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0 
 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS 
CURSO DE GESTÃO COMERCIAL 
 
 MARIA ADRIANA SENA BEZERRA TEIXEIRA 
SUELLEN CRISTINA FERREIRA BRAZÃO 
 
 
 
 
 
TCC: Projeto Integrador I - Diagnóstico Estratégico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS 
2018 
1 
 
MARIA ADRIANA SENA BEZERRA TEIXEIRA 
SUELLEN CRISTINA FERREIRA BRAZÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
TCC: Projeto Integrador I – Diagnóstico Estratégico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS 
2018 
2 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4 
1. DIAGNÓSTICO ENVOLVENDO ASPECTOS DE INVESTIGAÇÃO ....................... 5 
1.1 PAPEL DA UNIVERSIDADE ...................................................................................... 6 
1.2 PAPEL DO ACADÊMICO ........................................................................................... 7 
1.3 FORMAÇÃO DO ESPÍRITO CIENTÍFICO................................................................. 8 
2. ANÁLISE SOBRE O PROCESSO DE ESTÁGIO ..................................................... 11 
2.1 PERPESCTIVAS DE ESTÁGIO ................................................................................ 13 
2.2 CONDIÇÕES PARA INICIAR UM PROJETO DE ESTÁGIO .................................... 15 
3. PROJETO DE PESQUISA ........................................................................................ 20 
3.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 22 
3.1.1 PROBLEMÁTICA DE PESQUISA ............................................................................. 22 
3.1.2 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................... 24 
3.1.3 OBJETIVOS ............................................................................................................... 25 
3.1.4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................. 28 
3.1.5 METODOLOGIA ......................................................................................................... 29 
3.1.5.1 Forma de Abordagem ........................................................................................... 30 
3.1.5.2 Objetivos Metodológicos ..................................................................................... 32 
3.1.5.3 Quanto ao gênero: teóricaxempíricaxmetodológicaxprática .......................... 36 
3.1.5.4 Amostra .................................................................................................................. 37 
3.1.5.5 Tamanho da Amostra ........................................................................................... 39 
3.1.5.6 Coleta de Dados .................................................................................................... 40 
3.1.5.7 Análise dos Dados ................................................................................................ 43 
3.1.5.8 Procedimentos Técnicos...................................................................................... 43 
3.1.5.9 Método .................................................................................................................... 44 
1.6 CRONOGRAMA .......................................................................................................... 51 
3 
 
4. TRABALHO DE CONCLUSÃO ................................................................................ 53 
5. ELABORAÇÃO DE DIAGNÓSTICO ATRAVÉS DOS RESULTADOS DA PESQUISA 
NO TCC ..................................................................................................................... 59 
5.1. IMPORTÂNCIA DO DISAGNÓSTICO POR MEIO DE UMA PESQUISA ............. 60 
5.2. IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO .......................................... 61 
5.3. DEFINIÇÃO DE MISSÃO, VISÃO E VALOR ......................................................... 62 
5.4. ANÁLISE DO AMBIENTE ...................................................................................... 64 
5.5. FERRAMENTAS ESTRATÉGICAS ....................................................................... 66 
CONCLUSÃO...................................................................................................................... 70 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 71 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
O tema abordado Diagnóstico Estratégico é remetido ao acadêmico para promoção 
de uma análise continua sobre uma determinada organização, com o objetivo de aplicar 
inovações, tendências transformação e movimentação de conhecimento, mas para tanto 
deve-se ter um olhar crítico e planejador, analisar os fatores que envolve a organização para 
deixá-las, mas atuante perante o mercado. 
Está preparado para este envolvimento requer mais que conhecimento prático e 
experiência é necessário ter base cientifica e comprovação de métodos, a universidade tem 
como missão realizar o crescimento do acadêmico para discussão e formação de ideias e 
apoiá-los na intermediação para o mundo empresarial. 
5 
 
1 DIAGNÓSTICO ENVOLVENDO ASPECTOS DE INVESTIGAÇÃO 
 
 
Identifica que todos aspectos de sucessão de uma empresa devem provir de 
conhecimentos pautados em descobertas científicas e não associadas em outras 
visualizações de sucesso. Isto porque, cada empreendimento organizacional são 
baseados em missões e valores diferentes, ou, melhor dizendo nem tudo que dar certo 
em uma empresa será garantia de sucesso na outra. 
 Analisa que pensar no futuro promissor na área da administração é buscar o 
diferente, ou seja, procurar trabalhar dentro de problemáticas. Isto porque, o processo 
de grandes atuações está concentrado na mentalidade polivalente, científica e crítica, 
e que só assim conseguirá realizar análises contundentes devido identificar problemas 
e determinar suas causas em assim buscando soluções. 
Vieira (2018, p.93), explica que é interessante aprender com outro e depois 
adotar suas próprias características. O autor esclarece que é difícil de entender como 
uma pessoa pode reproduzir o sucesso do outro olhando apenas para os resultados 
ou pontos isolados do comportamento dela, pois é contundente mapear seus 
comportamentos, pensamentos, sentimentos e crenças ligados a determinados 
resultados que desejamos, podemos desmitificar o sucesso, reproduzir-lo e conquistar 
resultados semelhantes. 
Um grande administrador é aquele que sabe reconhecer sua responsabilidade 
perante a função e tem convicção sobre o que constrói e tem clareza das 
circunstâncias (VIEIRA, 2018, p.41). 
O autor explica que as pessoas de sucesso sabem utilizar sua estrutura mental 
para colher resultados, e sendo que os resultados negativos servem de 
amadurecimento e os positivos são motivacionais e de bases para outros. 
Entende que um diagnóstico organizacional é de suma importância para uma 
empresa, pois é através deste que apuramos o potencial ou as dificuldades da mesma. 
Consiste numa análise minuciosa da organização cujo propósito é levantar 
todas as características: forças, fraquezas, ameaças e oportunidades (PERILLO, 
2009). 
Constata que uma evolução profissional significativa e atuante depende do 
papel na universidade, pois realizar um processo reflexivo é salutar para alcançar os 
objetivos propostos profissionalmente. 
6 
 
1.1 PAPEL DA UNIVERSIDADE 
 
A Universidade, no Brasil, é interpretada como todo o sistema de ensino 
superior de terceiro grau. Esta confusão semântica cria certas implicações que levam 
as pessoas que freqüentam um curso superior ou um curso de pós-graduação a terem 
o desejo de usufruir de títulos acadêmicos, prestígio e reconhecimento que aquele 
espaço pode oferecer. Do ponto de vista histórico, o que caracteriza uma Universidadevai muito mais além desta condição. Aquela possui funções básicas que se 
complementam a partir da inter-relação entre os elementos ensino, pesquisa e 
extensão, em um processo que não incide apenas em um conjunto de ações que 
legitimam um espaço ocupado em um determinado contexto. 
Temos uma universidade que hoje é sinônimo de problemas, principalmente 
devido à crise financeira que enfrenta. Os professores são mal remunerados, não têm 
dinheiro para comprar livros, para fazer reformas, para investir na formação de 
professores. E todos estes problemas acarretam outros problemas na vida dos alunos. 
A universidade é o espaço em que as pessoas podem obter formação 
profissional que é necessária e exigida pelo mercado de trabalho. É a responsável 
pelo ensino superior de terceiro grau. É nela que são aprimorados os conhecimentos 
adquiridos nas etapas escolares anteriores”. 
De acordo com Schwartzman, três premissas estão prejudicando o ensino nas 
universidades, que são: 
a) O contraste crescente entre a rigidez e burocratização dos currículos 
universitários e os requisitos técnicos da atividade profissional, e poucos são 
os cursos que preparam efetivamente os profissionais para a vida e o trabalho; 
b) o monopólio profissional levou à proliferação das “profissões 
regulamentadas” que no Brasil hoje são talvez em maior quantidade do que em 
qualquer outra parte do mundo; 
c) os bons empregos e posições sociais de prestígio para os formados pelas 
universidades existem cada vez menos. (1985, p.03). 
A pesquisa na universidade enfrenta crises financeiras. Sabe-se que fazer 
pesquisa requer investimento, e a maioria das agências de fomento não direciona 
verbas para as Universidades, e quando o fazem, quase sempre privilegiam as 
Universidades das regiões do Brasil em que há incidência de pesquisadores com 
7 
 
titulação. Por exemplo, a nossa região, a região Norte, é vista e colocada como 
marginalizada quando se trata desta questão. 
O termo pesquisa na universidade é equivocado por duas razões. A primeira é 
a idéia de que fazer pesquisa é uma prerrogativa somente daqueles que querem obter 
uma posterior titulação acadêmica. A segunda é a separação da pesquisa da condição 
de atividade profissional do professor. ” 
Acredita-se que para avançar uma sociedade mais crítica é necessário que se 
tenha acadêmicos dispostos a mudança e pensamentos evoluídos baseados na 
ciência. 
Pensa-se que o papel do acadêmico é ter um raciocínio científico, pois ao sair 
da universidade deve ter atitudes e opiniões críticas e com uma personalidade 
diferenciada. 
 
1.2 PAPEL DO ACADÊMICO 
 
Os três atos acadêmicos 
- O ato de estudar; 
- O ato de ler; 
- O ato de escrever textos. 
De acordo com Teixeira (2003), para facilitar o estudar e o aprender entre os 
estudantes é importante destacar e exercitar três aspectos: 
a) A atenção; 
b) a memória (# de decorar); e 
b) a associação de idéias. 
Severino (2000) adverte que o ensino superior exige dos universitários: 
a) Autonomia; 
b) postura de auto-atividade didática, crítica e criativa; e 
c) projeto de trabalho intelectual individualizado. 
Para o ato de estudar o discente necessita: 
a) Comprar livros; 
b) fazer assinaturas de revistas e periódicos; e 
c) consultar sites na internet ... 
8 
 
Outras fontes modalidades de estudo: 
a) Participação em eventos científicos: primeiramente como participante e 
com o tempo como palestrante; 
b) cursos on line ... 
Carlos (2013, p.02): 
 
Ser estudante universitário é muito mais do que ir lá e cumprir a estrutura 
curricular prevista para seu curso, pensamento de todos que estão envolvidos 
na academia. É vivenciar a interação entre calouros e veteranos (afinal, 
estamos dentro de uma mesma estrutura) e temos que colaborar para que a 
universidade cresça, tanto para formar profissionais para o mercado, quanto 
para evoluir cientificamente 
 
 Acredita-se que promover o diferencial durante o centro acadêmico é buscar 
fazer o diferencial em um país com tantas desigualdades sociais. Isto porque, se 
pensa que não se deve somente falar, e sim ter atitudes que contribuam com 
desenvolvimento de uma nação melhor. 
 
1.3 A FORMAÇÃO DO ESPÍRITO CIENTÍFICO 
 
 O saber científico deve ser reconstruído a cada momento, nossas 
demonstrações epistemológicas só tem a ganhar se forem desenvolvidas no âmbito 
dos problemas particulares, sem a preocupação com a ordem histórica 
(BACHERLARD, 1996, p.10) 
 Assimila que o saber científico é altamente salutar para o crescimento 
intelectual, pessoal e profissional. Logo é interessante que toda dúvida seja testada 
em razão de não se afirmar algo sem ser testado. 
 Bacherlard (1996, p.10), que toda experiência científica é portanto uma 
experiência que contradiz com a experiência comum. O autor explica que para 
confirmar cientificamente a verdade, é preciso confrontá-la com vários e diferentes 
pontos de vista. Pensar uma experiência é, assim, mostrar a coerência de um 
pluralismo inicial. 
 Acredita-se que se deve pensar o saber científico como uma contribuição 
social, em razão de perceber que as pessoas preferem repetir um conhecimento e 
não promover hipóteses que levam ao conhecimento científico. 
9 
 
Santos et al (2015, p.40), explana que uma pesquisa científica é sempre um 
empreendimento social, à medida que só é possível produzir conhecimento novo com 
base no conhecimento produzido a partir de outras pesquisas científicas 
Ilustra que os benefícios da ciência são, no entanto, distribuídos 
assimetricamente entre países, grupos sociais e sexos. O desenvolvimento científico 
tornou-se um fator crucial para o bem-estar social a tal ponto que a distinção entre 
povo rico e pobre é hoje feita pela capacidade de criar ou não o conhecimento 
científico (Unesco, 2000 apud, ZANCAN, 2000). 
Nos dias atuais pensar de forma científica é contribuir com uma evolução social, 
pois de acordo Angeloni (2002), as transformações ocorridas – frutos da globalização, 
da disseminação da tecnologia da informação, do surgimento das redes mundiais, etc. 
– trouxeram à tona uma nova era cuja fonte fundamental de riqueza é o conhecimento. 
Nesse contexto, as empresas passam a moldar ou adequar seus processos 
organizacionais - abandonando parâmetros industriais - à nova economia do 
conhecimento. Surge então a chamada organização de conhecimento, como sendo a 
empresa que habitará esse emergente cenário. Essa organização pode ser 
compreendida através de três dimensões fundamentais: infra-estrutura, pessoas e 
tecnologia, sendo estas compostas por diversas variáveis como estilo gerencial, visão 
holística, aprendizagem, criatividade, redes, “groupware”, entre outras, voltadas para 
a criação, captação, armazenamento, difusão e compartilhamento do conhecimento. 
 
