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Curso Técnico em Segurança do Trabalho EAD Senac Polo - Pato Branco - PR Márcio Adriano Moresco LUMINOSIDADE Existem parâmetros estabelecidos na NR-17 no que diz respeito a luminosidade no ambiente de trabalho. Ela também é responsável pela garantia da qualidade dos serviços/produtos, pela produtividade da equipe, mas principalmente para evitar acidentes de trabalho. Assim como a acústica do ambiente, uma iluminação inadequada pode até prejudicar a saúde física e também psicológica do colaborador. É a quantidade de luz em um ambiente e essa quantidade é aferida em uma medida denominada LUX ( 1 Lúmen x M²). NR17 – ERGONOMIA Item 17.5.3 – Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade. Item 17.5.3.1 – A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa. Item 17.5.3.2 -A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. NR17 – ERGONOMIA Item 17.5.3.3 – Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira registrada no INMETRO. Item 17.5.3.4 – A medição dos níveis de iluminamento previstos no subitem 17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho onde se realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do ângulo de incidência. NR17 – ERGONOMIA Item 17.5.3.5 – Quando não puder ser definido o campo de trabalho previsto no subitem 17.5.3.4, este será um plano horizontal a 0,75m (setenta e cinco centímetros) do piso. LUXÍMETRO Aparelho para aferição de testes de iluminação em ambientes variados. INSTRUTHERM LD-300 Ordenamento jurídico Hierarquia das leis UTILIZANDO O LUXÍMETRO LD 300 Pressione POW até ouvir um sinal sonoro e então solte o botão. Remova a capa protetora do fotosensor e direcione a célula fotossensível à fonte de luz cuja intensidade deve ser medida. O display começará a variar os seus números até estabilizar em uma determinada medição. Ajuste automático de escala – dependendo do nível de luminosidade aparecerão as indicações X10 ou X100. Os valores que surgirem devem ser multiplicados pelos respectivos fatores – 10 ou 100. .. UTILIZANDO O LUXÍMETRO LD 300 Se desejar manter um valor atingido no display, apertar o botão H e esse valor será mantido até que o botão seja apertado novamente. Manter valores máximos atingidos durante a medição - pressione MAX. Sempre que um valor maior for atingido o anterior será substituído pelo novo máximo. Pressione MAX novamente para voltar à medição normal. .. UTILIZANDO O LUXÍMETRO LD 300 Saber a diferença de iluminação entre dois ambientes – posicione o equipamento no primeiro ambiente e pressione o botão ∆. Leve o equipamento para o segundo ambiente e o display indicará a diferença entre o segundo e o primeiro ambiente. Pressione o botão novamente e a medição voltará ao normal. Após dez minutos sem utilizar o aparelho ele entra automaticamente em modo de desligamento. Caso alguma tecla seja tocada mais dez minutos decorrerão até entrar no modo de desligamento novamente. .. DETECTOR MULTIGÁS Detector 4 Gases ALTAIR® 4X -bateria recarregável pode operar por 24 horas -resistente a interferências de Rádio Frequência -resiste a quedas de até 6 metros, protegido contra entrada de poeira e líquidos -alarme sonoro, visual e vibratório MULTIGÁS Detector multigás para até 4 gases, combustível LEL (escala 0- 100% LIE)*, oxigênio O2 (escala 0-30%), monóxido de carbono CO (escala 0-1999 ppm), gás sulfídrico H2S (escala 0-200ppm). - Indicador de fim-de-vida do sensor adverte usuário quando o sensor da unidade tem de ser substituído. .. *Limite Inferior de Explosividade é o valor abaixo do qual a mistura ainda não está apta a se inflamar, ou seja, é o limite onde se pode permanecer em segurança. MULTIGÁS UTILIZAÇÃO DO MULTIGÁS UTILIZAÇÃO DO MULTIGÁS UTILIZAÇÃO DO MULTIGÁS UTILIZAÇÃO DO MULTIGÁS UTILIZAÇÃO DO MULTIGÁS UTILIZAÇÃO DO MULTIGÁS UTILIZAÇÃO DO MULTIGÁS UTILIZAÇÃO DO MULTIGÁS UTILIZAÇÃO DO MULTIGÁS UTILIZAÇÃO DO