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Lei do exercício da profissão farmacêutica

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Lei do exercício profissional 
. /
• 19 de janeiro de 1931 
• Dispõe sobre a profissão farmacêutica e seu 
exercício no Brasil 
• Foi revogado pela Lei 5.991 de 1973 
 
. /
• 17 de dezembro de 1973 
• Dispõe sobre o controle sanitário do 
comercio de drogas, medicamentos, 
insumos farmacêuticos e correlatos, e dá 
outras providencias 
• Art. 4 – Definições 
I – Droga - substância ou matéria-prima que 
tenha a finalidade medicamentosa ou sanitária 
II - Medicamento - produto farmacêutico, 
tecnicamente obtido ou elaborado, com 
finalidade profilática, curativa, paliativa ou para 
fins de diagnóstico; 
III - Insumo Farmacêutico - droga ou matéria-
prima aditiva ou complementar de qualquer 
natureza 
IV - Correlato - a substância, produto, aparelho 
ou acessório não enquadrado nos conceitos 
anteriores 
  Defesa e proteção da saúde 
  Higiene pessoal ou de ambientes 
  Fins diagnósticos e analíticos 
  Cosméticos e perfumes 
  Os produtos dietéticos, óticos, de acústica 
médica, odontológicos e veterinários; 
X - Farmácia - estabelecimento de manipulação 
de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio 
de drogas, medicamentos, insumos 
farmacêuticos e correlatos 
XI - Drogaria - estabelecimento de dispensação 
e comércio de drogas, medicamentos, insumos 
farmacêuticos e correlatos em suas embalagens 
originais; 
XII- Ervanaria - estabelecimento que realize 
dispensação de plantas medicinais; 
XIII - Posto de medicamentos e unidades 
volante - estabelecimento destinado 
exclusivamente à venda de medicamentos 
industrializados em suas embalagens originais, 
para atendimento a localidades desprovidas de 
farmácia ou drogaria; 
XIV - Dispensário de medicamentos - setor de 
fornecimento de medicamentos industrializados, 
privativo de pequena unidade hospitalar ou 
equivalente; 
XV - Dispensação - ato de fornecimento ao 
consumidor de drogas, medicamentos, insumos 
farmacêuticos e correlatos 
XVI - Distribuidor, representante, importador e 
exportador - empresa que exerça o comércio 
atacadista de drogas, medicamentos em suas 
embalagens originais, insumos farmacêuticos e 
de correlatos; 
XVII - Produto dietético - produto tecnicamente 
elaborado para atender às necessidades 
dietéticas de pessoas em condições fisiológicas 
especiais. 
• Art. 5 
  O comércio de drogas, medicamentos e 
de insumos farmacêuticos é privativo das 
empresas e dos estabelecimentos definidos 
nesta Lei. 
§ 1º - O comércio de determinados correlatos, 
poderá ser extensivo às farmácias e drogarias 
• Art. 10 
  A farmácia homeopática só poderá 
manipular fórmulas oficinais e magistrais, 
obedecida a farmacotécnica homeopática. 
Parágrafo único. A manipulação de 
medicamentos homeopáticos não constantes 
das farmacopeias ou dos formulários 
homeopáticos depende de aprovação do órgão 
sanitário federal. 
• Art. 12 
  É permitido às farmácias homeopáticas 
manter seções de vendas de correlatos e de 
medicamentos não homeopáticos 
• Art. 15 
 A farmácia e a drogaria terão, 
obrigatoriamente, a assistência de técnico 
responsável 
§ 1º - A presença do técnico responsável será 
obrigatória durante todo o horário de 
funcionamento do estabelecimento. 
§ 2º - Os estabelecimentos de que trata este 
artigo poderão manter técnico responsável 
substituto, para os casos de impedimento ou 
ausência do titular. 
§ 3º - Em razão do interesse público e na falta 
do farmacêutico, o órgão sanitário de 
fiscalização local licenciará os estabelecimentos 
sob a responsabilidade técnica de prático de 
farmácia 
• Art. 17 
  Somente será permitido o funcionamento 
de farmácia e drogaria sem a assistência do 
técnico responsável, ou do seu substituto, pelo 
prazo de até trinta dias 
  Não serão aviadas fórmulas magistrais ou 
oficiais nem vendidos medicamentos sujeitos a 
regime especial de controle 
• Art. 19 
  O posto de medicamentos, a unidade 
volante e o supermercado, o armazém, a loja 
de conveniência e a "drugstore" não 
dependerão de assistência técnica e 
responsabilidade profissional 
• Art. 20 
 A cada farmacêutico será permitido 
exercer a direção técnica de, no máximo, duas 
farmácias, sendo uma comercial e uma 
hospitalar 
• Art. 21 
  O comércio, a dispensação, a distribuição e 
a importação ou exportação de drogas, 
medicamentos, insumos farmacêuticos e 
correlatos será exercido somente por 
empresas e estabelecimentos licenciados pelo 
órgão sanitário competente 
• Art. 22 
  O pedido da licença, citada no art. 21° será 
instruído com: 
a) prova de constituição da empresa; 
b) prova de relação contratual entre a empresa 
e seu responsável técnico, quando for o caso; 
c) prova de habilitação legal do responsável 
técnico, expedida pelo Conselho Regional de 
Farmácia. 
• Art. 25 
  A licença terá sua validade fixada em 
regulamentação específica pela autoridade 
sanitária local 
Decreto nº 74.170/74: validade de 1 ano e deve 
ser requerida até 120 dias antes do término da 
sua vigência. 
• Art. 32 
  As licenças poderão ser suspensas, 
cassadas ou canceladas 
• Art. 35 
  Somente será aviada a receita: 
a) que estiver escrita a tinta, por extenso e de 
modo legível. Observados a nomenclatura e o 
sistema de pesos e medidas oficiais; 
b) que contiver o nome e o endereço 
residencial do paciente e, expressamente, o 
modo de usar a medicação; 
c) que contiver a data e a assinatura do 
profissional, endereço do consultório e o 
número de inscrição no respectivo Conselho 
profissional. 
Parágrafo único. O receituário de 
medicamentos terá validade em todo o 
território nacional 
• Art. 36 
  A receita de medicamentos magistrais e 
oficinais, deverá ser registrada em livro de 
receituário 
§ 1° É proibida a captação de receitas contendo 
prescrições magistrais e oficinais em drogarias, 
ervanárias e postos de medicamentos 
§ 2° É vedada às farmácias que possuem filiais 
a centralização total da manipulação em apenas 
(um) dos estabelecimentos 
• Art. 37 
  A farmácia, a drogaria e o dispensário de 
medicamentos terão livro, destinado ao registro 
do receituário de medicamentos sob regime de 
controle sanitário especial 
• Art. 44 
  Compete aos órgãos de fiscalização 
sanitária a fiscalização dos estabelecimentos de 
que trata esta Lei, para a verificação das 
condições de licenciamento e funcionamento. 
• Art. 46 
  No caso de dúvida quanto aos rótulos, 
bulas e ao acondicionamento a fiscalização 
apreenderá duas unidades de produto, das quais 
uma será remetida para exame no órgão 
sanitário competente, ficando a outra em poder 
do detentor do produto, lavrando-se o termo 
de apreensão 
• Art. 55 
  Proibido a utilização da farmácia ou da 
drogaria como consultório 
• Art. 56 
  As farmácias e drogarias são obrigadas a 
plantão, pelo sistema de rodizio 
 