Quadro 01: Exercício extra 
EXERCÍCIO 01: Crie grupo de cinco pessoas e destaque os seguintes itens: (0,25, 
extra) 
- Vieira (2018, p.93), explica que é interessante aprender com outro e depois adotar 
suas próprias características. O autor esclarece que é difícil de entender como uma 
pessoa pode reproduzir o sucesso do outro olhando apenas para os resultados ou 
pontos isolados do comportamento dela, pois é contundente mapear seus 
comportamentos, pensamentos, sentimentos e crenças ligados a determinados 
resultados que desejamos, podemos desmitificar o sucesso, reproduzir-lo e 
conquistar resultados semelhantes. 
10 
 
a) Como a equipe reflete este posicionamento do autor, pois realize uma discussão 
concordando ou discordando e não esqueça de justificar; 
 Vieira (2018, p.41), explica que as pessoas de sucesso sabem utilizar sua 
estrutura mental para colher resultados, e sendo que os resultados negativos 
servem de amadurecimento e os positivos são motivacionais e de bases para 
outros. 
b)Relate um caso real qual equipe identifica como exemplo para seu 
desenvolvimentoprofissional; 
c) Qual seu papel na universidade e se defina como diferencial? 
Fonte: Maria Adriana S. B. Teixeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
2. ANÁLISE SOBRE O PROCESSO DE ESTÁGIO 
 
 O autor Roesch (2000, p.25), relata que é comum ouvir dos alunos que as alas 
na universidade são muito teóricas e que os modelos são se aplicam à realidade. A 
universidade está muito distante da realidade – argumentam os profissionais. 
 Pensa-se que a universidade mostra os caminhos, mas cabe o discente propor 
desafios e se colocar como diferencial como aluno e como profissional. Logo, se nota 
que muitas vezes o educando se comporta como uma pessoa robótica e só faz aquilo 
que se fala e não provoca a construção do novo. 
 Destaca-se que o estágio curricular, entre outros objetivos, proporciona ao 
aluno (especialmente aquele que nunca teve uma experiência de trabalho) a 
oportunidade de testar esses argumentos (ROESCH, 2000, p.25). 
 A autora explica que muitos alunos se interessam em aproveitar oportunidades 
de estágio durante o curso, porém outros relutam em procurar vagas de estágio, 
considerando que quase sempre as experiências são insatisfatórias. 
Pensa-se que muitas vezes o processo de estágio pode até ser repetitivo, mas 
sempre se aprende com a palavra do outro como, também, com atitudes positivas e 
negativas. 
 Santos (2018, p.01), define que o estágio é uma etapa importante no processo 
de desenvolvimento e aprendizagem do aluno, porque promove oportunidades de 
vivenciar na prática conteúdos acadêmicos, propiciando desta forma, a aquisição de 
conhecimentos e atitudes relacionadas com a profissão escolhida pelo estagiário. 
 Creio que a autora acima é muito sábia quando afirma que o estágio permite a 
troca de experiências entre os funcionários de uma empresa, bem como o intercâmbio 
de novas ideias, conceitos, planos e estratégias. 
Quadro 02: Quadro reflexivo 
PROCESSO REFLEXIVO 01: 
 Você acredita que o processo de estágio é uma forma de exploração de mão-de 
–obra aliás não é peculiar ao Brasil? (ROESCH, 2000, p.26). 
 Quais os benefícios e maléficos do processo de estágio? 
12 
 
Fonte: Maria Adriana S. B. Teixeira 
 Roesch (2000, p.26), ressalta que qual experiência de trabalho é valido, mesmo 
que não seja na área profissional do discente, ensina-lhe como se relacionar com 
colegas e superiores, ou mesmo clientes e como funciona uma organização. Outros 
consideram que a aprendizagem e oportunidade de conseguir alguma estabilidade ou 
de promoção depende em grande parte da iniciativa individual. 
 Autora menciona que o estágio está regulado por lei, pois o estágio está 
associado ao ensino médio como ensino superior pela lei federal n.6.494, de 7-12-
1977, e regulamentado pelo decreto nº 87.497, de 18-8-1982. Na lei, os estágios são 
considerados como uma forma de complementar o ensino e a aprendizagem 
acadêmica e devem ser planejados, executados, acompanhados e avaliados em 
conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se 
constituírem em instrumento de integração, em termos de treinamento prático, de 
aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano. Para 
Roesch (2000, p.26), a lei está correta, mas o problema é como assegurar sua 
implementação de modo que garanta a integração entre aprendizagem acadêmica e 
experiência política. 
 Por meio da autora pensa-se que o estágio cria oportunidades para refletir, 
sistematizar e testar conhecimentos teóricos e instrumentos discutidos durante o 
curso de graduação. 
 Roesch (2000, p.27), destaca as principais características: 
 - Experiência concreta; 
 - Observação e reflexão; 
 - Formação de conceitos abstratos; 
 - Testarem experiências futuras. 
 Crê que o estágio independente de ser obrigatório ou não é uma possibilidade 
de adquirir novos conhecimentos. 
 Imagem 01: Análise do processo de estágio 
 
13 
 
 
Fonte: Roesch (2000, p.28) adaptado por Maria Adriana Teixeira. 
 
 Acredita-se que o processo teórico auxilia na construção de técnicas 
discursivas associadas ao conhecimento prático, o qual auxilia em uma formação de 
conceitos e atitudes baseadas em culturas empresariais, sociais, políticas e outras. 
 
2.1 PERSPECTIVAS DE ESTÁGIO 
 
 Roesch (2000, p.29), salienta que as principais perspectivas do estágio são: 
 - Aplicar na prática os conhecimentos teóricos aprendidos no curso; 
 - Avaliar a possibilidade de sugerir mudanças nas organizações; 
 - Enfrentar problemas reais nas organizações; 
 - Experimentar a resolução de problemas com uma responsabilidade limitada; 
 - Avaliar o mercado de trabalho; 
 - Aprofundar sua área de interesse; 
 - Testar sua habilidade de negociação. 
 Autora explica que estas características acima são extremamente válidas pela 
oportunidade de associar a teoria com a prática, e possibilita enfrentar problemas 
quais cabem soluções contundentes baseadas em pesquisas e não em hipóteses. 
 O olhar da comunidade empresarial 
 Roesch (2000, p.30), afirma que os profissionais empresariais analisam com 
bons olhos o sistema de estágio desde que esteja dentro das questões legais. Isto 
Experiência 
acadêmica 
teórica
Experiência 
concreta 
Formação de 
conceitos 
provindos de 
testes 
teóricos com 
práticos
14 
 
porque as empresas exigem as garantias legais para evitar a caracterização pelo 
centro de integração Escola Empresa (CIEE) 
 Autora explica que existem empresários que duvidam da contribuição do aluno, 
mas que ainda assim aceitam o estagiário como parte da função social da empresa. 
Roesch (2000, p.30), explica que ao adotar esta atitude nem sempre implica permitir 
acesso de fato ao estagiário; é um processo em que se aceitam as visitas do 
estagiário, mas restringem informações. Por outro lado, há os que apresentam 
atitudes decididamente desfavoráveis: as razões estão ligadas a três aspectos: (a) 
restrição da empresa em divulgar informações; (b) a descrença de que o trabalho do 
aluno possa contribuir para a empresa; (c) a crença de que o período de estágio é 
muito curto e não permite ao aluno o conhecimento suficiente dos problemas da 
empresa e a implantação das propostas. 
 Papel da universidade quanto ao estágio 
 Roesch (2000, p.30- 31), destaca que é necessário ter um setor de estágio qual 
venha realizar convênios. Logo autora destaca as seguintes sugestões: 
- Tomar um banco de dados para facilitar o contato com as empresas. Por 
exemplo, alocar um técnico de nível superior no departamento para fazer os 
contatos; 
- Trabalhar a universidade no meio empresarial para facilitar o intercâmbio; 
- Estabelece um programa de consultoria a baixo custo para pequenas 
empresas, utilizando s graduandos como pesquisadores/consultores, 
orientados por professores experientes. 
 Destaca-se que a universidade não necessita conduzir esta atividade 
diretamente. Segundo o Decreto nº87.497, de 18-8-1982, as instituições de ensino 
podem recorrer aos serviços de agentes de integração para realizar a intermediação 
dos estagiários. 
Quadro 03: Exercício extra 
Roesch (2000, p.29), salienta que as principais perspectivas do estágio são: 
 - Aplicar na prática os conhecimentos teóricos aprendidos no curso; 
 - Avaliar a possibilidade de sugerir mudanças nas organizações; 
 - Enfrentar problemas reais nas organizações; 
- Experimentar a resolução de problemas com uma responsabilidade 
limitada; 
15 
 
 - Avaliar o mercado de trabalho; 
 - Aprofundar sua área de interesse; 
 - Testar sua habilidade de negociação. 
 Autora explica que estas características acima são extremamente válidas 
pela oportunidade de associar a teoria com a prática, e possibilita enfrentar 
problemas quais cabem soluções contundentes baseadas em pesquisas e não em 
hipóteses. 
a) Destaque alguma experiência de estágio e relata se elas estão em 
consonância com a fala do autor acima,pois caso alguns dos itens não esteja realize 
uma justificativa colocando uma proposta. 
Fonte: Maria Adriana S. B. Teixeira 
 
2.2 CONDIÇÕES PARA INICIAR UM PROJETO DE ESTÁGIO 
 
Ao realizar o estágio é interessante que defina três aspectos: o tema do 
trabalho, a organização-alvo e o professor orientador do estágio. As demais etapas 
decorrem destas escolhas preliminares. A ordem destas escolhas vai depender das 
circunstâncias, mas a definição do trabalho depende de todas elas (2000, p.30- 34). 
 A escolha do tema é talvez uma das etapas mais difíceis para a maioria dos 
alunos, por uma série de razões. Primeiro, porque exige uma definição. Escolher um 
tema e elaborar um projeto requerem maturidade e responsabilidade pela decisão. 
Roesch (2000, p.35), alega que a escolha do tema deve responder os seguintes itens: 
 - Definir o tema mais cedo; 
 - Destacar o tema na área de que mais gosta; 
 - Procurar um professor da área para definir o tema; 
- Pegar autorização com a empresa. 
 
 Imagem 02: Descrição da organização do projeto de estágio 
 
16 
 
 
 Fonte: Roesch (2000, p.30- 36) 
 Analisa que a escolha do tema tem que ser algo importante para o estagiário 
como, também, para empresa. No que refere ao discente é buscar um assunto qual 
tenha facilidade de informações como material de fácil acesso para desenvolver a 
base teórica. No que tange a empresa deve buscar propostas inovadoras qual auxilie 
com o desenvolvimento do local. 
 Destaca-se que o discente deve relatar as idéias claras para o orientador, pois 
se deve mostrar interesse no tema. Isto porque a qualidade de conclusão do trabalho 
é muito mais responsabilidade do aluno do que o orientador, haja vista cabe ao aluno 
levantar questões para discutir com seu orientador, e explorar o tema de forma 
independente. 
 No que refere a área da administração pode ser fazer o projeto nas seguintes 
áreas: 
ALUNO
Interesse 
conhecimento 
habilidades e esforço
EMPRESA
Acesso e supervição
PROFESSOR
Orientação
interesse
conhecimento
17 
 
- Administração científica: é um modelo de administração criado pelo 
americano Frederick Winslow Taylor1 no fim do século XIX e início do século 
XX e que se baseia na aplicação do método científico na administração com 
o intuito de garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos. Taylor 
procurava uma forma de elevar o nível de produtividade conseguindo que o 
trabalhador produzisse mais em menos tempo sem elevar os custos de 
produção. Assim, ele observou que os sistemas administrativos da época 
eram falhos. A falta de padronização dos métodos de trabalho, o 
desconhecimento por parte dos administradores do trabalho dos operários e 
a forma de remuneração utilizada foram as principais falhas estudadas por 
Taylor; 
- Organização e Ambiente: Está ligada ao ambiente em que a empresa 
inserida. A autora Roesch (2000, p.44), afirma que organização e ambiente é 
entendida como a capacidade de atender quantitativa e qualitativamente à 
determinada necessidade do ambiente, ou seja, está ligado ao processo de 
tomada de decisão. Já o autor Chivenato (2003), declara procura entender a 
relação entre as organizações e o ambiente externo chega-se à conclusão de 
que elas são sistemas abertos, ou seja, mantém uma dinâmica interação com 
seu meio ambiente, sejam clientes, fornecedores, concorrentes e unidades 
sindicais, órgãos governamentais e outros agentes externos. Influi sobre o 
ambiente e recebe influência dele; 
- Organização e pessoas: Visa facilitar satisfação do colaborador e sua 
integração no ambiente, e que o mesmo esteja incentivado a cumprir os 
objetivos da organização. 
O autor Queiroz (2007, p.01), destaca que todos nós sabemos que cada 
sociedade tem sua cultura, cada família, cada país, cada grupo social tem seus 
costumes, seus hábitos, delineando assim sua postura diante da sociedade. Pois é, o 
mesmo pode ser dito das organizações, onde começamos a perceber que elas são 
capazes de influenciar diretamente nas vidas das pessoas e assim o fazem. 
Compreende por meio do autor que é necessário que os colaboradores visem 
ás organizações que são importantes para as necessidades psicogênicas2, ou seja, o 
processo de estabilização profissional. 
- Administração geral e administração pública: As áreas de administração 
geral e administração pública incorporam a maioria dos desenvolvimentos da 
teoria organizacional. Há várias possibilidades para trabalhos e pesquisas, 
 
1 Foi um engenheiro mecânico estadunidense. Técnico em mecânica e operário, formou-se engenheiro 
mecânico estudando à noite. Escreveu o livro "Os Princípios da Administração Científica", publicado 
em 1911. É considerado "o pai" da Administração Científica por propor a utilização de métodos 
científicos cartesianos 
2 Necessidade relativas ao prestígio e afirmação pessoal, ambição, realização, reconhecimento e 
exibição;- Necessidades relativas á defesa da condição social e á evitação da humilhação e superação 
da derrota; Necessidades relativas ao poder, dominação ou submissão, independência, oposição e 
agressividade; Necessidades relativas às relações afetivas, afiliação, rejeição, cuidado e socorro; 
Necessidades relativas à alegria, lazer divertimento e bom humor; Necessidades relativas à cognição, 
as necessidades de explorar e de questionar, de adquirir conhecimentos e de curiosidade. 
https://www.infoescola.com/biografias/frederick-w.-taylor/
https://www.infoescola.com/administracao_/padronizacao-do-trabalho/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenheiro_mec%C3%A2nico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estadunidense
https://pt.wikipedia.org/wiki/Taylorismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_Cient%C3%ADfico
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_Cient%C3%ADfico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Descartes
18 
 
como estruturação de empresas, racionalização e simplificação do trabalho, 
distribuição de espaço físico e condições ambientais, manuais e formulários, 
todos dentro do que se convenciona chamar de Análise Administrativa ou 
Análise Organizacional. Outros temas importantes são política e estratégia 
organizacional, estratégia de mudança (ROESCH, 2000, p.49). A autora 
explica que na área pública os temas privilegiados são: eficiência, eficácia e 
efetividade do serviço público, planejamento governamental e políticas 
públicas, orçamento público, a empresa e o ambiente, transferência de 
tecnologia, reforma administrativa, informatização na área pública, 
privatização, ética empresarial e impacto das empresas estatais na economia; 
- Administração de recursos humanos: Perante Chiavenato (2003), 
enfatiza que consiste em planejar, organizar, desenvolver, coordenar e 
controlar os métodos capazes de promover o desempenho eficiente do 
pessoal. Observa-se que está associado no processo de contratação e 
desenvolvimento de funcionários para que eles se tornem mais valiosos 
para a organização. Destaca-se que perante o autor acima a administração 
de recursos humanos inclui: Realização de análises de trabalho; 
Planejamento de necessidades de pessoal; Recrutamento das pessoas 
certas para o trabalho; Gerenciamento de salários, oferecendo benefícios 
e incentivos e Avaliação do desempenho; 
- Administração de Marketing: De acordo com Bartels (1988) citado por 
Roesch (2000, p.50), destaca que o desenvolvimento do Marketing dá-se a 
partir do início do século XX, tendo em vista os problemas da distribuição de 
mercadorias. A partir dos anos 10-29, com o crescimento industrial e o 
aparecimento das grandes organizações, o campo de marketing desenvolveu-
se ainda mais, e os conceitos básicos cristalizaram-se. As décadas seguintes 
levaram à integração dos conceitos, seu desenvolvimento, reavaliação, 
reconceitualização e socialização. 
 Sales (2018), salienta que a maioria das pessoas imaginam que o marketing se 
baseia somente em elaboração da propaganda, criação de peças publicitárias,comerciais, e demais aspectos da publicidade, porém estão enganados. Isto porque, 
o marketing atual se chama a alma do negócio em razão de visar á satisfação das 
necessidades que os consumidores possuem (necessidades atuais), criando uma 
inter-relação entre o marketing da empresa (propaganda) e cliente interno e externo 
da mesma. 
 O autor explica que o marketing é o setor que atua como elo majoritário, 
facilitando a comunicação entre a empresa e seus consumidores, bem como, 
possibilitando sua compreensão da melhor maneira possível. Em resumo, a 
administração de marketing é o processo no qual se determina quais produtos e 
serviços são mais interessantes aos consumidores e qual melhor estratégia para se 
descobrir isso. 
19 
 