MULTIGÁS UTILIZAÇÃO DO MULTIGÁS UTILIZAÇÃO DO MULTIGÁS NORMA REGULAMENTADORA 15 - NR15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES “Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente” Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruído de diferentes níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma que, se a soma das seguintes frações: C1 + C2 + C3 ____________________ + Cn T1 T2 T3 Tn exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância. Na equação acima, Cn indica o tempo total que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico, e Tn indica a máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o Quadro deste Anexo. MEDIDOR DE NÍVEL DE PRESSÃO SONORA (DECIBELÍMETRO) Deve-se salientar que o termo "decibelímetro", embora utilizado correntemente no Brasil em alguns contextos mais leigos, é considerado inadequado e mesmo errado, se for aplicado em textos e outros documentos técnicos. Por exemplo, o INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - não menciona o termo decibelímetro para o referido instrumento de medição, mas tão somente o medidor de nível de pressão sonora. DECIBELÍMETRO MOD. DEC-460 35 A 130DB MEDIDOR DE NÍVEL DE PRESSÃO SONORA (DECIBELÍMETRO) É O equipamento que faz medições pontuais de ruídos em uma empresa. Como consequência disso, ele determina a ocorrência do som. Em outras palavras, ele mede qual é a exposição sonora para um trabalhador em um determinado local e momento. Não se esqueça de que, para ter mais precisão, ele deve ser colocado na altura do ouvido do trabalhador. DECIBELÍMETRO 1- Protetor de vento • Usado para atenuar o efeito causado pelo vento na medição. 2- Display LCD 3- Botão de seleção de nível de escala • Lo: 35 ~ 100dB; Hi: 65 ~ 130dB • Quando “OVER” for exibido, deve 4- Seleção do tempo de resposta • F (Fast – Rápida): Geralmente aplicado na medição de ruído de impacto. • S (Slow – Lenta): Para medição de ruído continuo 5- Chave principal Posições: • Liga / Desliga (OFF) / Ponderação A e C e Calibração (94 dB / 1KHz). DECIBELÍMETRO 6- Botão MAX HOLD: Congela o valor máximo encontrado (pico). O nível máximo é atualizado continuamente à medida que novas leituras com maiores valores são obtidas. 7- Botão DATA HOLD: Quando este botão é pressionado, a leitura é congelada no display, até que esse botão seja pressionado novamente para voltar ao normal. 8- Microfone de eletreto de ½ polegada. 9- Saída OUTPUT AC-DC 10- Trimpot de calibração: Pode ser ajustado ao calibrar o instrumento utilizando o calibrador interno ou externo. 11- Rosca para montagem de tripé (não disponibilizado pela instrutherm) 12- Tampa do compartimento de bateria Quando usar a ponderação A, C? - Basicamente, a ponderação A simula o ouvido humano, sendo por isso a mais utilizada nas mais diversas situações; - Já a ponderação C é geralmente aplicada na medição de ruído de impacto ou em aplicações específicas (normalmente utilizada para as medições de pico e também em algumas medições em clubes e casas noturnas, onde a emissão de ruído de baixa frequência pode ser um problema). Medição de ruído 1. Abra a tampa do compartimento de bateria do equipamento e instale uma bateria 9 Volts em boas condições (comum ou alcalina); 2. Ligue o instrumento através da chave principal (POWER); 3. Ao ligá-lo a medição de ruído se iniciará automaticamente; Medição de ruído 4. Selecione a ponderação de frequência desejada através Weighting da chave principal (nº 4 – Descrição do painel e componentes); 5. Selecione o tempo de resposta através do botão F(Fast - Rápido) / S (Slow - Lento) (botão nº4, Descrição do instrumento); 6. Leia o resultado no display. Calibração Calibrador interno Passe a chave de seleção de funções para a posição “CAL 94dB”; Nessas condições o display deverá exibir o valor especificado (94dB), caso não seja este o resultado, com a ajuda de uma chave de fenda ajuste o resultado através