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EXERC DE TEORIA DE COM INTERNAC_20200408-0853

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TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL
EXEMPLO:
Questão: 
Qual a possibilidade do Brasil e Inglaterra comercializarem entre si?
Olhando os números, percebe-se que o Brasil é mais eficiente na produção de bolsas, ao passo que a Inglaterra é mais eficiente na produção de sapatos. 
Assim, segundo a Teoria das Vantagens Absolutas de Adam Smith: o Brasil deve se especializar na produção de bolsas enquanto a Inglaterra se especializa na produção de sapatos. 
	 	um trabalhador consegue produzir:		
	Brasil	2 sapatos/h	ou	5 bolsas/h
	Inglaterra	5 sapatos/h	ou	2 bolsas/h
	Total	7 sapatos/h		7 bolsas/h
Imagine dois países - Brasil e Inglaterra:
Se ninguém se especializasse em nada (situação de autarquia) e não tivessem mais trabalhadores disponíveis (pleno emprego; plena mobilidade de mão-de-obra), estes teriam que dividir sua jornada entre produção de bolsas e de sapatos. 
Assim, se cada país trabalhasse 4 horas na produção de sapatos e 4 horas na produção de bolsas, teríamos:
Portanto, a sociedade viveria pior! 
	 	um trabalhador consegue produzir – autarquia, sem especialização:		
	Brasil	2 sapatos/h x 4 hs = 8 sapatos 	e	5 bolsas/h x 4 hs = 20 bolsas
	Inglaterra	5 sapatos/h x 4 hs = 20 sapatos	e	2 bolsas/h x 4 hs = 8 bolsas
	Total	28 sapatos		28 bolsas
Imagine dois países - Brasil e Inglaterra, em uma situação que ocorresse especialização:
Então: a sociedade como um todo produz 40 bolsas e 40 sapatos.
Vive-se muito melhor!!!
	 	um trabalhador consegue produzir:		
	Brasil	2 sapatos/h x 0 hs = 0	ou	5 bolsas/h x 8 hs = 40 bolsas
	Inglaterra	5 sapatos/h x 8 hs = 40 sapatos	ou	2 bolsas/h x 0 hs = 0
	Total	40 sapatos		40 bolsas
Conclusão de Smith:
Comparando as duas situações, percebe-se que é melhor para a sociedade como um todo que cada país se especialize na produção de um bem, o que referenda a tese de Vantagens Absolutas de Adam Smith. 
A Teoria das Vantagens Absolutas apresenta, portanto, uma alternativa para potencializar a produtividade da economia (produzir maior quantidade em menos tempo) como um todo e trazer aumento de bem-estar à sociedade (ofertando mais bens para ela). Então, pela Teoria das Vantagens Absolutas, cada país deve se especializar na produção de bens em que seja mais eficiente. 
E como eu sei que um país é mais eficiente que o outro na produção de um determinado produto?
Pela Teoria das Vantagens Absolutas, um país será mais eficiente na produção de um bem quando conseguir produzí-lo a um custo inferior de mão-de-obra, ou seja, empregar menos mão-de-obra e produzir maior quantidade. 
E o custo de produção de um bem será inferior quando for possível empregar na fabricação deste a menor quantidade de trabalho possível. 
Exercícios
(AFRF-2000) FALSA OU VERDADEIRA? 
A Teoria das Vantagens Absolutas afirma em quais condições determinado produto ou serviço poderia ser oferecido com custo de oportunidade maior que o do concorrente. 
Comentários: Questão errada. 
Bens = produtos e serviços;
A Teoria das Vantagens Absolutas afirma que os países devem se especializar na produção daquilo em que forem mais eficientes. 
A forma de se medir essa eficiência é pelo custo de produção (ou seja, do principal fator de produção = mão-de-obra). 
Logo, cada país deve se especializar na produção dos produtos que tenham menor custo de produção. 
O custo de oportunidade não tem qualquer relação com a Teoria das Vantagens Absolutas. Além disso, o custo de oportunidade é o que deixei de ganhar por não ter aproveitado a melhor alternativa. E não é o caso, pois a teoria de VA ela considera que o país se especializou na melhor alternativa.
VALE, Ricardo. Relações Econômicas para Analista de Comércio Exterior (MDIC) – Teoria e Questões. Estratégia concursos, 2015. Disponível em: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-mdic-aulao/ https://d3eaq9o21rgr1g.cloudfront.net/aula-temp/213455/00000000000/curso-45249-aula-00-v1.pdf?Expires=1586321673&Signature=XHYsGSzxyRoTZnnh3fDNyzmIe3Ca9oi5cH6vW~fpKBMGEKxZQnoTU5hMs0EFFjbQ~r-V5fY0UZZHLh-CrOEYqlvw7Jie-MOOnh3tAyDSvtuOBg7vMgwZsE0Ku2aCDqVXTuXD3JUm6KDgOkQL0eywVSbRGTatTZNWM9xcHTkXA2paGSuXwS4EA-kkzZVVY3qofQnlGlxohOQbYAuG-0-lGIWa02~QZXQjux3iDi51pWum9h8JUdbXX8xbPvE3GNTqwrFhPNJ2KWD63ZlZhTFnox707mc6mKK8SQWOp9SJBNgU-S1ptU-4w1UXi~QNYQMn8YllfQfb0MXSUa0VuYwwaA__&Key-Pair-Id=APKAIMR3QKSK2UDRJITQ
9
2. (AFRF-2000) FALSA OU VERDADEIRA?