- Administração de produção e sistemas: A Administração da Produção ou 
Administração de operações é a função administrativa responsável pelo estudo 
e pelo desenvolvimento de técnicas de gestão da produção de bens e serviços. 
Segundo Slack (1996, p.34) a produção é a função central das organizações já 
que é aquela que vai se incumbir de alcançar o objetivo principal da empresa, 
ou seja, sua razão de existir. 
• Estratégia de produção: as diversas formas de organizar a produção 
para atender a demanda e ser competitivo; 
• Projeto de produtos e serviços: criação e melhora de produtos e serviços; 
• Sistemas de produção: arranjo físico e fluxos produtivos; 
• Arranjos produtivos: produção artesanal, produção em massa e 
produção enxuta; 
• Ergonomia; 
• Estudo de tempos e movimentos; 
• Planejamento da produção: planejamento de capacidade, agregado, 
plano mestre de produção e seqüenciamento; 
• Planejamento e controle de projetos. 
Roesch (2000, p.51), produção e sistemas, em sua versão quantitativa, trabalha 
com modelos de planejamento da produção, modelos de previsão e com aplicação de 
redes, bem como com sistemas de informação gerencial e sistemas de apoio à 
decisão. Além desses, cobre temas como técnicas modernas de produção, novas 
formas de organização da produção, controle total da qualidade, técnicas 
motivacionais (interface com a área de recursos humanos), calculo e controle dos 
custos da produção, análise da produtividade e da qualidade, certificação pela ISSO 
9000. Outra área que se destaca é a área de Administração de Materiais, sua estrutura 
organizacional e relações com as áreas financeiras, de produção e comercialização. 
- Administração de finanças: é arte de administrar fundos, Mais 
especificamente, ela trata do processo, instituições, mercados e instrumentos 
envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos. O 
administrador financeiro pode auxiliar desde a administração do orçamento 
doméstico, até orientar na aplicação de recursos nas modalidades mais 
adequadas para cada perfil de investidor. 
 
Quadro 03: Exercício extra (0,25) 
PROCESSO REFLEXIVO 02: 
Divida a classe em grupos, os quais irão levantar possíveis temáticas da 
administração quais podem ser trabalhados em razão da facilidade de acesso como, 
também, pelo material disponível. 
Fonte: Maria Adriana S. B. Teixeira 
20 
 
3 PROJETO DE PESQUISA 
 
O projeto é importante para organizar as idéias do pesquisador, pois para 
Metring (2009, 34) declara que o pesquisador deve demonstrar aptidão para expressar 
com clareza, concisão, coerência e objetividade, os resultados obtidos e as 
conclusões a que chegou no desenvolvimento do seu discurso. 
Azevedo (2003), relata que para um sucesso de um diagnóstico estratégico 
eficaz é preciso promover um processo de análise continuo. Isto porque, o verdadeiro 
investigador é aquele que possui inquietação constante e procure sempre está em um 
desenvolvimento contínuo. Portanto aplicar inovações na empresa exige a 
organização de conhecimento qual passa a funcionar como um fluxo contínuo de 
transferência e transformação de informações e conhecimento, envolvendo os clientes 
internos e externos bem como suas estruturas internas, podendo ser metaforicamente 
comparada a uma rede. 
Entende que para realizar um diagnóstico se deve pensar em uma contribuição 
desde a academia e em seu papel de forma diferenciada durante o processo de 
estágio. Portanto todo processo de diagnóstico deve provir de um projeto científico. 
Santos et al (2015, p.35), aborda que ao desenvolver um projeto de pesquisa, 
deverá ser levada em consideração a sua inovação científica ou tecnológica e a sua 
condução por pesquisador qualificado, contribuindo para a geração de novos 
conhecimentos. 
O autor explica: 
 
A pesquisa é a busca fundamentada na lógica da descoberta e da criação 
para elucidação e interpretação sistemática dos fatos ou fenômenos. Ela 
parte quase sempre de um problema, transformado em questão de pesquisa 
e hipótese. Depois são escolhidos os métodos mais adequados para 
solucionar tal problema e, consequentemente, responder a questão de 
pesquisa. A solução somente poderá quando o problema levantado tiver sido 
trabalhado com instrumentos científicos adequados. Todos estes 
procedimentos começam com um projeto de pesquisa (SANTOS et al, 2015, 
p.35). 
 
Nos tópicos abaixo seguem o exemplo da estrutura de projeto tais como: 
 1 INTRODUÇÃO 
21 
 
1.1 PROBLEMÁTICA DE PESQUISA 
1.2 JUSTIFICATIVA 
1.3 OBJETIVOS 
1.3.1 Objetivo Geral 
1.3.2 Objetivos específicos 
1.4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
1.5 METODOLOGIA 
1.5.1 Forma de abordagem 
1.5.2 Objetivos metodológicos 
1.5.3 Amostra 
1.5.4 Tamanho da Amostra 
1.5.5 Coleta de dados 
1.5.6 Procedimentos técnicos 
1.5.7 Métodos 
1.6 CRONOGRAMA 
 
Imagem 03: Estrutura do projeto de pesquisa 
 
 
TEMA INTRODUÇÃO
PROBLEMÁTICA 
DE PESQUISA
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS (GERAL 
E ESPECÍFICOS)
FUNDAMENTAÇÃO 
TEÓRICA
22 
 
• TEMA 
Dencker (1998), salienta que o tema define área de interesse do pesquisador e 
está situado em sua área de conhecimento. Severino (2002) afirma que o tema pode 
ser de ordem geral e técnica; este último aparece como subtítulo do trabalho e o de 
ordem geral indica mais genericamente o teor do trabalho. 
 
3.1 INTRODUÇÃO 
 
Faz uma abordagem sobre o assunto a ser abordado. Portanto, se procura dar 
uma visão geral e sintética de sua situação dentro de uma visão global. 
Barros e Lehfeld (1999) destacam que na introdução se deve fazer uma breve 
abordagem sobre a relevância do trabalho e de que forma pretende atingir os objetivos 
propostos. 
Wilkison (1991) citado Creswell (2007), salienta que é na introdução a primeira 
passagem em um artigo de periódico, tese ou estudo de pesquisa acadêmica. Isto 
porque se prepara o terreno para todo o seu estudo. 
Diante disto, se compreende que a introdução viabiliza uma visão ampla sem 
mencionar os resultados de uma pesquisa para o leitor, ou seja, o que compõe este 
trabalho. 
Silva (2007), afirma que a introdução visa anunciar a ideia central do trabalho 
delimitando o ponto de vista enfocado em relação ao assunto e a extensão; deverá se 
situar o problema ou o tema abordado, no tempo e no espaço. 
OBS: A introdução é a primeira parte do projeto, mas é a última etapa a se 
fazer. Isto porque, se deve conhecer o seu estudo para desenvolver a introdução que 
é ponto significativo, o qual se descreve quais os reais objetivos do estudo e como o 
mesmo se encontra dividido. 
 
3.1.1. PROBLEMÁTICA DE PESQUISA 
 
23 
 
Perante Lakatos e Marconi (1991) apud Metring (2009, 45) afirmam que o 
problema vai indicar exatamente qual a dificuldade que se pretende resolver. 
Bianchi (2004) relata que problema de pesquisa é uma pergunta que o 
pesquisador que ver respondida ao longo de sua trajetória de pesquisa. 
São as dúvidas que existem a respeito determinado fenômeno que ainda não 
tem uma resposta clara para responder as incertezas do pesquisador. 
Bacherlard (1996, p.18), afirma que não se pode afirmar questões os quais não 
se tem certeza. Desse modo relata “o espírito científico proíbe quetenhamos uma 
opinião sobre questões que não compreendemos, sobre questões que não sabemos 
formular claramente”. 
Através da citação acima se compreende que se não há pergunta, não pode 
haver conhecimento científico. Nada é evidente. Nada é gratuito. Tudo é construído. 
Crê que o homem movido pelo espírito científico deseja saber, mas para, 
imediatamente, melhor questionar (BACHERLARD, 1996, p.21). 
Michel (2009) declara que o problema de pesquisa, ou problemas, traduzem 
uma dúvida, uma curiosidade em torno do assunto, a dificuldade, teórica ou prática, 
que originou a necessidade de pesquisa, para qual se quer encontrar uma solução. 
Perante o autor a formulação do problema da pesquisa3 é feita em formato 
interrogativo como condição para que haja um problema, uma questão em aberto. 
Deve-se evitar direcionar a perguntar para respostas passíveis de serem mensuradas, 
como: quantos? quais? 
Imagem 05: Surgimento de problemática de pesquisa 
O PROBLEMA SURGE: 
 
 
DE UMA NECESSIDADE 
 
 
3 Para Michel (2009) a pergunta deve conduzir o raciocínio para uma reflexão sobre o assunto: é 
importante...? por que é importante...? por que fazer?...? ajudaria...? deveria....? como explicar...? o 
que se pode entender por....? 
24 
 
 
DE UM INTERESSE 
 
Fonte: Maria Adriana S. B. Teixeira 
Quadro 04: Exemplo de problemática de pesquisa 
 
EXEMPLO DE PROBLEMÁTICA DE PESQUISA: 
 Qual a importância da comunicação interna no setor de recursos humanos 
na empresa do segmento de distribuição de bebidas? 
Fonte: Maria Adriana S. B. Teixeira. 
 
3.1..2 JUSTIFICATIVA 
 
Todo o projeto de pesquisa deve-se se iniciar por exposições dos motivos pelos 
quais motivaram a executar a pesquisa, ou seja, o motivo que levou a definição do 
tema escolhido e enfatizar a finalidade da investigação (BARROS E LEHFELD, 1999). 
O pesquisador deve ressaltar de forma breve a situação do fenômeno 
investigado e explicar as finalidades que o levaram a escolher. Destacando sua 
relevância para a sociedade. 
Dencker (1998) enfatiza que a justificativa deve conter: 
- Os motivos que o levaram a escolha do tema; 
- Especificação do nível de abrangência da pesquisa; 
25 
 
- Definição clara do que deverá ser abordado e quais os aspectos que deverão 
ser considerados; 
- Explicação sobre a viabilidade da execução da proposta; 
- Referência aos aspectos originais da pesquisa; 
- Utilidade e necessidade da realização da pesquisa. 
Compreende-se que a justificativa consiste em apresentar motivos que levaram 
o desenvolvimento da pesquisa. Pois, a intenção é que o leitor adquira convicção 
semelhante à do pesquisador, ou seja, saiba a relevância do estudo como, também, 
o porquê do tema escolhido e o que motivou a fazer a pesquisa. 
 Para consolidar o parágrafo acima o autor Santos et al (2015, p.87), 
fundamenta que a justificativa vem explicitar a importância do tema que vai pesquisar. 
Depois deve apontar a contribuição que o seu estudo pode trazer à ciência (por 
exemplo, a sociologia) e a sociedade (por exemplo, deficientes físicos). 
Quadro 05: Avaliação (3.0) 
a)Crie o item 1.1 que é uma problemática de pesquisa de acordo com área escolhida 
no exercício anterior. 
OBS: A problemática você fala sobre o assunto na terceira pessoa e 
transforma sua dúvida em pergunta. 
b) Realize uma justificativa destacando os seguintes itens: 
- A motivação do assunto; 
- Relevância para sociedade e academia; 
- Importância para você pesquisador. 
 
Fonte: Maria Adriana S. B. Teixeira 
 
3.1..3 OBJETIVOS 
 
 Santos et al (2015, p.38), os objetivos estão diretamente relacionados aos fins 
teóricos aos fins teóricos e práticos que se propõe alcançar com a pesquisa. Sendo 
26 
 
assim, os objetivos consistem na elaboração de alvos a serem alcançados com o 
termino da pesquisa. 
A citação explana que os objetivos de pesquisa, primeiramente é preciso 
lembrar que eles têm uma estrutura gramatical composta de VERBO + 
COMPLEMENTO. 
Michel (2009) destaca que o objetivo geral representa o interesse maior, 
principal do trabalho, sintetizando o que se pretende alcançar, e único; é a grande 
questão que se pretende comprovar, o principal alvo que se quer demonstrar. Deve 
estar contido ou implícito no título do trabalho, e associado diretamente às hipóteses 
de solução do problema levantado. 
Barros e Lehfeld (1999) nesta parte o pesquisador deve estabelecer o que 
espera conseguir com sua investigação e define onde pretende alcançar com sua 
proposta. 
Devem atender a pergunta seguinte: O que eu quero? Os objetivos se 
subdividem em: 
- Geral: Faz-se uma abordagem ampla do que se pretende atingir com a 
pesquisa; 
 
Quadro 06: Exemplo de objetivo geral 
 
EXEMPLO DE OBJETIVO GERAL: 
 Analisar a importância da comunicação interna no setor de recursos 
humanos na empresa do segmento de distribuição de bebidas. 
Fonte: Maria Adriana S. B. Teixeira. 
27 
 
Os objetivos Específicos4 pertencem ao campo de conhecimento do objetivo 
geral, são partes dele, subprodutos contidos no objetivo geral. Funcionam como 
ganhos ou conhecimentos adicionais obtidos com o trabalho. Logo os específicos 
podem ser mais de um e devem ser numerados para facilitar a análise (MICHEL, 
2009). 
O autor acima diz que os objetivos direcionam a escolha dos assuntos que 
deverão ser estudados com mais profundidade para composição do referencial teórico 
e determinam todos os procedimentos metodológicos a serem seguidos, como a 
empresa, as pessoas e documentos pesquisados, tipos de pesquisa, métodos e 
técnicas de coleta de dados. 
- Específico: Enfatizar as questões que serão abordadas a respeito do 
fenômeno estudado. 
Santos et al (2015, p.40), informa não há uma quantidade de objetivos 
específicos predeterminada, uma vez que ela depende da natureza e da 
complexidade do próprio objetivo geral. 
Quadro 07: Exemplo de objetivos específicos 
 
EXEMPLO DE OBJETIVOS ESPECÍFICOS: 
 - Identificar os erros de comunicação interna ocorridos no setor RH; 
- Pesquisar o olhar dos colaboradores em relação ás retificações ocorridas 
por meio da comunicação interna; 
- Observar quais as estratégias traçadas pelo gestor do setor de RH para 
melhorar a comunicação. 
 
