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A formação do território, regionalizaçao e população brasileira completo

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Prof. Thiago Valença
1. FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO
A formação do território brasileiro se inicia no século XVI com a chegada dos portugueses para tomar posse das terras divididas no tratado de Tordesilhas e para a exploração do pau-brasil. Em diferentes momentos da história esse espaço foi reorganizado para atender o mercado mundial na produção de produtos agrícolas e minerais.
Nas primeiras décadas da ocupação, Portugal limitou-se a explorar o pau-brasil, madeira muito valorizada no mercado europeu da época e abundante na Mata Atlântica brasileira. O processo de exploração durou 30 anos, até o desmatamento completo deste bioma em grande parte do litoral, sobretudo o nordestino.
Neste período a ocupação ocorreu de forma muito lenta pois a infraestrutura necessária para garantir a exploração econômica era mínima, apenas feitorias (grandes armazéns onde o pau-brasil era guardado) e fortificações modestas, feitas de madeira ou taipa para garantir a proteção e defesa dos colonos e das mercadorias. Este período também foi marcado por uma atividade muito intensa dos comerciantes e corsários franceses, que estabeleceram relações com grupos indígenas da costa, iniciando um lucrativo escambo de pau-brasil.
A expedição de Martim Afonso de Sousa, que deixou Lisboa em 1531, inaugurou uma nova política da Coroa: a colonização das novas terras, por meio da ocupação e da organização política. Martim Afonso distribuiu as primeiras sesmarias a colonos portugueses e o seu relatório a D. João III parece ter sido decisivo para a implantação das capitanias hereditárias. As capitanias hereditárias foram criadas em 1534-36. Elas representaram a primeira divisão político-administrativa do território colonial. Todo o Brasil português foi dividido em quinze capitanias (ou donatarias) com fachada litorânea desigual, medindo entre 10 e 100 léguas. A partir do litoral, linhas paralelas delimitavam a área das capitanias. Era de responsabilidade do Donatário fazer prosperar a Capitania.
Entretanto, os donatários se revelaram incapazes de arcarem com os níveis de investimentos necessários e com as exigências postas pela defesa contra as incursões francesas. Ao mesmo tempo, a retração dos lucros portugueses no comércio de especiarias do Oriente e a descoberta das minas de ouro de Potosi na América espanhola, em 1545, estimularam a Coroa portuguesa a envolver-se diretamente no empreendimento colonial.
A implantação do sistema de Governo-Geral em 1548 representa um marco na consolidação e expansão do território português que hoje pertence ao Estado brasileiro, pois permitiu a instalação de diversos aparelhos jurídicos como as Câmaras municipais, pelo financiamento de engenhos, pela construção de vilas e fortes, pela fundação da primeira capital, Salvador.
Não tendo encontrado em nenhuma parte metais preciosos, o cultivo da cana-de-açúcar apresentava-se como a melhor opção de investimento, pelas condições climáticas favoráveis, pela disponibilidade de solo fértil (solo rico em matéria orgânica da recém desmatada floresta atlântica) pelo alto valor do açúcar no mercado europeu, pela experiência de Portugal (nas técnicas de cultivo e da fabricação do melaço) em suas ilhas atlânticas (Madeira e Açores). Além disso a produção de açúcar mobilizou um outro negócio extremamente lucrativo para a economia portuguesa, que era o comércio de escravos, já praticado na rota das Índias pela costa africana, e amplamente empregada na produção de cana-de-açúcar em uma outra colônia portuguesa, a ilha de açores.
O sucesso desse empreendimento foi garantido pela associação de portugueses com holandeses que forneciam o capital, a habilidade para o comércio e a tecnologia para o refino do açúcar (feito na Holanda). O Brasil foi organizado como uma grande empresa comercial formada pela aliança da metrópole portuguesa (nobreza) com a burguesia mercantil (comerciantes portugueses e holandeses) 
O Cultivo de cana-de-açúcar tornou o Brasil uma importante peça do grande mercado mundial que nascia naquele século. era feito no sistema de plantation que se baseava na grande propriedade, no trabalho escravo e na monocultura.
Com a produção açucareira concentrada principalmente em Pernambuco e na Bahia, o Nordeste constituiu a base econômica e política da colônia, durante os séculos XVI e XVII. A vida econômica e social girava em torno do engenho açucareiro.
Nesse estilo de produção e de organização política encontra-se a origem dos privilégios e do poder descentralizado dos grandes proprietários de terra, uma subordinação e manipulação da administração pública pela propriedade privada da terra, e consequentemente da grande desigualdade que é tão característica da sociedade brasileira.
1.2 A PECUÁRIA:
Além da agroindústria açucareira o espaço geográfico nordestino era ocupado por outras atividades, dentre os quais se destacam o cultivo de fumo, a criação de gado e algumas culturas de subsistência.
Devido à expansão dos canaviais e dos rebanhos, a criação de gado, no início feita no litoral (Zona da Mata), foi empurrada para o interior (sertão nordestino, vale do rio São Francisco, conhecido na época como Rio dos Currais) e para os estados do Piauí e Maranhão. A pecuária fornecia alimentação, couro (para vestimenta e calçados), meio de transporte, força de trabalho ( em olarias e engenhos) para a zona da mata.
A pecuária contribuiu, além da formação de núcleos de povoamento no interior do país, o surgimento de uma cultura sertaneja que irá incorporar a nacionalidade brasileira. Também convém destacar que esta atividade não constitui um ciclo econômico, pois não era voltada para exportação, ou seja, para atender a alguma necessidade imposta pela Divisão Internacional do Trabalho (DIT) vigente à época. Por isso, ela não teve um fim ou declínio, mas irá desenvolver-se simultaneamente aos demais ciclos econômicos, como da mineração e o café, alcançando praticamente todo território nacional, do sertão nordestino, passando pelas áreas de cerrado no Centro-Oeste, até os campos da região Sul.
· EM SERGIPE:
O estado de Sergipe é ocupado neste contexto, após sucessivas tentativas, tanto pela catequese, com a fundação da missão de São Tomé (atual município de Santa Luzia do Itanhy) em 1575, como pela força, com as investidas portuguesas contra as aldeias Tupinambás e Caetés ao longo dos estuários dos rios Real, Piauí e Vaza – Barris, resultando em combates sangrentos coma batalha entre o Governador -Geral do norte da colônia Luís de Brito e uma aliança de tribos Tupinambás e Caetés, lideradas pelos caciques Serigi, Surubi e Aperipê. Finalmente, em 1590, trazendo grande aparato militar (canhões e morteiros) e cerca de 3.000 militares, além de mamelucos, e 400 tapuias flecheiros, a vitória de Cristóvão de Barros sobre um exército de 20.000 Kiriris, liderados pelo cacique Baepeba, a fundação do forte de São Cristóvão, estabelecendo uma base de apoio para a catequização de índios, defesa do litoral, e para o abastecimento dos engenhos da Bahia e Pernambuco, como o fornecimento de carne e animais de tração e de montaria ( Sergipe Del’Rey possuía os melhores pastos da época), macaxeira (ou mandioca) e tabaco. O cultivo de cana de açúcar só é implementado de forma significativa no final do século XVII.
1.3 A MINERAÇÃO E O DESLOCAMENTO DO EIXO ECONÔMICO DO NORDESTE AÇUCAREIRO PARA O CENTRO-SUL DO PAÍS
O desejo de encontrar metais preciosos acompanhou os portugueses desde o início da colonização. No entanto, a descoberta só ocorreu no final do século XVII. Por volta de 1694 foi descoberto ouro na área onde hoje se encontra o estado de Minas Gerais.
O ciclo da mineração, na sua etapa mais importante (primeira metade do século XVII), durou relativamente pouco tempo: em 1760 a produção já dá sinais de decadência. Mas a mineração modificou profundamente o quadro político, social, econômico e geográfico da colônia, como a transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro, em 1763, um excepcional fluxo migratório interno (de nordestinos e paulistas) e externo (de portugueses)para o interior do país, bem como a fundação de várias cidades importantes como Vila Rica (Ouro Preto), Sabará, Mariana e Arraial do Tijuco.
A mineração trouxe um caráter urbano às cidades da região, promovendo a formação, pela primeira vez, de um significativo mercado consumidor que interligou as principais áreas da colônia: o nordeste, o centro e o sul. O então polo econômico, Minas Gerais, recebia gado e mão-de-obra da região nordeste, charque e animal de carga do sul e produtos agrícolas de São Paulo.
Assim, a economia colonial até então marcada por áreas isoladas, o chamado arquipélago econômico, deu os primeiros passos para a integração nacional. 
Apesar da importância da mineração para o Brasil e para Portugal, quem mais se beneficiou com ela foi a Inglaterra, que teve grande desenvolvimento industrial e tecnológico (Revolução Industrial). A maior parte do ouro extraído no Brasil foi para naquele país, via Portugal, para cobrir as despesas dos enormes déficits da balança comercial portuguesa, resultante das trocas desvantajosas realizadas com a Inglaterra.
· O TRATADO DE MADRI – 1751 
Ao longo dos primeiros 250 anos de dominação do território, Portugal expandiu suas atividades, organizando expedições de Entradas, desde o final do século XVI, mas principalmente no século XVII.