O grande mérito de Adam Smith foi mostrar que o comércio seria proveitoso para dois países, mesmo que um deles tivesse vantagem absoluta sobre o outro na produção de todas as mercadorias. 
Comentários: Questão errada. 
Pela Teoria das Vantagens Absolutas, o comércio internacional não seria proveitoso para dois países se um deles fosse mais eficiente que o outro na produção de todos os bens => quem falou isso foi David Ricardo na Teoria de Vantagens Comparativas.
Foi a Teoria das Vantagens Comparativas a grande responsável por demonstrar que, mesmo nessa situação, o comércio internacional seria benéfico. 
É diferente do mercantilismo pois lá não há ganho para os dois, apenas para um país. Na teoria de VA e VC a preocupação é que os dois ganhem. 
3. (AFRF-2002.2) – FALSA OU VERDADEIRA?
Segundo a teoria clássica do comércio internacional, na concepção de David Ricardo, o comércio entre dois países é mutuamente benéfico quando cada país especializa-se na produção de bens nos quais possa empregar a menor quantidade de trabalho possível, independentemente das condições de produção e do preço dos mesmos bens no outro país, o que permitirá a ambos auferir maiores lucros com a exportação do que com a venda daqueles bens nos respectivos mercados internos. 
Comentários: Questão errada. 
A Teoria das Vantagens Absolutas determina que cada país irá se especializar na produção de bens nos quais possa empregar a menor quantidade de trabalho possível. 
Pela Teoria das Vantagens Relativas, cada país se especializa na produção de bens cujo custo de produção seja relativamente inferior ao do outro país. 
Entretanto, a eficiência depende da especialização do trabalho. 
Ricardo, e nem Smith, utilizaram a formação dos preços no mercado internacional em suas análises. 
4. (AFRF-2002.2) – FALSA OU VERDADEIRA?
Segundo a teoria clássica do comércio internacional, na concepção de David Ricardo, o comércio entre dois países é mutuamente benéfico quando cada país especializa-se na produção daqueles bens em que possua vantagem relativa, importando do outro aqueles bens para os quais o custo de oportunidade de produção interna seja relativamente maior. 
Comentários: Questão CERTA. 
Os países se especializam na produção de bens em que tenham vantagem relativa, ou seja, que tenham menor custo de produção. 
Assim eles importam aquilo em que seu custo de produção é relativamente maior, ou seja, eles importam de outros países bens cujo custo de oportunidade seja maior. 
5. (AFRF-2002.1) ASSINALE A RESPOSTA CORRETA:
De acordo com a teoria clássica do comércio internacional, as trocas comerciais entre dois países podem ser vantajosas mesmo quando um país não usufrua de vantagem absoluta no tocante à produção de um determinado bem, mas sim de vantagem comparativa, a qual decorre, segundo Ricardo, de diferenças entre ambos os países, em relação: 
à produtividade da mão-de-obra.
aos custos das matérias-primas.
aos custos de transporte.
aos custos de remuneração do capital. 
à dotação de fatores de produção. 
Comentários: RESPOSTA A. 
No modelo ricardiano não são levadas em consideração as vantagens absolutas, mas sim as vantagens comparativas. Nesse modelo, o único fator de produção considerado é o trabalho (produtividade da mão-de-obra), em função do qual são medidos os custos de produção das mercadorias. 
Ricardo, assim como Smith, consideram apenas a mão-de-obra, e não os outros fatores que são a terra (recursos naturais, matérias-primas) e o capital (dinheiro, máquinas, equipamentos).
Artigossobre Teorias de Economia Internacional
http://g1.globo.com/economia/blog/samy-dana/post/o-comercio-internacional-e-bom-para-todos-os-paises.html
Blog do Samy Dana - O comércio internacional é bom para todos os países?
Segunda-feira, 27/11/2017, às 08:30, por Samy Dana
Bertil Gotthard Ohlin foi um economista sueco vencedor do prêmio Nobel de Economia de 1977 por suas contribuições pioneiras à teoria do comércio internacional. Seu trabalho foi de suma importância para entender a perspectiva dos países em que as trocas comerciais ocorrem.