Fonte: Maria Adriana S. B. Teixeira. 
Quadro 08: Avaliação (2.0) 
a) Formule seu objetivo geral; 
 
4 Objetivos devem ser construídos com frases curtas, objetivas, claras, orações simples elaboradas 
na ordem direta, e INICIADAS por um verbo de AÇÃO no infinitivo, e, preferencialmente, numerando-
se um a um, de forma a facilitar o acompanhamento do seu alcance ao longo da pesquisa. 
28 
 
OBS: Objetivo geral é igual o meu problema, pois só acrescento o verbo de pesquisa 
e tiro o ponto de interrogação 
b) Formule seus objetivos específicos 
OBS: Os objetivos específicos é o que desejo saber do objetivo geral, pois são 
formulados no mínimo dois e no máximo quatro objetivos; 
OBS: Devem iniciar com verbos de pesquisa. 
Fonte: Maria Adriana S. B. Teixeira 
 
3.1.4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Perante a Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC (2006) o 
desenvolvimento é a parte mais extensa do trabalho, pois é onde discutimos as idéias 
de vários autores sobre o tema em questão a fim de fornecer uma base conceitual 
sólida para o problema em questão. Lembrando que os autores citados no corpo do 
trabalho devem estar contidos nas referências. 
Koche (2003) destaca que é fundamental que se tenha em mente que não 
existe pesquisa sem teoria. A teoria é a base sobre a qual se desenvolve o modelo de 
explicação a qual é testado na pesquisa. O autor menciona que é a partir da teoria 
que se define o objeto, formula-se as hipóteses e escolhem-se os modelos e métodos 
apropriados de análise. 
Interpreta-se que o desenvolvimento teórico possibilitaum conhecimento vasto 
sobre o fenômeno investigado, pois auxilia no processo discursivo do estudo onde se 
contrapõe os resultados de forma positiva ou negativa com os principais argumentos 
teóricos. 
Figueiredo e Souza (2011, p.181), explica que a fundamentação teórica é a 
base de suporte ao tema qual deve conter explicação, discussão e demonstração. 
O autor destaca que a base teórica deve conter seções que estejam 
encadeadas com idéias, que as seções e subseções sejam hierarquizadas e 
portadoras de sentidos lógicos. O quadro abaixo demonstra exemplo baseados nos 
objetivos específicos. 
29 
 
Quadro 09: Modelo de tópicos da fundamentação teórica 
 
EXEMPLO DE FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: 
 
 - O que é comunicação interna; 
 - Importância da saúde organizacional para comunicação interna; 
 - Comunicação interna como ferramenta estratégica; 
Fonte: Maria Adriana S. B. Teixeira. 
 
Para finalizar este tópico, se pode dizer que a fundamentação é a parte mais 
árdua do trabalho acadêmico, e sendo assim é preciso dedicação por parte do 
pesquisador. 
Quadro 10: Avaliação (2.0) 
Crie tópicos associados aos objetivos específicos 
Fonte: Maria Adriana S. B. Teixeira 
 
3.1.5 METODOLOGIA 
 
Bianchi et al (2002) destaca que é na metodologia que o estagiário deve 
justificar sua escolha por esse ou aquele método, essa ou aquela técnica, 
especificando as etapas que serão utilizadas. 
Tatim e Diehl (2004), mencionam que a metodologia pode ser definida como o 
estudo e a avaliação dos diversos métodos, com o propósito de identificar 
possibilidades e limitações no âmbito de sua aplicação no processo de pesquisa 
científica. Pois se entende que a metodologia permite a escolha da melhor maneira 
30 
 
de abordar determinado problema, integrando os conhecimentos a respeito dos 
métodos em vigor nas diferentes disciplinas científicas. 
Os autores relatam que o método deriva da metodologia e trata do conjunto de 
processos pelos quais se torna possível conhecerem uma realidade específica, 
produzir um dado objeto ou desenvolver certos procedimentos ou comportamentos. 
O detalhamento dos procedimentos metodológicos inclui a indicação e a 
justificativa do paradigma que orienta o estudo, etapas de desenvolvimento da 
pesquisa, descrição do contexto, processo de seleção dos participantes, 
procedimentos e o instrumento de coleta e análise dos dados e os recursos utilizados 
para maximizar a precisão dos resultados. 
Diante disto, elabora-se o referido organograma de formas de pesquisa e 
métodos científicos: 
 
3.1.5.1 Forma de abordagem 
Quadro 11: Forma de Abordagem 
PESQUISA 
Quanto à forma de abordagem do problema 
Quantitativa 
Tudo pode ser quantificável. Requer o 
uso de técnicas de estatísticas. 
Qualitativa 
Há uma relação dinâmica entre o mundo 
real e o sujeito. Há necessidade de 
interpretação dos fenômenos e 
atribuição de significados. 
Quantitativa 
Tudo pode ser quantificável. Requer o 
uso de técnicas de estatísticas. 
Qualitativa 
Há uma relação dinâmica entre o mundo 
real e o sujeito. Há necessidade de 
interpretação dos fenômenos e 
atribuição de significados. 
Quantitativa X Qualitativa 
31 
 
Elementos da 
abordagem de pesquisa 
- Amostra 
- Formulário para Coleta 
-Abordagem 
- Análise 
Quantitativa 
 
Probabilística 
Roteiro estruturado 
Superficial 
Estatístico 
Qualitativa 
 
Não Probabilística 
Roteiro não estruturado 
Profundo 
Conteúdo 
Fonte: Maria Adriana Sena Bezerra 
 
Michel (2009) diz que os fenômenos da área de ciências sociais se manifestam 
de forma mais qualitativa do que quantitativa. Isto porque a realidade social se 
apreende de forma muito mais efetiva com a aproximação, a vivência, do que com a 
teoria. 
O autor declara que a análise qualitativa é fundamental na pesquisa em 
ciências sociais, pois necessita de uma avaliação robusta e consistente de seus 
termos, ao invés da comprovação matemática ou estatística de suas realidades. 
Em relação ao relato e análise dos dados obtidos na pesquisa de campo 
significa que na pesquisa qualitativa é necessário essencialmente: COMENTAR, 
ANALISAR, CRITICAR as respostas e informações obtidas dos consultados e reunir 
as percepções colhidas do objeto de pesquisa (MICHEL, 2009). 
O autor acima fala que a pesquisa quantitativa parte do princípio de que tudo 
pode ser quantificável, ou seja, que opiniões, problemas, informações, serão bem 
entendidas se traduzidas em forma de números. Portanto este tipo de pesquisa se 
realiza na busca de resultados precisos, exatos, comprovados através de medidas 
variáveis preestabelecidas, na qual se procura verificar e explicar sua influência sobre 
outras variáveis, através da análise da frequência de incidências e correlações 
estatísticas. 
A pesquisa é considerada qualiquanti quando o estudo que quantifica e 
percentualiza opiniões, submetendo seus resultados a uma análise crítica qualitativa. 
Isso permite levantar atitude, pontos de vista, preferências que as pessoas têm 
respeito de determinados assuntos, fatos de um grupo definido de pessoas. Permite 
32 
 
identificar falhas, erros, descrever procedimentos, descobrir tendências, reconhecer 
interesses, identificar e explicar comportamentos (MICHEL, 2009). 
 
3.1.5.2 Objetivos Metodológicos 
 
Os objetivos metodológicos vem mostrar quais características dos objetivos da 
pesquisa para responder as hipóteses caracterizadas dentro dos objetivos 
específicos, ou melhor, os meios que o pesquisador pretende realizar. para garantir a 
eficácia da pesquisa. 
Quadro 12: Objetivos da Pesquisa 
 
Quanto aos objetivos da Pesquisa 
Exploratóri
a 
Pesquisa 
Teórica 
Pesquisa 
Prática 
ou 
Experime
ntal, 
Pesquisa 
de 
Campo 
Pesquisa 
empírica 
Pesquis
a-Ação 
Pesquisa 
Aplicada 
Pesquisa 
de 
inovação 
ou 
tecnológic
a 
Descritiv
a 
Explicativa 
33 
 
Proporcion
a 
familiaridad
e com o 
problema, 
facilitando 
a 
construção 
de 
hipóteses. 
Propõe-se 
a discutir e 
criticar 
teorias 
existentes 
e é mais 
comument
e utilizada 
nas áreas 
das 
ciências 
teóricas, 
como 
Matemátic
a, 
Estatística 
Realizam-
se testes 
práticos 
de ideias 
e 
proposiçõ
es 
discutidas 
na teoria 
No 
ambiente 
natural, é 
particular
mente 
important
e na 
pesquisa 
social, 
apropriad
a para 
estudos 
de 
indivíduos
, grupos, 
comunida
des, 
organizaç
ões, 
sociedade
s, 
Caracteriz
a-se pela 
observaçã
o e 
experime
ntação 
dos 
fenômeno
s 
É 
quando 
o 
pesquis
ador se 
envolve 
tanto na 
análise 
crítica 
do 
problem
a, 
quanto 
na 
implanta
ção das 
soluçõe
s. 
Procura 
transform
ar o 
conhecim
ento puro 
em 
elementos
, 
situações 
destinada
s a 
melhorar 
a 
qualidade 
de vida da 
humanida
de. 
È a 
transformaç
ão do 
produto já 
criado em 
produtos 
tecnológico
s, 
comercializ
áveis, 
melhorados 
Descreve 
as 
caracterís
ticas da 
população 
ou 
fenômeno
. Explica a 
razão e o 
porquê 
das 
coisas. 
Identifica os 
fatores que 
contribuem 
para a 
ocorrência de 
fenômenos. 
Nas ciências 
naturais, 
método 
experimental. 
Nas sociais, 
método 
observaciona
l. 
Fonte: Maria Adriana Sena Bezerra 
 
A pesquisa exploratória tem o propósito de identificar informações e subsídios 
para definição dos objetivos, determinação do problema e definição dos tópicos do 
referencial teórico. Pois este tipo de pesquisa busca proporcionar maior familiaridade 
com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses. Pode-
se dizer que esta pesquisa tem como ideal principal o aprimoramento de ideias ou a 
descoberta da intuição (MICHEL, 2009). 
Perante o autor a pesquisa bibliográfica pode ser considerada uma forma de 
pesquisa, na medida em que se caracteriza pela busca, recorrendo a documentos, deuma resposta a uma dúvida, uma lacuna de conhecimento. Esse tipo de pesquisa 
procurar explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em 
documentos. 
O Gil, (2008) apud Gil, (2018), declara que a Pesquisa Exploratória: 
proporcionar maior familiaridade com o problema (explicitá-lo). Pode envolver 
levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema 
pesquisado. Geralmente, assume a forma de pesquisa bibliográfica e estudo de caso. 
34 
 
Compreende que a pesquisa exploratória é aquela que o pesquisador conhece 
o assunto, mas não com profundidade. 
Quanto à pesquisa teórica se propões a discutir e criticar teorias existentes e 
é mais comumente utilizada nas áreas das ciências teóricas, como Matemática, 
Estatística. Este tipo de estudo fornece a base de conhecimento, a explicação básica 
dos fenômenos, necessária para futuras aplicações e investimentos (MICHEL, 2009). 
A pesquisa teórica busca discutir conceitos conhecidos e algumas vezes alguns 
autores buscam confrontar a eficacia destas teorias. 
Na pesquisa prática ou experimental, realizam-se testes práticos de ideias e 
proposições discutidas na teoria. Esse tipo de estudo implica na simulação de 
ambiente laboratorial para verificação de teorias. Mais comumente utilizada nas áreas 
das ciências naturais e biológicas, como biologia, química, física (MICHEL, 2009). 
Na área de ciências sociais pode ser aplicada a situações, nas quais são 
simuladas condições de laboratórios: provocando conflitos, simulando ambientes 
específicos, reproduzindo problemas para se verificar, na prática, como se comportam 
as variáveis discutidas na teoria (MICHEL, 2009). 
Para Gil, (2018) apud Gil, (2008), a pesquisa experimental: quando se 
determina um objeto de estudo, seleciona-se as variáveis que seriam capazes de 
influenciá-lo, define-se as formas de controle e de observação dos efeitos que a 
variável produz no objeto Estudo de Campo: procura o aprofundamento de uma 
realidade específica. É basicamente realizada por meio da observação direta das 
atividades do grupo estudado e de entrevistas com informantes para captar as 
explicações e interpretações do ocorrem naquela realidade. 
A pesquisa de campo, no ambiente natural, é particularmente importante na 
pesquisa social, apropriada para estudos de indivíduos, grupos, comunidades, 
organizações, sociedades, considerando que, para que a pesquisa social, mais 
importante que encontrar soluções e explicar os fenômenos, entender realidades, 
criando significados sociais (MICHEL, 2009). 
Entende-se por meio do autor que a pesquisa na área de ciências sociais tem 
como objeto de estudo o homem seu comportamento e experiências, inserido no 
determinado contexto social, necessita de instrumento que possibilitem coletar dados 
35 
 
da vida real, das experiências e vivências do dia a dia para verificar, testar e confirmar 
como a teoria estudada aplica a realidade. 
Estudo de Campo: procura o aprofundamento de uma realidade específica. É 
basicamente realizada por meio da observação direta das atividades do grupo 
estudado e de entrevistas com informantes para captar as explicações e 
interpretações do ocorrem naquela realidade (GIL, 2018 apud Gil,,2008). 
O autor declara que o estudo de caso consiste no estudo profundo e exaustivo 
de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado 
conhecimento. 
 Pesquisa empírica5 se caracteriza pela observação e experimentação dos 
fenômenos. É a pesquisa que busca respostas e soluções através da observação e 
prática dos fenômenos, que embasam suas conclusões. Neste tipo de pesquisa, o 
suporte teórico não é essencial, embora, às vezes, importante para o atendimento e 
comprovação (MICHEL, 2009). 
O autor deixa claro que é a pesquisa voltada, sobretudo, para a face 
experimental, vivenciada e observável dos fenômenos. É aquela que manipula os 
dados, fatos concretos. Procura traduzir os resultados em dimensões mensuráveis. 
Por esse motivo, tende a ser quantitativa, na medida do possível. O seu grande valor 
é trazer a teoria para a realidade concreta. 
A pesquisa-ação é quando o pesquisador se envolve tanto na análise crítica 
do problema, quanto na implantação das soluções. Destaca-se que é um tipo de 
investigação social com base empírica, no qual os pesquisadores e os participantes 
representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou 
participativo (MICHEL, 2009). 
Pesquisa Aplicada procura transformar o conhecimento puro em elementos, 
situações destinadas a melhorar a qualidade de vida da humanidade. Implicam na 
ação do homem sobre as descobertas para a criação de produtos, serviços, visando 
à qualidade de vida na terra. Ex.: proposição de vacina a partir do mapeamento do 
veneno de animais peçonhentos (separação e quantificação exatas do veneno 
estudado com o propósito de se obter um remédio, uma vacina (MICHEL, 2009). 
 
