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LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS (PORTFÓLIO) RA522622019 (1)

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Prévia do material em texto

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PEDAGOGIA
PATRÍCIA MARIA PALUMBO – RA 522622019
 LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
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Navegantes/SC
2020
PATRÍCIA MARIA PALUMBO – RA 522622019
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia do Centro Universitário ENIAC para a disciplina Leitura e Produção de Textos. 
Prof. Cristiane Ozório Tenório.	Comment by Igor Nobre Barreto: O nome completo de seu professor fica disponível em seu próprio portal, dento da matéria no canto superior esquerdo ou direito.Para alunos dos cursos EaD, deve-se colocar apenas o nome de um dos professores que constam em Corpo Docente em seu portal, neste mesmo local.
....................................................................................................................
Navegantes/SC
2020
DESENVOLVIMENTO
A leitura e a escrita são as formas de linguagem mais avaliadas pela escola. Elas são o fundamento para a avaliação escolar. Ambas implicam em um duplo sistema simbólico, pois permitem transcrever um equivalente visual em um equivalente auditivo, ou o contrário.
Desafio 01
Uma carta é um texto, normalmente, de linguagem simples e familiar, motivo pelo qual é considerado de fácil leitura. Considerando, contudo, que se trata de um texto íntimo, ele carece de informações prévias para que seja analisado em profundidade.
Na leitura da carta a seguir, aponte quais conhecimentos prévios o destinatário deve saber para que ele possa entender o texto e o contexto do assunto tratado.
Oi, Dinho!
Tudo bem? Como está aí, já se acostumou? Estou com saudades. Não te mandei nada por e-mail porque estou sem internet, mas assim que der eu mando algo, viu? E aí, estudando muito? Aqui tá bem puxado, mas estou amando o curso. Estou tendo muitos trabalhos para fazer, mas os resultados têm me deixado feliz! Cada vez tenho mais certeza de que era este o meu destino.
E os três reis magos? Ainda se falam? Eu fiquei sabendo de cada história das férias... é verdade o que falaram sobre a barraquinha de churros? Olhe lá, hein!
Pode ter certeza de que todos aqui estão sentindo tua falta... Você vem pra cá no feriado? Se vier nos avise para podermos nos ver. Agora que você e a Nica foram embora, sobraram poucas pessoas para bater um papo um pouco mais interessante... Só consigo isto com o Juan e com o Roger. Pois é, eu continuo com o cara dos três sax e estamos nos dando super bem!
Falando da Nica, ela foi chamada na federal, mas resolveu ficar mesmo. Ela já está instalada lá, trabalhando, fazendo música. Além disso, os pais dela não querem ela aqui. Ligue para ela qualquer dia!
Você não sabe o que me aconteceu ontem! Eu caí de bicicleta naquela avenida em frente a minha casa, aquela que tem uma cratera gigantesca e cheia de ônibus! Ainda bem que eu caí na calçada e só ralei o joelho e as mãos.
Bom, eu vou parando por aqui... Vê se não esquece das amizades, OK? Beijos da amiga,
Jana
Resposta
Ao analisar a carta de Jana para o amigo Dinho, o conhecimento prévio que existe é a intimidade na conversa entre ela e os demais indivíduos que ela menciona. Todo detalhe no texto que a Jana expôs já era de conhecimento de Dinho, então, não havia necessidade de indicar muitos detalhes no texto. Mas para um leitor desconhecido a falta de informação contextual não tornaria a carta interessante e sim confusa. Portanto para leitor Dinho é fácil compreender a carta, pois já havia uma intimidade na conversa e para um segundo leitor a informação clara daria coerência ao texto e sua compreensão, pois ele identificaria cada pessoa mencionada por Jana.