Estas ações foram determinantes para conquista duma vasta porcao do território brasileiro: o litoral do nordeste (ao norte de Pernambuco) e o norte (todo vale amazônico, desde a foz do rio amazonas até a fronteira com o Peru. Na luta pela expulsão de estrangeiros do norte e nordeste do país, foram fundados vários fortes.
É importante destacar também o papel da Igreja neste trabalho de ocupação, por meio da Companhia de Jesus, criada pela Igreja Católica para empreender seu trabalho de conquista de fiéis no Novo Mundo. Os jesuítas (como era chamado o membro dessa ordem) atuaram desde o vale do Amazonas no norte até a foz do rio da prata no sul, mas também ao longo do rio Paraguai construindo diversas Missões, adquirindo a cooperação de grande número de tribos indígenas.
Perceba que a conquista do território brasileiro é fruto de uma atuação coordenada entre Estado e Igreja, produzindo, além da mera ocupação espacial, uma mudança nos valores e comportamentos indígenas, trazendo-o para o mundo cristão e descaracterizando-o enquanto indígena.
Em 1750 a ocupação portuguesa alcançava um território muito além do limite estabelecido no Tratado de Tordesilhas, o que justificou o argumento jurídico de uti possidetis feito pela coroa portuguesa na assinatura do Tratado de Madri, no qual a Espanha reconhecia a posse de Portugal desde o litoral atlântico até o rio Paraguai, bem como a bacia do rio Amazonas. Este tratado produziu uma configuração territorial muito próxima da atual configuração do território brasileiro, e por isso é um marco no processo de formação do território brasileiro.
Pesquise o que significa o princípio jurídico de Uti possidetis e sua relação com as expedições militares e as missões jesuíticas portuguesas ao longo dos primeiros 250 anos de ocupação.
1.4 CAFEICULTURA
Após a independência do Brasil (1822), inicia um importante ciclo econômico no Brasil: o ciclo do café. Por volta da primeira metade do século XIX, a atividade cafeeira conservava as características originais da estrutura socioeconômica colonial: agroexportadora, baseada na monocultura latifundiária, com produção em larga escala apoiada na mão -de-obra-escrava.
Na década de 1830 o café já era o principal produto de exportação do Brasil. Algumas das condições favoráveis a esta expansão foram: O crescimento do comércio internacional, a elevação dos preços do café no mercado internacional, o encurtamento das distâncias proporcionado pelo desenvolvimento da navegação a vapor e as condições naturais favoráveis, como o clima tropical, solos férteis, relevo de médias altitudes do interior do Estado de São Paulo e do vale do rio Paraíba no Estado do Rio de Janeiro.
Na segunda metade do século XIX a cafeicultura foi a propulsora de profundas mudanças em toda sociedade brasileira, como por exemplo, a substituição da mão de obra escrava pela assalariada do imigrante europeu, à expansão de ferrovias, à progressiva modernização da produção cafeeira, ao desenvolvimento das formas de produção capitalista e ao surgimento da indústria.
Do ponto de vista da formação do território brasileiro, em termos práticos, contribuiu para formação de frentes de expansão da fronteira agrícola provocando o povoamento e a formação de núcleos urbanos no oeste e no norte paulista, coma construção de malha ferroviária, sobretudo a partir da segunda metade do século XIX. Já nas primeiras décadas do século XX a cafeicultura promoveu a formação de cidades importantes no norte do Paraná, como Londrina e Maringá.
1.5 O CICLO DA BORRACHA
Em meados do século XIX a borracha surge como novo material, que passa a ser empregado maciçamente na indústria, criando uma crescente demanda internacional, que seria atendida pela abundância de seringueiras (árvore Amazônica da qual se extrai o látex, matéria prima da borracha) encontradas na floresta amazônica.
O capitalismo monopolista financia a criação de seringais (unidade produtiva da borracha) que organizam a produção de forma arcaica, baseada numa relação de semiescravidão denominada aviamento, na qual o produtor do látex (seringueiro) fornece seu produto em troca de mercadorias necessárias ao seu sustento fornecidas pelo seringalista (proprietário do seringal) a preços abusivos, o que provoca um endividamento prévio e constante, pois antes de produzir o patrão já fornece os materiais necessários a produção e à sobrevivência do seringueiro, de modo que já iniciava o trabalho endividado e muito raramente conseguia se libertar do patrão.
Por causa da crescente demanda internacional por borracha, a partir da segunda metade do século XIX, em 1877, os seringalistas, com a ajuda financeira das casas aviadoras de Manaus e Belém, fizeram um grande recrutamento de nordestinos, para explorar o látex nos vales dos rios Juruá e Purus.
De 1877 a 1911 houve uma expansão considerável da produção pelo aumento do número de trabalhadores, utilizando técnicas primitivas de produção.
Este cenário levou a escassez de gêneros agrícolas, sendo fornecidos pelas Casas Aviadoras. A mortalidade era alta entre os seringueiros – doenças, picadas de cobra e pouca alimentação – e em sua esmagadora maioria eram do sexo masculino e analfabetos. A agricultura era proibida, o produtor não podia gastar tempo com outra coisa que não fosse o corte da seringa. Era obrigado a comprar no barracão (sede administrativa do seringal, onde o seringalista morava)
Com o avanço das ocupações pelo vale do rio Purus, os seringueiros chegam ao que hoje corresponde ao estado do Acre, e que à época pertencia a Bolívia, embora não ocupada. A presença maciça de brasileiros levou a conflitos armados entre tropas militares bolivianas e seringueiros, apoiados pelo governador do Amazonas, Silvério Néri. A pós sucessivos conflitos o Estado brasileiro intervém com aquisição do Acre mediante a troca com a Bolívia por terras no Amazonas e Mato Grosso, além do pagamento de uma indenização no valor de dois milhões de Libras esterlinas, bem como a promessa da construção da ferrovia Madeira - Mamoré que daria a Bolívia acesso ao oceano por meio da bacia amazônica. No entanto, este projeto nunca saiu do papel.
A resolução da questão do Acre é reconhecida como a mais importante obra diplomática do Barão de Rio Branco, que, por isso, empresta o seu nome à capital daquele território, hoje Estado do Acre. Contudo, se para o Brasil esse diplomata representou um expoente na condução das suas questões territoriais na América do Sul, para os países que tiveram litígios de fronteiras com o Brasil, o referido diplomata era a mais perfeita encarnação da geopolítica imperialista brasileira.
· OUTRAS QUESTÕES E LITÍGIOS PARA FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO
A questão de Palmas envolveu o Brasil em uma disputa territorialcom a Argentina, entre 1890 -1895. Nela, a Argentina reivindicava a porção oeste dos atuais Estados do Paraná e de Santa Catarina, pretendendo estabelecer a fronteira nos rios Chapecó e Chopim.
a questão foi submetida ao arbitramento do presidente dos Estados Unidos Grover Cleveland. Nessa questão, atuou como defensor do Brasil o Barão de Rio Branco, que expôs ao presidente Cleveland os argumentos brasileiros fundamentados em vasta e valiosa documentação reunida em seis volumes denominados de “A questão de limite entre o Brasil e a República Argentina”. O resultado do arbitramento foi inteiramente favorável ao Brasil, estabelecendo que a fronteira entre os dois países devesse passar no lugar que o Brasil defendia e declarando pertencer a esse país os 35.431 Km2 em litígio (Ver Mapa 06 - A questão de Palmas).
A questão do Amapá envolveu o Brasil em uma disputa territorial com a França. A área em litígio corresponde atualmente a quase a metade do território do Estado do Amapá. Por decisão entre ambos, França e Brasil decidiram submeter a questão à arbitragem. O Governo brasileiro nomeou para representá-lo frente ao presidente Walter Hauser (o árbitro da questão), da Suíça, o Barão de Rio Branco. Mais uma vez os argumentos brasileiros prevaleceram. A decisão de 1900 confirmou a fronteira entre o Brasil e a Guina Francesa no rio Oiapoque e acrescentou aproximadamente 261.540 km2 ao Brasil, que, assim expandiu pacificamente suas fronteiras no norte e assegurou para o Barão de Rio Branco uma posição de destaque na diplomacia internacional.
A questão dos Campos de Pirara envolveu o Brasil e a Inglaterra. No século XIX acentuou-se a presença inglesa na fronteira com Roraima, a pretexto da indefinição de fronteiras e de proteção aos missionários britânicos envolvidos com a catequese de populações indígenas. A questão do Brasil com a atual Guiana (então uma possessão colonial da Inglaterra) foi solucionada através da arbitragem do rei Vitor Emanuel III da Itália. O laudo arbitral do rei Vitor Emanuel dividiu os 22.000 Km2 da área em litígio entre o Brasil (9.065 Km2) e os ingleses (12.950 Km2). Nessa contenda territorial atuou na defesa do Brasil o pernambucano Joaquim Nabuco
Os últimos acordos sobre as fronteira do Brasil com os seus vizinhos sul-americanos foram firmados entre 1904-1909. Em 1905 foi firmado o acordo que demarcou o restante das nossas fronteiras com a Venezuela. Em 1906, o restante das questões fronteiriças com o Suriname foi elucidado. Ainda na Amazônia, Rio Branco definiu o complexo segmento de limites com a Colômbia, firmando um tratado básico me 1907, que seria confirmado em 1928, e assegurou a soberania brasileira sobre a região da cabeça do cachorro. Em 1909, o Brasil, através de acordo direto, definiu 1.546 km de linha de fronteira com o Peru, nesse acordo o Brasil teve 163.000 Km2 de terras reconhecidas como seu.
