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Instituto Federal Minas Gerais – campus Ouro Preto Física Experimental IV Título: Lei de Ohm Introdução George Simon Ohm foi um físico alemão que viveu entre os anos de 1789 e 1854 e que deu origem à Lei de Ohm. Ele verificou experimentalmente que existem resistores nos quais a variação da corrente elétrica é proporcional à variação da diferença de potencial (ddp), realizou inúmeras experiências com diversos tipos de condutores, aplicando sobre eles várias intensidades de voltagens, contudo, percebeu que nos metais, principalmente, a relação entre a corrente elétrica e a diferença de potencial se mantinha sempre constante. Dessa forma, elaborou uma relação matemática que diz que a voltagem aplicada nos terminais de um condutor é proporcional à corrente elétrica que o percorre, matematicamente fica escrita do seguinte modo: V = R.i Onde: V é a diferença de potencial, cuja unidade é o Volts (V); i é a corrente elétrica, cuja unidade é o Àmpere (A); R é a resistência elétrica, cuja unidade é o Ohm (Ω). É importante destacar que essa lei nem sempre é válida, ou seja, ela não se aplica a todos os resistores, pois depende do material que constitui o resistor. Quando ela é obedecida, o resistor é dito resistor ôhmico ou linear. A expressão matemática descrita por Simon vale para todos os tipos de condutores, tanto para aqueles que obedecem quanto para os que não obedecem a lei de Ohm. Fica claro que o condutor que se submete a esta lei terá sempre o mesmo valor de resistência, não importando o valor da voltagem. E o condutor que não obedece, terá valores de resistência diferentes para cada valor de voltagem aplicada sobre ele. Objetivo Determinar a relação entre a diferença de potencial aplicada aos extemos de um resistor e a intensidade de corrente que por ele circula. Materiais e métodos Painel (1) com bornes interespaçados entre 0 a 100m, contento os seguintes resistores metálicos: Resistor 1 de fio resistivo com diâmetro de 0,32 mm; Resistor 2 de fio resistivo com diâmetro de 0,51 mm; Resistor 3 de fio resistivo com diâmetro de 0,72 mm; Resistor 4 de fio resistivo com diâmetro de 0,51 mm; Resistor 5 de fio resistivo com diâmetro de 0,64 mm; Fonte de alimentação CC (2); Multímetro (utilizado como amperímetro fundo de escala 10 ou 20 A) (3); Chave auxiliar liga-desliga (4); Multímetro (utilizado com fundo de escala 20 V) ; Conexões de fios com pinos banana para derivação. Procedimentos: Ajustou-se o multímetro para funcionar como amperímetro na escala de 20 A, logo depois montou-se o circuito conforme a Figura 1, mantendo a chave liga-desliga desligada e observando a polaridade do amperímetro. Colocou-se também outro multímetro em paralelo com a fonte utilizando como voltímetro afim de obter um resultado mais preciso da tensão. Na fonte o botão de controle de tensão e corrente foi zerado. Assim ligou-se a fonte variando a tensão de um em um volt (entre 0 e 5 VCC). Figura 1: Montagem experimental. Resultados e Discussão Nesta atividade considerou-se os resistores 1 e 2 compreendidos entre os pontos A e E, variando a tensão de um em um volt ( entre 0 e 5 VCC), determinou-se o valor da intensidade da corrente que circula pelo resistor 1 sob as diferentes variações de potencial, para cada ddp e sua respectiva corrente, calculou-se a razão entre a ddp e a corrente encontrando a resistência. Tabela 1: Mostra os dados obtidos durante o experimento. Resistor 1 V(v) I(A) R(W) 1,00 ± 0,01 0,06 ± 0,01 16,66 ± 2,78 2,00 ± 0,01 0,12 ± 0,01 16,66 ± 1,38 3,00 ± 0,01 0,17 ± 0,01 17,65 ± 1,04 4,00 ± 0,01 0,23 ± 0,01 17,39± 0,76 5,00 ± 0,01 0,29 ± 0,01 17,24 ± 0,59 Depois que encontrar o valor da resistência realizou-se o cálculo da incerteza combinada através da equação: u = uR= uR= O cálculo foi feito para cada resistor afim de encontrar o valor do erro da resistência que está especificado na tabela 1 acima. Na sequência calculou-se pelos valores de resistência, a média e o desvio padrão da média pelas equações: O valor encontrado experimentalmente foi de R= (17,12 ± 0,20) , a seguir, representa-se o gráfico das grandezas mostradas na Tabela 1 sendo V versus I, obtendo assim a inclinação da reta, como mostra a Figura 2. Figura 2: Tensão V versus Corrente elétrica I em um resistor de resistência R= (17,12 ± 0,20) . A reta traçada no gráfico foi obtida por regressão linear. Pode-se notar que o resultado alcançado experimentalmente foi de R= (17,12 ± 0,20) é bastante próximo ao valor encontrado através do gráfico que foi de 17,528. A diferença nos valores encontrados pode ter sido devido a alguns fatores que influenciaram na obtenção dos dados como na realização dos cálculos feitos na calculadora não respeitando o número de algarismos significativos, ou até mesmo pelo erro do instrumento