° / 
• Dispõe sobre a direção técnica ou 
responsabilidade técnica dos 
estabelecimentos 
• Art. 1 – Definições 
 X - Responsabilidade técnica – ato de 
aplicar conhecimentos técnicos e profissionais 
  I - Farmacêutico diretor técnico/ 
farmacêutico responsável técnico -farmacêutico 
titular que assume a direção técnica ou 
responsabilidade técnica da empresa ou 
estabelecimento 
  II - Farmacêutico assistente técnico - 
designado para complementar carga horária ou 
auxiliar o titular na prestação da assistência 
farmacêutica 
  III - Farmacêutico substituto - farmacêutico 
designado perante o CRF para prestar 
assistência e responder tecnicamente nos casos 
de impedimentos ou ausências do farmacêutico 
titular 
• Art. 2 
  A empresa ou estabelecimento que 
exerça o comércio de drogas e medicamentos 
deverá dispor, obrigatoriamente, de um 
farmacêutico diretor técnico ou farmacêutico 
responsável técnico 
• Art. 5 
  Será afixada em local visível ao público, 
dentro da empresa ou estabelecimento, a 
certidão de regularidade técnica emitida pelo 
respectivo CRF, indicandoo nome e o horário 
de trabalho do farmacêutico, bem como de 
seus farmacêuticos assistentes técnicos ou de 
seus farmacêuticos substitutos 
• Art. 6 
  O farmacêutico que exerce a direção 
técnica ou responsabilidade técnica é o principal 
responsável pelo funcionamento da empresa e, 
obrigatoriamente, terá sob sua responsabilidade 
a realização, supervisão e coordenação de 
todos os serviços técnico-científicos. 
• Art. 8 
  Ocorrida a rescisão contratual, o 
desligamento da empresa ou o abandono do 
emprego do farmacêutico, a empresa ou 
estabelecimento terá o prazo de 30(trinta) dias 
para regularizar-se 
§ 2º - Somente será permitido o 
funcionamento de farmácia e drogaria sem a 
assistência do farmacêutico responsável, ainda, 
do farmacêutico assistente técnico, bem como 
do farmacêutico substituto, pelo prazo de até 
30 (trinta) dias, sendo que nesse período não 
serão: 
I – Aviadas fórmulas magistrais ou oficiais; 
II – Dispensados medicamentos com retenção 
de receita ou sujeitos a regime especial de 
controle; 
III – Fracionados medicamentos; 
IV – Efetuados procedimentos de 
intercambialidade; 
V – Executados serviços farmacêuticos e; 
VI – Realizadas quaisquer atividades privativas do 
farmacêutico 
• Art. 9 
  No afastamento do farmacêutico, o 
mesmo deverá comunicar por escrito ao CRF 
para avaliação 
§ 1º - Situações já regulamentadas: 
antecedência mínima de 48 horas; férias, 
licença maternidade, cirurgia, licença 
paternidade, licença de casamento ou outros 
similares. 
§ 2º - Nos casos de cursos, congressos ou 
outras atividades profissionais: antecedência 
mínima de 48 horas 
§ 3º - Doenças, óbitos familiares, acidentes 
pessoais, cirurgias de urgência ou outras 
situações similares: prazo máximo de 5 dias 
úteis, após o fato. 
• Art. 15 
Parágrafo único – Cada farmacêutico responde 
pelos atos que praticar, podendo fazê-lo 
solidariamente se praticados em conjunto ou 
por omissão do farmacêutico diretor técnico ou 
responsável técnico.

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