Questões
1) Apesar do alto investimento português para chegar às Américas, ficou claro imediato desinteresse da Coroa Portuguesa pelas terras que haviam sido oficializadas em seu nome e em nome de Cristo. Que motivos teve o governo português para agir dessa forma? 
2) Por que Portugal resolveu instalar as feitorias no Brasil? 
3) Justifique a frase: “Nos primeiros anos que se seguiram ao “descobrimento” não podemos, ainda, falar de um território português, pois as territorialidades que surgiram através das feitorias eram frágeis e não garantiam um total controle de Portugal sobre essas novas terras”. 
4) Pode-se atribuir o caráter periférico e litorâneo da ocupação portuguesa do Brasil Colônia a existência de obstáculos entre o litoral e o interior, a tropicalidade climática e a belicosidade de algumas nações indígenas? justifique sua resposta. 
5) Pode-se afirmar que, na prática, o Tratado de Tordesilhas se transformou em “letra morta”? justifique. 
6) Diferencie as entradas das bandeiras e explique o papel que tiveram para a ocupação colonial do interior do Brasil. 
7) Explique a estratégia geopolítica dos portugueses para garantir a posse do território na Amazônia. 
8) Analise as principais características do espaço mineiro. Quais foram os seus aspectos mais marcantes para formação territorial do Brasil Colônia? 
9) Analise as diferenças sócio-espaciais e econômicas entre a plantation e a cultura de subsistência. 
10) Apesar da pouca atenção que foi dada à policultura alimentar, ela cumpriu um importante papel na organização do nosso espaço. Qual foi? 
11) Descreva a marcha do café desde São Paulo até o Norte paranaense. 
12) Estabeleça a relação entre o sistema de aviamentos e a ausência de uma agricultura alimentar na Amazônia. 
13) Podemos dizer que as riquezas geradas pelo extrativismo do látex não contribuiu para o desenvolvimento econômico e social da Amazônia? Justifi que. 
14) É correto afirmar que o Estado do Acre foi uma conquista dos seringueiros nordestinos? justifique. 
15) Comente sobre a política de expansão territorial empregado na República Velha 
Questões de vestibulares
1) ( Enem 2010) Sobre o processo de povoamento e territorialização do Brasil, pode-se afirmar, EXCETO:
A) No século XVIII, a expansão portuguesa foi ampliada e consolidada na porção norte do Brasil, com a ocupação da Amazônia. Esta ocupação levou até o atual estado de Roraima o homem e o gado.
B) No período imperial, o governo estimulou a vinda de colonos europeus como os alemães e italianos, com o objetivo principal de ocupação das áreas florestais ao sul do Brasil.
C) No século XIX e início do século XX foram construídas estradas de ferro que partiam das capitais e dos principais portos para o interior, com a finalidade de facilitar o transporte de mercadorias.
D) Em 1877, o governo imperial estimulou a ida de nordestinos para a Amazônia, os quais subindo os rios, ricos em seringueiras, foram se instalando em suas margens e explorando a borracha que era transportada para Manaus e Belém e daí para a Europa.
E) Nos anos 60 do século XX, o milionário norte-americano Henry Ford, na tentativa de recuperar o mercado internacional da seringueira da Amazônia que havia sido perdido pelo produto da Malásia, instalou no Tapajós o enclave da Fordlândia.
2) ( Enem 2011) O desenvolvimento da economia das “Drogas do Sertão”, na bacia Amazônica, na segunda metade do século XVII e primeira do século XVIII, está ligado
a) ao desempenho das missões religiosas, particularmente dos jesuítas, utilizando mão-de-obra indígena.
b) ao Tratado de Badajóz (1801), pelo qual Portugal perdeu alguns domínios no Oriente para a Holanda.
c) à falta de interesse da Inglaterra em distribuir o açúcar e o algodão brasileiros na Europa.
d) à concorrência das especiarias orientais comercializadas no mercado europeu pela Inglaterra e Holanda.
e) ao período da união das Coroas ibéricas, em que Portugal e Brasil ficaram subordinados aos reis Habsburgos.
3) (UFRS) Como objetivos da expansão oficial, podemos destacar:
a) a recuperação econômica das áreas canavieiras, destruídas pelos holandeses, e a exploração econômica da Amazônia.
b) a preação de indígenas e o aproveitamento econômico do rio da Prata.
c) a defesa do território e a extinção do Quilombo de Palmares.
d) a exploração econômica da Amazônia e o aproveitamento econômico da Prata.
e) a obtenção de riquezas, graças à exploração de jazidas minerais.
4) leia: 
I. Em 1750, Portugal e Espanha assinaram o tratado de Madri, acertando as fronteiras entre as terras portuguesas e espanholas na América do Sul.
II. No final do século XIX e início do XX, os governos brasileiros, por meio de tratados e conversações diplomáticas com países e colônias europeias vizinhas, resolveram pendências de fronteiras que ainda existiam.
III. em 1904, o território brasileiro assumiu os limites atuais.
Marque a resposta certa:
a) somente a I está certa
b) somente a I e a II estão certas
c) somente a II e a III estão certas
d) todas estão certas
e) nenhuma está certa
5) (UFPR) São ações resultantes da conquista e ocupação do território brasileiro, exceto:
a) expedições militaresorganizadas pelo governo
b) bandeirantes que percorriam o sertão
c) padres jesuítas que fundavam aldeias para catequização dos índios 
d) criadores de gados que tiveram seus rebanhos e fazendas instalados ao longo das margens dos rios da região Nordeste
e) A invasão dos mineiros com a descoberta de ouro no litoral.
Assunto II 1ª Unidade
2. DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL
2.1 CONCEITO DE REGIONALIZAÇÃO
A divisão de regiões implica na distinção de áreas a partir de características e/ou semelhanças em comum. E muitos são os fatores que determinam essa regionalização, a exemplo da localização geográfica, esta que possui relação direta com a organização o espaço.
Todavia, além de aspectos geográficos levam-se em consideração inúmeros outros fatores determinantes para esse processo regionalização, são eles: economia, política, sociedade, história, cultura, entre outros.
Em geografia, o conceito de região se refere à diferenciação de áreas. Isto é: as regiões podem ser determinadas segundo critérios naturais, estabelecendo as diferenças de clima, vegetação, hidrografia, relevo, fauna, sociocultura, entre outros que irão evidenciar a forma e o padrão de vida dos habitantes de cada região.
O processo de regionalização, além de importante para estabelecer as relações e diretrizes entre cada área regionalizada, permite também uma melhor compreensão dos estudos geográficos, por meio de informações e dados específicos.
O Brasil é um país que possui grande extensão territorial (8.514.876 Km2), sendo considerado um país continental. Essa grande área já passou por diversas divisões administrativas. O Tratado de Tordesilhas (1494) foi o primeiro responsável por uma divisão no território que hoje corresponde ao Brasil, na qual a porção leste ficou sob domínio de Portugal e a porção oeste pertencendo à Espanha.
Outra divisão ocorreu com as Capitanias Hereditárias (1534), que consistiu na fragmentação do território brasileiro em quinze faixas de terra. Numa alternativa de administração territorial, o império português disponibilizou a algum membro da corte que fosse de confiança do Rei, uma das capitanias. Os donatários deveriam governar e promover o desenvolvimento da capitania na qual se tornasse responsável.
Posteriormente, com o intuito de adaptar às características econômicas, culturais, físicas e sociais dos Estados em uma mesma região, o território nacional passou por diversas regionalizações. 
De modo geral, considera-se duas regionalizações para analisar o espaço geográfico brasileiro: a oficial, elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) denominada macrorregiões, e a elaborada pelo geógrafo Pedro Geigel, em 1967, denominada regionalização geoeconômica.
2.2 MACRORREGIÕES:
No que tange a regionalização oficial, é uma preocupação que esteve presente desde a criação do IBGE. A necessidade de um conhecimento aprofundado do Território Nacional, visando, na década de 1940, mais diretamente à sua integração e, nas divisões posteriores, à própria noção de planejamento como suporte à ideia de desenvolvimento, passou a demandar a elaboração de divisões regionais mais detalhadas do País, isto é, baseadas no agrupamento de municípios, diferentemente das divisões até então realizadas pelo agrupamento dos estados federados. No século XX, foram elaboradas pelo IBGE divisões regionais contemplando os conceitos de Zonas Fisiográficas (década de 1940), Microrregiões e Mesorregiões Homogêneas (1968 e 1976) e Mesorregiões e Microrregiões Geográficas (1989). 
Confira a evolução histórica da regionalização oficial do Brasil:
1913:
Divisão regional de 1913
Essa proposta de divisão regional do Brasil surgiu para ser utilizada no ensino de geografia. Os critérios utilizados foram apenas os elementos clima, vegetação e relevo. Dividia o país em cinco regiões: Setentrional, Norte Oriental, Oriental e Meridional. 