5 Este tipo de pesquisa constrói modelos a partir de análises de experiências. 
36 
 
Pesquisa de inovação ou tecnológica é a transformação do produto já criado 
em produtos tecnológicos, comercializáveis, melhorados. A tecnologia se caracteriza 
pela ação de melhoria de um produto existente, em termos de praticidade, 
modernização, conservação, produção em alta escala, aperfeiçoamento, incremento 
de tecnologia, avanços de produtos existentes (MICHEL, 2009). 
Pesquisa descritiva se propõe a verificar e explicar problemas, fatos ou 
fenômenos da vida real, com a precisão possível, observando e fazendo relações, 
conexões, à luz da influência que o ambiente exerce sobre eles. Não interfere no 
ambiente; seu objetivo é explicar os fenômenos, relacionando-os com o ambiente 
(MICHEL, 2009). 
Para pesquisa descritiva, os fatos e os fenômenos devem ser extraídos do 
ambiente natural, da vida real, onde ocorrem, e analisados à luz das influências que 
o ambiente exerce sobre eles. Por esse motivo, uma pesquisa de campo deve ser 
orientada pelos princípios da pesquisa descritiva. 
Cervo, Bervian e da Silva (2007) dizem que a pesquisa descritiva observa, 
registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los. 
Procura descobrir, com maior precisão possível, a frequência com que um fenômeno 
ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e suas características. 
Oliveira Netto (2006) enfatiza que os objetivos descritivos têm como intuito a 
identificação, registro e análise das características, fatores ou variáveis que se 
relacionam com o fenômeno ou processo. 
Destacando os objetivos explicativos são os que exigem maior investimento 
em síntese, teorização e reflexão a partir do o objeto em estudo (OLIVEIRA NETTO, 
2006). Logo o autor afirma que nos objetivos explicativos o pesquisador deve explicar 
as razões que contribuem para ocorrência dos fenômenos. 
 
3.1.5.3 Quanto ao gênero: teórica x empírica x metodológica x prática 
 
 Menciona-se que existem três tipos de gêneros, os quais podem caracterizar 
o estilo de sua pesquisa. Portanto analise quais dos gêneros que se identifica com 
sua pesquisa e explique o porquê. 
37 
 
 O autor Fantinato (2015), explica que os gêneros podem ser: 
A) Teórica: dedicada a (re)construir teoria, conceitos, ideias, ideologias, 
polêmicas, tendo em vista, em termos imediatos, aprimorar fundamentos 
teóricos. Não implica intervenção na realidade, mas cria condições para tal 
intervenção; 
B) Empírica: baseado na experiência comum e na observação; um fato 
que se apoia somente em experiências vividas, na observação de coisas, e não 
em teorias; 
- Empírico: baseado na experiência comum e na observação; um fato que se 
apoia somente em experiências vividas, na observação de coisas, e não em 
não em teorias; 
 - Método empírico: feito por meio de tentativas e erros, caracterizado pelo 
senso comum, e cadaum compreende À sua maneira. Conhecimento empírico 
é muitas vezes superficial, sensitivo e subjetivo 
- o método empírico: feito por meio de tentativas e erros, caracterizado pelo 
senso comum, e cada um compreende á sua maneira. Conhecimento empírico 
é muitas vezes superficial, sensitivo e subjetivo 
C) Metodológica: voltada para a inquirição de métodos e procedimentos 
adotados como científicos. Ex: estudos de paradigmas científicos, crises da 
ciência, métodos e técnicas dominantes da produção científica. 
E) Prática: trata-se da pesquisa ligada à prática de conhecimento científico 
para fins explícitos de intervenção na realidade, mas sem perder o rigor 
metodológico. 
 
3.1.5.4 Amostra 
 
 
Quadro 13: Tipo de Amostra 
QUANTO A AMOSTRA 
 É uma parte essencial do procedimento científico. Logo, a amostra é a menor 
representação de um todo maior (o universo). 
 Existem basicamente dois procedimentos para determinação da amostra: a 
probabilística e não probabilística. 
38 
 
 Probabilística – Neste tipo de amostragem os elementos do universo têm a mesma 
chance de serem escolhidos. 
 A.1. Amostra Casual Simples – É a forma básica da amostra probabilística, ou 
seja, a seleção é realizada permitindo que cada membro da população tenha mesma 
chance de ser selecionado. 
 O exemplo a seguir demonstra como se pode proceder para se compor uma amostra 
casual simples de dois casos de uma população de cinco casos. Os casos são: A, B, C, 
D e E e há dez possíveis pares de casos: AB, AC, AD, BC, BD, BE. 
 Após combinação escreva estas num papel e coloque os dez papeis dentro de um 
chapéu e faço o sorteio. 
 A.2 Amostra Casual Estratificada – Nesta amostragem a população é cadastrada 
e dividida. Para se constituir estes estratos deve se basear nos seguintes critérios tais 
como: sexo, idade, etnia, moradia e outros. 
 A.3 Amostra por agrupamentos ou por conglomerados – A amostra por grupos 
se apresenta como variação da aleatória simples. 
 A.4 Amostra por área – É um tipo de pesquisa muito utilizada em pesquisas de 
comunidade e se torna mais útil quando não se conhece a população. 
 Os pesquisadores para compor esta amostragem podem fazer usos de mapas 
cartográficos ou de fotos de área. Dividem-se os mapas em áreas ou em unidades e 
procede-se ao sorteio. Logo, as áreas serão sorteadas primeiramente e todos os 
elementos daquelas áreas serão pesquisados. 
 Amostra não Probabilística – são aquelas compostas de forma acidental ou 
intencional, ou seja, os elementos não são selecionados aleatoriamente. 
 A.1 Amostra Acidental – É uma amostra que é formada por aqueles casos ou 
elementos que vão aparecendo. Este tipo de amostra é de grande utilidade em estudos 
exploratórios de um problema, quando os pesquisadores não têm definição clara sobre 
as variáveis a serem selecionadas. 
 A.2 Amostra Intencional – nesta amostra os elementos já são escolhidos. Entretanto 
não é representativa no universo e, portanto, é impossível a generalização dos 
39 
 
resultados da pesquisa. Destaca-se que os resultados têm validade para o grupo 
específico selecionado para o estudo. 
Fonte: Barros e Lehfeld (2007) 
 
3.1.5.5 Tamanho da Amostra 
 
 Para Figueiredo e Souza (2011, p.150), alegam que as pesquisas são 
realizadas por meio de estudos dos elementos que compõem uma determinada 
amostra extraída da população que se pretende analisar. Os autores revelam que 
raramente se estuda uma população inteira, pois, uma amostra, desde que 
representativa daquele universo, é suficiente para produzir resultados idênticos caso 
fosse utilizada com o conjunto da população. Porém, para que a representação seja 
significativa existem princípios que determinam o tamanho da amostra e a margem de 
precisão esperada. 
 O processo estatístico dispõe de procedimentos que possibilitam determinar o 
tamanho da com as respectivas margens de erros. Para tanto são realizados desde 
cálculos estatísticos a parâmetros pré- estabelecidos em tabelas de amplitude da 
população. Para calcular o tamanho de uma amostra finita, pode levar em 
consideração apenas os dados pré-determinados numa tabela de amplitude 
(FIGUEIREDO e SOUZA, 2011, p.150). 
 Os autores explicam que para estimar o tamanho da amostra, a partir de um 
universo infinito, utiliza-se a seguinte fórmula: 
 N= o².p.q 
 ___________ 
 E² 
N= Tamanho da amostra; 
o²= Nível de confiança escolhido, em número de desvios (sigmas); 
P= Proporção das características pesquisadas no universo, calculada em 
percentagem; 
q= Proporção do Universo que não possui a característica pesquisada (q= 1- p). Em 
porcentagem: q = 100 – p. 
E² = Erro de estimação permitido. 
40 
 
 Observa-se que a fórmula não inclui a amplitude do universo, somente da 
amostra, pois se trata de uma população infinita. Destaca-se que o nível de confiança 
de 99% e um erro permitido de 4% (FIGUEIREDO e SOUZA, 2011, p.152). 
 
 
 
1.5.6 Coleta de dados 
 
 A coleta de dados explica os instrumentos utilizados para realizar os devidos 
questionamentos associados aos objetivos específicos. 
 Destaca-se que todas as perguntas utilizadas nos instrumentos de coleta de 
dados devem se encontrar em consonância com os objetivos específicos. 
Quadro 14: Coleta de Dados 
COLETA DE DADOS 
Questionário Formulário Entrevista 
 As perguntas são 
entregues aos 
informantes e estes 
preenchem as respostas. 
OBS: Tanto no 
questionário como no 
formulário as perguntas 
podem ser construídas 
de forma aberta e 
fechada. 
Na pergunta aberta o 
entrevistado tem mais 
liberdade para responder. 
 As perguntas são 
elaboradas pelo 
entrevistador, o qual faz o 
questionamento aos 
entrevistados. 
Nas entrevistas é o 
entrevistador que elabora 
as questões, anota e 
grava. 
OBS: As entrevistas 
podem ser estruturadas 
e não estruturadas. 
As entrevistas não 
estruturadas são 
realizadas por meio de 
uma conversa informal 
entre entrevistado e 
entrevistador. Já nas 
entrevistas estruturadas o 
pesquisador já vem com 
41 
 
 Ex: Qual a importância do 
Teatro Amazonas para o 
Turismo? 
 No que se refere à 
pergunta fechada o 
entrevistado fica mais 
restringido. 
Ex: Você conhece o 
interior do teatro 
Amazonas? () Sim () Não 
as questões previamente 
prontas. 
Fonte: Maria Adriana Sena Bezerra 
 
 Rodrigues (2007, p.137), clarifica que o questionário é uma técnica de coletas 
de informações constituídos por indagações escritas. Destina-se aos sujeitos eleitos 
como informantes da pesquisa, seja por conhecerem o assunto sob investigação, por 
terem testemunhado algum aspecto daquilo que se quer estudar, ou ainda por haver 
interesse em conhecer a percepção dos ditos sujeitos relativamente a alguma coisa. 
 O autor informa que as indagações contidas nos questionários devem ser 
breves. Isto porque longos textos com perguntas podem levar alguns respondentes a 
querer livrar –se do encargo de respondê-los, seja pela via da recusa peremptória, 
seja deixando de devolvê-los, seja marcando resposta sem ler, ou respondendo de 
forma vago e leviano às questões abertas. 
 Destaca-se que os questionários se caracterizam com questões abertas e 
fechadas. Rodrigues (2007, p.139), explica as vantagens e desvantagens das 
questões abertas: 
- Os respondentes dominem com relativa desenvoltura a arte da escrita. É mais 
fácil marcar um sinal do que escrever; 
- O número de respondentes ou de questões não for muito grande, ou a 
organização dos dados poderá tornar-se muito trabalhosa. Não é fácil 
classificar e organizar todas as possíveis respostas que serão colhidas; 
- O informante for mais um narrador que um simples respondente. Aí as 
perguntas abertas têm o mérito de facultar ao respondente –narrador a 
oportunidade de apresentar informações não previstas pelo pesquisador, que 
42 
 
dizer, quandopesquisador reconhecer que o informante pode ter informações 
que ele não prevê e por isso não formula indagações a respeito delas; 
- O questionário aberto tem desvantagens de ensejar respostas imprecisas, 
evasivas, contendo desvio temático e cuja leitura pode ser difícil, ou pela letra 
do respondente, ou pela falta de clareza do discurso do depoente. 
 Vantagens e desvantagens do questionário fechado 
- Simplicidade de compreensão e organização das respostas, para o 
respondente; 
- Clareza das respostas, para o pesquisador; 
- Praticidade para o respondente; 
- Limitando, porém, o depoente às previsões do pesquisador. 
Entende que as entrevistas é um instrumento de coleta de informações. Sua 
importância, porém, faz com que seja tratada como um tópico autônomo 
(RODRIGUES, 2007, p.133). 
O autor elenca que as perguntas devem ser formuladas com maior clareza 
possível. Perseguir a clareza é uma meta que pode ser favorecida pelo uso de frases 
em ordem direta, pela simplificação do período, que deve ser singelo, contendo um só 
ponto a ser esclarecido de cada vez. 
Michel (2009) descreve as seguintes técnicas de coleta de dados conforme o 
quadro abaixo: 
Quadro 15: Técnicas de Coleta de Dados 
OBSERVAÇÃO INDIRETA 
Dados Secundários 
OBSERVAÇÃO DIRETA 
Dados Primários 
OBSERVAÇÃO DIRETA 
Dados terciários 
Análise documental DIRETA INTENSIVA 
Observação 
• Sistemática e 
assistemática 
• Participante e não 
participante 
• Individual e em gruo; 
• Na vida real ou no 
laboratório 
Entrevista 
• Estruturada 
Citados, fornecidos por outros, sem 
comprovação 
43 
 
• Semiestruturada 
• Painel 
• Grupo Focal 
Análise de Conteúdo 
DIRETA EXTENSIVA 
• Formulário; 
• Questionário 
Fonte: MICHEL,( 2009). 
 
 
3.1.5.7 Análise dos dados 
Quadro 16: Análise dos dados 
Análise dos Dados 
 A análise dos dados poderá ser de caráter qualitativo ou quantitativo. Poderão 
ser utilizados varias técnicas. Logo, podem utilizar gráficos e tabelas, mas, também, 
deve se fazer uma análise descritiva, ou seja, dando uma visão geral dos resultados. 
Dencker (1998) relata que é interessante fazer o cruzamento dos dados pelo fato 
de poder evidenciar as relações entre as várias categorias de informação. 
 
