequência em horizonte H ou O diferindo do horizonte subsequente pela maior concentração de MOS ou perda de componentes minerais. Matéria orgânica é incorporada ao solo pela atividade biológica influenciando as características de cor e estrutura.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS HORIZONTES
2.4. ATRIBUTOS E HORIZONTES DIAGNÓSTICOS.
E - Horizonte mineral, com translocação de argila, Fe, Al, ou MOS. Geralmente sobre um horizonte A, porém com diferentes teores de MOS e cor mais clara, também pode ser mais claro que o horizonte B ( E álbico).
B – Horizonte mineral, formado sob um E, A ou O com expressão dos processos pedogenéticos, pode-se encontrar na superfície ou demais horizontes quando erodido nos demais horizontes.
C – Horizonte pouco afetado por processos pedogenéticos, podendo ser gleizado ou com camadas sedimentares, saprólito, material de rocha mãe não consolidado os quais podem ser cortados com uma pá.
F – Horizonte mineral consolidado com fendas proveniente do endurecimento e consolidação da plintita.
R – Camada mineral de material consolidado.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS HORIZONTES
2.4. ATRIBUTOS E HORIZONTES DIAGNÓSTICOS.
Nomes complementares.
Todos os horizontes, exceto R, C e E devem ser qualificados quantos algum sufixo conotativo do horizonte subordinado.
O – d, o, p
H - d, j, n, o, p, u, z
A – a, b, c, e, f, g, k, K, n, p, u, z
E – b, c, g, x
B – a, b, c, e, f, g, j, k, K, m, n, q, v, x, z, y, h, i, s, t, w
C - a, c, f, g, j, k, K, m, n, q, v, x, y, r
F - b
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS HORIZONTES
2.4. ATRIBUTOS E HORIZONTES DIAGNÓSTICOS.
Sufixos 
a – propriedades ândicas
b – horizonte enterrado
c – concreções ou nódulos endurecidos
d – acentuada decomposição de material orgânico
e – escurecimento da parte externa dos agregados por MO 
f – material plíntico, ou bauxítico brando
g – gleização
h – acúmulo iluvial de MO
i – incipiente
j – tiomorfismo
K k – presença de carbonatos
m – extremanente cimentados
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS HORIZONTES ( ler pg 46 a 52 )
2.4. ATRIBUTOS E HORIZONTES DIAGNÓSTICOS.
Sufixos 
n – acúmulo de sódio
o – material orgânico mal ou não decomposto
p – alteração superficial por mecanização
q – acumulação de sílica
r – rocha branda ou saprólito
s – acumulação iluvial de sesquióxidos
t – acumulação de argila
u – modificações antropogênicas
v – características vérticas
w – intensa alteração com ou sem concentração de óxidos
x – cimentação aparente, reversível
y – acúmulo de sulfato de cálcio; z – acúmulo de sais solúveis
Bibliografia.
EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA - EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Brasília: Produção de Informação, 2013. 353p.
MUNSELL COLORS COMPANY .1975. Munsell soil colors charts. Baltimore.Sp.
LEMOS, R.C.; SANTOS, R.D; SANTOS, H.G.; KER, J.C. & ANJOS, L.H.C. Manual de Descrição e Coleta de Solos no Campo. SBCS. 5ª edição. Viçosa, 2013. 100p.
LIMA,M.R. DE. Experimentoteca de Solos – Projeto Solo na Escola – Departamento de Solos e Engenharia Agrícola da UFPR.Sp.
CAPECHE, C.L Noções sobre tipos de estrutura do solo e sua importância para o manejo conservacionista.EMBRAPA, Dezembro de 2008. 6p. (Comunicado Técnico 51).

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