1940:
Em 1940, o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) elaborou uma nova proposta de divisão para o país que, além dos elementos físicos, considerou os aspectos socioeconômicos. A região Norte era composta pelos estados do Amazonas, Pará, Maranhão e Piauí e pelo território do Acre. Goiás e Mato Grosso formavam com Minas Gerais, a região Centro. Bahia, Sergipe e Espírito Santo formavam a região Leste. O Nordeste era composto por Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro pertenciam à região Sul. 
1945:
Divisão regional de 1945
De acordo com a divisão regional estabelecida em 1945, o Brasil passou a ter sete regiões: Norte, Nordeste Ocidental, Nordeste Oriental, Centro-Oeste, Leste Setentrional, Leste Meridional e Sul. Na porção norte do Amazonas foi criado o território de Rio Branco, atual estado de Roraima; no norte do Pará foi criado o Estado do Amapá. Mato Grosso perdeu uma porção a noroeste (batizado como território de Guaporé) e outra ao sul (chamado território de Ponta Porã). O Sul, Paraná e Santa Catarina foram cortados a oeste, criando o território de Iguaçu.
1950:
Ponta Porã e Iguaçu foram extintos, e os Estados do Maranhão e do Piauí passaram a integrar a região Nordeste. Bahia, Sergipe, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro formavam a região Leste. Brasília foi criada em 1960, e o Distrito Federal, capital do país, foi transferido do Sudeste para a Região Centro-Oeste. Em 1962, o Acre tornou-se estado autônomo e o território de Rio Branco recebeu o nome de Roraima. 
1970:
Divisão regional atual
Em 1970, o Brasil recebeu o desenho regional atual. Foi criada a região Sudeste, composta pelos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, sendo agrupados a Minas Gerais e Espírito Santo. O Nordeste recebeu Bahia e Sergipe. Todo o território de Goiás, ainda não dividido, pertencia ao Centro-Oeste. Mato Grosso foi dividido alguns anos depois, dando origem ao estado de Mato Grosso do Sul.
1990:
A regionalização atual é de 1970, adaptada em 1990, em virtude das alterações da Constituição de 1988. Com as mudanças realizadas, ficou definida a divisão brasileira que permanece até os dias atuais. O Estado do Tocantins foi criado após o desmembramento do norte de Goiás e incorporado à região Norte; Roraima, Amapá e Rondônia tornaram-se estados autônomos; Fernando de Noronha deixou de ser federal e foi incorporado ao estado de Pernambuco.
2.3 REGIÕES GEOECONÔMICAS    
Em 1967, o geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger propôs uma divisão regional do país, em três Regiões Geoeconômicas ou Complexos Regionais.
Esta proposta se baseia no processo histórico de formação do território brasileiro, levando em conta, especialmente, os efeitos da industrialização. Dessa forma, ela busca refletir a realidade do país e compreender seus mais profundos contrastes. De acordo com Geiger, são três as regiões geoeconômicas: Amazônia, Centro-Sul e Nordeste.
Essa organização regional favorece a compreensão das relações sociais e políticas do país, pois associa os espaços de acordo com suas semelhanças econômicas, históricas e culturais.
Diferentemente da divisão proposta pelo IBGE, os complexos regionais não se limitam apenas às fronteiras entre os Estados. Nessa regionalização, o norte de Minas Gerais, por exemplo, encontra-se no Nordeste, enquanto o restante do território mineiro está localizado no Centro-Sul.
Essa organização regional é muito útil para a geografia, pois oferece uma nova maneira de entender a história da produção do espaço nacional.
1) Amazônia	2) Centro-sul	3) Nordeste
Amazônia: Com uma área de aproximadamente 5 milhões de km²  (58% do país), distribuídos por nove estados, é a mais extensa das regiões geoeconômicas. Seus limites ultrapassam muito os da Região Norte do IBGE, abrangendo a maior parte dos estados de Mato Grosso e do Tocantins e a parte oeste do Maranhão.  O quadro natural é o traço marcante do complexo amazônico. São os seus principais elementos formadores: a extensa planície, o clima equatorial quente e úmido, a exuberante floresta equatorial e a riquíssima rede hidrográfica.
A Amazônia apresentapopulação absoluta, relativamente pequena, baixíssima densidade demográfica e economia baseada no extrativismo mineral e vegetal (látex, açaí, madeira e castanha) e na agropecuária. Nas últimas décadas, manifesta-se expressivo crescimento industrial no setor da mineração (implantação de grandes projetos) e no da indústria eletroeletrônica (Zona Franca de Manaus). Além de ser o principal reduto dos povos indígenas e palco de graves problemas fundiários (questões de acesso à terra), ecológicos (desmatamentos, queimadas), sociais (invasões de domínios indígenas) e outros, a Amazônia apresenta-se ainda como fronteira da expansão agropecuária.
Em consequência da ocupação populacional, houve intenso desmatamento. As previsões indicam que, se for mantido o ritmo atual, 42% da Amazônia estará desmatada até 2020.
Centro-Sul: Abrange cerca de 2 milhões de km² (24% da área do país) e inclui, além das duas  porções mais industrializadas  (Sudeste e Sul), as áreas de economia mais dinâmica do Centro-Oeste: o sul do Mato Grosso e  os estados de Goiás e Mato Grosso do Sul.
O Centro-Sul constitui o núcleo econômico do país.  Concentra mais de 60% da população brasileira, a maior parte do parque industrial e da agropecuária, os maiores portos e aeroportos, a grande maioria dos cientistas e as maiores cidades do país, além de possuir a maior densidade rodoferroviária e as maiores e melhores universidades.
Mas o Centro-Sul não se destaca apenas pela eficácia e dinamismo da sua economia. Destaca-se ainda pelos graves problemas sociais, encontrados principalmente nas grandes cidades: criminalidade, mendicância, desemprego, subemprego, falta de moradias, poluição ambiental e outros.
Considerando a região como um todo, podemos afirmar que ela não conheceu amplamente o trabalho escravo. Aí se fixaram os maiores contingentes de imigrantes que vieram para o Brasil após a independência. Nessa parte do Brasil é marcante a presença de povos de etnia branca, ao contrário das demais regiões.
Nordeste: O complexo regional do Nordeste ocupa uma área de 1,5 milhão de km² (18% da área do país) e estende-se desde a metade leste do Maranhão até o norte de Minas Gerais. Concentra cerca de 30% da população do país,  constituindo a região-problema, em virtude da grave  situação  social e econômica, marcada por: pobreza, fome, subnutrição, elevadas taxas de mortalidade  infantil e de analfabetismo,  baixos salários, grande concentração da renda e das terras, secas, o que leva as pessoas a migrarem.
Caracterizado por acentuados contrastes naturais (litoral úmido, interior seco), o complexo regional do Nordeste compreende quatro porções ou sub-regiões: Meio-Norte, formado pelos estados do Maranhão e Piauí, constitui uma área de transição entre a Amazônia e o Nordeste; Sertão é a mais extensa das sub-regiões e corresponde ao domínio do clima semi-árido, da vegetação de caatinga, área afetada por secas periódicas e que constitui o chamado Polígono das Secas;  Agreste, área de transição entre o litoral (Zona da Mata) e o Sertão, é uma faixa de terras que se estende desde o Rio Grande do Norte até a Bahia, à parte do Agreste que está em contato com a Zona da Mata apresenta solos férteis e boas condições de umidade, já a que se aproxima do Sertão possui  solos de baixa fertilidade e pouca umidade; e a  Zona da Mata, primeira área do Brasil ocupada pelo colonizador europeu, sempre foi, e continua sendo, a mais importante sub-região do espaço geoeconômico  nordestino, reúne a maior parte da população, os principais centros urbanos e industriais  e também grande parte dos problemas que afetam o Nordeste.
Leia mais: https://estudegeografia.webnode.com.br/news/divis%C3%A3o%20regional%20e%20geoeconomica%20do%20brasil/
QUESTÕES:
1) (PUC-SP) Leia com atenção:
“[...] todo espaço regional é fruto de uma história geológica, geomorfológica, pedológica e hidrológica, modificado por sucessivas formas de atividades antrópicas, às vezes bastante perturbadoras.”
(Aziz Ab'Sáber. Escritos ecológicos. São Paulo: Lazuli Editora, 2006. P. 34)
Segundo o autor, vários são os processos que formam o espaço regional. A partir do que ele diz, pode-se perceber, nas realidades regionais, que
a) numa região tropical, as ações humanas juntamente com os fenômenos geológicos são os principais elementos na constituição do perfil da região.
b) ações humanas como a urbanização e a modificação do curso dos rios, por exemplo, somente são importantes na forma de uma região, se forem perturbadoras.
c) por serem perturbadoras, especialmente quando mal planejadas, as ações humanas terminam dando o tom principal das características de uma região.
d) uma região condensa em suas características a complexidade tanto dos fenômenos naturais, como da produção social do espaço.
e) a história dos processos naturais, embora marcada pelos tempos longos da natureza, tem menor importância na determinação dos quadros regionais.
2) (Unit 2014) 
Com base na análise dos mapas e nos conhecimentos sobre a evolução da divisão regional do Brasil, segundo o IBGE, e nos critérios adotados para seu estabelecimento, é correto afirmar que
A) I apresenta uma divisão baseada em características econômicas.
B) II ilustra uma divisão do país em sete regiões, com base em critérios étnicos.