Desafio 02
Monte Castelo - Renato Russo
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja ou se envaidece
O amor é o fogo que arde sem se ver
É ferida que dói e não se sente
É um contentamento descontente
É dor que desatina sem doer
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria
É um não querer mais que bem querer
É solitário andar por entre a gente
É um não contentar-se de contente
É cuidar que se ganha em se perder
É um estar-se preso por vontade
É servir a quem vence, o vencedor
É um ter com quem nos mata a lealdade
Tão contrário a si é o mesmo amor
Estou acordado e todos dormem
Todos dormem, todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria
A famosa canção de Legião Urbana, "Monte Castelo", alvo de muito sucesso nos anos de 1980, pela letra e pela melodia, é resultado de uma leitura anterior que seu autor, Renato Russo, fez da Bíblia.
O seu desafio é encontrar o texto bíblico original que inspirou a canção e observar o tipo de diálogo que é construído entre os dois.
Resposta
O texto que inspirou Renato Russo foi o capítulo 13 do livro bíblico Coríntios, abaixo transcrito. 
1 Coríntios 13:1-13:
"1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;
10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.
11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor."
Com este texto, Renato Russo constrói uma intertextualidade positiva, dizendo o mesmo conteúdo bíblico, porém em estrutura diferente, passando de prosa para verso. 
Podemos perceber que a ideia global demarcada pela exaltação do amor prevalece em ambas as criações. Renato Russo, na época ainda vocalista do grupo Legião Urbana, fez uma releitura, ampliando as ideias retratadas pelo poeta Camões mediante a criação de palavras novas. Dessa forma, não há como negar que esse entrecruzar de ideias se delineia como uma espécie de complementação, ou seja, um recorte que se faz dos muitos diálogos com os quais estabelece familiaridade.
Cabe-nos, portanto, reforçar a ideia de que as relações intertextuais somente se tornam cada vez mais explícitas à medida que o interlocutor amplia sua bagagem cultural, por meio de leituras diversas, pois somente assim essa conexão que há entre as vozes de um dado discurso se torna desvendada.
Precisamos de muitos cuidados. Mas, de todos, o mais importante é o amor. Amar e sentir-se amado é fundamental para toda pessoa. O amor nos faz mais felizes e faz o mundo todo ser melhor. Então, a Bíbliaestá nos mostrando como é o verdadeiro amor. E está nos dizendo que Deus nos ama assim, com esse amor paciente, bondoso, alegre, manso e caridoso. Quando Deus está presente em nosso coração, com o seu amor, encontramos força para superar os sinais de desamor. Vemos, pelo mundo de fora, muita irritação, maldade, tristeza, violência e egoísmo. Mas onde o amor de Deus chega, essas coisas vão sendo superadas. Por isso, o amor é tão importante em nossa vida.
Desafio 03
Sermão da Sexagésima (excerto)
Será por ventura o estilo que hoje se usa nos púlpitos? Um estilo tão dificultoso, um estilo tão afetado, um estilo tão encontrado a toda arte e a toda natureza? Boa razão é também esta. O estilo há de ser muito fácil e muito natural. Por isso, Cristo comparou o pregar ao semear. Compara Cristo o pregar ao semear, porque o semear é uma arte que tem mais de natureza que de arte.
Já que falo contra os estilos modernos, quero alegar por mim o estilo do mais antigo pregador que houve no Mundo. E qual foi ele? O mais antigo pregador que houve no Mundo foi o Céu. Suposto que o Céu é pregador, deve ter sermões e deve ter palavras. E quais são estes sermões e estas palavras do Céu? As palavras são as estrelas, os sermões são a composição, a ordem, a harmonia e o curso delas. O pregar há de ser como quem semeia, e não como quem ladrilha ou azuleja. Não fez Deus o céu em xadrez de estrelas, como os pregadores fazem o sermão em xadrez de palavras. Se de uma parte está brando, de outra há de estar negro; se de uma parte está dia, de outra há de estar noite? Se de uma parte dizem luz, da outra hão de dizer sombra; se de uma parte dizem desceu, da outra hão de dizer subiu. Basta que não havemos de ver num sermão duas palavras em paz? Todas hão de estar sempre em fronteira com o seu contrário?
