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Parasitologia A parasitologia estuda a interação entre indivíduos de espécies diferentes

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A parasitologia estuda a interação entre indivíduos de espécies diferentes, que estabelecem relações de dependência metabólica ou de outra natureza. Geralmente o hospedeiro proporciona ao parasito nutrientes e condições fisiológicas exigidas por este, e de acordo com suas necessidades, há exigência de apenas determinada espécie de hospedeiro ou um grupo de diferentes espécies ou, ainda, grande variedade e gêneros distintos. O parasito que exige apenas uma espécie de hospedeiro para completar seu ciclo biológico é denominado monoxeno, se a espécie for sempre a mesma será considerado estenoxeno, e os heteróxenos são aqueles que necessitam passar obrigatoriamente por dois ou mais hospedeiros, sendo um deles o hospedeiro definitivo e os demais, os intermediários.
Existem dois grupos de parasitas intestinais, os helmintos e os protozoários, os helmintos são organismos grandes com uma organização complexa, comuns de clima quente, divididos em dois filos: Platelmintos e Nematelmintos, sendo o primeiro subdividido em duas classes importantes, os cestódeos (cestoda) e os trematódeos (trematoda). Os nematódeos são helmintos que possuem o corpo alongado (filiformes) e cilíndrico (fusiformes), que afilam nas duas extremidades, possuindo tamanho variável. A classe cestoda são endoparasitas que possuem geralmente corpo alongado e achatado constituído por segmentos em forma de fita, e a classe trematoda é formada por ecto e endoparasitas de corpo não segmentado.
Entre os helmintos mais importantes e que mais causam parasitoses, estão os nematoides: Ascaris lumbricoides, Ancilostomídeos, Enterorobius vermucularis, Strongyloides stercolaris, Trichuris trichiura, o trematódeo: Schistosoma mansoni e os Cestódeos: Taenia sp, Hymenolepis diminuta, Hymenolepis nana. Os parasitas podem ser comensais, que não causam danos ao hospedeiro, patogênicos podendo causar doença severa e morte do hospedeiro se não houver tratamento, ou oportunistas, que não causam danos em hospedeiros com condições normais, mas podem provocar doenças severas em pacientes imunodeprimidos. As lesões produzidas dependem da espécie, da localização no organismo e de como este responde a sua presença.
A esquistossomose e a teníase estão entre os problemas de saúde pública mais graves do Brasil, causada pelo agente etiológico Schistosoma mansoni, a esquistossomose está condicionada à eliminação dos ovos do parasito com as fezes de pacientes infectados, e à presença do hospedeiro intermediário, um caramujo do gênero Biomphalaria, comumente encontrado em lagoas. A teníase, provocada pela Taenia solium e Taenia saginata, se dá por ingestão de alimentos que veiculam ovos ou larvas, os vermes adultos vivem fixados pelas ventosas à parede do intestino humano, existindo somente um exemplar infectante, o que explica por que esse verme é conhecido como "solitária". Sua vida pode ser prolongada, às vezes por até vinte anos, sendo capaz de produzir dez ou mais segmentos todos os dias, podendo alcançar até dez metros de comprimento.
Os parasitos são encontrados de forma persistente apenas onde se reúnem condições favoráveis para que se feche seu ciclo biológico e sua transmissão. Os riscos de infecções incluem condições de moradia, qualidade da água utilizada, saneamento, a alimentação, higienização, o uso de calçado e as formas de lazer. O controle das endemias exige conhecimento detalhado das condições locais em cada foco, inclusive dos hábitos da população. 
RESUMO: Neste texto foram apresentados alguns conceitos importantes em parasitologia, a classificação de nematódeos e platelmintos e suas características, e foram introduzidas algumas parasitoses por helmintos de relevância para o Brasil, com foco na Esquistossomose e Teníase/cisticercose
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
REY, L. – Bases da Parasitologia. 3a edição. Rio de Janeiro, Guanabara-Koogan, 2011.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, FUNASA – Doenças Infecciosas e Parasitárias. Brasília, MS/FUNASA, 2012.

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