C) a capital do país foi transferida do Nordeste para o Leste, quando ocorreu a divisão indicada em II.
D) a divisão representada por III considerou aspectos socioeconômicos, além de físicos, e a Região Norte passou a reunir os estados do Amazonas, do Pará, do Maranhão e do Piauí, além do território do Acre.
E) a organização do espaço geográfico foi modificada, em IV, com a divisão dos estados de Mato Grosso e de Goiás, e Amapá, Roraima e Rondônia tornaram-se estados.
3) (UENP) Com base na figura seguinte, assinale a alternativa correta.
a) A figura destaca as três macrorregiões naturais do Brasil, segundo o IBGE (1960), que dividiu o país em Amazônia, Nordeste e Centro Sul.
b) A Amazônia corresponde à região Norte, incluindo os estados de Tocantins, Mato Grosso e Maranhão.
c) A região Centro Sul corresponde às regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste, além do Distrito Federal e do vale do rio São Francisco.
d) A região Nordeste do país compreende 09 estados brasileiros, excetuando-se apenas o estado do Maranhão e incluindo o norte de Minas Gerais.
e) A figura representa as três grandes regiões geoeconômicas, ou complexos regionais, que obedecem a
critérios ligados aos aspectos naturais e ao processo de formação sócio-espacial do território brasileiro. Trata- se de uma proposta não oficial difundida entre os pesquisadores e na mídia em geral.
4) (PUC-SP) Leia com atenção:
“[...] todo espaço regional é fruto de uma história geológica, geomorfológica, pedológica e hidrológica, modificado por sucessivas formas de atividades antrópicas, às vezes bastante perturbadoras.”
(Aziz Ab'Sáber. Escritos ecológicos. São Paulo: Lazuli Editora, 2006. P. 34)
Segundo o autor, vários são os processos que formam o espaço regional. A partir do que ele diz, pode-se perceber, nas realidades regionais, que
a) numa região tropical, as ações humanas juntamente com os fenômenos geológicos são os principais elementos na constituição do perfil da região.
b) ações humanas como a urbanização e a modificação do curso dos rios, por exemplo, somente são importantes na forma de uma região, se forem perturbadoras.
c) por serem perturbadoras, especialmente quando mal planejadas, as ações humanas terminam dando o tom principal das características de uma região.
d) uma região condensa em suas características a complexidade tanto dos fenômenos naturais, como da produção social do espaço.
e) a história dos processos naturais, embora marcada pelos tempos longos da natureza, tem menor importância na determinação dos quadros regionais.
5) (IFG) Sobre a região Norte do Brasil, é correto afirmar que:
a) possui altíssima densidade demográfica, isto é, grandes vazios populacionais, principalmente no estado do Amazonas.
b) sob fomento de políticas públicas, vários projetosagropecuários, de mineração e industriais foram desenvolvidos, a exemplo da Zona Franca de Manaus.
c) possui a maior floresta tropical xerófila do mundo, que vem sendo devastada a cada ano e também se estende por estados da região nordeste e por outros países da América do Sul.
d) devido à apropriação ilegal, terras devolutas, posseiros e grileiros, a região apresenta inúmeros conflitos por terra, especialmente no norte de Mato Grosso.
e) sua diversidade cultural é resultado da colonização efetuada por japoneses, italianos e negros, no final do período colonial, além de portugueses e dos povos indígenas.
6) (UFAL) O gráfico mostra o percentual de municípios com taxas de analfabetismo igual ou superior a 25% da população no Brasil e por estados.
Disponível em: http://www.ipea.gov.br. Acesso em: 30/11/2013.
O gráfico demonstra claramente que há um descompasso entre as regiões brasileiras, pois
a) os estados do sudeste não aparecem no gráfico, demonstrando que não possuem nenhum município com mais de 25% da população analfabeta.
b) todos os estados nordestinos aparecem no gráfico e apresentam índices superiores a média do Brasil.
c) todas as regiões são representadas no gráfico, mas apenas duas apresentam índices acima da média nacional.
d) os índices dos estados da região norte superam a média brasileira e se aproximam da média do nordeste.
e) apesar de todos os estados do centro-oeste aparecerem no gráfico, seu índice é abaixo da média brasileira.
7) (UFRN) O espaço brasileiro pode ser dividido a partir de diferentes critérios de regionalização. Um desses critérios está representado no mapa a seguir.
Disponível em: www.cienciamao.usp.br. Acesso em 24 jul. 2013.
A divisão regional do Brasil, apresentada nesse mapa, está baseada no critério
a) geoambiental.
b) político-administrativo.
c) geoeconômico.
d) político-cultural.
8) (UEAP) As figuras abaixo representam diferentes formas de regionalizar o espaço geográfico brasileiro.
As figuras I, II e III correspondem, respectivamente,
a) à divisão oficial segundo o IBGE, à divisão oficial de planejamento e aos domínios morfoclimáticos.
b) à divisão oficial de planejamento, à divisão oficial segundo o IBGE e à regionalização
geoeconômica.
c) aos domínios morfoclimáticos, à divisão estadual e à divisão oficial segundo o IBGE.
d) à regionalização geoeconômica, à divisão oficial segundo o IBGE e aos domínios morfoclimáticos.
ASSUNTO III 1ª UNIDADE
3. POPULAÇÃO BRASILEIRA
3.1 FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO
Para a formação do povo brasileiro contribuíram, basicamente, indivíduos pertencentes às raças branca, negra e índia. No entanto, os graus de mestiçagem desses três elementos étnicos é muito variável. Não é possível precisar em que medida, antes do contato que esses grupos tiveram uns com os outros na nova terra, cada um deles já era previamente mesclado. Os descobridores portugueses, por exemplo, resultam de uma mistura de lusitanos, romanos, árabes e até mesmo negros. O mesmo acontece com os outros povos brancos que compõem as diversas levas imigratórias do país em diferentes épocas: espanhóis, italianos, alemães, eslavos, sírios, libaneses, japoneses.
Da mesma forma, os índios e os negros não representam grupos homogêneos. Os índios brasileiros também se dividem em várias etnias, como bororos, tukanos, yanomámis, entre outras. O mesmo ocorre com os negros, que podem pertencer aos grupos sudanês ou banto, os principais trazidos ao país.
Assim, diversas etnias participam, de fato, da formação do povo brasileiro. A mistura entre elas no Brasil é muito intensa desde o início da colonização, devido ao pequeno número de mulheres brancas entre os colonos portugueses. Isso leva os senhores a se relacionarem com as índias ou as escravas negras. O grau de mistura entre os imigrantes também é elevado, apesar da tendência de alguns grupos em se manter em comunidades fechadas.
Essa miscigenação é apontada por vários antropólogos como fator de unidade nacional, embora os brancos descendentes de europeus tendam a ocupar os estratos mais altos da sociedade e os não-brancos os mais baixos (o que derruba a difundida idéia de que o Brasil é uma "democracia racial"). Mas mais importante que a mistura racial é a forte troca cultural e lingüística entre os povos formadores da população brasileira, que deu origem ao patrimônio cultural do país
3.2 Distribuição da população brasileira
O Brasil é considerado um país populoso, mas pouco povoado. Quando dizemos que um país é populoso, estamos levando em conta sua população total, também chamada população absoluta. Já o termo povoado se refere à população relativa, ou seja, ao número de pessoas que residem em determinada área. A esse resultado dá-se o nome de densidade demográfica.
Apesar de o Brasil ser o quinto país mais populoso do mundo, o Brasil é pouco povoado se comparado a outros, por causa de sua extensa área territorial. A densidade demográfica do Brasil é de 22hab./km2. Porém, a ocupação do território é bastante desigual. Encontramos em nosso país municípios com menos de 1 hab./km2, como Atalaia do Norte, no estado do Amazonas, e outros com mais de 12 mil há./km2, como São João de Meriti no RJ.
Uma das características mais marcantes da distribuição espacial da população brasileira sempre foi a concentração em determinadas áreas do país.
A busca por melhores condições de vida ou o surgimento de novas atividades econômicas em determinadas áreas, em certos momentos, explicam o aumento populacional causado, principalmente, pelos movimentos migratórios. A região Sudeste por exemplo, foi um pólo de atração populacional durante o processo de industrialização do país, na segunda metade do século XX.
Em 2011, as regiões mais populosas eram a Sudeste e a Nordeste, abrigando respectivamente, 42,1% e 27,8% da população brasileira; a seguir, vinham região Sul com 14,4%, região Norte com 8,3% e Centro – Oeste com apenas 7,4%. No entanto, enquanto as três primeiras apresentavam uma diminuição da representatividade nacional, as duas últimas vinham aumentando seu peso consistentemente.
Além de verificar como a população se distribui pelas regiões brasileiras, o Censo Demográfico investiga também sua distribuição entre as zonas urbana e rural. E, de acordo com o último Censo, o Brasil tinha 84% de sua população vivendo nas cidades e 16% no campo. Essa grande diferença nos números deve-se ao processo de industrialização, na metade do século XX, quando uma grande parcela da população deixou o, campo para viver nas cidades, caracterizando o que se chama de êxodo rural.