Mas dir-me-eis: Padre, os pregadores de hoje não pregam do Evangelho, não pregam das Sagradas Escrituras? Pois como não pregam a palavra de Deus? Esse é o mal. Pregam palavras de Deus, mas não pregam a Palavra de Deus. (VIEIRA, 1960, p.107)
O primeiro passo para interpretarmos um texto é conhecê-lo em sua literalidade. Para isso, algumas perguntas básicas devem ser respondidas. Seu desafio é explorar o texto do Pe. Antônio Vieira, respondendo às seguintes perguntas:
a) Qual o título do texto?
O texto se chama Sermão da Sexagésima.
b) Qual o gênero do texto e o domínio discursivo que representa?
Trata-se de um sermão, um discurso oral, sustentado por uma crença religiosa, que tematiza o comportamento humano perante os dogmas religiosos.
c) Que informações literais estão registradas no texto?
O Padre questiona e critica o estilo que era usado nos púlpitos no século XVII, que para ele era difícil e afetado, quando deveria ser fácil e natural. Então, ele cita a comparação que Cristo fez entre o pregar e o semear. Para ele, o semear é uma arte que tem mais de natureza que de arte. E faz uma alusão ao modo harmônico e belo como as estrelas estão semeadas no céu, evitando o trabalho forçado da
disposição planejada. Conclui dizendo que, dessa forma, os oradores "Pregam palavras de Deus, mas não pregam a Palavra de Deus".
d) Que variedade linguística foi usada no texto?
O orador usa a norma culta da língua, com vocabulário rico e pouco comum.
e) Como o texto foi veiculado? Como alcançou o público-alvo?
Esse sermão, inicialmente, foi elaborado para ser proferido nos púlpitos, que são os altares das igrejas, mas foi também publicado e veiculado por meio de livros.
f) Que estratégias de articulação entre as partes do texto foram utilizadas 
pelo autor?
O autor produz frases complexas, utilizando coordenações e subordinações variadas.
Conclusão
Sabe-se que a leitura e escrita são elementos importantes em nossa vida e o ensino das mesmas encontra-se defasadas. Muitas crianças dos anos iniciais do ensino fundamental ainda não dominam esses saberes. A leitura está presente em nosso cotidiano. As letras e palavras estão presentes em embalagens de alimentos que consumimos, placas de trânsito, nas fachadas de lojas etc. Vivemos em um mundo letrado. No decorrer do processo de alfabetização é imprescindível que as crianças entrem em contato, manipulem, utilizem e criem diferentes textos, que circulem em sua comunidade de maneira não simulada e que tenham sentido para elas. É importante que compreendam os objetivos dos diferentes gêneros textuais e suas características particulares. Ao realizar atividades que envolvam a reflexão sobre estes aspectos, possibilitamos que as crianças elevem seu nível de letramento e possam fazer o uso efetivo da língua escrita em diferentes contextos sociais. Devemos considerar a leitura como um importante processo pelo qual compreendemos a linguagem escrita. Quando lemos desenvolvemos nossa capacidade de decodificar, interpretar e refletir sobre o que estamos lendo, tirando dúvidas e elaborando conclusões.
É importante ressaltar que consideramos a leitura e a produção de textos como atividades inerentes ao processo ensino e aprendizagem, pois consideramos que todas as estratégias, abordagens e métodos requerem a leitura e a escrita como forma de apropriação e síntese do conteúdo trabalhado, além de se constituírem em habilidades importantes para todo profissional.
REFERÊNCIAS
BARTHES, Roland. O prazer do Texto. Tradução de J. Guinsburg. São Paulo: 
Perspectiva, [19--].
BEAUGRAND, Robert; DRESSLER, Alain, WOLFANG, Ulrich. Introduction to text 
linguistic. Longman: University of Vienna.1981.
BORDEAUX, A. L., RUBINSTEIN, C., FRANÇA, E., OGLIARI, E., MIGUEL, V. 
CEIA, Carlos. Coerência e coesão textuais. Disponível em: 
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/redacao/coesao-4.php

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