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Hidráulica II – Canais – Formulário Número de Froude: 𝐹𝑅 = 𝑉 √𝑔 ∙ 𝐻𝑚 V → velocidade média na seção 𝐻𝑚 → altura hidráulica Elementos Geométricos dos Canais: 𝑅𝐻 = 𝐴 𝑃 ℎ = 𝑦 ∙ cos 𝛼 𝐻𝑚 = 𝐴 𝐵 RH → raio hidráulico. A → área molhada, área da seção reta do escoamento, normal à direção do fluxo. P → perímetro molhado, é o perímetro da parte da fronteira sólida da seção do canal (fundo e paredes) em contato com o líquido. h → altura do escoamento da seção. B → largura do topo. 𝐻𝑚 → altura hidráulica, é a seleção entre a área molhada e a largura da seção na superfície livre. É a altura de m retângulo de área equivalente à área molhada. Fórmulas Práticas: Fórmula de Chézy 𝑄 = 𝐶 ∙ 𝐴√𝑅𝐻 ∙ 𝐼 C → coeficiente de Chézy Fórmula de Manning: 𝑉 = 1 𝑚 ∙ 𝑅𝐻 2 3⁄ ∙ 𝐼 1 2⁄ 𝑄 = 1 𝑚 ∙ 𝐴 ∙ 𝑅𝐻 2 3⁄ ∙ 𝐼 1 2⁄ m → coeficiente de Manning. Fórmula de Bazin: 𝑉 = 87 1 + 𝛾 √𝑅𝐻 ∙ √𝑅𝐻 ∙ 𝐼 𝛾 → coeficiente de Bazin Canais de seção circular Seção cheia 𝐴 = 𝜋 ∙ 𝐷² 4 𝑃 = 𝜋 ∙ 𝐷 𝑅𝐻 = 𝐷 4 Meia Seção 𝐴 = 𝜋 ∙ 𝐷² 4 𝑃 = 𝜋 ∙ 𝐷 2 𝑅𝐻 = 𝐷 4 Seção parcialmente cheia 𝐴 = 1 2 ∙ 𝑟2(𝜃 − sin 𝜃) 𝑃 = 𝑟 ∙ 𝜃 𝑅𝐻 = 1 2 ∙ 𝑟 2(𝜃 − sin 𝜃) 𝑟 ∙ 𝜃 𝑦 = 𝑟 − 𝑟 ∙ cos ( 𝜃 2 ) Observação: 𝜃 dado em radianos !!!!!! Elementos hidráulicos da seção circular As relações entre o raio hidráulico, a velocidade e a vazão em uma determinada lâmina, e na seção plena, são obtidas a partir das expressões 𝜃 = 2 ∙ 𝑎𝑟𝑐 cos (1 − 2𝑦 𝐷 ) 𝐴 = 𝐷² ∙ (𝜃 − sin 𝜃) 8 𝑅𝐻 = 𝐷 (1 − sin 𝜃 𝜃 ) 4 Pela fórmula de Manning, as relações entre as velocidades e entre as vazões, em que 𝑉𝑝 e 𝑄𝑝 são, respectivamente, a velocidade e a vazão na seção plena, são dadas por: 𝑉 𝑉𝑝 = ( 𝑅𝐻 𝑅𝐻𝑝 ) 2 3⁄ 𝑄 𝑄𝑝 = 𝐴 𝐴𝑝 ( 𝑅𝐻 𝑅𝐻𝑝 ) 2 3⁄ Como para a seção plena de um conduto circular, tem-se 𝐴𝑝 = 𝜋 ∙ 𝐷² 4 𝑅𝐻𝑝 = 𝐷 4 As equações acima tornam-se: 𝑉 𝑉𝑝 = (1 − sin 𝜃 𝜃 ) 2 3⁄ 𝑄 𝑄𝑝 = 1 2𝜋 (𝜃 − sin 𝜃) (1 − sin 𝜃 𝜃 ) 2 3⁄ Seções econômicas (Seção de Mínimo Perímetro Molhado) Para seção trapezoidal: 𝑧 = 1 tan𝛼 = 𝑥 𝑦 𝑑 = 𝑦√1 + 𝑧² 𝐴 = (𝑚 + 𝑧)𝑦2 (1) Onde, 𝑚 = 𝑏 𝑦 : razão de aspecto 𝑃 = (𝑚 + 2√1 + 𝑧2) 𝑦 (2) Combinando (1) e (2) 𝑃 = (𝑚 + 2√1 + 𝑧2) 𝐴 1 2⁄ (𝑚 + 𝑧) 1 2⁄ (3) Derivando (3) e igualando a zero, temos 𝑚 = 2(√1 + 𝑧2 − 𝑧) = 𝑏 𝑦 Essa é a condição que deve haver entre os dois adimensionais da seção trapezoidal para que ele tenha o mínimo perímetro molhado. Para seção retangular: 𝑚 = 2 → 𝑏 = 2𝑦 Energia Específica 𝐸 = 𝑦 + 𝑄² 𝐴² ∙ 2 ∙ 𝑔 Sendo “q” vazão unitária, tem-se: 𝑞 = 𝑄 𝑏 = 𝑣 ∙ 𝑦 Portanto, 𝐸 = 𝑦 + 𝑞² 𝑦² ∙ 2 ∙ 𝑔 Se: 𝑦 < 𝑦𝑐: escoamento torrencial, rápido 𝑦 = 𝑦𝑐: escoamento crítico 𝑦 > 𝑦𝑐: escoamento fluvial, lento Pelo número de Froude: 𝐹𝑅 < 1: escoamento fluvial 𝐹𝑅 = 1: escoamento crítico 𝐹𝑅 > 1: escoamento torrencial Elevação de nível de fundo 𝐸1 = 𝐸2 + ∆𝑧 A energia específica “E” é sempre medida em relação ao fundo do canal. Se o escoamento montante for fluvial: 𝑦2 < 𝑦1 Situação limite: 𝑦2 = 𝑦𝑐; 𝐸2 = 𝐸𝑐; ∆𝑧 = ∆𝑧𝑐 Se o escoamento montante for torrencial: 𝑦2 > 𝑦1 Situação limite: 𝑦2 = 𝑦𝑐; 𝐸2 = 𝐸𝑐; ∆𝑧 = ∆𝑧𝑐 Vertedor Retangular de parede espessa ℎ = 𝐸𝑐 = 𝑦𝑐 + 𝑞² 2 ∙ 𝑔 ∙ 𝑦𝑐2 𝑦𝑐 = ( 𝑞2 𝑔 ) 1 3⁄ ℎ = 3 2 ∙ ( 𝑞2 𝑔 ) 1 3⁄ 𝑄 = 1,704 ∙ 𝑏 ∙ ℎ 3 2⁄ Sendo: b → largura da soleira; h → carga da soleira; Q → vazão. Força Específica ∑𝐹𝑥 = ∫ 𝑉 ∙ (𝜌 ∙ �⃗� ∙ 𝑑𝐴⃗⃗⃗⃗ ⃗) 𝑆𝐶 𝑄² 𝑔 ∙ 𝐴1 + 𝑦1̅̅ ̅ ∙ 𝐴1 = 𝑄² 𝑔 ∙ 𝐴2 + 𝑦2̅̅ ̅ ∙ 𝐴2 𝐹(𝑦) = 𝑄² 𝑔 ∙ 𝐴 + �̅� ∙ 𝐴 𝐹𝑦1 = 𝐹𝑦2 Canais retangulares: Condições da montante conhecidas: ( 𝑦2 𝑦1 ) 2 + 𝑦2 𝑦1 − 2 ∙ 𝐹𝑅2 = 0 𝑦2 𝑦1 = −1 + √1 + 8 ∙ 𝐹𝑅1² 2 Condições da jusante conhecidas: ( 𝑦1 𝑦2 ) 2 + 𝑦1 𝑦2 − 2 ∙ 𝐹𝑅2 = 0 𝑦1 𝑦2 = −1 + √1 + 8 ∙ 𝐹𝑅2² 2 Ocorrência de ressalto Se à montante for escoamento torrencial (𝐹𝑅1 > 1) Se à jusante escoamento fluvial (𝐹𝑅2 > 1)
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