3.3 CONDIÇÕES DE VIDA E DESIGUALDADE SOCIAL
Os resultados ferais do Censo 2010 mostram avanços sociais no Brasil na última década. Houve um aumento na renda domiciliar. Entre os anos de 2000 e 2010, Nordeste e Centro – Oeste foram as regiões que apresentaram maior crescimento. A região Norte ficou em terceiro lugar.
De acordo com o Pnad 2011, o rendimento médio mensal real dos trabalhadores foi de R$1.345,00 representando um aumento de 8,3% em relação ao verificado em 2009 (R$1.242,00). Como conseqüência desse aumento de rendimentos, houve uma ampliação da classe média, que passou a ter maior acesso a bens duráveis, com destaque para computadores com acesso à internet e a telefones celulares, por exemplo.
Segundo divulgou o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome, a valorização do salário mínimo, o aumento do emprego e os programas de transferências de renda como o Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada foram fatores que contribuíram para o crescimento do rendimento médio mensal das brasileiros no período.
Além do aumento de renda, houve também avanços nos indicadores sociais, como queda da mortalidade infantil e aumento da frequência escolar, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
Apesar de as condições de vida do povo brasileiro terem apresentado um avanço na primeira década do século XXI e de Brasil ter alcançado, em 2011 um alto Índice de Desenvolvimento Humano (0,718), ainda encontramos grandes desigualdades em nossa sociedade.
Umindicador relevante para o entendimento do grau de desigualdade e concentração dos rendimentos é o Índice de Gini. Este índice serve para medir a concentração de qualquer indicador, pois é uma medida do grau de concentração de uma distribuição, cujo valor varia de 0 (zero) até 1 (um), isto é, varia da completa igualdade à completa desigualdade.
Conforme dados do Censo de 2010, o Índice de Gini da distribuição dos rendimentos mensais das pessoas com rendimento no Brasil ficou em 0,526. Desde 2001, esse índice vem apresentando uma trajetória descendente, mas ainda é um dos mais altos do mundo.
Quando se trata da desigualdade social no Brasil, ficam evidentes as diferenças de rendimentos e no nível educacional entre grupos de cor ou raça. Essas desigualdades remontam às antigas bases colonial e escravocrata brasileiras, que estabeleceram diferentes oportunidades para brancos e negros.
Segundo a Pnad 2011, ao fazer comparações entre o nível de escolaridade predominante entre as populações branca e negra, branca e parda, encontra-se um percentual de analfabetos entre o grupo de negros (13,3%) e pardos (13,4%) quase três vezes maior do que o dos brancos (5,9)%.
Também quanto à ocupação existe um predomínio de brancos nas profissões mais bem remuneradas. Nas regiões majoritariamente brancas, os trabalhadores brancos eram maioria em todas as categorias de ocupação, assim como nas regiões com maioria de negros e pardos. Mesmo assim, os negros e pardos predominavam entre os trabalhadores domésticos.
3.4 Transição demográfica da população brasileira
As condições econômicas e sociais interferem diretamente nas taxas de natalidade e mortalidade. Quando ocorrem mudanças nestas condições, a sociedade sofre alterações em seu perfil demográfico, podendo aumentar ou reduzir o número de crianças, jovens, adultos e idosos. Este fenômeno é chamado TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA.
Para o demógrafo Warren Thompson, a transição demográfica ocorre em 4 fases: 
Fase 1 (ou pré-moderna): ocorre oscilação rápida da população, dependendo de eventos naturais (secas prolongadas, doenças, etc.). Há grande população jovem. 
Fase 2 (ou moderna): taxas de mortalidade caem rapidamente devido à maior oferta de alimentos e de melhores condições sanitárias. Há aumento da sobrevida e redução de certas doenças. Ocorre aumento da taxa de nascimento e da população. 
Fase 3 (ou industrial): urbanização, acesso a métodos contraceptivos, melhora da renda, redução da agricultura de subsistência, melhora da posição feminina na sociedade e queda da taxa de nascimentos. Há um número inicial grande de crianças, cuja proporção cai rapidamente porque ocorre aumento na proporção de jovens concentrados em cidades, com o decorrente aumento da violência juvenil. Tendência de estabilização da população. 
Fase 4 (ou pós-industrial): taxas baixas de natalidade e mortalidade. Taxas de fecundidade ficam abaixo da taxa de reposição populacional. Há aumento da proporção de idosos; encolhimento da população e necessidade de imigrantes para trabalhar nos empregos de mais baixo salário. 
Vamos observar o histórico do crescimento vegetativo da sociedade brasileira
O notável crescimento da população brasileira na segunda metade do século passado, e que ainda se prolongará nesta primeira metade do século XXI, mostra com clareza três fases da transição demográfica. A primeira, típica dos espaços agrários, como é o caso do Brasil desde sua colonização até a consolidação da industrialização brasileira no início dos anos 1930. A segunda, a partir da década de 1940 com um acelerado crescimento demográfico em função do declínio da mortalidade e da manutenção da fecundidade em um patamar extremamente alto, até a segunda metade dos anos sessenta. A terceira a fase, imediatamente posterior, quando a fecundidade começa, também, a declinar e o ritmo de crescimento da população inicia a sua desaceleração.
A transição demográfica no Brasil tem sido muito mais acelerada do que nos países desenvolvidos, não se diferenciando, entretanto, do que vem passando outros países latino-americanos e asiáticos. Um bom indicador tem sido o rápido declínio da fecundidade. Comparando o Brasil com a França e a Itália, observa-se um expressivo diferencial nas respectivas taxas de fecundidade total, já no início do século passado, e que, nos dois países europeus, tiveram um declínio muito mais suave nos cem anos seguintes, sendo que a suas transições demográficas já tinham se iniciado no século anterior (veja o gráfico abaixo).
Como consequência dessas alterações, num período de 20 anos ocorreu mudança substancial na distribuição etária da população brasileira: se, em 1980, a maior parte da população estava na faixa de 0 a 4 anos de idade, a partir de 2000 ela se concentrou na faixa de 15 a 19 anos. 
3.4.1 Causas da transição demográfica
Essa trajetória do crescimento vegetativo brasileiro pode ser explicada pelo processo de industrialização, em primeiro momento, que provocou grande migração campo-cidade e intensificou a urbanização, promovendo o acesso a vacinas, antibióticos e instalações sanitárias que reduziram as taxas de mortalidade enquanto as taxas de natalidade mantiveram-se elevadas. Num segundo momento, que corresponde a terceira fase da transição demográfica, ocorre um gradativo aumento da participação da mulher na sociedade, sobretudo no mercado de trabalho, o que interfere diretamente nas taxas de fecundidade, e ainda o surgimento de métodos contraceptivos que aumentaram o controle das famílias quanto ao planejamento familiar. Este cenário continua sendo a tendência, conforme exibido nos gráficos acima.
Isto significa que a população brasileira tende a envelhecer, haja vista a redução das taxas de natalidade e mortalidade. Este envelhecimento implica ações do governo quanto a criar medidas para suprir a mão de obra cada vez mais escassa e o consequente aumento dos gastos com a previdência social.
Questões:
1) ) “A população brasileira atingiu 202,7 milhões de pessoas em primeiro de julho deste ano, segundo estimativa do IBGE divulgada na manhã desta quinta-feira (28). O volume de pessoas que vivem no país cresceu 0,86% em relação ao verificado em igual período do ano anterior”.
Folha de São Paulo, 28 ago. 2014. População brasileira atinge 202,7 milhões de habitantes, calcula IBGE. Disponível em: <http://folha.com/no1507099>. Acesso em: 02 fev. 2015.
O crescimento da população brasileira ao longo do tempo permitiu que, finalmente, o número de habitantes fosse superior aos 200 milhões. Com base nesse dado, nas informações fornecidas pela notícia acima e em seus conhecimentos sobre a população do país, assinale a alternativa correta:
a) O crescimento da população brasileira, atualmente, é baixo em comparação com períodos anteriores.
b) O Brasil vive, atualmente, um problema relacionado com a explosão demográfica.
c) O marco de 202 milhões de habitantes revela o quadro socioeconômico do país, em que a taxa da natalidade nas áreas pobres e médias continua elevada.
d) Os dados revelados pela reportagem permitem-nos concluir que o Brasil vive um quadro de elevada densidade demográfica.
2) A partir da década de 1980, o Brasil ingressou naquilo que se qualifica como “transição demográfica”. Isso passou a ocorrer em função de alguns fatores, a saber:
I. Elevação das taxas de densidade demográfica;
II. Diminuição intensiva dos índices de natalidade;
III. Aumento da expectativa de vida;
IV. Manutenção das taxas de fecundidade;
V. Inversão gradativa da pirâmide etária.
Estão corretas as alternativas:
a) I e III
b) II, IV e V
c) I, III e IV
d) II, III e V
e) I, II e IV
3) Dentre as alternativas a seguir, assinale aquela que NÃO se relaciona com as mudanças nas taxas de natalidade do Brasil nos últimos anos:
a) inserção da mulher no mercado de trabalho
b) incentivo governamental à fecundidade
c) difusão do planejamento familiar
d) crescimento da urbanização
4) O Brasil em 2020
Será, é claro, um Brasil diferente sob vários aspectos. A maior parte deles, imprevisível. Uma década é um período longo o suficientepara derrubar certezas absolutas (ninguém prediz uma Revolução Francesa, uma queda do Muro de Berlim ou um ataque às torres gêmeas de Nova York). Mas é também um período de maturação dos grandes fenômenos incipientes — dez anos antes da popularização da internet já era possível imaginar como ela mudaria o mundo. Da mesma forma, fenômenos detectáveis hoje terão seus efeitos mais fortes a partir de 2020.