de medição. Foram realizados os mesmos procedimentos para o resistor 2. Tabela 2: Mostra os dados obtidos durante o experimento. Resistor 2 V(v) I(A) R(W) 1,00 ± 0,01 0,14 ± 0,01 7,14 ± 0,51 2,00 ± 0,01 0,28 ± 0,01 7,14 ± 0,25 3,00 ± 0,01 0,42 ± 0,01 7,14 ± 0,17 4,00 ± 0,01 0,57 ± 0,01 7,01 ± 0,12 5,00 ± 0,01 0,71 ± 0,01 7,04 ± 0,10 Depois que encontrar o valor da resistência realizou-se o cálculo da incerteza combinada através da equação: u = uR= uR= O cálculo foi feito para cada resistor afim de encontrar o valor do erro da resistência que está especificado na tabela 2 acima. Na sequência calculou-se pelos valores de resistência, a média e o desvio padrão da média pelas equações: O valor encontrado experimentalmente foi de R= (7,09 ± 0,12) , a seguir, representa-se o gráfico das grandezas mostradas na Tabela 2 sendo V versus I, obtendo assim a inclinação da reta, como mostra a Figura 3. Figura 3: Tensão V versus Corrente elétrica I em um resistor de resistência R= (7,09 ± 0,12) . A reta traçada no gráfico foi obtida por regressão linear. Pode-se notar que o resultado alcançado experimentalmente foi de R= (7,09 ± 0,12) é bastante próximo ao valor encontrado através do gráfico que foi de 6,992. A diferença nos valores encontrados pode ter sido devido a alguns fatores que influenciaram na obtenção dos dados como na realização dos cálculos feitos na calculadora não respeitando o número de algarismos significativos, ou até mesmo pelo erro do instrumento de medição. Conclusão O objetivo esperado para esse experimento de determinar a relação entre a diferença de potencial aplicada aos extremos de um resistor e a intensidade de corrente que por ele circula foi alcançado, além de conseguir obter resultados bastante próximos da teoria. O experimento foi de simples realização, não gerando qualquer tipo de dúvida ou dificuldade. Quanto as incertezas, não influenciaram de forma negativa durante a realização de todo o experimento, porém durante os cálculos é preciso ter bastante atenção em relação aos algarismos significativos. Referências Halliday;DAVID; RESNICK, ROBERT;WALKER, JEARL. Fundamento de Física 3, 4° Ed., Rio de janeiro, 1996. http://www.educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/leis-de-ohm-resistencia acesso em:22/04/2015. http://www.brasilescola.com/fisica/a-lei-ohm.htm acesso em:22/04/2015. V X I Resistor 1 V y = 17,528x - 0,0498 R² = 0,9991 6.0000000000000026E-2 0.12000000000000002 0.17 0.23 0.29000000000000015 1 2 3 4 5 Corrente (A) Tensão (V) V X I Resistor 2 V 0.14000000000000001 0.28000000000000008 0.42000000000000015 0.56999999999999995 0.7100000000000003 1 2 3 4 5 Corrente (A) Tensão (V) Instituto Federal Minas Gerais – campus Ouro Preto Física Experimental IV Título: Lei de Ohm Introdução George Simon Ohm foi um físico alemão que viveu entre os anos de 1789 e 1854 e que deu origem à Lei de Ohm . Ele verificou experimentalmente que existem resistores nos quais a variação da corrente elétrica é proporcional à variação da dif erença de potencial (ddp), realizou inúmeras experiências com diversos tipos de condutores, aplicando sobre eles várias intensidades de voltagens, contudo, percebeu quenos metais, principalmente, a relação entre a corrente elétrica e a diferença de potencial se mantinha sempre constante. Dessa forma, elaborou u ma relação matemática que diz que a voltagem aplicada nos terminais de um condutor é proporcional à corrente elétrica que o percorre , matematicamente fica escrita do seguinte modo: V = R.i Onde: V é a diferença de potencial, cuja unidade é o Volts (V); i é a corrente elétrica, cuja unidade é o Àmpere (A); R é a resistência elétr ica, cuja unidade é o Ohm ( Ω). Ι importante destacar que essa lei nem sempre ι vαlida, ou seja, ela nγo se aplica a todos os resistores, pois depende do material que constitui o res istor. Quando ela ι obedecida, o resistor ι dito resistor τhmico ou linear . A expre ssγo matemαtica descrita por Simon vale para todos os tipos de condutores, tanto para aqueles que obedecem quanto para os que nγo obedecem a lei de Ohm. Fica claro que o con dutor que se submete a esta lei terα sempre o mesmo valor de resistκncia, nγo importando o valor da voltagem. E o condutor que nγo obedece, terα valores de resistκncia diferentes para cada valor de voltagem aplicada sobre ele . Objetivo Determinar a relaηγo entre a diferenηa de potencial aplicada aos extemos de um resistor e a intensidade de corrente que por ele circula. Materiais e mιtodos Painel (1) com bornes inter esp aηados entre 0 a 100m, contento os seguintes resistores metαlicos: Resistor 1 de fio resistivo com diβmetro de 0,32 mm; Resistor 2 de fio resistivo com diβmetro de 0,51 mm; Resistor 3 de fio resistivo com diβmetro de 0,72 mm;
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