Fonte: Maria Adriana Sena Bezerra 
 
 
 
3.1.5.8 Procedimentos técnicos 
 
Quadro 17: Procedimentos Técnicos 
 
Quanto aos procedimentos técnicos 
Bibliográfico Documental Levantamento Estudo de 
caso 
Ex post 
facto 
Ação Participante 
44 
 
Material 
escrito 
Documentos Interrogação Observação Após 
evento 
Problema 
coletivo 
Interação do 
pesquisador 
Fonte: Maria Adriana Sena Bezerra 
 
Destaca-se que a pesquisa bibliográfica é aquela que utiliza material escrito. 
Portanto, são consideradas fontes bibliográficas os livros (de leitura corrente ou de 
referência, tais como dicionários, enciclopédias, anuários etc.), as publicações 
periódicas (jornais, revistas, panfletos etc.), fitas gravadas de áudio e vídeo, páginas 
de web sites, relatórios de simpósios / seminários, anais de congressos e outros; 
Enfatiza-se que a pesquisa documental é a que utiliza fontes de informação 
que ainda não receberam organização, tratamento analítico e publicação, como 
tabelas estatísticas, relatórios de empresas, documentos arquivados em repartições 
públicas, associações, igrejas, hospitais, sindicatos, fotografias, epitáfios, obras 
originais de qualquer natureza, correspondência pessoal ou comercial e outros; 
Quanto ao levantamento (pesquisa de opinião, de motivação etc.) é a que 
busca informação diretamente com um grupo de interesse a respeito dos dados que 
se deseja obter, utilizando questionários, formulários ou entrevistas. Os dados são 
tabulados e analisados estatisticamente; 
Estudo de caso é quando se deseja estudar com profundidade os diversos 
aspectos característicos de um determinado objeto de pesquisa restrito; 
Salienta-se que pesquisa ex post facto provem de uma pesquisa 
experimental, o qual ocorre após um fato ou fenômeno ter ocorrido, tenta-se explicá-
lo ou entendê-lo; 
Pesquisa-ação é quando os pesquisadores e os participantes envolvem-se no 
trabalho de pesquisa de modo participativo ou cooperativo, interagindo em função de 
um resultado esperado; 
Pesquisa participante é a que ocorre por meio do contato direto do 
pesquisador com o fenômeno observado para se obter informações sobre a realidade 
dos atores sociais em seus próprios contextos. 
 
 
3.1.5.9 Método 
45 
 
 
Quadro18: Métodos 
 
MÉTODOS ESPECÍFICOS 
Dialético Estudo de 
Caso 
História de 
vida e 
História oral 
Método 
Funcional 
Matemático Experimental Observacional Comparativo Econométrico 
As 
contradições 
dão origem 
a novas 
contradições 
que 
requerem 
solução 
Consistem 
na 
investigação 
de casos 
isolados ou 
de 
pequenos 
grupos, com 
o propósito 
básico de 
entender 
fatos, 
fenômenos 
sociais 
São 
métodos que 
utilizam 
como fontes 
de 
informação 
pessoas, em 
relatos 
escritos ou 
falados, cuja 
experiência 
de vida 
esteja 
diretamente 
relacionada 
com o objeto 
de estudo. 
Este 
método 
guarda 
forte 
relação 
com a 
teoria e 
sistema, 
na medida 
em que 
estuda e 
procura 
entender 
os 
fenômenos 
sociais, 
através do 
estudo das 
partes 
integrantes 
do todo, o 
sistema 
que 
envolve o 
problema. 
Tem como 
objeto o 
estudo das 
noções 
ideais, 
sejam, as 
noções que 
não têm 
existência 
real, a 
razão, as 
abstrações 
deverão 
criá-las, 
defini-las. 
Consiste em 
submeter o 
objeto de 
estudo à 
influência de 
certas 
variáveis, em 
condições 
controladas e 
conhecidas, 
para observar 
os resultados 
que a 
variáveis 
produz no 
objeto. 
Consiste na 
observação, no 
uso dos 
sentidos para 
captar dados 
da realidade 
que se quer 
investigar. 
É o que 
possibilita o 
estudo 
comparativo 
de grandes 
grupamentos 
sociais, 
separados 
pelo espaço e 
pelo tempo. 
Tem como 
objetivo o 
estudo do 
aspecto 
quantitativo 
das ralações 
entre os 
fenômenos 
econômicos 
 
 
 
MÉTODOS 
Método Indutivo Método Dedutivo Hipotético-Dedutivo 
Provém do particular para o geral. Logo, 
inicia-se do processo de observação de 
números de casos concretos e 
Procede do geral para o particular. Assim sendo, 
vêm de princípios considerados verdadeiros 
indiscutíveis 
Começa com o problema, passa pela 
hipótese e por dedução que vai testar a 
ocorrência. 
46 
 
superficialmente confirmadores da suposta 
realidade (PINTO, 2007). 
Fonte: Maria Adriana Sena Bezerra 
 
Destaca-se que método científico é um conjunto de processos e operações 
mentais que se deve empregar na investigação científica. É a linha de raciocínio 
adotada no processo da pesquisa. Os principais métodos de abordagem que fornece 
as bases lógicas da investigação são: Indutivo, dedutivo, hipotético –dedutivo e 
dialético. 
Métodos específicos de cada área do conhecimento com suas peculiaridades 
e problemas específicos vão exigir métodos, caminhos específicos a serem seguidos. 
A especificidade e a complexidade de cada problema irão determinar o método (ou 
métodos) ideal a ser utilizado, aquele que melhor atenda às exigências do objeto 
pesquisado, aos meios e processos necessários à pesquisa (MICHEL, 2009). 
Os métodos específicos têm por objetivo proporcionar ao investigador os meios 
técnicos para garantir a objetividade e a precisão no estudo dos fatos sociais. Eles 
fornecem a orientação necessária à realização da pesquisa social, sobretudo no que 
se refere à obtenção, processamento, análise e validade dos dados pertinentes à 
problemática que está sendo investigada (MICHEL, 2009). 
Destaca-se que podem ser identificados vários métodos específicos de que 
dispõem as ciências sociais nem sempre são suficientes para orientar todos os 
procedimentos a serem desenvolvidos ao longoda investigação. Ressalta-se que 
podem ser identificados vários métodos específicos nas ciências sociais tais como: 
a) Método dialético6 é, por definição, a arte de discutir e, segundo a 
filosofia antiga, a argumentação dialogada. A dialética define-se como método 
de uso geral, na medida em que, sendo a verdade provisória e reformável, a 
investigação da verdade em qualquer ciência vai exigir do pesquisar um 
pensamento dialético, pois o homem avança quando se esforça para superar a 
si próprio (MICHEL, 2009). 
 
6 A dialética, portanto, é a arte da discussão; método de perguntas e respostas; de argumentação, 
contra-argumentação, discussão, levantamento de contradições. Esse método deve ser incentivado, 
entre outras situações, para o ambiente de sala de aula, no qual o professor levará o aluno a encontrar 
suas próprias respostas, através do uso do raciocínio (MICHEL, 2009). 
 
47 
 
b) Método do estudo de caso consiste na investigação de casos isolados 
ou de pequenos grupos, com o propósito básico de entender fatos, fenômenos 
sociais. Trata-se de uma técnica utilizada em pesquisa de campo que se 
caracteriza por ser o estudo de uma unidade, ou seja, de um grupo social, uma 
família, uma instituição, uma situação específica, uma empresa, um programa, 
um processo, uma situação de crise, entre outros, com o objetivo de 
compreendê-los em seus próprios termos, ou seja, no seu próprio contexto 
(MICHEL, 2009). 
O autor afirma que este método se caracteriza-se por exigir estudo 
aprofundado, qualitativo e/ou quantitativo, no qual se procura reunir o maior número 
informações sobre o objeto de interesse, utilizando-se variadas técnicas de coleta de 
dados, para apreender todas as variáveis da unidade analisada e concluir, 
indutivamente, sobre as questões propostas. 
c) História de vida e História oral são métodos que utilizam como fontes 
de informação pessoas, em relatos escritos ou falados, cuja experiência de vida 
esteja diretamente relacionada com o objeto de estudo. Na história de vida, são 
analisados reações espontâneas, experiências articulares, visões pessoais que 
traduzam valores, padrões culturais, exemplos de épocas e auxiliem na análise 
do objeto de interesse. Na história oral, procura-se obter impressões, 
depoimentos orais de pessoas que testemunharam acontecimentos 
importantes para a compreensão de fatos sociais e determinantes para a 
análise do tema em estudo (MICHEL, 2009). 
d) Método Funcional este método guarda forte relação com a teoria e 
sistema, na medida em que estuda e procura entender os fenômenos sociais, 
através do estudo das partes integrantes do todo, o sistema que envolve o 
problema. Parte-se do princípio de que todo problema pode ser dividido em 
partes interdependentes a inter-relacionadas, que se estudadas 
separadamente, vão permitir entender o processo global (MICHEL, 2009). 
e) Método Matemático tem como objeto o estudo das noções ideais, 
sejam, as noções que não têm existência real, a razão, a abstração deverão 
criá-las, defini-las. O método matemático parte de princípios ideais, abstração 
e criação de modelos; limita-se a noções simples e precisas para chegar a 
48 
 
conclusões rigorosas por processo dedutivo; resultados exatos, indiscutíveis; 
daí a denominação de ciências exata (MICHEL, 2009). 
f) Método experimental consiste em submeter o objeto de estudo à 
influência de certas variáveis, em condições controladas e conhecidas, para 
observar os resultados que a variáveis produz no objeto. Ou seja, cria-se uma 
situação laboratorial para testar o objeto e comprovar sua validade (ex. física, 
química, biologia etc.) (MICHEL, 2009). 
g) Método observacional consiste na observação, no uso dos sentidos 
para captar dados da realidade que se quer investigar. Logo é uma forma de 
obtenção de dados, que pode ser, e o é em geral, associada a quaisquer 
métodos de pesquisa. Este método é muito eficaz para se acompanhar 
processos comportamentais, clima organizacional entre outros. 
h) Método comparativo é o que possibilita o estudo comparativo de 
grandes grupamentos sociais, separados pelo espaço e pelo tempo. Assim 
podem ser feitos estudados comparando diferentes culturas ou sistemas 
políticos, padrões de comportamentos familiares, variáveis organizacionais, 
fatos contábeis, comportamentos religiosos de épocas diferentes. Este método 
é eficaz para tratar problemas que envolvam escolha e opção entre medidas, 
estratégias, táticas organizacionais, vendas, custo e outros (MICHEL, 2009). 
i) Método Econométrico tem como objetivo o estudo do aspecto 
quantitativo das ralações entre os fenômenos econômicos, e que afetam as 
situações patrimoniais, financeiras e contábeis de qualquer ente (pessoa física, 
entidade não lucrativa, empresa ou pessoa de direito público, como Estado, a 
União, o município, autarquias entre outros. 
j) Método Survey7 para medir opinião e atitudes é o método que utiliza 
escalas de medidas, muito usado na pesquisa qualiquanti, cujo propósito é 
medir e quantificar opiniões e atitudes. Semelhante ao processo utilizado em 
censos, o survey contempla, porém, apenas uma amostra da população, 
 
7 Remete-nos às noções de levantamento, sondagem, varredura; por isso, sua importância e 
adequação principalmente para medir atitudes, motivos, opiniões de um grupo de pessoa definido por 
amostra. 
49 
 
enquanto o censo geralmente implica uma enumeração de população toda 
(MICHEL, 2009). 
Métodos indutivos X Dedutivos 
Menciona-se que é importante esclarecer que ambas as formas de condução 
do raciocínio, a indução e a dedução, são operações mentais, formas de raciocínio, 
conclusões baseadas na reflexão e não, apenas, no livre curso do pensamento 
(MICHEL, 2009). 
O autor esclarece que a busca da verdade pode ser feita tanto pela indução, 
como pela dedução. Na última, há uma verdade incontestável; no primeiro, 
probabilidades. Se o homem só trabalha com raciocínio dedutivos, a ciência não 
progride, apenas se confirmará. Através de induções, proposições de verdades, serão 
descobertos novos caminhos, novas leis, novos princípios úteis ao bem-estar da 
humanidade. 
• Método Indutivo é um tipo de raciocínio que caminha do registro de 
fatos particulares para chegar à conclusão ampliada que estabelece uma 
proposição geral. Partindo de dados particulares (fatos, experiências, 
enunciados empíricos) e, por meio de uma sequência de operações cognitivas, 
chega a leis ou conceitos mais gerais, indo dos efeitos à causa, das 
consequências ao princípio, da experiência à teoria (MICHEL, 2009). 
• Método dedutivo é um tipo de raciocínio que ocorre de modo contrário. 
Parte–se de uma verdade estabelecida (gerar) para provar a validade de um 
fato particular. Caminha da causa para o efeito. Neste tipo de raciocínio, a 
premissa maior é uma verdade absoluta, comprovada e que contempla toda a 
proposição contida na premissa menor. 
 