David Cohen, Revista Época, 25/05/2009
Dados da fecundidade brasileira
Com base no enunciado, observe as afirmações abaixo, assinalando V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) A diminuição da fecundidade no Brasil deve-se às transformações econômicas e sociais que se acentuaram na primeira metade do século XX devido à intensa necessidade de mão de obra no campo, inclusive de mulheres, fato este que elevou o país ao patamar de agrário-exportador.
( ) Devido à mudança do papel social da mulher do século XX, ela deixa de viver, exclusivamente, no núcleo familiar, ingressando no mercado de trabalho e passando a ter acesso ao planejamento familiar e a métodos contraceptivos. Esses aspectos, conjugados, explicam a diminuição vertiginosa das taxas de fecundidade no Brasil.
( ) As quedas nas taxas de natalidade de um país levam, ao longo do tempo, ao envelhecimento da população (realidade da maioria dos países desenvolvidos). Neste sentido, verifica-se uma forte tendência a um mercado de trabalho menos competitivo e exigente, demandando menos custos do Estado com os aspectos sociais.
Dessa forma, a sequência correta, de cima para baixo é
a) VVV
b) FVV
c) VVF
d) FVF
e) VFV
5) (Enem 2013)De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares [...]. Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente.
Carta de Pero Vaz de Caminha. In: MARQUES, A.; BERUTTI, F.; FARIA, R. História moderna através de textos. São Paulo: Contexto, 2001.
A carta de Pero Vaz de Caminha permite entender o projeto colonizador para a nova terra. Nesse trecho, o relato enfatiza o seguinte objetivo:
a) Valorizar a catequese a ser realizada sobre os povos nativos.
b) Descrever a cultura local para enaltecer a prosperidade portuguesa.
c) Transmitir o conhecimento dos indígenas sobre o potencial econômico existente.
d) Realçar a pobreza dos habitantes nativos para demarcar a superioridade europeia.
e) Criticar o modo de vida dos povos autóctones para evidenciar a ausência de trabalho.
6) (Enem 2013) A recuperação da herança cultural africana deve levar em conta o que é próprio do processo cultural: seu movimento, pluralidade e complexidade. Não se trata, portanto, do resgate ingênuo do passado nem do seu cultivo nostálgico, mas de procurar perceber o próprio rosto cultural brasileiro. O que se quer é captar seu movimento para melhor compreendê-lo historicamente.
Com base no texto, a análise de manifestações culturais de origem africana, como a capoeira ou o candomblé, deve considerar que elas
a) permanecem como reprodução dos valores e costumes africanos.
b) perderam a relação com o seu passado histórico.
c) derivam da interação entre valores africanos e a experiência histórica brasileira.
d) contribuem para o distanciamento cultural entre negros e brancos no Brasil atual.
e) demonstram a maior complexidade cultural dos africanos em relação aos europeus.
7) (UFV 2005) Em 2003, o governo brasileiro propôs mudanças no sistema da Previdência Social que culminaram numa ampliação do tempo de contribuição do trabalhador brasileiro para a Previdência Social. Assinale a mudança na dinâmica populacional brasileira que foi utilizada como argumento pelo governo para justificar o aumento do tempo de contribuição do trabalhador.
a) Crescimento da população jovem.
b) Crescimento da população infantil.
c) Aumento na expectativa de vida.
d) Queda das taxas de fecundidade.
e) Diminuição da taxa de crescimento vegetativo.
8) (Enem 2012) Torna-se claro que quem descobriu a África no Brasil, muito antes dos europeus, foram os próprios africanos trazidos como escravos. E esta descoberta não se restringia apenas ao reino linguístico, estendia-se também a outras áreas culturais, inclusive à da religião. Há razões para pensar que os africanos, quando misturados e transportados ao Brasil, não demoraram em perceber a existência entre si de elos culturais mais profundos.
SLENES, R. Malungu, ngoma vem! África coberta e descoberta do Brasil. Revista USP, n. 12, dez./jan./fev. 1991-92 (adaptado).
Com base no texto, ao favorecer o contato de indivíduos de diferentes partes da África, a experiência da escravidão no Brasil tornou possível a
A) formação de uma identidade cultural afro-brasileira.
B) superação de aspectos culturais africanos por antigas tradições europeias.
C) reprodução de conflitos entre grupos étnicos africanos.
D) manutenção das características culturais específicas de cada etnia.
E) resistência à incorporação de elementos culturais indígenas.
9) (UFV 2010) Observe o gráfico abaixo e as afirmativas a ele referentes:
I. O crescimento da população brasileira se intensificou após a Segunda Guerra Mundial.
II. O aumento populacional verificado no período 1940-1980 não está associado ao crescimento vegetativo.
III. O crescimento populacional brasileiro observado no período 1890-1900 deve-se à contribuição da intensa migração dos países africanos para o Brasil.
IV. O crescente aumento da população brasileira está associado a investimentos nos setores de saúde, educação e saneamento básico.
Está CORRETO o que se afirma apenas em:
A) II e III.
B) III e IV.
C) I e IV.
D) I e II.
E) I,II,III e IV.
10) (Enem 2010) Os vestígios dos povos tupi-guarani encontram-se desde as missões e o rio da Prata, ao sul, até o Nordeste, com algumas ocorrências ainda mal conhecidas no sul da Amazônia. A leste, ocupavam toda faixa litorânea, desde o Rio Grande do Sul até o Maranhão. A oeste, aparecem (no rio da Prata) no Paraguai e nas terras baixas da Bolívia. Evitam as terras inundáveis do Pantanal e marcam sua presença discretamente nos cerrados do Brasil central. De fato, ocuparam, de preferência, as regiões de floresta tropical e subtropical.
PROUS, A. O Brasil antes dos brasileiros. Rio de Janeiro; Zahar, 2005
Os povos indígenas citados possuiam tradições culturais específicas que os distinguiam de outras sociedades indígenas e dos colonizadores europeus. Entre as tradições tupi-guarani destacava-se
a) A organização em aldeias politicamente independentes, dirigidas por um chefe, eleito pelos indivíduos mais velhos da tribo.
b) A ritualização da guerra entre as tribos e o caráter semissedentário de sua organização social.
c) A conquista de terras mediante operações militares, o que permitiu seu domínio sobre vasto território.
d) O caráter pastoril de sua ecnomia, o que prescindia da agricultura para investir na criação de animais.
e) O desprezo pelos rituais antropofágicos praticados em outras sociedades indígenas.
11) (UFPR 2014) - Neste fim do século XX, as fronteiras econômicas se ampliam, mais áreas são ocupadas e pode-se mesmo dizer, [...], que o território brasileiro está inteiramente apropriado. Por outro lado, a natureza recuou consideravelmente, enquanto todas as formas de densidade humana ficam cada vez mais presentes. Ainda que sua distribuição seja desigual, há, em uma porção considerável do território, maior densidade técnica, acompanhada de maior densidade informacional. 
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil – Território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 279. 
Com base na reflexão oferecida pelo texto e no conhecimento sobre geografia do Brasil, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Durante o século XX, o Estado nacional foi responsável por grandes projetos para ampliação das fronteiras internasde ocupação, como é o caso da marcha para o oeste. 
b) A densidade humana e técnica presentes no território mostram um país regionalmente diferenciado, mas com uma  economia integrada, do ponto de vista do mercado nacional.
c) Processos de ocupação do território, a exemplo do avanço da soja no centro-oeste brasileiro e de atividades agropecuárias  na Amazônia demonstram um avanço contínuo sobre os espaços naturais.
d) Do ponto de vista econômico há um desequilíbrio na produção de bens e serviços entre as regiões brasileiras, fato que tem levado à criação de políticas de desenvolvimento regional, como foi o caso da zona franca de Manaus. 
e) Considerando a extensão e a direção da ocupação do território brasileiro – do litoral rumo ao interior – há uma vasta porção por ser apropriada pelo Estado Nacional: a Amazônia.
12) (UFPR 2014) - A população brasileira atingiu 202,7 milhões de pessoas em primeiro de julho deste ano, segundo estimativa do IBGE [...] O volume de pessoas que vivem no país cresceu 0,86% em relação ao verificado em igual período do ano anterior. São Paulo continua sendo a cidade mais populosa do país, com 11,9 milhões de habitantes. Em seguida, no ranking de cidades, vêm Rio de Janeiro (6,5 milhões), Salvador (2,9 milhões), Brasília (2,9 milhões) e Fortaleza (2,6 milhões). Os 25 municípios mais populosos do país somam 51 milhões de habitantes e representam 25,2% da população.http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/08/1507099-populacao-brasileira-atinge-2027-milhoes-de-habitantes-calcula-ibge.shtml. Acesso em 02 set. 2014
Com base nos conhecimentos de geografia da população, assinale a alternativa correta.
a) O aumento populacional brasileiro é decorrente, sobretudo, do crescimento vegetativo da população, que incorpora os conceitos de natalidade e mortalidade. 
b) O crescimento populacional evidenciado indica uma tendência de aumento nas taxas de natalidade e fecundidade e uma diminuição da taxa de mortalidade, associada ao envelhecimento da população.
c) Esse acréscimo populacional tem como consequência a diminuição da renda per capita e o comprometimento dos recursos naturais, como evidenciado por Malthus, pois há um crescimento geométrico da população e aritmético dos alimentos. 
d) O aumento da população é impulsionado pelo crescimento das periferias das grandes cidades, decorrente dos processos migratórios, que fazem com que diminua o número de habitantes em cidades pequenas. 
e) O fator que explica o aumento populacional é a imigração, pois o Brasil tem recebido grande contingente populacional de outros países. 