Em seus estudos, Ohlin se baseou na chamada teoria das vantagens comparativas para entender o funcionamento do comércio internacional. Segundo essa teoria, os agentes econômicos possuem uma vantagem comparativa na produção de um bem em particular se eles possuírem condições de fazê-lo a um custo de oportunidade – isto é, o que se deixa de fazer para conseguir algo – relativamente menor do que o dos concorrentes.
Por exemplo, imagine que A e B sejam dois países em uma economia mundial. O país A consegue produzir 20 mil pares de sapatos ou 30 mil casacos por mês; enquanto o país B consegue produzir 10 mil pares de sapatos ou 20 mil casacos por mês. Observa-se que a cada 1 casaco que A produz, ele deixa de produzir 0,66 pares de sapato. Enquanto que a cada casaco que B consegue produzir, ele deixa de produzir 0,50, isto é, meio par de sapato. Ou seja, B possui uma vantagem de produzir casacos em comparação a A, já que o que B deixa de produzir – seu custo – para produzir um casaco é menor do que o custo de A. 
Portanto, se cada país se especializar na produção de um único bem no qual ele possui essa vantagem – chamada vantagem comparativa –  a produção global aumentaria: B produziria 20 mil casacos por mês e A produziria 20 mil pares de sapato, já que cada país conseguiria produzir um maior número total de cada bem. Isso proporcionaria maior bem-estar econômico a ambos que, por meio do comércio, poderiam satisfazer suas demandas internas por sapatos e casacos. 
http://g1.globo.com/economia/blog/samy-dana/post/o-comercio-internacional-e-bom-para-todos-os-paises.html
ARGUMENTOS ANTILIBERAIS NA ANÁLISE DO COMÉRCIO INTERNACIONAL
A despeito da coerência lógica do argumento liberal, vários estudos refutaram empiricamente a assertiva de que o perfil da estrutura produtiva e a especialização comercial não contam substancialmente para o desempenho econômico relativo, exigindo que questionemos as suposições teóricas do liberalismo econômico. Se quisermos entender o modo como as diferentes formas de especialização produtiva e inserção comercial influenciam o desempenho econômico relativo dos países, é necessário contrapor à visão liberal a constatação de que o comércio não afeta apenas a alocação de recursos, mas também os diferenciais internacionais de crescimento da renda. E explicar por que a diversidade de especializações e/ou de competitividade nas mesmas especializações "conta" para explicar diferenciais de crescimento e, ademais, por que as políticas dos Estados nacionais "contam" para definir a distribuição dos ganhos e perdas envolvidas nas interações econômicas internacionais.
Sendo assim, tirante considerações doutrinárias, é necessário reconhecer que o padrão de comércio internacional é marcado por assimetrias, não apenas herdadas mas também construídas ao longo do tempo. Uma linha teórica que tem apresentado e ganho demasiada consistência na análise do comércio internacional, tendo como um das principais questões analisar os impactos das mudanças tecnológicas no comércio internacional, é a chamada teoria evolucionária ou institucional.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31572012000200004
A TEORIA ECONÔMICA E O COMÉRCIO INTERNACIONAL
O objetivo inicial do artigo é fazer uma exposição do pensamento econômico em relação à exportação de produtos com maior valor agregado, apontando os fatos que poderiam contribuir para justificar essa alternativa de ação. Adicionalmente, serão analisados alguns estudos, específicos ao caso brasileiro, que buscaram definir um padrão de comércio exterior para o país. Finaliza-se com uma análise de duas teorias – da Paridade do Poder de Compra e do Ciclo do Produto – que poderiam justificar as mudanças ocorridas na estrutura das exportações brasileiras no período de 1971-82. 
https://revistas.pucsp.br/rpe/article/viewFile/12033/8715
DE SMITH A PORTER: UM ENSAIO SOBRE AS TEORIAS DE COMÉRCIO EXTERIOR
A teoria clássica de comércio exterior procura explicar o comércio internacional a partir da produtividade relativa dos fatores de produção, determinando que o fluxo do comércio resulta de uma dotação inicial desses fatores. Ou seja, os países devem se especializar na produção dos bens para os quais possuam vantagens comparativas, oriundas da abundância dos fatores utilizados na produção desses bens. Por outro lado, a teoria das vantagens competitivas buscou elucidar empiricamente as determinantes da capacidade competitiva de determinados países, com o objetivo de verificar como emergem as vantagens obtidas no comércio internacional. Trata-se de buscar uma resposta para aquela que parece ser a pergunta central a ser respondida: por que empresas baseadas em determinadas nações alcançam sucesso internacional em segmentos e indústrias distintos? Diante disso, este trabalho procura realizar uma análise comparativa entre as teorias clássicas de comércio internacional e seus desenvolvimentos posteriores, os modelos baseados no desenvolvimento do mercado interno e na concorrência monopolística e a contribuição de Porter para o assunto. 
file:///Users/adrianarigoni/Downloads/36536-Article%20Text-43073-1-10-20120808.pdf

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