Quadro 19: Indução X Dedução 
Indução Dedução 
Generaliza uma conclusão obtida a partir de 
um número restrito de casos. 
Particulariza a conclusão a partir da 
confirmação geral de todos os casos. 
Premissa maior não é verdade para todos os 
casos 
Premissa maior é a verdade para todos os 
casos e contém a premissa menor. 
50 
 
Empírica, experimental, hipotética. Lógica, segura, comprovada. 
Imaginativa, criativa, indica probabilidade. Verdade Incontestável 
Propõe verdade para serem deduzidas Comprova verdades induzidas 
Fonte: Michel, 2009. 
Netto (2006) que o método indutivo parte dos fatos particulares para 
conclusões genéricas. É o inverso do dedutivo, o qual parte de fatos singulares para 
chegar a uma conclusão ampla. 
O autor acima relata que o método dedutivo parte de enunciados gerais 
dispostos em ordem, como premissas de uma raciocínio para chegar a umaconclusão 
particular. 
O método hipotético-dedutivo parte da percepção de uma lacuna no 
conhecimento, acerca da qual formula hipóteses e, pelo processo de interferências 
dedutivas, testa a predição da ocorrência de fen6omenos abrangidos pela hipótese 
(OLIVEIRA NETTO, 2006). 
O método dialético tem por características o aprofundamento dos fenômenos 
através de sua ação recíproca, da contradição inerente ao fenômeno e da mudança 
dialética que ocorre na natureza e na sociedade (NETTO, 2006 
Quadro 20: Avaliação (5.0) 
Desenvolva os tópicos metodológicos associados aos seus objetivos específicos: 
Forma de abordagem; 
Objetivos metodológicos 
Amostra; 
Tamanho da amostra; 
Coleta de dados; 
Análise dos dados; 
Procedimentos técnicos; 
Método. 
Fonte: Maria Adriana S. B. Teixeira 
 
51 
 
1.6 CRONOGRAMA 
 
Deve ser elaborado prevendo o tempo adequado para a execução de cada uma 
das fases ou etapas do projeto de pesquisa. 
Bianchi et al (2002) retrata que no cronograma devem constar às etapas do 
trabalho e o tempo em que acontecerão. Deve ser claro e objetivo – apresentado de 
preferência em forma de quadro. Portanto deve facilitar a vida do pesquisador e de 
seu orientador, servindo como instrumento de controle do tempo. 
Vergara (2000) destaca que o cronograma refere-se à discriminação das 
etapas do trabalho com seus respectivos prazos. 
Michel (2009) afirma que o êxito de uma pesquisa deve-se ao cumprimento e 
acompanhamento do cronograma proposto, obedecendo-se ao plano de ação 
estabelecido. 
Dencker (1998) afirma que o cronograma deve ser elaborado prevendo o tempo 
adequado para execução de cada uma das fases ou etapas do projeto de pesquisa, 
tais como: 
• Fase do planejamento da pesquisa; 
• Elaboração da técnica e de instrumento de investigação; 
• Pré - teste dos instrumentos; 
• Seleção da amostra; 
• Coleta de dados; 
• Organização dos dados (categorização, codificação e tabulação); 
• Análise e interpretação dos dados; 
• Elaboração do relatório final. 
 
Modelo de Cronograma Mensal 
Atividades Meses 
Jan Fev Mar Abr Maio Jun 
Projeto de 
Pesquisa 
 
52 
 
Coleta de 
Dados 
 
Análise dos 
dados 
 
Elaboração da 
escrita 
 
Entrega do 
Artigo 
 
 
 
53 
 
4 TRABALHO DE CONCLUSÃO 
 
INTRODUÇÃO 
 
Analisa-se que a condição de recluso não tira o direito de dignidade humana; o 
preso tem direito a um ambiente sadio e salubre, com as assistências previstas em lei 
de Execuções Penais, durante sua estadia na prisão. 
Diante da contextualização acima se faz o seguinte questionamento tal como: 
Os detentos do Presídio de Bento Gonçalves possuem um ambiente salubre de 
acordo como determina a Lei de Execuções Penais? 
Compreende-se que a natureza do problema seja de questão teórica por testar 
teórias possíveis e em razão de realizar a descrição do objeto. 
Assimila como natureza prática pelo fato de buscar alternativas em relação ao 
objeto. 
Dencker (1998) enfatiza que o problema de pesquisa poder ser: 
Natureza Teórica: 
• - para esclarecer objetos pouco conhecidos; 
• - para especificar condições de ocorrência; 
• - para testar teorias possíveis; 
• - para descrição dos fenômenos. 
Natureza Prática: 
• - para subsidiar uma ação; 
• - para avaliar ações; 
• - para escolher entre alternativas; 
• - para prever acontecimentos. 
 
A motivação para realização do estudo se deve ......; 
Declara-se que este assunto é importante para sociedade pelo fato..... 
Acredita-se que para o curso é viável por possibilitar.... 
Relata-se que para o pesquisador a pesquisa é salutar pelo fato de... 
Michel (2009) destaca que o objetivo geral representa o interesse maior, 
principal do trabalho, sintetizando o que se pretende alcançar, e único; é a grande 
questão que se pretende comprovar, o principal alvo que se quer demonstrar. 
Entende-se que o objetivo busca detalhar a dúvida do pesquisador por meio de 
um estudo investigativo, o qual foi desenvolvido por meio de informações prévias. 
54 
 
O objetivo geral busca analisar a importância da comunicação interna no setor 
de recursos humanos na empresa do segmento de distribuição de bebidas . 
Os objetivos específicos buscam: Identificar os erros de comunicação interna 
ocorridos no setor RH; Pesquisar o olhar dos colaboradores em relação as retificações 
ocorridas por meio da comunicação interna e Observar quais as estratégias traçadas 
pelo gestor do setor de RH para melhorar a comunicação. 
Em relação á metodologia a forma de abordagem é qualitativa e quantitativa. 
Já os objetivos metodológicos são exploratório e descritivo. 
O primeiro capítulo trata da forma de abordagem do estudo como: Problema; 
Justificativa; Objetivos e outros. 
Segundo Capítulo trata... 
O Terceiro capítulo aborda sobre... 
O Quarto capítulo refere-se sobre a metodologia: Forma de abordagem; 
Objetivos metodológicos; Amostra; Coleta de Dados; Procedimentos técnicos e 
Métodos. 
Quinto capítulo trata dos resultados, o qual transformou-se cada objetivo 
específico em tópico e se respondeu de acordo com a coleta de dados. 
OBS: Menciona que cada capítulo deve ser construído em páginas 
diferentes. Logo quando se trata de numerais diferente, se refere a um novo 
capítulo. 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Michel (2009, p.35) enfatiza que a fundamentação teórica8 deve se encontrar 
em consonância com os objetivos. 
Dencker (1998,p.76) debatido por Santos (2012, p.35) ressalta: 
 
que é na seção do referencial teórico do projeto que se analisa a situação 
atual do conhecimento mediante a revisão da literatura existente, buscando-
se pesquisas similares sobre o tema, conceitos, explicações e modelos 
teóricos existentes com objetivos de situar o estudo no contexto geral do 
conhecimento. 
 
 
8 
55 
 
Compreende-se que não existe estudo científico sem base teórica, pois as 
mesmas servem de alicerse para os objetivos expecíficos. (DENCKER, 1998,p.76 
apud SANTOS, 2012, p.35). 
- O QUE É COMUNICAÇÃO INTERNA; 
- IMPORTÂNCIA DA SAÚDE ORGANIZACIONAL PARA COMUNICAÇÃO INTERNA; 
- COMUNICAÇÃO INTERNA COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA 
 
METODOLOGIA 
 
Michel (2009, p.35) relata que a metodologia mostra os passos para alcançar 
os objetivos. Logo a metodologia é o estudo dos métodos , pois são etapas que o 
pesquisador traça para atingir os resultados esperados. 
 
FORMA DE ABORDAGEM 
 
Em relação a forma de abordagem do estudo é qualitativa, pois há necessidade 
de interpretação dos fenômenos e atribuição de significados que encontra-se ligado em 
identificar se os detentos do Presídio de Bento Gonçalves possuem um ambiente 
salubre de acordo como determina a Lei de Execuções Penais. 
 Citar o que é qualitativo 
 
OBJETIVOS METODOLOGICOS 
 
 Considera-se os objetivos metodológicos exploratório por conhecer o assunto, 
mas não de forma profunda. 
 Citar o que é exploratório 
 Entende descritiva por explicar a razão e o porquê dos objetos relacionados 
em: Averiguar o ambiente dos presos; Verificar quais os investimentos que o presídio 
56 
 
realiza para aprimorar a qualificação dos presos e Analisar se o Presídio de Bento 
Gonçalves faz o cumprimento da Lei de Execução Penal. 
 Citar o que seja descritivo 
 Examina-se como explicativo pelo fato de identifica os fatores que contribuem 
para a ocorrência de fenômenos quais encontra-se ligados: (associar explicativos). 
 Citar o que seja explicativo 
 
AMOSTRA 
 
 Quanto amostra do estudo é não probabilístico intencional, pois o problema 
partiu do pesquisador em razão de... 
 
TAMANHO DA AMOSTRA 
 
 O tamanho inicial da amostra corresponde 50 detentos e 02 diretores. 
 
COLETA DE DADOS 
 
 Menciona que a coleta de dados vai ocorrer por meio de entrevistas 
estruturadas e não estruturadas com os diretores. Portanto se vai utilizar questionáriocom os detentos. 
 
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS 
 
 Enfatiza-se que os procedimentos técnicos são: Bibliográficos; Documental e 
Estudo de caso. 
 Relata-se que os materiais bibliográficos utilizados foram: livros de direito 
público, jurisprudências, artigos e outros. 
57 
 
 O estudo de caso ocorreu no presídio de Bento Gonçalves que fica localizado 
em... 
 Os documentos utilizados serão:.... 
 
MÉTODO 
 
 Provém do particular para o geral a criação dos objetivos específicos. Logo, 
inicia-se do processo de observação de números de casos concretos e 
superficialmente confirmadores da suposta realidade (PINTO, 2007). 
 
RESULTADOS 
 
Descrever do que trata os resultados de forma breve 
 
IDENTIFICAR OS ERROS DE COMUNICAÇÃO INTERNA OCORRIDOS NO SETOR 
RH 
 
OBS: Nesta etapa transformou-se cada objetivo específico em tópico, o qual 
deve responder bibliograficamente. Logo caso seja bibliográfico deve responder com 
no mínimo três autores e a cada dois autores que se cita deve colocar o entendimento 
na terceira pessoa. 
 
PESQUISAR O OLHAR DOS COLABORADORES EM RELAÇÃO AS 
RETIFICAÇÕES OCORRIDAS POR MEIO DA COMUNICAÇÃO INTERNA 
 
OBS: Nesta etapa transformou-se cada objetivo específico em tópico, o qual deve 
responder bibliograficamente. Logo caso seja bibliográfico deve responder com no 
mínimo três autores e a cada dois autores que se cita deve colocar o entendimento 
na terceira pessoa. 
58 
 
 
ANÁLISE DAS ESTRATÉGIAS TRAÇADAS PELO GESTOR DO SETOR DE RH 
PARA MELHORAR A COMUNICAÇÃO 
 
OBS: Nesta etapa transformou-se cada objetivo específico em tópico, o qual 
deve responder bibliograficamente. Logo caso seja bibliográfico deve responder com 
no mínimo três autores e a cada dois autores que se cita deve colocar o entendimento 
na terceira pessoa. 
 
CONCLUSÃO 
 
 Aspectos positivos; 
 Aspectos Negativos; 
 Proposta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
59 
 
5 ELABORAÇÃO DE DIAGNÓSTICO ATRAVÉS DOS RESULTADOS DA 
PESQUISA 
 
Declara que o objetivo de um relatório é partilhar informação considerada 
relevante (PIRES, 2018, p.02). O autor explica que a estratégia de comunicação deve 
ser adequada ao público a que se destina: 
- O que se quer transmitir? 
- A quem se destina o relatório? 
- Como foi realizado estudo? 
- Que metodologias foram utilizadas? 
- Qual é o «valor acrescentado» do estudo? 
 Pires (2018, p.03), explica que deve enfatizar 
- Qual é o objecto do estudo? 
-- Quais os resultados obtidos? 
- Quais as consequências dos resultados? 
Quadro 21: Modelo de característica de relatório 
Aspectos a ter em 
Conta 
Para a Universidade Para organizações 
públicas e privadas 
Para a comunicação 
social 
Clareza Importante Muito importante Extremamente 
importante 
Rigor Muito elevado Elevado Médio 
Terminologia Codificada para a 
comunidade científica 
Codificada de acordo 
com a organiza-cliente 
Simplificada 
Estrutura Rigorosa Relativamente 
simplificada 
Simples e apelativa 
Fonte: Pires, 2018, p.04 
 Características de relatórios para organizações públicas e privadas 
- A maioria destes relatórios tem como motivação a resolução de problemas 
concretos? 
- A informação deve ser facilmente compreendida pelos decisores técnicos e 
deve ser útil para esses decisores ? 
60 
 
- A estrutura do relatório é normalmente mais simplificada que a usada em 
relatórios dirigidos à comunidade científica? 
- As questões de natureza metodológica são explicadas de forma menos 
profunda e detalhada (PIRES, 2018,p.05). 
Conteúdo do relatório perante o autor acima 
-Apresentação do problema? 
- Processos de pesquisa? 
- Resultados alcançados? 
- Consequências dos resultados 
Corpo do texto: 
- Título? 
- Índices? 
- Resumo? 
- Introdução? 
- Revisão da Literatura? 
- Metodologia? 
- Resultados? 
- Conclusões/Recomendações? 
- Bibliografia? 
- Anexo. 
Acredita que qualquer relatório embasado em análise científica é importante 
para desenvolvimento de qualquer sistema (universitário, empresas privadas, públicas 
e segmento social). 
Quadro 22: Exercício de avaliação (5.0) 
Introduza a estrutura de relatório baseado na estrutura do projeto, pois 
desenvolva os resultados dentro de um aspecto observacional fictício e na 
conclusão colocando os aspectos positivos e negativos e a proposta. 
 
Fonte: Maria Adriana S.B. Teixeira 
 
5.1 IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO POR MEIO DE UMA PESQUISA 
 
Avila (2016) relara os seguintes benefícios de se fazer um diagnóstico 
empresarial: 
- Entender quais áreas são mais importantes para o seu negócio ; 
61 
 
- Comparar o seu desempenho atual; 
- O grau de maturidade da sua empresa; 
- Entender o que precisa ser feito e onde. 
Para Soares (2018), o diagnóstico organizacional é importante tanto para 
empresas em início de operação quanto para empresas que precisam reavaliar sua 
gestão. Para começar seu diagnóstico, divida sua análise em quatro parte, e faça a si 
mesmo, aos outros gestores e aos seus colaboradores, as seguintes perguntas: 
Marketing 
- Relatar a importância da comunicação no segmento externo e interno, todavia 
a comunicação melhorou muito nos últimos anos quando se valorizou mais esta 
área. 
Gestão 
- Bons funcionários é alma do negócio; 
- Fazer feedbacks da organização (se seus clientes estão satisfeitos? Se seus 
colaboradores estão correspondendo com os objetivos da empresa. 
Contabilidade e finanças 
- A contabilidade mal feita pode destruir uma empresa, pois com uma 
contabilidade bem feita tem condições de conhecer seus custos e quais preços 
se pode trabalhar. 
Liderança 
- O gestor é a cabeça do negócio, pois líder é aquele que incentiva e trabalha 
junto com os colaboradores e busca sempre atender os objetivos da empresa. 
 