13) A análise da atual pirâmide etária brasileira permite afirmar que houve um estreitamento da base e um alargamento do topo, demonstrando 
I. a diminuição das taxas de natalidade. 
II. o aumento das taxas de mortalidade infantil.
III. o aumento da expectativa de vida.
IV. o aumento das taxas de fecundidade.
Estão corretos SOMENTE os itens 
a) I e II.  
b) I e III. 
c) I e IV.
d) II e III.
e) II e IV.
14) Considerando-se os dois últimos recenseamentos e as estimativas atuais sobre crescimento demográfico brasileiro, verifica-se:
a) Cresceu a porcentagem de jovens.
b) Diminuiu o número de velhos.
c) Há menos mulheres.
d) A base das pirâmides está mais larga nos últimos anos.
e) Aumentou o número de adultos e idosos.
15) (Enem 2010) Sobre o processo de povoamento e territorialização do Brasil, pode-se afirmar que, EXCETO: 
A) No século XVIII, a expansão portuguesa foi ampliada e consolidada na porção norte do Brasil, com a ocupação da Amazônia. Esta ocupação levou até o atual estado de Roraima o homem e o gado.
B) No período imperial, o governo estimulou a vinda de colonos europeus como os alemães e italianos, com o objetivo principal de ocupação das áreas florestais ao sul do Brasil.
C) No século XIX e início do século XX foram construídas estradas de ferro que partiam das capitais e dos principais portos para o interior, com a finalidade de facilitar o transporte de mercadorias.
D) Em 1877, o governo imperial estimulou a ida de nordestinos para a Amazônia, os quais subindo os rios, ricos em seringueiras, foram se instalando em suas margens e explorando a borracha que era transportada para Manaus e Belém e daí para a Europa.
E) Nos anos 60 do século XX, o milionário norte-americano Henry Ford, na tentativa de recuperar o mercado internacional da seringueira da Amazônia que havia sido perdido pelo produto da Malásia, instalou no Tapajós o enclave da Fordlândia.
16) A interiorização do povoamento no território brasileiro nos séculos XVII e XVIII decorreu: 
a) do êxito da empresa agrícola que liberou mão-de-obra livre e escrava para a ocupação do interior.
b) do interesse português em ocupar o interior com a cana-de-açúcar.
c) da ampliação do quadro administrativo da metrópole.
d) da expansão das atividades econômicas, particularmente da pecuária e da mineração.
e) exclusivamente do estabelecimento de missões jesuíticas no interior da Colônia.
17) A pecuária do Nordeste foi uma atividade (0,5)
a) que preexistiu à economia açucareira,pois os indígenas já praticavam o pastoreio.
b) que se desenvolveu paralelamente à economia açucareira visando a abastecer esta última em alimentos (carne) e força motriz.
c) auto-suficiente, totalmente desvinculada da grande lavoura.
d) que decorreu de um plano elaborado pela Metrópole.
18) (UNIT 2014) 
Com base na análise dos mapas e nos conhecimentos sobre a evolução da divisão regional do Brasil, segundo o IBGE, e nos critérios adotados para seu estabelecimento, é correto afirmar que
A) I apresenta uma divisão baseada em características econômicas.
B) II ilustra uma divisão do país em sete regiões, com base em critérios étnicos.
C) a capital do país foi transferida do Nordeste para o Leste, quando ocorreu a divisão indicada em II.
D) a divisão representada por III considerou aspectos socioeconômicos, além de físicos, e a Região Norte passou a reunir os estados do Amazonas, do Pará, do Maranhão e do Piauí, além do território do Acre.
E) a organização do espaço geográfico foi modificada, em IV, com a divisão dos estados de Mato Grosso e de Goiás, e Amapá, Roraima e Rondônia tornaram-se estados.
19) A população brasileira, apesar dos esforços praticados pelo governo para uma melhor ocupação do território ao longo do século XX, ainda está presente no território de forma bastante concentrada. Sobre essa questão, responda ao que se pede.
I. Assinale a região em que há o maior quantitativo populacional do país:
a) Norte
b) Nordeste
c) Centro-Oeste
d) Sudeste
e) Sul
20) Assinale a alternativa que NÃO apresenta um dos motivos responsáveis pela concentração populacional no Brasil.
a) Colonização concentrada em algumas faixas do território.
b) Atividades econômicas mal distribuídas pelo espaço.
c) Industrialização realizada primordialmente nos centros econômicos e de poder.
d) Urbanização acelerada desde os tempos coloniais.
e) Estabelecimento de oligarquias regionais que comandavam o território durante vários períodos da história brasileira.
21) Em reportagem sobre crescimento da população brasileira, uma revista de divulgação científica publicou tabela com a participação relativa de grupos etários na população brasileira, no período de 1970 a 2050 (projeção), em três faixas de idade: abaixo de 15 anos; entre 15 e 65 anos; e acima de 65 anos.
Admitindo-se que o título da reportagem se refira ao grupo etário cuja população cresceu sempre, ao longo do período registrado, um título adequado poderia ser:
a) “O Brasil de fraldas”
b) “Brasil: ainda um país de adolescentes”
c) “O Brasil chega à idade adulta”
d) “O Brasil troca a escola pela fábrica”
e) “O Brasil de cabelos brancos”
22) (UFRGS 2015) Assinale a alternativa que preenche as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem.
A população brasileira, em razão ........ da taxa de ........, deve começar a decrescer a partir de 2040. Essa situação é chamada de ........ . O fenômeno é ........ na cidade que no campo.
(A) da diminuição – natalidade – transição demográfica – menor
(B)da manutenção – mortalidade – declínio demográfico – igual
(C) da diminuição – fecundidade – transição demográfica – maior
(D) da manutenção – natalidade – estabilidade demográfica – maior
(E) do aumento – fecundidade – transição demográfica – menor
23) (FGV - adaptada)
As características demográficas de um país são dinâmicas e alteram-se ao longo da história, segundo diferentes contextos socioeconômicos. Recentemente, o IBGE identificou algumas mudanças no perfil da população brasileira, entre as quais, a diminuição da população masculina em relação à feminina nas regiões metropolitanas e, por outro lado, o aumento da população masculina em relação à feminina em alguns estados das Regiões Norte e Centro-Oeste, além de um envelhecimento geral da população. Assinale a alternativa que melhor explique pelo menos uma dessas alterações.
a) O envelhecimento da população explica-se pela baixa qualidade de vida de que dispõe o povo brasileiro, em média.
b) Nas Regiões Norte e Centro-Oeste, as más condições de vida afetam principalmente mulheres e crianças, o que explica o aumento proporcional da população masculina.
c) A violência nas regiões metropolitanas envolve mais a população masculina, o que ajuda a explicar a diminuição proporcional dessa população em relação à feminina nessas regiões.
d) O aumento da população feminina nas regiões metropolitanas explica-se pelo êxodo rural, ou seja, a busca de trabalho nas frentes agrícolas pela população masculina.
24) (Unit 2015 medicina) 
A análise das pirâmides etárias e os conhecimentos sobre a dinâmica populacional brasileira permitem afirmar:
A) Alguns grupos populacionais com idade abaixo dos 30 anos de idade já estão apresentando taxa negativa de crescimento.
B) Os grupos populacionais com idade superior a 55 anos de idade são os únicos que deverão apresentar crescimento positivo durante todo o período retratado no gráfico.
C) A diminuição da fecundidade acarretou uma queda percentual da população em idade ativa, ou seja, de indivíduos com mais de 15 anos de idade.
D) As maiores reduções das taxas de fecundidade vêm ocorrendo no Sudeste, entre mulheres com faixa de renda mais alta e mais tempo de estudo.
E) A combinação do aumento da taxa de mortalidade infantil com a diminuição da mortalidade tem como consequência direta a maior longevidade da população.
25) (Unit 2017)
A partir da análise do gráfico, aliada aos conhecimentos sobre a população brasileira, marque V nas afirmativas verdadeiras e F, nas falsas.
( ) A queda da taxa de fecundidade vem ocorrendo em todas as faixas etárias em idades de procriar, em todas as regiões do país.
( ) O gráfico revela uma grande desproporção populacional e uma concentração de pessoas na Região Sudeste.
( ) Um aspecto relevante da dinâmica demográfica é a tendência ao acelerado envelhecimento.
( ) O gráfico representa a densidade demográfica das macrorregiões brasileiras.
( ) A Região Norte é a menos populosa e também a que apresenta o menor número de hab/km².
A alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo, é a
A) F V V F F
B) F V V V F
C) F F F V V
D) V V V F F
E) V F F F V

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