do trimpot (nº 10/ Descrição do painel frontal); Ao atingir o valor 94dB o equipamento estará calibrado. Antes de realizar o procedimento de calibração, instale uma nova bateria de 9 volts no instrumento. DOSÍMETRO O dosímetro é um aparelho que fica conectado ao corpo do trabalhador, a fim de se estimar a exposição sonora em um determinado período de tempo. Na maioria dos casos, as empresas o utilizam para medir os ruídos existentes em uma jornada de trabalho completa. EXTECH Modelo SL355 DOSÍMETRO EXPOSIÇÃO AO CALOR A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" - IBUTG definido pelas equações constantes no Anexo Nº 3 da NR 15. MEDIDOR DE STRESS TÉRMICO (termômetro de globo) DIGITAL PORTÁTIL MODELO TGD-200 1- Display 2- Botão Liga / Desliga 3- Botão Hold 4- Rosca para tripé (parte inferior) 5- Chave para leitura de IBUTG 6- Chave para leitura do Stress Térmico, Seco, Úmido 7- Suporte removível (pode ser utilizado no tripé) 8- Entrada para Carregador de Bateria (Plugue) 9- Pés giratórios (quando abertos ajudam na estabilidade do medidor) 10- Compartimento de bateria 11- Fixador da base Funcionamento • Verificar se a mecha do Bulbo Úmido (recipiente) está com água destilada (nunca usar água comum, pois poderá ocasionar erro de leitura e oxidação do sistema). • Para realizar as leituras, ligue o aparelho: • O equipamento deverá ser sempre posicionado no local da medição. • Quando houver uma fonte principal de calor, o aparelho (ou módulo sensor) deve ser posicionado de tal modo, que os sensores do Módulo estejam verticalmente na direção da fonte principal de calor. Caso não haja uma fonte principal de calor, esse cuidado torna-se desnecessário. Funcionamento • A altura de montagem do equipamento deve coincidir com a região mais afetada (atingida) do corpo. Quando esta região não for definida, o aparelho (ou Módulo- Sensor) deve ser montado na altura do tórax do trabalhador. Cálculo IBUTC Cálculo de IBUTG com Taxa de Metabolismo (vídeo) CALIBRAÇÃO O QUE É CALIBRAÇÃO? Calibração é coletar medidas de equipamentos e compará-las a padrões para assegurar que os mesmos são estáveis, e que podem fornecer valores de medição confiáveis em qualquer condição para as quais foram desenhados, produzidos e destinados. CALIBRAÇÃO POR QUE É NECESSÁRIA? Instrumentos e equipamentos utilizados na execução de medidas e que estejam fora da tolerância precisão e ou exatidão planejadas, podem gerar falsas informações CALIBRAÇÃO É OBRIGTÓRIA? Ela é obrigatória para empresas certificadas nas normas ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001, ISO/TS 16949, ISO/IEC 17025, RDC59 ANVISA, Portarias Técnicas do Governo, entre outras. CALIBRAÇÃO O QUE É CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO? É um documento oficial, originado a partir da atividade de Calibração, emitido por um Laboratório de Calibração reconhecido e acreditado pelo INMETRO com informações padronizadas pela norma NBR ISO/IEC 17025. CALIBRAÇÃO PARA QUE SERVE O CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO? Para fornecer ao cliente os erros de medição do equipamento no momento da calibração. Conhecendo os erros do seu instrumento de medição, o cliente poderá corrigi-los no momento da utilização, tornando a medição mais exata e de maior confiabilidade. CALIBRAÇÃO QUAL A VALIDADE DO CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO? Segundo orientação do INMETRO, não cabe aos laboratórios de calibração a determinação da validade das calibrações. Quem conhece os requisitos do equipamento é o cliente e cabe a ele determinar a data da próxima calibração. Devem ser levados em conta os seguintes fatores: -Histórico das últimas calibrações; -Ocorrência de consertos; -Recomendação do manual do fabricante. Márcio A. Moresco moresco77@Hotmail.com whatsapp 46-99911 1320 Tel. 46-99133 1366 mailto:moresco77@Hotmail.com
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