5.2 IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO 
 
Cunha (2014, p.01), explica que o diagnóstico estratégico proporciona ao 
gestor, informações básicas e pertinentes para verificação das vantagens do 
planejamento estratégico, através do tratamento adequado dos pontos fortes, fracos 
e neutros da organização; assim como as oportunidades e ameaças do ambiente 
externo. Esta é a etapa do processo que tem o objetivo de mostrar qual a situação 
real da organização, de acordo com os aspectos internos e externos. 
A citação acima esclarece que o diagnóstico estratégico fornece um 
embasamento teórico, com as informações relevantes para a tomada de decisão. É 
62 
 
importante levarmos em consideração, o desempenho da organização nos últimos 
períodos, bem como as experiências, situação e, claro, o objetivo futuro. 
 Para um diagnóstico estratégico bem sucedido é necessário análise SWOT 
que é uma ferramenta utilizada como método de Análise no Planejamento Estratégico, 
com o objetivo de avaliar as Forças e Fraquezas do ambiente interno; as 
Oportunidades e Ameaças, do ambiente externo da organização (CUNHA, 2014). 
 
5.3 DEFINIÇÃO DE MISSÃO, VISÃO, PRINCÍPIOS E VALOR 
 
Missão 
Esclarece que missão é a razão de empresa ser nos dias atuais. Leitão (2014), 
afirma que a missão da organização liga-se diretamente aos seus objetivos 
institucionais, e aos motivos pelos quais foi criada, a medida que representa a sua 
razão de ser. 
O autor frisa que as perguntas facilitadoras que orientam na confecção da 
missão: 
- O que empresa deve fazer; 
- Para quem deve fazer? 
- Para que deve fazer? 
- Como deve fazer? 
- Qual a responsabilidade social a empresa tem? 
Quadro 23: Modelo de Missão 
 
 Servir a comunidade amazônica com eficiência e propagação da 
Marca de bebidas reconhecida internacionalmente, e assim atender com 
qualidade, confiabilidade e altruísmo. 
 
Fonte: Maria Adriana S. B. Teixeira 
 
63 
 
 Visão 
 Leitão (2014), aponta que visão é a posição que queremos ocupar num cenário 
futuro, seja em negócios existentes, seja em uma nova composição de negócio. Deve 
ser uma imagem ambiciosa de um estado que deseja alcançara longo prazo. É um 
marco para um ponto de chegada, para a jornada que a empresa vai enfrentar nos 
próximos dez anos. 
 O autor relata que as perguntas facilitadoras que orientam na confecção da 
visão: 
 - Qual é o nosso objetivo? 
 - Qual é a força que nos impulsiona? 
- Quais são os nossos valores básicos? 
- O que desejamos realizar? 
- O que fazemos de melhor? 
- O que mudamos? 
Quadro 24: Modelo de Visão 
 
Buscar ser uma distribuidora líder e eficaz em vendas de refrigerantes, 
sucos, energéticos e outros. Destacando um marketing expressivo e com 
equipes capacitadas e comprometidas em manter controle e excelência e no 
intuito de se firmar na liderança. 
 
Fonte: Maria Adriana S. B. Teixeira 
 
 Valores 
 Associa valores aos princípios, ou crenças, que servem de guia, ou critério, 
para os comportamentos, atitudes e decisões de todas e quaisquer pessoas, que no 
exercício das suas responsabilidades, e na busca dos seus objetivos, estejam 
64 
 
executando a missão, na direção da visão. São limitações éticas das ações da 
organização (explícitas). Usa-se somente palavras que expressam qualidades que a 
empresa defende (LEITÃO, 2014). 
Quadro 25: Modelo de Valores 
 
Comprometimento, motivação, empatia, confiabilidade, 
competitividade. 
Fonte: Maria Adriana S. B. Teixeira 
 
Quadro 26: Exercício de avaliação (5.0) 
Com base na estrutura de relatório estruture os seguintes aspectos: Missão, Visão, 
e Valores 
Fonte: Maria Adriana S.B. Teixeira 
 
5.4 ANÁLISE DO AMBIENTE 
Rebouças (2018, p.68) comenta que para verificação do ambiente, o processo 
de análise deve ocorrer no ambiente externo e interno apresentando os seguintes 
componentes: 
1 – Pontos Fortes: variáveis internas e controláveis que propiciam uma 
condição favorável para a empresa, em relação ao seu ambiente. 
2 – Pontos Fracos: variáveis internas e controláveis que provocam uma 
situação desfavorável para a empresa. 
3 – Oportunidades: variáveis externas e não controláveis que proporcionam 
condições favoráveis. 
4 – Ameaças: variáveis externas e não controláveis que podem criar condições 
desfavoráveis. 
 
Segmentos para análise do Ambiente externo 
65 
 
 
1 – Macroeconômico – alterações que podem prover ou prejudicar a empresa: 
taxa da inflação, taxa de juros. 
2 – Sociocultural – tendências sociais que podem afetar a demanda pelo 
consumidor. 
3 – Político-legal – mudanças nas legislações tributárias e outros regulamentos 
governamentais. 
 4 – Tecnológico – acompanhar o desenvolvimento tecnológico é questão de 
sobrevivência no mercado. 
5 – Global – desenvolvimento internacional, criar oportunidades de expansão 
de mercados, serviços e de investimentos a países estrangeiros. 
 
ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO 
Oliveira (2018, p. 315) relata que a análise é realizada de fora para dentro, 
identificando o potencial interno da empresa. 
 
FATORES NA ANÁLISE INTERNA 
- produtos/serviços atuais; 
- novos produtos/serviços; 
- promoções; 
- imagem institucional; 
- comercialização; 
- estrutura organizacional; 
- tecnologia; 
- recursos humanos; 
- estilo de administração; 
- recursos financeiros; 
- resultados empresariais e 
66 
 
- controle e avaliação. 
 
Quadro 27: Exercício de avaliação (1.0) 
Crie grupo de 5 pessoas: 
A diretoria do Banco Matias&Matias estabelecera vários objetivos a serem 
atingindo nos próximos dois anos: 
Aumento de 15% no volume de pequenos clientes; 
Aumento de 10% no volume de clientes corporativos; 
12% no volume de depósitos; 
14% no volume de empréstimos pessoais e alcance do 14º lugar no ranking dos 
bancos comerciais. 
Para atingir tais objetivos estratégicos, o banco decidiu formular objetivos táticos: 
expansão do banco virtual, expansão da intranet, abertura de 12 novas agencias 
bancarias tipo premium para clientes de classe alta, lançamento de novos produtos 
(linhas especiais de credito e novas modalidades de atendimento à clientela). Além 
disso, objetivos operacionais foram igualmente formulados para cada uma dessas 
diferentes áreas do banco. 
Todavia não houve a preocupação de fazer uma analise externa e interna para a 
formulação dos objetivos. O que vocês fariam se estivessem na diretoria do banco? 
Fonte: Suellen Cristina Ferreira Brazão 
 
 
5.7 FERRAMENTAS ESTRATÉGICAS 
 
Análise SWOT 
Cunha (2014, p.02), afirma que análise realizada no ambiente interno, se pode 
obter informações sobre o desempenho de fatores controláveis pela organização, 
como: produtividade da mão de obra, inovação, capacitação, recursos financeiros e 
tecnológicos, entre outros. E, do ambiente externo, será possível reconhecer as 
oportunidades e ameaças do seu negócio. 
Forças: são as vantagens internas da empresa em relação a seus 
concorrentes. Algumas perguntas que podem ajudar aqui são: 
Quais nossas melhores atividades e processos? 
Quais nossos melhores produtos? 
67 
 
Quais nossos melhores recursos? 
Qual nossa maior vantagem competitiva? 
 
Fraquezas: são as vantagens internas da empresa em relação às empresas 
concorrentes, é preciso saber quais são as fraquezas da organização de prejudicam 
de alguma forma o negócio, fazendo perguntas como: 
Nosso pessoal está devidamente capacitado? 
Nossas matérias-primas são de qualidade? 
Nossos processos são confiáveis? 
 
Oportunidades: forças externas que influenciam positivamente o negócio, os 
aspectos com potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da empresa. 
Algumas perguntas que podem ajudar a conhecer estes fatores são: 
Alguma política pública de ampliação de crédito que possa alavancar as 
vendas? 
Alguma redução temporária de impostos que possa nos beneficiar? 
Algum evento esportivo ou cultural na região que possamos aproveitar? 
 
Ameaças: as ameaças devem ser tratadas com bastante cautela, pois podem 
prejudicar não apenas o planejamento estratégico da empresa, mas também os 
resultados. Aqui, as perguntas sobre o cenário econômico continuam valendo, mas 
olhando pela ótica negativa, como: 
- Alguma nova politica de tributação pode afetar nossa Margem de 
Contribuição? 
- A variação cambial pode tornar inviável a importação de matérias-primas? 
- Algum grande concorrente entrando em nosso mercado? 
Análise BCG – Boston Consulting Group 
68 
 
Chiavenato (2003, p.543) relata que o modelo BCG parte da premissa de que 
a organização precisa ter um portfólio de produtos com diferentes taxas de 
crescimentos e diferentes participações de mercado. 
A análise é baseado em 4 tipos de produtos: 
1 – Vacas Leiteiras: produtos de alta participação no mercado e crescimento 
lento, produtos que fornecem fundos para o crescimento futuro da organização. 
2 – Vira-Lata: produtos de baixa participação de mercado e baixo crescimento. 
Apresentam lucro contábil, mas o lucro precisa ser reinvestido neles para manter sua 
participação, nada sobrando em caixa. 
3 – Crianças-Problemas: produtos baixa participação de mercado e alto 
crescimento. Quase sempre exigem mais dinheiro do que podem gerar. 
4 – Estrelas: produtos de alta participação e alto crescimento. Quase sempre 
apresentam lucro, mas podem ou não gerar todo o seu próprio caixa. 
 
Exemplo de Análise BCG na indústria de climatização: 
Estrela – Modelo Split, as vendas estão crescendo, no espaço deixados pelos 
modelos de janela. 
Vaca-Leiteira – Modelo para grandes ambientes, voltado para ambientes 
comerciais ou industriais. (modelos cassete, piso-teto, canto teto, quatro lados). 
Criança-Problema – Modelo de ar condicionado portátil ou móvel, chama 
atenção do consumidor desavisado, porém são aparelhos pesados e necessitam de 
saída do ar quente. 
Vira-Lata – Modelo de ar condicionado de janela, continuam fortes no mercado, 
devido as construções antigas, porém os consumidores estão deixando de lado pro 
splits que são mais econômicos e menos ruidosos. 
Análise do Modelo Porter 
Chiavenato (2003, p.546) relata queo modelo de Porter identifica cinco forças 
no ambiente de uma organização que influenciam a concorrência. 
1 – Ameaça de novos entrantes – para entrar as empresas precisam superar 
as barreiras à entradas. 
69 
 
2 – Poder de barganha dos fornecedores da organização – surge a luta entre 
as empresas e seus fornecedores. 
3 – Poder de barganha dos clientes – os clientes querem os preços baixos ou 
que a qualidade suba. 
4 – Ameaça de produtos substitutos – quando uma organização inova, as 
outras podem sofrer. 
5 – Intensidade da rivalidade entre organizações concorrentes – pode ser 
constituído entre a guerra aberta e diplomacia pacífica. 
 
Quadro 28: Exercício de avaliação (1.5) 
Em equipe de 5 pessoas, executar o exercício abaixo: AVALIAÇÃO – ANÁLISE 
DA FERRAMENTA SWOT 
O Centro Esportivo e de Lazer Jabuticabal contratou seus serviços para assessorá-
lo nas decisões a serem tomadas para a sua nova campanha de marketing. 
Execute a análise SWOT para o Centro Esportivo e de Lazer Jabuticabal, baseado 
nas circunstâncias apresentadas: 
- O Centro Esportivo e de Lazer Jabuticabal está localizado no caminho para um 
distrito pouco povoado, a nove quilômetros do centro da cidade. 
 - Há uma piscina de médio porte sem aquecimento (a cidade possui clima 
temperado). 
 - Está localizado ao lado de um centro empresarial. 
 - Ele é um dos centros esportivos mais antigos da região e está precisando de 
uma reforma. 
 - Devido a um aumento no padrão médio de vida nos últimos anos, residentes 
locais têm mais condições financeiras para o lazer. 
- A taxa de natalidade tem caído nos últimos anos consideravelmente. 
- Em geral, as pessoas estão vivendo mais tempo e há um grande número de 
residentes locais com idade acima de 50 anos. 
- Há um líder de um respeitável clube de mergulho que teve um desentendimento 
com outro clube e está procurando um novo local para o seu negócio. 
- A prefeitura está estudando a construção de um centro de lazer público nas 
imediações do Centro Esportivo e de Lazer Jabuticabal. 
- Recentemente uma campanha na mídia divulgou que o Centro Esportivo e de - 
Lazer Jabuticabal foi certificado com a Norma ISSO. 
- Uma piada entre os funcionários diz que, se você quer um dia de férias, passe-o 
na cantina do Centro Esportivo, que até hoje não gerou lucro algum. 
70 
 
Está sendo oferecido no local um novo sistema de esportes radicais. 
- O Centro Esportivo está equipado com rampas e vestiários para pessoas com 
necessidades especiais. 
 - Os funcionários do Centro Esportivo são conhecidos pela sua cordialidade e 
treinamento. 
AMEAÇAS ----- PONTOS FORTES ------- PONTOS FRACOS -----
OPORTUNIDADES ----- PROPOSTA 
AMEAÇAS: 
- a taxa de natalidade tem caído nos últimos consideravelmente. 
-precisa de reforma 
- aumento de padrão de vida fazendo que as pessoas tenham mais opções. 
PONTOS FORTES: 
-cordialidade dos funcionários 
-ao lado de um centro comercial 
-recebeu ISSO 
-localização próxima ao centro da cidade 
-rampas para esportes radicais. 
acessibilidade 
PONTOS FRACOS: 
-Construção de um centro de lazer nas imediações 
-Cantina não tem muito movimento 
-Piscina e de médio porte 
OPORTUNIDADES: 
-As pessoas estão vivendo mais, buscam por atividades fisicas. 
-As pessoas estao tendo mais empregos como instrutor. 
 
PROPOSTA: 
 - Ressaltar a força dos esportes radicais e o prêmio de qualidade que o clube 
ganhou para atrair novos alunos e arrecadar mais fundos para as reformas e 
melhorias. 
Fonte: Suellen Cristina Ferreira Brazão 
 
 
 
71 
 
CONCLUSÃO 
 
O desenvolvimento do tema abordado mostra a importância da análise dos 
diversos fatores que influencia no sucesso da organização bem como o futuro de 
sucesso. Tratar as problemáticas, estudando o ambiente no qual se encontra inserido, 
projetando e investigando as foças, fraquezas, oportunidades e ameaças, faz o 
administrador aprimorar uma mentalidade investigativa, planejadora, mas para tal 
ação não dever ser feito de maneira impensável ou empírica, dever ter noções de 
estudo, raciocínio cientifico e cabe o papel da Universidade proporcionar ao 
acadêmico atitudes e opiniões críticas. 
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