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caso 02 prática cível 2020

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EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA XXX VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA REGIÃO METROPOLITANA DE XXXX
ANTONIA MOREIRA SOARES, brasileira, casada, médica, portadora da identidade nº..., inscrita no CPF nº, domiciliada e residente a, vem por seu advogado, com endereço profissional na …, bairro...,cidade..., estado..., que indica para os fins do artigo 106, inciso I do CPC, com fundamento no artigo 305 e seguintes do CPC, propor:
AÇÃO DE DIVÓRCIO COM PEDIDO DE TUTELA CAUTELAR
Em face do PEDRO SOARES, brasileiro, casado, dentista, portador da identidade nº, inscrito no CPF nº, domiciliado e residente a rua, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
I. DOS FATOS
A Autora é casada há 30 anos com o Réu e na constância do matrimônio tiveram dois filhos, Joaquim e Maria das Dores, ambos maiores e capazes
Constituíram vasto patrimônio juntos, fruto do esforço mutuo do casal.
Ocorre que a Autora, descobriu que o Réu está e m um relacionamento extraconjugal, razão pela qual resolveu divorciar-se do deste
O Réu ao saber da vontade da Autora em não manter o casamento, deseja doar seus dois automóveis, marca Toyota, modelos SW4 e Corolla, para a sua irmã, A senhora Isabel Soares, assim como passou a realizar diversos saques em uma das contas conjuntas do casal.
A Autora, após ouvir uma conversa entre o Réu e sua irmã Isabel, comprou juntamente ao Banco ao qual possuem conta tais saques do Réu.
II. DOS FUNDAMENTOS
Diante do ocorrido a Autora quer que haja a dissolução da sociedade conjugal conforme dispõe a lei nº 6.515/77 em seu artigo 2º, IV e Parágrafo único, in verbis:
“-Art 2º - A Sociedade Conjugal termina:
IV - pelo divórcio
Parágrafo único - O casamento válido somente se dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo
divórcio.”
Fica claro que pelo fato do Réu esta se desfazendo do patrimônio que também cabe a Autora, pois a mesma é meeira do Réu, onde o requisito do fumus boni iures está presente e, há o periculum in mora, por ter o risco de ao final da dissolução da relação entre os dois de que não haja mais nenhum bem a ser dividido, pois o Réu tem a intenção de dilapidar o patrimônio. Devendo assim, ser concedido o arresto dos bens, como forma de coibir tal atitude adotada pelo Réu e, pela razão da Autora não ter ideia de todo s os bens existentes, em tutela de urgência de natureza cautela, com prazo para contestação de 5 dias, conforme preconizado nos artigos 301 e 306 ambos do Novo Código de Processo Civil, in verbis:
“Art. 301 – A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qual quer outra medida idônea para asseguração do direito.
Art.306 – O réu será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, contestar o pedido e indicar as provas que pretende produzir.”
Corrobora com este entendimento a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, anexada a seguir :
MEDIDA CAUTELAR DE SEQUESTRO. PERDA DE OBJETO INEXISTENTE. RISCO DE DILAPIDAÇÃO DO PATRIMÔNIO. PROCEDÊNCIA. - O julgamento da ação de divórcio c/c partilha de bens não implica a perda do objeto da medida cautelar de sequestro de bens, que visa a resguardar os direitos da parte e o cumprimento da sentença proferida na ação principal. - Demonstrado o perigo de dilapidação do patrimônio do casal, deve ser mantido o sequestro dos bens até que se efetive o registro da partilha procedida nos autos da ação divórcio.
(TJ-MG-AC:10024097300271001 MG , Relator:
Alyrio Ramos, Data de Julgamento: 22/05/2014,
Câmaras Cíveis / 8ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 02/06/2014)
A Autora quer que seja efetivado o arresto para que ao final da lide tenha garantido seu direito. Para o ilustre doutrinador GRECO FILHO, Vicente o arresto “é a apreensão cautelar de bens com finalidade de garantir uma futura execução por quantiacerta”
Diante de tais fatos, não restou a Autora para ter seus direitos garantidos, senão se socorrer do poder judiciário.
III. DOS PEDIDOS
Pelo exposto requer:
1- Que seja concedida liminar inaudita altera parte para arrolar os bens do casal;
2- Intimação do Réu para ciência da decisão;
3- Que o Réu seja citado para contestar a demanda, sob pena de revelia;
4- Que seja chamado o Ministério Público ao processo;
5- Julgar procedente o pedido para decretar o divórcio das partes com a conseqüente partilha dos bens; 6- Condenação do Réu ao pagamento das custas judiciais e honorários de advogado, em 20% sob o valor da condenação
IV. DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, conforme disposto no artigo 369 do NCPC , em especial a documental.
V. DO VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$...
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
Local, Data.
Advogado...
OAB/UF nº...

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